GEOPOLÍTICA
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- Marino
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Re: GEOPOLÍTICA
Plano Brasil
Brasil deve superar assimetrias na América do Sul, diz Samuel Pinheiro
24/06/2010
O Brasil deve superar as assimetrias regionais em seu território, mas deve se esforçar também para reduzir as assimetrias com os países vizinhos para se tornar um país desenvolvido, disse hoje o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Samuel Pinheiro Guimarães, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
“Temos que superar a ideia de que podemos nos desenvolver sozinhos”, disse o ministro ao responder ao questionamento do deputado Raul Jugmann (PPS-P E) sobre os riscos à liderança brasileira na região, representados pelo aumento das diferenças com os países vizinhos.
A assimetria entre o Brasil e seus vizinhos da América do Sul se reflete, segundo o ministro, no desequilíbrio comercial crônico, e na crescente participação de empresas brasileiras na economia desses países.
Pinheiro Guimarães apresentou aos parlamentares da Comissão o Plano Brasil 2022, projeto de metas a serem atingidas até o bicentenário da independência do País, sugerindo a participação do Legislativo tanto no aperfeiçoamento do Plano quanto na verificação do seu cumprimento por parte do Executivo.
O Plano Brasil 2022 foi encomendado pelo presidente Lula ao dar posse ao ministro, em outubro do ano passado, e está sendo elaborado por grupos de funcionários da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Casa Civil e de cada um dos Ministérios.
“Os grupos elaboraram um conjunto de documentos, que descrevem a importância estratégica do setor, os avanços dos últimos anos, as metas a serem alcançadas e as ações necessárias para isso”, explicou.
Segundo o ministro, para a elaboração do Plano, partiu-se de três premissas. A primeira, a escassez do tempo; a segunda, o fato de que já existem vários Planos setoriais nos Ministérios, muitos deles decorrentes, inclusive, de disposições legais; e a terceira, de que um Plano de natureza acadêmica, feito somente por especialistas, não teria viabilidade.
Todos os documentos, segundo ele, foram encaminhados aos ministros, para eventuais acréscimos ou correções. Em seguida, o material foi enviado aos presidentes das Comissões da Câmara e do Senado, aos presidentes e secretários de partidos políticos, aos governadores dos estados, às centrais empresariais e dos trabalhadores, além dos ex-presidentes da República e ex-ministros de Estado.
“Enviamos ainda correspondência para cerca de 20 mil organizações da sociedade civil, informando que todos os documentos estão disponíveis para consulta e sugestões no site da Secretaria”, disse o ministro. O documento final terá também capítulos com a visão do mundo em 2022, da América do Sul e do próprio Brasil. Além das metas e ações para o poder Executivo, o Plano trará projeções para o Legislativo e o Judiciário.
Para Samuel Pinheiro, o objetivo é ter um texto final que conte com amplo apoio da sociedade e que reflita, de fato, as aspirações do povo brasileiro. O Plano Brasil 2022 será entregue ao presidente da República no próximo dia 30 de junho.
O ministro da SAE falou também sobre o trabalho da Secretaria, que tem como principais funções realizar o planejamento de longo prazo e propor temas estratégicos para o Brasil.
De acordo com ele, a SAE está realizando atualmente estudos sobre três setores estratégicos: as áreas nuclear, espacial e de tecnologia da informação. “A ideia é identificar os gargalos e sugerir medidas para superá-los”, explicou.
Os temas trabalhados antes da chegada de Samuel à Secretaria também foram mencionados pelo ministro, como a questão da banda larga, dos biocombustíveis e da regularização fundiária, todos estudos originalmente elaborados pela SAE.
O ministro falou ainda sobre a coordenação do Plano Amazônia Sustentável (PAS), a cargo da Secretaria de Assuntos Estratégicos. “Fizemos uma avaliação recente do grau de execução das 198 diretrizes que constam no PAS”, disse. Segundo ele, a análise será, agora, enviada aos Ministérios interessados e aos governadores dos estados da Amazônia, para confirmação das conclusões e do estágio em que se encontra cada diretriz.
Fonte: SAE
Brasil deve superar assimetrias na América do Sul, diz Samuel Pinheiro
24/06/2010
O Brasil deve superar as assimetrias regionais em seu território, mas deve se esforçar também para reduzir as assimetrias com os países vizinhos para se tornar um país desenvolvido, disse hoje o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Samuel Pinheiro Guimarães, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
“Temos que superar a ideia de que podemos nos desenvolver sozinhos”, disse o ministro ao responder ao questionamento do deputado Raul Jugmann (PPS-P E) sobre os riscos à liderança brasileira na região, representados pelo aumento das diferenças com os países vizinhos.
