Geopolítica Energética
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- joao fernando
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Re: Geopolítica Energética
Uma pequena pergunta: alguem sabe quanto petroleo tem no Amazonas?
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- joao fernando
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Re: Geopolítica Energética
Duvido-ó!
Com aquela area toda, deve ter mais que nas arabias. Igual ao pré sal, tá lá, mas ninguem faz ideia que exista.
Deixem o barril ir pros 300 dolares, que vai aparacer oleo da selva
Com aquela area toda, deve ter mais que nas arabias. Igual ao pré sal, tá lá, mas ninguem faz ideia que exista.
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Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Francoorp
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Re: Geopolítica Energética
E depois vem o cara do AVATAR, traz um monte de Marines, transportados pela Nimitz, para entrar na Amazônia pra salvar os índios destruídos e assassinados por nós brasileiros... será que eles fariam essa nova cruzada de justiça??joao fernando escreveu:Duvido-ó!
Com aquela area toda, deve ter mais que nas arabias. Igual ao pré sal, tá lá, mas ninguem faz ideia que exista.
Deixem o barril ir pros 300 dolares, que vai aparacer oleo da selva
Editado pela última vez por Francoorp em Sex Jun 04, 2010 5:28 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Geopolítica Energética
Usina de Angra 3 ganha licença e começa a ser construída na terça
01/06/2010
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) concedeu nesta segunda-feira (31) a licença para a construção dos prédios e do reator da usina Angra 3, no município de Angra dos Reis, no litoral Sul do estado do Rio de Janeiro. A Eletronuclear anunciou que as obras já começam nesta terça-feira (1º).
A Cnen, que é o órgão regulatório do setor de energia nuclear, já tinha concedido uma licença em 2009, mas somente para a impermeabilização e preparação do local onde será erguida a usina, o que já foi feito. A licença ambiental também já tinha sido dada em 2009, mas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Angra 3 é uma usina “gêmea” de Angra 2
Ao todo, foram gastos R$ 20 milhões para a elaboração da licença, o que representou uma economia de R$ 80 milhões. O motivo é simples: “Angra 3 vai ser uma usina ‘gêmea’ de Angra 2”, explicou o presidente da Cnen, Odair Dias Gonçalves. Com isso, já que os projetos são idênticos, não se gastou tanto quanto se gastaria com um estudo a partir do zero, que custaria R$ 100 milhões, de acordo com a Cnen.
Por conta dessa semelhança, grande parte do projeto de engenharia a ser utilizado na nova usina está pronto. Uma parcela considerável dos equipamentos importados já foi adquirida, principalmente os de grande porte.
De acordo com a Eletronucelar, Angra 3 vai gerar cerca de 10,9 milhões de megawatts por hora, por ano, o que é suficiente para suprir um terço do consumo de todo o estado do Rio. A previsão é de que Angra 3 esteja pronta até o fim de 2015. Vai ser necessário investir mais R$ 8,56 bilhões, sendo que 70% dos gastos serão realizados no mercado nacional e 30% no exterior.
Fonte: G1
http://pbrasil.wordpress.com/2010/06/01 ... more-18922
01/06/2010
A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) concedeu nesta segunda-feira (31) a licença para a construção dos prédios e do reator da usina Angra 3, no município de Angra dos Reis, no litoral Sul do estado do Rio de Janeiro. A Eletronuclear anunciou que as obras já começam nesta terça-feira (1º).
A Cnen, que é o órgão regulatório do setor de energia nuclear, já tinha concedido uma licença em 2009, mas somente para a impermeabilização e preparação do local onde será erguida a usina, o que já foi feito. A licença ambiental também já tinha sido dada em 2009, mas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Angra 3 é uma usina “gêmea” de Angra 2
Ao todo, foram gastos R$ 20 milhões para a elaboração da licença, o que representou uma economia de R$ 80 milhões. O motivo é simples: “Angra 3 vai ser uma usina ‘gêmea’ de Angra 2”, explicou o presidente da Cnen, Odair Dias Gonçalves. Com isso, já que os projetos são idênticos, não se gastou tanto quanto se gastaria com um estudo a partir do zero, que custaria R$ 100 milhões, de acordo com a Cnen.
Por conta dessa semelhança, grande parte do projeto de engenharia a ser utilizado na nova usina está pronto. Uma parcela considerável dos equipamentos importados já foi adquirida, principalmente os de grande porte.
De acordo com a Eletronucelar, Angra 3 vai gerar cerca de 10,9 milhões de megawatts por hora, por ano, o que é suficiente para suprir um terço do consumo de todo o estado do Rio. A previsão é de que Angra 3 esteja pronta até o fim de 2015. Vai ser necessário investir mais R$ 8,56 bilhões, sendo que 70% dos gastos serão realizados no mercado nacional e 30% no exterior.
Fonte: G1
http://pbrasil.wordpress.com/2010/06/01 ... more-18922
- Francoorp
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Re: Geopolítica Energética
Panorama Nacional – Petrobras anuncia nova descoberta no pré-sal
EQUIPE AE Agencia Estado
SÃO PAULO – A Petrobras anunciou hoje nova descoberta na camada pré-sal da Bacia de Campos, no Campo de Marlim. A nova acumulação de óleo leve está localizada em lâmina d”água de 648 metros. De acordo com comunicado da estatal, as estimativas preliminares apontam para volumes recuperáveis potenciais de cerca de 380 milhões de barris de óleo equivalente. “Está prevista a realização de testes para avaliar a produtividade desses reservatórios”, diz a empresa. Ainda conforme a nota, um plano de avaliação será apresentado “em breve” à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP).
A acumulação está a 4.460 metros de profundidade. A perfuração ocorreu no prospecto denominado Brava, pelo poço 6-MRL-199D-RJS, distante 170 km da cidade de Macaé (RJ). A Petrobras detalha que a descoberta fica próxima à infraestrutura instalada dos campos de Marlim e Voador. O poço está a 4,5 km da plataforma P-27, “o que deve facilitar o desenvolvimento do campo, reduzir o prazo necessário para o início da produção e poderá diminuir os investimentos”, conforme o comunicado.
Fonte:Estado via Plano Brasil.
EQUIPE AE Agencia Estado
SÃO PAULO – A Petrobras anunciou hoje nova descoberta na camada pré-sal da Bacia de Campos, no Campo de Marlim. A nova acumulação de óleo leve está localizada em lâmina d”água de 648 metros. De acordo com comunicado da estatal, as estimativas preliminares apontam para volumes recuperáveis potenciais de cerca de 380 milhões de barris de óleo equivalente. “Está prevista a realização de testes para avaliar a produtividade desses reservatórios”, diz a empresa. Ainda conforme a nota, um plano de avaliação será apresentado “em breve” à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP).
A acumulação está a 4.460 metros de profundidade. A perfuração ocorreu no prospecto denominado Brava, pelo poço 6-MRL-199D-RJS, distante 170 km da cidade de Macaé (RJ). A Petrobras detalha que a descoberta fica próxima à infraestrutura instalada dos campos de Marlim e Voador. O poço está a 4,5 km da plataforma P-27, “o que deve facilitar o desenvolvimento do campo, reduzir o prazo necessário para o início da produção e poderá diminuir os investimentos”, conforme o comunicado.
Fonte:Estado via Plano Brasil.
- Marino
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Re: Geopolítica Energética
O ESTADO DE SÃO PAULO – 09/06/10
Etanol, petróleo e matriz energética
A nossa velha cana-de-açúcar converteu-se na planta cultivada mais extraordinária que se conhece hoje para produzir combustíveis e bioeletricidade de baixo carbono. Trata-se da nova cana-de-energia, que nasceu com o ousado Programa Nacional do Álcool (Proálcool) nos anos 70, o qual impôs a mistura de etanol na gasolina, a ampla distribuição do produto nos postos de combustível e os veículos movidos a álcool puro. Nos anos 90, com a queda do preço do petróleo, o programa quase morreu. Mas renasceu em 2003, pelas mãos da indústria automobilística brasileira. Desde então, o Brasil converteu-se no maior laboratório de desenvolvimento de motores bicombustíveis do planeta, atingindo em 2010 a marca dos 10 milhões de veículos flex nas ruas. No ano passado, o consumo de etanol superou o de gasolina.
Ao mesmo tempo, começamos a produzir eletricidade do bagaço e das palhadas da cana-de-açúcar. Trata-se de uma fabulosa energia de reserva limpa e renovável, disponível perto dos centros de consumo elétrico nacional. O mais interessante é que ela é altamente complementar às hidrelétricas, pois se encontra disponível nos meses de safra de abril a novembro, exatamente o período de menor pluviosidade, em que os rios e reservatórios de água estão baixos. No entanto, só 22% das usinas de cana do País exportam energia para a rede elétrica brasileira, gerando apenas 2% do nosso consumo anual. Temos mais de 13 mil MW médios de energia elétrica "adormecida" nos canaviais do Centro-Sul, o equivalente a três usinas de Belo Monte ou 14% das necessidades nacionais em 2020. Um imenso potencial que precisa ser despertado!
Neste momento estamos entrando na terceira fase da história do etanol, quando ele deixa de ser uma experiência isolada do Brasil e passa a ser adotado em mais de 30 países. Esta terceira fase nasce do esforço global de redução dos gases de efeito estufa, que causam o aquecimento do planeta. Após dois anos de pesquisas, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) classificou o etanol de cana-de-açúcar como "biocombustível avançado", com 61% de redução comprovada nos gases de efeito estufa em relação à gasolina, um valor três vezes superior ao obtido pelo etanol de milho, que ficou com apenas 21% de redução.
Este valor considera, em primeiro lugar, o balanço de emissões desde o plantio da cana até o escapamento dos automóveis. Considera também os chamados "efeitos do uso direto e indireto da terra". O risco de desmatamento direto pela expansão da cana não ocorre mais no País. Mas também foi mensurado o efeito indireto, que seria o associado ao risco de a cana poder estar "empurrando" outras atividades agropecuárias para novas áreas e assim provocar, indiretamente, o desmatamento.
Enquanto a cana é renovável - e, portanto, infinita - e grande redutora de emissões, o petróleo é cada vez mais escasso e o maior responsável pelo aquecimento global. Isso sem contar esse terrível acidente no Golfo do México, com um gêiser submarino jorrando descontroladamente, como no início da história do petróleo, e provocando danos bilionários, que levarão décadas para ser neutralizados.
O acidente ocorreu há 50 dias e até aqui ainda não há solução à vista. Mas já se sabe que o mundo petroleiro vai passar por uma profunda metamorfose. É certo que o custo para extrair petróleo de águas profundas vai aumentar expressivamente, em razão do aumento dos seguros e de regulações muito mais rígidas.