A assimetria entre o Brasil e seus vizinhos da América do Sul se reflete, segundo o ministro, no desequilíbrio comercial crônico, e na crescente participação de empresas brasileiras na economia desses países.
Pinheiro Guimarães apresentou aos parlamentares da Comissão o Plano Brasil 2022, projeto de metas a serem atingidas até o bicentenário da independência do País, sugerindo a participação do Legislativo tanto no aperfeiçoamento do Plano quanto na verificação do seu cumprimento por parte do Executivo.
O Plano Brasil 2022 foi encomendado pelo presidente Lula ao dar posse ao ministro, em outubro do ano passado, e está sendo elaborado por grupos de funcionários da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), da Casa Civil e de cada um dos Ministérios.
“Os grupos elaboraram um conjunto de documentos, que descrevem a importância estratégica do setor, os avanços dos últimos anos, as metas a serem alcançadas e as ações necessárias para isso”, explicou.
Segundo o ministro, para a elaboração do Plano, partiu-se de três premissas. A primeira, a escassez do tempo; a segunda, o fato de que já existem vários Planos setoriais nos Ministérios, muitos deles decorrentes, inclusive, de disposições legais; e a terceira, de que um Plano de natureza acadêmica, feito somente por especialistas, não teria viabilidade.
Todos os documentos, segundo ele, foram encaminhados aos ministros, para eventuais acréscimos ou correções. Em seguida, o material foi enviado aos presidentes das Comissões da Câmara e do Senado, aos presidentes e secretários de partidos políticos, aos governadores dos estados, às centrais empresariais e dos trabalhadores, além dos ex-presidentes da República e ex-ministros de Estado.
“Enviamos ainda correspondência para cerca de 20 mil organizações da sociedade civil, informando que todos os documentos estão disponíveis para consulta e sugestões no site da Secretaria”, disse o ministro. O documento final terá também capítulos com a visão do mundo em 2022, da América do Sul e do próprio Brasil. Além das metas e ações para o poder Executivo, o Plano trará projeções para o Legislativo e o Judiciário.
Para Samuel Pinheiro, o objetivo é ter um texto final que conte com amplo apoio da sociedade e que reflita, de fato, as aspirações do povo brasileiro. O Plano Brasil 2022 será entregue ao presidente da República no próximo dia 30 de junho.
O ministro da SAE falou também sobre o trabalho da Secretaria, que tem como principais funções realizar o planejamento de longo prazo e propor temas estratégicos para o Brasil.
De acordo com ele, a SAE está realizando atualmente estudos sobre três setores estratégicos: as áreas nuclear, espacial e de tecnologia da informação. “A ideia é identificar os gargalos e sugerir medidas para superá-los”, explicou.
Os temas trabalhados antes da chegada de Samuel à Secretaria também foram mencionados pelo ministro, como a questão da banda larga, dos biocombustíveis e da regularização fundiária, todos estudos originalmente elaborados pela SAE.
O ministro falou ainda sobre a coordenação do Plano Amazônia Sustentável (PAS), a cargo da Secretaria de Assuntos Estratégicos. “Fizemos uma avaliação recente do grau de execução das 198 diretrizes que constam no PAS”, disse. Segundo ele, a análise será, agora, enviada aos Ministérios interessados e aos governadores dos estados da Amazônia, para confirmação das conclusões e do estágio em que se encontra cada diretriz.
Fonte: SAE
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: GEOPOLÍTICA
Já imagino o Brasil rico cercado por mendigos.
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Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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Re: GEOPOLÍTICA
Não por nada que o MD está pretendendo implantar um sistema de monitoramento das fronteiras. A justificativa politicamente correta é que é para o combate ao narcotráfico, crimes e tal, mas com certeza servirá para inibir imigração ilegal que no futuro acontecerá se se confirmar as tendências econômico-sociais do Brasil.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- Centurião
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Re: GEOPOLÍTICA
Não concordo. Não há dúvida que temos de cooperar com os nossos vizinhos, mas nós, como povo brasileiro, temos que encontrar o nosso próprio caminho para o desenvolvimento. Somente assim poderemos ajudar quem precisar. Enquanto não tivermos condições de dar vida digna a todos os cidadãos não podemos ajudar os outros. Enquanto nossas empresas não desfrutarem de um ambiente de P&D compatível com os EUA ou Europa, não podemos dar o nosso sofrido dinheiro para desenvolver a ciência argentina. Por favor, não coloquemos os carros na frente dos bois.“Temos que superar a ideia de que podemos nos desenvolver sozinhos”, disse o ministro ao responder ao questionamento do deputado Raul Jugmann (PPS-P E) sobre os riscos à liderança brasileira na região, representados pelo aumento das diferenças com os países vizinhos.