Além disso, os "efeitos do uso direto e indireto" das águas oceânicas também precisariam ser corretamente avaliados, especialmente quando há riscos desconhecidos na exploração de petróleo em regiões que chegam a 7 mil metros de profundidade.
O fato é que a era do petróleo barato, definitivamente, acabou! Hoje a alternativa é um petróleo caro, armazenado em reservatórios de custo e risco elevados, que vai terminar sendo atirado na atmosfera, aquecendo o planeta. Não seria muito mais simples e inteligente produzir o mesmo carbono a partir da energia infinita do Sol, da água das chuvas, da riqueza dos solos, por meio da fotossíntese das plantas cultivadas, reciclando o carbono da atmosfera?
Obviamente, isso tem de ser feito com alta tecnologia, via ganhos de produtividade que poupem ao máximo a necessidade de uso adicional de terra. Como fizemos no Brasil, onde substituímos mais de 50% da gasolina com apenas 1% de nossas terras aráveis.
Segunda à noite os três principais candidatos à Presidência da República compareceram à cerimônia de entrega do Prêmio Top Etanol 2010, evento organizado pelo Projeto Agora - Agroenergia e Meio Ambiente, hoje o maior programa de comunicação e marketing institucional do agronegócio brasileiro, envolvendo oito associações sucroenergéticas e oito grandes empresas. E foram unânimes em reconhecer que o Brasil tem a obrigação de desenvolver políticas estáveis e coerentes que garantam o crescimento da participação de energias renováveis, como os produtos da cana-de-açúcar, na energética brasileira. Foram sugeridas medidas diversas, como a uniformização do ICMS sobre o etanol em 12% em todo o território nacional, o mesmo nível hoje aplicado ao nosso diesel, que, aliás, ainda tem baixíssima qualidade ambiental.
Medidas como essa não podem ser classificadas como subsídios, mas como reconhecimento das externalidades econômicas, sociais e ambientais desta indústria para a sociedade: diversificação energética, redução de gases de efeito estufa, redução de gastos com saúde pública, geração de empregos, inovação tecnológica e interiorização do desenvolvimento. Uma alternativa renovável que colocou o nosso país na vanguarda do planeta no campo da substituição de petróleo e do combate às mudanças do clima. Já vivemos a era da tração animal, a era do carvão e agora estamos começando a sair da era do petróleo. A era da energia feita com carbono reciclado via fotossíntese faz muito mais sentido!
Etanol, petróleo e matriz energética
A nossa velha cana-de-açúcar converteu-se na planta cultivada mais extraordinária que se conhece hoje para produzir combustíveis e bioeletricidade de baixo carbono. Trata-se da nova cana-de-energia, que nasceu com o ousado Programa Nacional do Álcool (Proálcool) nos anos 70, o qual impôs a mistura de etanol na gasolina, a ampla distribuição do produto nos postos de combustível e os veículos movidos a álcool puro. Nos anos 90, com a queda do preço do petróleo, o programa quase morreu. Mas renasceu em 2003, pelas mãos da indústria automobilística brasileira. Desde então, o Brasil converteu-se no maior laboratório de desenvolvimento de motores bicombustíveis do planeta, atingindo em 2010 a marca dos 10 milhões de veículos flex nas ruas. No ano passado, o consumo de etanol superou o de gasolina.
Ao mesmo tempo, começamos a produzir eletricidade do bagaço e das palhadas da cana-de-açúcar. Trata-se de uma fabulosa energia de reserva limpa e renovável, disponível perto dos centros de consumo elétrico nacional. O mais interessante é que ela é altamente complementar às hidrelétricas, pois se encontra disponível nos meses de safra de abril a novembro, exatamente o período de menor pluviosidade, em que os rios e reservatórios de água estão baixos. No entanto, só 22% das usinas de cana do País exportam energia para a rede elétrica brasileira, gerando apenas 2% do nosso consumo anual. Temos mais de 13 mil MW médios de energia elétrica "adormecida" nos canaviais do Centro-Sul, o equivalente a três usinas de Belo Monte ou 14% das necessidades nacionais em 2020. Um imenso potencial que precisa ser despertado!
Neste momento estamos entrando na terceira fase da história do etanol, quando ele deixa de ser uma experiência isolada do Brasil e passa a ser adotado em mais de 30 países. Esta terceira fase nasce do esforço global de redução dos gases de efeito estufa, que causam o aquecimento do planeta. Após dois anos de pesquisas, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) classificou o etanol de cana-de-açúcar como "biocombustível avançado", com 61% de redução comprovada nos gases de efeito estufa em relação à gasolina, um valor três vezes superior ao obtido pelo etanol de milho, que ficou com apenas 21% de redução.
Este valor considera, em primeiro lugar, o balanço de emissões desde o plantio da cana até o escapamento dos automóveis. Considera também os chamados "efeitos do uso direto e indireto da terra". O risco de desmatamento direto pela expansão da cana não ocorre mais no País. Mas também foi mensurado o efeito indireto, que seria o associado ao risco de a cana poder estar "empurrando" outras atividades agropecuárias para novas áreas e assim provocar, indiretamente, o desmatamento.
Enquanto a cana é renovável - e, portanto, infinita - e grande redutora de emissões, o petróleo é cada vez mais escasso e o maior responsável pelo aquecimento global. Isso sem contar esse terrível acidente no Golfo do México, com um gêiser submarino jorrando descontroladamente, como no início da história do petróleo, e provocando danos bilionários, que levarão décadas para ser neutralizados.
O acidente ocorreu há 50 dias e até aqui ainda não há solução à vista. Mas já se sabe que o mundo petroleiro vai passar por uma profunda metamorfose. É certo que o custo para extrair petróleo de águas profundas vai aumentar expressivamente, em razão do aumento dos seguros e de regulações muito mais rígidas.
Além disso, os "efeitos do uso direto e indireto" das águas oceânicas também precisariam ser corretamente avaliados, especialmente quando há riscos desconhecidos na exploração de petróleo em regiões que chegam a 7 mil metros de profundidade.
O fato é que a era do petróleo barato, definitivamente, acabou! Hoje a alternativa é um petróleo caro, armazenado em reservatórios de custo e risco elevados, que vai terminar sendo atirado na atmosfera, aquecendo o planeta. Não seria muito mais simples e inteligente produzir o mesmo carbono a partir da energia infinita do Sol, da água das chuvas, da riqueza dos solos, por meio da fotossíntese das plantas cultivadas, reciclando o carbono da atmosfera?
Obviamente, isso tem de ser feito com alta tecnologia, via ganhos de produtividade que poupem ao máximo a necessidade de uso adicional de terra. Como fizemos no Brasil, onde substituímos mais de 50% da gasolina com apenas 1% de nossas terras aráveis.
Segunda à noite os três principais candidatos à Presidência da República compareceram à cerimônia de entrega do Prêmio Top Etanol 2010, evento organizado pelo Projeto Agora - Agroenergia e Meio Ambiente, hoje o maior programa de comunicação e marketing institucional do agronegócio brasileiro, envolvendo oito associações sucroenergéticas e oito grandes empresas. E foram unânimes em reconhecer que o Brasil tem a obrigação de desenvolver políticas estáveis e coerentes que garantam o crescimento da participação de energias renováveis, como os produtos da cana-de-açúcar, na energética brasileira. Foram sugeridas medidas diversas, como a uniformização do ICMS sobre o etanol em 12% em todo o território nacional, o mesmo nível hoje aplicado ao nosso diesel, que, aliás, ainda tem baixíssima qualidade ambiental.
Medidas como essa não podem ser classificadas como subsídios, mas como reconhecimento das externalidades econômicas, sociais e ambientais desta indústria para a sociedade: diversificação energética, redução de gases de efeito estufa, redução de gastos com saúde pública, geração de empregos, inovação tecnológica e interiorização do desenvolvimento. Uma alternativa renovável que colocou o nosso país na vanguarda do planeta no campo da substituição de petróleo e do combate às mudanças do clima. Já vivemos a era da tração animal, a era do carvão e agora estamos começando a sair da era do petróleo. A era da energia feita com carbono reciclado via fotossíntese faz muito mais sentido!
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Geopolítica Energética
O pré-sal nos dará 7 milhoes de barris/dia em 2035, pouco né?? Imagina quanto em $ é isso levando se em conta a "fartura" de óleo que teremos daqui em diante no mundo.
Agora imagina o olho grande nisso tudo...
Abs
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Re: Geopolítica Energética
Perú inaugura primera planta de licuefacción de gas de Sudamérica
Los Tiempos
El presidente peruano, Alan García, inauguró ayer la planta Pampa Melchorita de licuefacción de gas, la más cara de la historia de Perú, la única en su tipo en Sudamérica y la que permitirá a ese país exportar gas al exterior si bien aún no hay fecha para los primeros envíos.
Perú se convierte así en el principal competidor de Bolivia en el negocio de exportación del energético y en un rubro, el del Gas Natural Licuado (GNL), aún ajeno a la actividad hidrocarburífera boliviana.
García dijo que el trabajo realizado, que calificó como “fenomenal”, “formidable” y “ciclópeo”, permitirá la exportación de gas natural para abrir “un capítulo nuevo y distinto para la historia económica del país”. Además, resaltó que refleja la gran confianza de los inversionistas en Perú.
La obra en su conjunto, ubicada en Pampa Melchorita, a 170 kilómetros al sudeste de Lima, comprende también un gasoducto de 408 kilómetros y un terminal marítimo de más de un kilómetro de extensión.
Esta obra de infraestructura fue construida por el consorcio Perú LNG, conformado por las transnacionales Hunt Oil Company de Estados Unidos con una participación de 50 por ciento, SK Energy de Corea del Sur con 20 por ciento, Repsol de España también con 20 por ciento y Marubeni Corporation del Japón con 10 por ciento.
En los próximos 18 años, hay comprometidos para la exportación 4,2 trillones de pies cúbicos (medida americana que es la utilizada en el mercado del gas), lo que va a demandar una inversión de 7 mil millones de dólares en los próximos tres años en industrias vinculadas al gas.
Producción
El gas natural llegará a la planta desde el lote 56 del yacimiento de Camisea, en la región andina de Cuzco, e ingresará al nuevo gasoducto de 408 kilómetros de largo construido por el consorcio a la altura de la zona de Chiquintirca, en la región de Ayacucho, rumbo a Pampa Melchorita.
Una vez en la costa, el complejo energético tiene una unidad de recepción del gas de alimentación que tiene la capacidad de separar y almacenar cualquier líquido que permanezca en la tubería de suministro.
También cuenta con una unidad de extracción del óxido de carbono y agua, elementos que podrían bloquear el proceso de purificación, y unidades de deshidratación y absorción de metales, que reducen el volumen del gas y eliminan el agua.