E isso é ruim? Vejam como são as coisas, se nossas empresas conquistarem outros mercados isso é negativo. Se esse senhor tem coragem de falar publicamente algo assim, imaginem o que é feito sem que saibamos. Que belo incentivo a inserção internacional das nossas empresas. É o chamado voto de pobreza.A assimetria entre o Brasil e seus vizinhos da América do Sul se reflete, segundo o ministro, no desequilíbrio comercial crônico, e na crescente participação de empresas brasileiras na economia desses países.
- Algus
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Re: GEOPOLÍTICA
Brasil e Argentina trabalham para criar moeda única, diz Néstor Kirchner
Os governos da Argentina e do Brasil estão trabalhando para “criar uma moeda única” para os dois países, afirmou nesta sexta-feira (25/6) o ex-presidente argentino Néstor Kirchner, em um fórum de empresários, segundo a agência de notícias espanhola Efe
De acordo com Kirchner, a medida seria tomada para facilitar o comércio bilateral. “Isso está sendo discutido e analisado para agilizar as negociações entre os dois países”, disse durante encontro com 400 empresários na cidade de Neuquén, na região central da Argentina.
Atualmente, Brasil e Argentina utilizam suas moedas nacionais nas trocas bilaterais. Sem detalhar os próximos passos para a aplicação do projeto, Kirchner disse apenas que a iniciativa “compreende uma série de medidas que devem ser acentuadas daqui em diante para que o projeto seja levado adiante" e que o objetivo é incorporar outros parceiros no Mercosul na política.
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/noticias/B ... 4755.shtml
===============================
Quando li isso a primeira reação que tive foi rir, acreditando se tratar de uma firula do Néstor.
Mas pensando no modo como nossas empresas estão entrando no mercado argentino (incluo o BB nessa), fiquei em dúvida.
Vocês imaginam este cenário num médio prazo?
Os governos da Argentina e do Brasil estão trabalhando para “criar uma moeda única” para os dois países, afirmou nesta sexta-feira (25/6) o ex-presidente argentino Néstor Kirchner, em um fórum de empresários, segundo a agência de notícias espanhola Efe
De acordo com Kirchner, a medida seria tomada para facilitar o comércio bilateral. “Isso está sendo discutido e analisado para agilizar as negociações entre os dois países”, disse durante encontro com 400 empresários na cidade de Neuquén, na região central da Argentina.
Atualmente, Brasil e Argentina utilizam suas moedas nacionais nas trocas bilaterais. Sem detalhar os próximos passos para a aplicação do projeto, Kirchner disse apenas que a iniciativa “compreende uma série de medidas que devem ser acentuadas daqui em diante para que o projeto seja levado adiante" e que o objetivo é incorporar outros parceiros no Mercosul na política.
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/noticias/B ... 4755.shtml
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Quando li isso a primeira reação que tive foi rir, acreditando se tratar de uma firula do Néstor.
Mas pensando no modo como nossas empresas estão entrando no mercado argentino (incluo o BB nessa), fiquei em dúvida.
Vocês imaginam este cenário num médio prazo?
- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
Pra que diabos unificar a moeda quando um acordo bi-lateral ou dentro do mercosul faz o mesmo efeito?
Unificar a moeda so vai valorizar ainda mais e piorar as exportações de ambos os paises pro resto do mundo!
Unificar a moeda so vai valorizar ainda mais e piorar as exportações de ambos os paises pro resto do mundo!
Re: GEOPOLÍTICA
Não consegui achar nada semelhante nas palavras do Samuel.não podemos dar o nosso sofrido dinheiro para desenvolver a ciência argentina
Poderias citar onde estão, por favor?
- Bolovo
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Re: GEOPOLÍTICA
Deveriam executar todos os lideres por crime lesa patria todos que dizem "moeda unica".Algus escreveu:Brasil e Argentina trabalham para criar moeda única, diz Néstor Kirchner
Os governos da Argentina e do Brasil estão trabalhando para “criar uma moeda única” para os dois países, afirmou nesta sexta-feira (25/6) o ex-presidente argentino Néstor Kirchner, em um fórum de empresários, segundo a agência de notícias espanhola Efe
De acordo com Kirchner, a medida seria tomada para facilitar o comércio bilateral. “Isso está sendo discutido e analisado para agilizar as negociações entre os dois países”, disse durante encontro com 400 empresários na cidade de Neuquén, na região central da Argentina.