Los Tiempos
El presidente peruano, Alan García, inauguró ayer la planta Pampa Melchorita de licuefacción de gas, la más cara de la historia de Perú, la única en su tipo en Sudamérica y la que permitirá a ese país exportar gas al exterior si bien aún no hay fecha para los primeros envíos.
Perú se convierte así en el principal competidor de Bolivia en el negocio de exportación del energético y en un rubro, el del Gas Natural Licuado (GNL), aún ajeno a la actividad hidrocarburífera boliviana.
García dijo que el trabajo realizado, que calificó como “fenomenal”, “formidable” y “ciclópeo”, permitirá la exportación de gas natural para abrir “un capítulo nuevo y distinto para la historia económica del país”. Además, resaltó que refleja la gran confianza de los inversionistas en Perú.
La obra en su conjunto, ubicada en Pampa Melchorita, a 170 kilómetros al sudeste de Lima, comprende también un gasoducto de 408 kilómetros y un terminal marítimo de más de un kilómetro de extensión.
Esta obra de infraestructura fue construida por el consorcio Perú LNG, conformado por las transnacionales Hunt Oil Company de Estados Unidos con una participación de 50 por ciento, SK Energy de Corea del Sur con 20 por ciento, Repsol de España también con 20 por ciento y Marubeni Corporation del Japón con 10 por ciento.
En los próximos 18 años, hay comprometidos para la exportación 4,2 trillones de pies cúbicos (medida americana que es la utilizada en el mercado del gas), lo que va a demandar una inversión de 7 mil millones de dólares en los próximos tres años en industrias vinculadas al gas.
Producción
El gas natural llegará a la planta desde el lote 56 del yacimiento de Camisea, en la región andina de Cuzco, e ingresará al nuevo gasoducto de 408 kilómetros de largo construido por el consorcio a la altura de la zona de Chiquintirca, en la región de Ayacucho, rumbo a Pampa Melchorita.
Una vez en la costa, el complejo energético tiene una unidad de recepción del gas de alimentación que tiene la capacidad de separar y almacenar cualquier líquido que permanezca en la tubería de suministro.
También cuenta con una unidad de extracción del óxido de carbono y agua, elementos que podrían bloquear el proceso de purificación, y unidades de deshidratación y absorción de metales, que reducen el volumen del gas y eliminan el agua.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Geopolítica Energética
É, e a Bolívia vai ficando para trás...
Quem mandou ir nas charlas do Chapolin? Agora está aí, a Bolívia deitada de costas e o Peru se erguendo...
Quem mandou ir nas charlas do Chapolin? Agora está aí, a Bolívia deitada de costas e o Peru se erguendo...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Geopolítica Energética
Daqui o Peru começa a jorrar gás liquefeito em cima destes bolivarianosTúlio escreveu:É, e a Bolívia vai ficando para trás...
Quem mandou ir nas charlas do Chapolin? Agora está aí, a Bolívia deitada de costas e o Peru se erguendo...
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Re: Geopolítica Energética
China quiere financiar una ‘mina gigante’ en el Mutún
China está dispuesta a financiar la instalación de una “mina gigante” de hierro en el yacimiento del Mutún, ubicada en las cercanías de Puerto Suárez, sin afectar la concesión otorgada a la compañía Jindal Steel Bolivia (JSB).
La propuesta fue presentada al presidente de la Empresa Siderúrgica del Mutún (ESM), Sergio Alandia, durante su visita a Corea, a principios de mes.
Alandia dijo que la firma china está “interesada en explorar a su costo el yacimiento (del Mutún) y, si los resultados son buenos, abrir una mina gigante de hierro para exportar”.
Esta actividad podrá realizarse en una parte de los yacimientos. El 50% del yacimiento es una concesión perteneciente a la empresa india Jindal que, sin embargo, paralizó los trabajos en la zona luego de que la ESM ejecutara las dos boletas de garantía por $us 18 millones al constatar la baja inversión.
“Los yacimientos son amplios y pueden ser explotados por varias empresas que estén interesadas en hacerlo”, indicó Alandia.
Al igual que la compañía china, otras tantas han manifestado su interés de ser parte del proyecto siderúrgico del Mutún.
Las últimas propuestas fueron hechas por la coreana Hyundai Steel Company y la empresa china CEIEC.
“En ambos casos hay un gran interés por el mineral del hierro y por financiar la siderúrgica integral, incluida su energía y logística”, aseguró el Presidente de la ESM.
Hyundai está interesada en producir mineral de hierro y en financiar una siderurgia integrada en el país, por lo que en julio próximo enviarán una misión técnica para profundizar los estudios técnicos y financieras que consoliden las bases de posibles acuerdos futuros.
Entre tanto, la oferta china de CEIEC es instalar una planta que en tres años explote 100 millones de toneladas de mineral de hierro.
De acuerdo con Alandia, el proyecto siderúrgico boliviano que impulsa el Ejecutivo requiere una inversión de $us 1.600 millones.
JINDAL
Sobre la empresa Jindal Steel Bolivia, Alandia indicó que las conversaciones con sus representantes continuarán hasta que se resuelvan “todos los temas que estén generando incertidumbre”.
Entre los principales escollos, mencionó a la ley que legaliza el cambio de concesión de la zona de explotación del Mutún, que representará la adenda al contrato de explotación firmado el 18 de julio de 2007.
El ministro de Minería, José Pimentel, indicó que el miércoles 16 de junio el gabinete ministerial considerará el proyecto de ley para luego enviarlo a la Asamblea Legislativa Plurinacional para su aprobación.
Con esta acción, el Gobierno espera aplacar las medidas de presión anunciadas por los cívicos de Puerto Suárez (Santa Cruz), quienes incluso amenazaron con impedir el paso de carburantes desde la frontera.
Los cívicos exigen la pronta entrega de las zonas de explotación a la Jindal para que la compañía instale el complejo siderúrgico que contempla la instalación de tres plantas. Para cada una de ellas, la JSB presupuestó una inversión de $us 170 millones que, de acuerdo con el plan de inversiones que la Jindal presentó al Ministerio de Minería, debe iniciar operaciones a partir del tercer trimestre de 2014.
PROPUESTAS
Corea: Hyundai Steel Company está interesada en producir mineral de hierro y en financiar una siderurgia integrada en el país. Una misión técnica llegará en julio.
China: CEIEC quiere instalar una planta que en tres años explote 100 millones de toneladas de mineral de hierro.
Tierras: El presidente de la ESM y los directivos de la Jindal Steel Bolivia se volverán a reunir el 18 de junio en la ciudad de Puerto Suárez por las áreas de explotación.
China está dispuesta a financiar la instalación de una “mina gigante” de hierro en el yacimiento del Mutún, ubicada en las cercanías de Puerto Suárez, sin afectar la concesión otorgada a la compañía Jindal Steel Bolivia (JSB).
La propuesta fue presentada al presidente de la Empresa Siderúrgica del Mutún (ESM), Sergio Alandia, durante su visita a Corea, a principios de mes.
Alandia dijo que la firma china está “interesada en explorar a su costo el yacimiento (del Mutún) y, si los resultados son buenos, abrir una mina gigante de hierro para exportar”.
Esta actividad podrá realizarse en una parte de los yacimientos. El 50% del yacimiento es una concesión perteneciente a la empresa india Jindal que, sin embargo, paralizó los trabajos en la zona luego de que la ESM ejecutara las dos boletas de garantía por $us 18 millones al constatar la baja inversión.
“Los yacimientos son amplios y pueden ser explotados por varias empresas que estén interesadas en hacerlo”, indicó Alandia.
Al igual que la compañía china, otras tantas han manifestado su interés de ser parte del proyecto siderúrgico del Mutún.
Las últimas propuestas fueron hechas por la coreana Hyundai Steel Company y la empresa china CEIEC.
“En ambos casos hay un gran interés por el mineral del hierro y por financiar la siderúrgica integral, incluida su energía y logística”, aseguró el Presidente de la ESM.
Hyundai está interesada en producir mineral de hierro y en financiar una siderurgia integrada en el país, por lo que en julio próximo enviarán una misión técnica para profundizar los estudios técnicos y financieras que consoliden las bases de posibles acuerdos futuros.
Entre tanto, la oferta china de CEIEC es instalar una planta que en tres años explote 100 millones de toneladas de mineral de hierro.
De acuerdo con Alandia, el proyecto siderúrgico boliviano que impulsa el Ejecutivo requiere una inversión de $us 1.600 millones.
JINDAL
Sobre la empresa Jindal Steel Bolivia, Alandia indicó que las conversaciones con sus representantes continuarán hasta que se resuelvan “todos los temas que estén generando incertidumbre”.
Entre los principales escollos, mencionó a la ley que legaliza el cambio de concesión de la zona de explotación del Mutún, que representará la adenda al contrato de explotación firmado el 18 de julio de 2007.
El ministro de Minería, José Pimentel, indicó que el miércoles 16 de junio el gabinete ministerial considerará el proyecto de ley para luego enviarlo a la Asamblea Legislativa Plurinacional para su aprobación.
Con esta acción, el Gobierno espera aplacar las medidas de presión anunciadas por los cívicos de Puerto Suárez (Santa Cruz), quienes incluso amenazaron con impedir el paso de carburantes desde la frontera.
Los cívicos exigen la pronta entrega de las zonas de explotación a la Jindal para que la compañía instale el complejo siderúrgico que contempla la instalación de tres plantas. Para cada una de ellas, la JSB presupuestó una inversión de $us 170 millones que, de acuerdo con el plan de inversiones que la Jindal presentó al Ministerio de Minería, debe iniciar operaciones a partir del tercer trimestre de 2014.
PROPUESTAS
Corea: Hyundai Steel Company está interesada en producir mineral de hierro y en financiar una siderurgia integrada en el país. Una misión técnica llegará en julio.
China: CEIEC quiere instalar una planta que en tres años explote 100 millones de toneladas de mineral de hierro.
Tierras: El presidente de la ESM y los directivos de la Jindal Steel Bolivia se volverán a reunir el 18 de junio en la ciudad de Puerto Suárez por las áreas de explotación.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Geopolítica Energética
EUA veem Brasil como promessa do petróleo
Publicado por Ricardo Pereira em 10 junho 2010 às 22:08 em Energia
País aparece ao lado de Cazaquistão e Rússia entre os maiores produtores até 2035.
O Brasil é uma das grandes promessas para o futuro da produção de petróleo no mundo, segundo avaliação da agência americana de planejamentoenergético, a EIA (Departamento de Informação de Energia). Estudo mostra
que Brasil, Cazaquistão e Russia devem liderar a produção isolada até 2035.
Este grupo deve se destacar fora da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) produzindo cerca de 6 milhões de barris por dia pelos próximos 25 anos. O número representa 4 milhões de barris de petróleo por dia sobre a produção atual.