Atualmente, Brasil e Argentina utilizam suas moedas nacionais nas trocas bilaterais. Sem detalhar os próximos passos para a aplicação do projeto, Kirchner disse apenas que a iniciativa “compreende uma série de medidas que devem ser acentuadas daqui em diante para que o projeto seja levado adiante" e que o objetivo é incorporar outros parceiros no Mercosul na política.
Fonte: http://operamundi.uol.com.br/noticias/B ... 4755.shtml
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Quando li isso a primeira reação que tive foi rir, acreditando se tratar de uma firula do Néstor.
Mas pensando no modo como nossas empresas estão entrando no mercado argentino (incluo o BB nessa), fiquei em dúvida.
Vocês imaginam este cenário num médio prazo?
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: GEOPOLÍTICA
Levando em consideração que qualquer um consegue pagar contas e comprar produtos em BA com cheque do Brasil, (se for da praça de São Paulo ainda rola um pré datado )
Já se sabe qual moeda será a dita única!
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Re: GEOPOLÍTICA
Brasileños, ¡¡¡imperialistas!!!
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- Centurião
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Re: GEOPOLÍTICA
Carlos Mathias escreveu:Não consegui achar nada semelhante nas palavras do Samuel.não podemos dar o nosso sofrido dinheiro para desenvolver a ciência argentina
Poderias citar onde estão, por favor?
Não são palavras dele. Mas são ações influenciadas por pessoas que compartilham o ideal:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1740,0.php
BNDES terá fundo para a Argentina
Fundo, em parceria com bancos argentinos,emprestará US$ 100 milhões para empresas
Brasil e Argentina anunciaram ontem a criação de um fundo de US$ 100 milhões para financiar empresas argentinas de ciência e tecnologia. Os recursos serão aportados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelos argentinos Banco de La Nación Argentina e Banco de Investimento e Comércio Exterior (Bice).
Re: GEOPOLÍTICA
Caro Centurião
Em política externa existe uma máxima que todos respeitam: influência é como o ar. Não existe espaço no mundo sem ele. Bueno, se não há influência brasileira, haverá de outro. Logo, é vital que ocupemos este espaço. A única maneira de consolidar a liderança brasileira na América do Sul é a formação de um bloco com profundas relações comerciais e financeiras, no qual seremos o núcleo. Para isto acontecer as assimetrias devem ser corrigidas, reduzidas à um patamar aceitável. As assimetrias deverão existir, mas não em um nível de desconforto. Sem isso estaremos sempre divididos e sujeitos ao poder hegemônico de plantão, sem falar na entrada de uma turma de olhos puxados...
[]'s
Em política externa existe uma máxima que todos respeitam: influência é como o ar. Não existe espaço no mundo sem ele. Bueno, se não há influência brasileira, haverá de outro. Logo, é vital que ocupemos este espaço. A única maneira de consolidar a liderança brasileira na América do Sul é a formação de um bloco com profundas relações comerciais e financeiras, no qual seremos o núcleo. Para isto acontecer as assimetrias devem ser corrigidas, reduzidas à um patamar aceitável. As assimetrias deverão existir, mas não em um nível de desconforto. Sem isso estaremos sempre divididos e sujeitos ao poder hegemônico de plantão, sem falar na entrada de uma turma de olhos puxados...
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- Algus
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Re: GEOPOLÍTICA
Sobre economia eu não entendo.
Sei que uma moeda única entre alguns países fica fortalecida. Isso gera vantagens e desvantagens, como vemos com o Euro.
Porém, uma moeda única no Mercosul agiria de modo diferente, penso. Porque nossa economia é 5x maior que a da Argentina, maior que a dos países da AS somados.
Isso quer dizer o q? Que numa moeda única nós perderíamos a capacidade de controlá-la ou nós acabaríamos ditando as regras da economia argentina?
Sei que uma moeda única entre alguns países fica fortalecida. Isso gera vantagens e desvantagens, como vemos com o Euro.
Porém, uma moeda única no Mercosul agiria de modo diferente, penso. Porque nossa economia é 5x maior que a da Argentina, maior que a dos países da AS somados.
Isso quer dizer o q? Que numa moeda única nós perderíamos a capacidade de controlá-la ou nós acabaríamos ditando as regras da economia argentina?