Esse volume é o equivalente, por exemplo, do adicional proveniente da Arábia Saudita (5 milhões de barris por dia), cuja produção passará de cerca de 10 milhões para cerca de 15 milhões de barris por dia no mesmo período.
Nesta quinta, a AIE (Agência Internacional de Energia), com sede na Europa, aumentou a previsão de demanda mundial de petróleo para 2010. A estimativa é de que o mundo consuma 86,4 milhões de barris diários – 60 mil por dia a mais do que a previsão anterior.
Em 2009, por causa da crise financeira mundial, a demanda se contraiu 1,5% em relação a 2008. Para este ano, a entidade não descarta uma nova queda, mas afirmou que a melhora no cenário mundial ajudou a projetar este aumento.
Fontes renováveis
A projeção foi apresentada nesta quarta-feira (9) pelo diretor-geral da EIA, Richard Newell, durante evento de economia e política de energia realizado no Rio de Janeiro.
Os biocombustíveis e a geração de energia a partir de fontes limpas também ganhou destaque no relatório da agência americana. Newell apontou o etanol e o biodiesel como responsáveis por levar o país a um patamar de destaque no cenário energético mundial.
Para o pesquisador do Grupo de Economia de Energia do Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Helder Queiroz, o evento ocorreu em um momento em que o setor de energia está em evidência, com casos que repercutem em todo o mundo, como o vazamento no golfo do México.
Segundo os organizadores, a conferência teve como objetivo avançar na aplicação da economia na área de energia e no conhecimento das propostas mundiais.
A conferência reuniu desde segunda-feira (7) mais de 500 especialistas de 49 países nos segmentos de economia e política de energia para debater soluções e os desafios na geração de energia.
http://blogln.ning.com/forum/topics/eua ... o-promessa
[]´s
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Re: Geopolítica Energética
Olha os amigalhaços russos.
Rússia reduz fornecimento de gás natural à Bielorrússia
publicado 17:02 21 Junho '10
Estação compressora situada perto de Minsk, no gasoduto que abastece a Bielorrússia e vários países europeus. A Rússia cortou o fornecimento de gás ao seu vizinho, alegando uma dívida de 160 milhões de euros. Maxim Malinovsky, EPA
A Rússia começou hoje a reduzir os abastecimentos de gás natural à Bielorrússia. O Presidente russo Dmitri Medvedev ordenou à companhia estatal Gazprom que cortasse gradualmente o fornecimento de gás natural ao país vizinho por causa de uma alegada dívida de 160 milhões de euros. Apesar de ser um dos mais próximos aliados de Moscovo, o Governo de Minsk tem-se recusado a pagar os aumentos que a Rússia quer aplicar no sector da energia.
Rússia reduz fornecimento de gás natural à Bielorrússia
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Dmitri Medvedev avistou-se esta manhã com o presidente do monopólio do gás e petróleo russo Gazprom. Em frente das câmaras de televisão Medvedev ordenou a Alexei Miller, para cortar o fornecimento de gás natural à Bielorrússia, a fim de " proteger os interesses do Estado Russo".
Na sequência desta reunião a Gazprom reduziu em 15 por cento o fornecimento à Bielorrússia. O presidente da empresa disse à agência Ria /Novosti que a companhia vai continuar gradualmente a cortar os abastecimentos de gás até 85 por cento, se entretanto não houver progressos nas negociações entre os dois países.
Alexei Miller disse que os 15 por cento restantes servirão para manter operacional o Gasoduto, que também serve para transportar o gás russo para outros países da Europa.
Na semana passada, a Rússia tinha avisado a Bielorrússia de que tinha cinco dias para começar a pagar a dívida de 160 milhões de euros, e que caso não o fizesse, o abastecimento de gás natural seria interrompido.
Na mesma altura o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, tinha dito que o seu país nada deve à Gazprom, mas afirmou-se disposto a encontrar uma solução negociada.
Bielorrússia não aceita aumentos
Em causa estão os aumentos de preços impostos este ano pela Rússia ao seu vizinho e aliado.
Enquanto que no ano passado Moscovo cobrava 150 dólares (121.05 euros) por cada 1.000 metros cúbicos de gás natural, na primeira metade deste ano aumentou o preço para 169.20 dólares (136,56 euros), sendo que na segunda metade do ano, os russos exigem que o Governo de Minsk passe a pagar 184.80 dólares (149.133 euros) por cada 1.000 metros cúbicos de gás.
Não obstante o aumento, a Bielorrússia continuou sempre a pagar o mesmo que pagava no ano passado, pois Alexander Lukashenko argumenta que o preço do gás natural deveria manter-se inalterado. Para justificar esse "congelamento" o Presidente bielorrusso invoca o acordo de associação aduaneira entre a Rússia e a Bielorrússia, que deve entrar em vigor no mês que vem.
Minsk quer pagar em produtosA somar-se a isso, Minsk propõe-se saldar qualquer dívida, que porventura exista, a preços do ano passado e, argumentando dificuldades financeiras, pretende pagar com maquinaria, equipamentos e outros produtos que a Gazprom se nega a aceitar.
Nos comentários transmitidos pela televisão o presidente da Gazprom disse a Dmitri Medevedev que os pagamentos do estrangeiro só podem ser aceites em divisas, pois "a Gazprom não pode aceitar pagamentos de dívidas em bens, seja tortas, manteiga, queijo, ou outro meios de pagamento", disse Alexei Miller.
Miller, afasta a hipótese de os cortes à Bielorrússia poderem vir a afectar os outros clientes europeus. Apesar de um quinto do gás natural russo para a Europa passar pelo mesmo gasoduto que serve a Bielorrússia, a Gazprom poderá, em caso de necessidade, enviar mais gás através de uma via alternativa que passa pela Ucrânia, Além disso, o responsável do monopólio estatal recorda que o consumo de gás durante os meses de Verão é relativamente baixo.
União Europeia discute situação
Responsáveis da União Europeia reuniram-se para determinar se o diferendo entre a Rússia e a Bielorrússia poderá vir a afectar os abastecimentos a Ocidente. Segundo a U.E. o maior impacto, será registado na Lituânia, que obtém todo o seu gás a partir da Rússia. A Polónia e a Alemanha podem vir a sofrer reduções nos abastecimentos e ver reduzida a sua capacidade de armazenar reservas de gás para o Inverno.
O caso recorda a disputa entre a Rússia e a Ucrânia em 2009, também por causa do pagamento das dívidas de gás. Nessa altura, Moscovo cortou o fornecimento no meio do inverno, com temperaturas negativas, afectando milhões de pessoas na Europa Central e de Leste,
A Bielorrússia depende fortemente da Rússia no sector energético. Os dois países são, supostamente, aliados próximos, mas em anos recentes, têm-se sucedido as altercações, por causa dos alegados incumprimentos financeiros do lado bielorrusso. Já em Janeiro, durante uma destas disputas, Moscovo esteve prestes a interromper o fornecimento de petróleo russo a este país.
Arma política?Tanto no caso da Ucrânia como no da Bielorrússia, tem havido no passado acusações de que o Kremlin utiliza a dependência energética como arma politica.
Esta vez não é excepção, analistas e observadores especulam que o Kremlin quer "castigar" Alexander Lukashenko, por ter oferecido asilo político ao ex-Presidente do Quirguistão, Kurmanbek Bakiyev.
As novas autoridades quirguizes acusam Bakiyev de ter orquestrado os recentes confrontos étnicos no país, que podem ter causado a morte a 2000 uzbeques e mais de 400.000 refugiados.
O presidente deposto encontra-se refugiado na Bielorrússia e nega qualquer envolvimento na violência étnica do Quirguistão.
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
- rodrigo
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Re: Geopolítica Energética
Según la prensa uruguaya, Argentina incumplió acuerdo de seguridad nuclear
Señala que el gobierno argentino no notificó sobre la construcción de la planta nuclear Atucha II, ubicada a 78 kilómetros de la costa uruguaya. Y la compara con la situación de la pastera Botnia, cuya instalación violó el tratado del río Uruguay.
El gobierno uruguayo está analizando cómo proceder ante un supuesto incumplimiento argentino, de no notificar sobre la construcción de una instalación nuclear, a orillas del río Paraná.
Según consigna hoy el diario El País, de Montevideo, la administración nacional argentina vulneró la Convención de Seguridad Nuclear, al no informar adecuadamente sobre la construcción de la planta nuclear Atucha II, a 78 kilómetros de Nueva Palmira.
La publicación uruguaya parangona este hecho con la decisión de Uruguay de no participar a la Argentina sobre la construcción de la pastera Botnia, hecho considerado por la Corte Internacional de La Haya como una violación al Estatuto del Río Uruguay.
Atucha II es una planta de energía atómica ubicada sobre el Río Paraná, en la localidad de Lima, a 115 kilómetros de la ciudad de Buenos Aires y adyacente a la central nuclear Atucha I. Se encuentra a 78 kilómetros de Nueva Palmira, 86 de Carmelo, 110 de Dolores y 135 de Fray Bentos y 138 de Colonia.
Para El País, este tema es de actual análisis por parte del gobierno de José Mujica, quienes no habrían determinado aún la actitud a tomar frente a este suceso.
http://www.clarin.com/politica/uruguaya ... 71675.html
Señala que el gobierno argentino no notificó sobre la construcción de la planta nuclear Atucha II, ubicada a 78 kilómetros de la costa uruguaya. Y la compara con la situación de la pastera Botnia, cuya instalación violó el tratado del río Uruguay.
El gobierno uruguayo está analizando cómo proceder ante un supuesto incumplimiento argentino, de no notificar sobre la construcción de una instalación nuclear, a orillas del río Paraná.
Según consigna hoy el diario El País, de Montevideo, la administración nacional argentina vulneró la Convención de Seguridad Nuclear, al no informar adecuadamente sobre la construcción de la planta nuclear Atucha II, a 78 kilómetros de Nueva Palmira.
La publicación uruguaya parangona este hecho con la decisión de Uruguay de no participar a la Argentina sobre la construcción de la pastera Botnia, hecho considerado por la Corte Internacional de La Haya como una violación al Estatuto del Río Uruguay.
Atucha II es una planta de energía atómica ubicada sobre el Río Paraná, en la localidad de Lima, a 115 kilómetros de la ciudad de Buenos Aires y adyacente a la central nuclear Atucha I. Se encuentra a 78 kilómetros de Nueva Palmira, 86 de Carmelo, 110 de Dolores y 135 de Fray Bentos y 138 de Colonia.
Para El País, este tema es de actual análisis por parte del gobierno de José Mujica, quienes no habrían determinado aún la actitud a tomar frente a este suceso.
http://www.clarin.com/politica/uruguaya ... 71675.html
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa