NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Não tentei botar dificuldade, Carlos Mathias, pelo contrário, penses: desenvolver isso que falei é mais difícil do que a planta propulsora de um SSN? E não estamos desenvolvendo mesmo assim?
Detalhe: tirando a tecnologia dos silos e sistemas submarinos de lançamento discreto de mísseis, todo o resto comprovadamente já está sendo desenvolvido aqui...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Sim, sim, o que eu quero dizer é que prá não ficar sem um porrete, bota uns SLCM na fita.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Isso a gente supondo que os Russos romanticamente nos passariam uma tecnologia proibida por um balaio de convenções internacionais e que ainda por cima poderia ser usada contra eles próprios. Hoje somos amiguinhos mas e amanhã? Há garantias minimamente sólidas de que ainda o seremos? Brabo de crer...
Sou mais modesto, um SLBM tem uma razão altura/largura de mais ou menos 5,5 a 6/1. Como o motor original do Sonda IV tem 1,05 cm de diâmetro, daria uns 5,5 a 6m de altura. Bem menores que o casco, portanto. Claro que não daria para levar seis MIRVs que nem os modelos citados mas uma só já estaria de bom tamanho. Também dificilmente se alcançaria os 5000/7000 km mas mesmo um SSN com quatro armas dessas, de uma só ogiva cada e com um alcance de uns 1500/2000 km já faria um bocado de gente borrar as calças...
Sou mais modesto, um SLBM tem uma razão altura/largura de mais ou menos 5,5 a 6/1. Como o motor original do Sonda IV tem 1,05 cm de diâmetro, daria uns 5,5 a 6m de altura. Bem menores que o casco, portanto. Claro que não daria para levar seis MIRVs que nem os modelos citados mas uma só já estaria de bom tamanho. Também dificilmente se alcançaria os 5000/7000 km mas mesmo um SSN com quatro armas dessas, de uma só ogiva cada e com um alcance de uns 1500/2000 km já faria um bocado de gente borrar as calças...
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Cara, pára de macartismo! Tá vendo o "perigo vermelho" em tudo.
Eu coloquei a imagem apenas como ilustrativa, nem toquei em assunto de ToTs russas. Só para mostrar que um singelo SSN pode, sem adaptações, levar mísseis de crizeiro armados com ogivas nucleares, vide SSK IKL-209 israelenses ao largo do Irã.
Eu coloquei a imagem apenas como ilustrativa, nem toquei em assunto de ToTs russas. Só para mostrar que um singelo SSN pode, sem adaptações, levar mísseis de crizeiro armados com ogivas nucleares, vide SSK IKL-209 israelenses ao largo do Irã.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Não é macartismo, apenas uma singela constatação da realidade: hoje a gente pode ser amiguinho de qualquer um, amanhã pode estar de beicinho, não?
Não amávamos os EUA e odiávamos Cuba? Hoje não é praticamente o inverso? Acontece, a despeito de qualquer RELIGIÃO que tenhamos, é do jogo...
Sei lá, sou mais um SL-IRBM que pode nascer junto com o nosso SSN do que um cruise para sabe Deus quando mas admito que possa estar errado, TAMBÉM é do jogo...
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
A questão a meu ver é que um sub comum pode usar um SLCM, já para usar um SLBM tem que ser um sub especial.
Um SSBM é sempre um SSBM, mas um SSN pode se transformar num SSGN, sem grandes custos.
Um Míssil de cruzeiro como o DELILAH israelense pode tanto usar um carga convencional, como pode-se trocar por um carga nuclear.
Então é uma arma especial num sub especial(SLBM+SSBM), contra uma arma convencional ou não num sub convencional ou não(SSN/SSGN+SLCM nuclear ou não).
Um SCALP-NAVAL, um BRAHMOS, CLUB-N...
Eu acho que o ICBM é mais difícil de fazer.
Um SSBM é sempre um SSBM, mas um SSN pode se transformar num SSGN, sem grandes custos.
Um Míssil de cruzeiro como o DELILAH israelense pode tanto usar um carga convencional, como pode-se trocar por um carga nuclear.
Então é uma arma especial num sub especial(SLBM+SSBM), contra uma arma convencional ou não num sub convencional ou não(SSN/SSGN+SLCM nuclear ou não).
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Eu acho que o ICBM é mais difícil de fazer.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Cabôco, estou seriamente tentado a tentar arrebatar ainda este ano o TROFÉU SACO DE ADAMANTIUM 2010 DC dos véios CMG e GUERRA, além do TROFÉU PACIÊNCIA 2010 AC do Jó...
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
How Quiet Is It?
The most common measure of capability is the amount of noise that the submarine makes. A noisy submarine is a dead submarine.
I see a lot of comparisons thrown around about how quiet Chin’s 093 and 094 submarines are, with comparisons to the Victor III and Los Angeles-class (USN 688) submarines.
Data for that is hard to come by, but in 1997, the Office of Naval Intelligence released a chart comparing the performance of China’s new nuclear powered attack submarine (SSN), the 093, on which the 094 is said to share a design heritage.
Source: Worldwide Submarine Challenges 1996, Office of Naval Intelligence. Note: The “1997 edition” is online but doesn’t seem to have this chart; the image is from the 1996 copy. I incorrectly stated it was from the 1997 edition in a previous post.
When one compares the 1996 ONI chart with a similar chart (below) from Tom Stefanick’s Strategic Antisubmarine Warfare and the Naval Strategy, China’s Type 093 or Shang-class SSN seems to clock in at 130-150 decibels (re 1 micropascals at one yard. Since the Jin-class is derived from the Shang, all things being should be a little louder, this worked as a conservative estimate for both.
http://www.armscontrolwonk.com/category/china/?pg=2
The most common measure of capability is the amount of noise that the submarine makes. A noisy submarine is a dead submarine.
I see a lot of comparisons thrown around about how quiet Chin’s 093 and 094 submarines are, with comparisons to the Victor III and Los Angeles-class (USN 688) submarines.
Data for that is hard to come by, but in 1997, the Office of Naval Intelligence released a chart comparing the performance of China’s new nuclear powered attack submarine (SSN), the 093, on which the 094 is said to share a design heritage.
Source: Worldwide Submarine Challenges 1996, Office of Naval Intelligence. Note: The “1997 edition” is online but doesn’t seem to have this chart; the image is from the 1996 copy. I incorrectly stated it was from the 1997 edition in a previous post.
When one compares the 1996 ONI chart with a similar chart (below) from Tom Stefanick’s Strategic Antisubmarine Warfare and the Naval Strategy, China’s Type 093 or Shang-class SSN seems to clock in at 130-150 decibels (re 1 micropascals at one yard. Since the Jin-class is derived from the Shang, all things being should be a little louder, this worked as a conservative estimate for both.
http://www.armscontrolwonk.com/category/china/?pg=2
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Tente!!!!Túlio escreveu:Cabôco, estou seriamente tentado a tentar arrebatar ainda este ano o TROFÉU SACO DE ADAMANTIUM 2010 DC dos véios CMG e GUERRA, além do TROFÉU PACIÊNCIA 2010 AC do Jó...
- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Itaguaí: início das obras deverá ocorrer no final do mês
Presidente deverá comparecer à cerimônia de início das obras
Fontes empresariais revelam à coluna que o presidente Lula deverá desembarcar até o fim de mês ou início de julho em Itaguaí (RJ). Lá, comandará a cerimônia de início das obras de cinco submarinos. Algumas peças já começaram a ser feitas pelo grupo DCNS, em Cherbourg, na França, e nas próximas semanas um ato marcará o evento no Brasil. Até agora, o Brasil tinha optado, com ótimos resultados, por submarinos alemães, mas Lula deu início a nova era, mediante a colaboração com os franceses, que poderá ainda ser fermentada com a compra de 36 aviões Rafale, da Dassault. O custo dos submarinos Scorpène – incluindo estaleiro e base naval – é de R$ 19 bilhões, e o dos aviões é estimado em R$ 8 bilhões. Na licitação dos aviões participam ainda a Suécia – com o Gripen NG – e Estados Unidos – com o F-18, da gigante Boeing, embora o presidente Lula já tenha declarado sua preferência pelos gauleses.
Foi constituída a empresa Itaguaí Construções Navais (ICN), que tem seu capital igualmente dividido entre a francesa DCNS e a brasileira Odebrecht, sendo que o governo brasileiro, através da Marinha, possui uma golden share, ou seja, tem o direito de vetar questões básicas referentes à atuação da ICN. Caberá à ICN construir tanto a base da Marinha como o estaleiro e os submarinos. De acordo com as fontes desta coluna, a estatal Nuclep participará intensamente da iniciativa. A Nuclep tem equipamentos sofisticados e apresenta elevada ociosidade, que será reduzida com os trabalhos de suporte à construção dos submarinos.
Essas unidades serão quatro convencionais e um capacitado a receber motor nuclear – que terá de ser desenvolvido pela Marinha, em Aramar (SP), pois a França não pode ceder essa tecnologia ao Brasil. A Nuclep, além das máquinas que possui, terá de importar equipamentos, para atender a essa demanda especial. Foi criada uma área chamada de “extensão do estaleiro”, cedida pela Nuclep, diante do gigantismo das obras. Como haverá um componente nuclear no quinto submarino, a área teve de ser aprovada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). A Cnen não autoriza produção de itens ligados a submarino nuclear em local aterrado, o que obrigou a Marinha a usar maior área já existente, nas proximidades da Nuclep.
Há problemas menores, como o atraso brasileiro no pagamento do sinal aos franceses, mas, em termos gerais, o projeto dos submarinos está se tornando realidade, para alegria da Marinha, que poderá modernizar sua frota. Quanto a Lula, como bom metalúrgico, está mantendo forte ligação com estaleiros e portos. Fez uma grande festa no lançamento ao mar do primeiro navio da Transpetro, em Pernambuco, e repetirá a dose, nesta quinta-feira, no estaleiro Mauá, em Niterói, para ver o petroleiro Celso Furtado ter contato com a água.
FONTE: S. Barreto Motta, Monitor Mercantil
Presidente deverá comparecer à cerimônia de início das obras
Fontes empresariais revelam à coluna que o presidente Lula deverá desembarcar até o fim de mês ou início de julho em Itaguaí (RJ). Lá, comandará a cerimônia de início das obras de cinco submarinos. Algumas peças já começaram a ser feitas pelo grupo DCNS, em Cherbourg, na França, e nas próximas semanas um ato marcará o evento no Brasil. Até agora, o Brasil tinha optado, com ótimos resultados, por submarinos alemães, mas Lula deu início a nova era, mediante a colaboração com os franceses, que poderá ainda ser fermentada com a compra de 36 aviões Rafale, da Dassault. O custo dos submarinos Scorpène – incluindo estaleiro e base naval – é de R$ 19 bilhões, e o dos aviões é estimado em R$ 8 bilhões. Na licitação dos aviões participam ainda a Suécia – com o Gripen NG – e Estados Unidos – com o F-18, da gigante Boeing, embora o presidente Lula já tenha declarado sua preferência pelos gauleses.
Foi constituída a empresa Itaguaí Construções Navais (ICN), que tem seu capital igualmente dividido entre a francesa DCNS e a brasileira Odebrecht, sendo que o governo brasileiro, através da Marinha, possui uma golden share, ou seja, tem o direito de vetar questões básicas referentes à atuação da ICN. Caberá à ICN construir tanto a base da Marinha como o estaleiro e os submarinos. De acordo com as fontes desta coluna, a estatal Nuclep participará intensamente da iniciativa. A Nuclep tem equipamentos sofisticados e apresenta elevada ociosidade, que será reduzida com os trabalhos de suporte à construção dos submarinos.
Essas unidades serão quatro convencionais e um capacitado a receber motor nuclear – que terá de ser desenvolvido pela Marinha, em Aramar (SP), pois a França não pode ceder essa tecnologia ao Brasil. A Nuclep, além das máquinas que possui, terá de importar equipamentos, para atender a essa demanda especial. Foi criada uma área chamada de “extensão do estaleiro”, cedida pela Nuclep, diante do gigantismo das obras. Como haverá um componente nuclear no quinto submarino, a área teve de ser aprovada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). A Cnen não autoriza produção de itens ligados a submarino nuclear em local aterrado, o que obrigou a Marinha a usar maior área já existente, nas proximidades da Nuclep.
Há problemas menores, como o atraso brasileiro no pagamento do sinal aos franceses, mas, em termos gerais, o projeto dos submarinos está se tornando realidade, para alegria da Marinha, que poderá modernizar sua frota. Quanto a Lula, como bom metalúrgico, está mantendo forte ligação com estaleiros e portos. Fez uma grande festa no lançamento ao mar do primeiro navio da Transpetro, em Pernambuco, e repetirá a dose, nesta quinta-feira, no estaleiro Mauá, em Niterói, para ver o petroleiro Celso Furtado ter contato com a água.
FONTE: S. Barreto Motta, Monitor Mercantil
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
É impressão minha, ou a noticia está um pouco embrulhada?Presidente deverá comparecer à cerimônia de início das obras
Fontes empresariais revelam à coluna que o presidente Lula deverá desembarcar até o fim de mês ou início de julho em Itaguaí (RJ). Lá, comandará a cerimônia de início das obras de cinco submarinos. Algumas peças já começaram a ser feitas pelo grupo DCNS, em Cherbourg, na França, e nas próximas semanas um ato marcará o evento no Brasil.
cumprimentos.
Luis Filipe Silva
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CAMPANHA ANTI-FLOOD: OU POSTA KÔZA QUE PRESTE, QUE VÁ SOMAR, OU FICA SÓ LENDO. CHAT É NO MSN & QUETALES!!! by Túlio
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
é que são 5, 4 normais e um nuclear, só que se não me engano o primeiro comum será feito na França, acho que está eio embaralhado mesmo
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Se for assim eu tenho que ganhar os troféus...Cabôco, estou seriamente tentado a tentar arrebatar ainda este ano o TROFÉU SACO DE ADAMANTIUM 2010 DC dos véios CMG e GUERRA, além do TROFÉU PACIÊNCIA 2010 AC do Jó...
"Super-culhão-núcleo-atômico !!!!
Aquele que só se quebra em temperaturas (e encheções de saco macartistas) com mais de 50 milhões de graus (ou posts malas dos macartistas saudosos dos tempos da guerra fria)".
Sou candidato também ao...
"Culhões anti-fusão de saco por efeito malas azuladas escondidas no armário!!!!!!".
Esse sou disparado o mais cotado, pois só mesmo aturando toda a torcida azul por mais de cinco anos repetindo que os EUA não vetam nem embargam nada pro Brasil prá merecer esse prêmio da física nuclear culhonística.
Agora, conheço um cara que já levou o prêmio...
"Encimadomurismo eterno".
Este aí é entregue pelo presidente do PMDB em pessoa, numa solenidade na Muralha da china, na virada do ano, meia noite.
O cara, já foi Su-35, depois F-16BRI, depois F-35BRI, depois F-15C do lixo convertido para BR, depois voltou para o Su-35, foi pro gripen-C, para o gripen-NG, pulou para o gripen-NNGBRi e agora está esperando o próximo muro ser levantado prá subir.
Ah, agora ele é prateleirista de carteirinha.
Mas não me perguntem porque eu não vou dizer quem é o Mister On the top of the wall.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Publicado no El Snorkel:
El submarino verdeamarillo
Brasil espera que la construcción de su primer submarino nuclear produzca una ola de conocimientos tecnológicos que catapulte a empresas y apoye su base energética. Para los marinos brasileños fue como un regalo navideño cuando el 23 de diciembre de 2008 el presidente Lula da Silva puso la firma para adquirir cinco submarinos franceses por más de US$ 8.300 millones. Con la compra, el país duplicaba su flota actual de sumergibles, pero representaba mucho más. El paquete incluía nada menos que el cuerpo para un submarino de propulsión nuclear, el sueño de toda flota, pero disfrutado sólo por un quinteto: Estados Unidos, Inglaterra, Francia, Rusia y China. Justamente los miembros permanentes del Consejo de Seguridad de la ONU, un asiento al que Brasil también aspira.
Las cinco superpotencias tienen sus submarinos equipados con armamento nuclear, pero aún con armas convencionales es un instrumento fenomenal. Por un lado, la potencia del reactor nuclear le permite alcanzar velocidades seis veces superior a la de uno convencional. Por otro, como el reactor no es a combustión, no necesita oxigeno. Eso se traduce en una autonomía casi ilimitada, dependiendo sólo del tamaño de sus almacenes y la resistencia psicológica de la tripulación. Es más, puede mantener la velocidad máxima todo el tiempo que necesite, incluso a gran profundidad.
“Un submarino nuclear significa estar en todos los lugares al mismo tiempo”, se entusiasmaba el comandante de la marina brasileña Julio Soares de Moura Neto.
Pero el plan de los almirantes brasileños es más ambicioso. Según el cronograma, el submarino nuclear estará listo hacia 2021, pero sólo será el primero de una línea de producción. Cada siete años se botará uno nuevo hasta alcanzar una flota de, al menos, cinco unidades, la necesidad mínima establecida por el plan de defensa de ese país para patrullar las aguas profundas que rodean sus más de 7.000 kilómetros de costa.
Como arma, una flota de submarinos nucleares parece algo exagerado para el vecindario sudamericano. No es tanto el poder de fuego donde tienen puestos sus ojos los brasileños, sino en el terreno tecnológico local, donde el submarino tendrá sus resultados más inmediatos y concretos. De acuerdo al cronograma, para 2014 los brasileños esperan obtener una tecnología propia de generación termonuclear. Además, algunos expertos de ese país auguran que el submarino nuclear podrá abastecer de energía a localidades costeras remotas de ese país, ampliando aún más su uso civil.
Según el acuerdo franco-brasileño la naviera francesa DCNS proveerá el diseño del casco y la tecnología de fabricación, la empresa gala de defensa Thales aportará los sistemas de navegación y armas, mientras que el sistema de propulsión será provisto por los propios brasileños. Con una inversión de US$ 250 millones en el Centro Experimental de Aramar, en el estado de São Paulo, los brasileños esperan terminar el Laborario Experimental de Generación Nucleoeléctrica (Labegne), el prototipo que probará y homologará toda la tecnología brasileña en generación nuclear.
Si pasan el cometido, Brasil será el primer país latinoamericano en tener lista su propia tecnología de generación nuclear, ya sea para motorizar un submarino, como para apoyar el plan energético del país.
Argentina, pese a haber estado más avanzado en los años 80 y haber recibido a partir de 2007 un apoyo inédito a su proyecto Carem, un reactor de cuarta generación modular capaz de crear entre 300 megawatts hasta 700 megawatts (MW) de potencia, recién se encuentra entrando a la fase de ingeniería de detalle y el reclutamiento de unos 1.500 profesionales para llevarla a cabo. Incluso la norteña provincia de Formosa ya suscribió una carta de intención para instalar un generador nuclear en su territorio, pero la construcción aún no ha comenzado.
El Labegne es un reactor de agua presurizada (PWR, por pressurized water reactor) de 48 MW, que es la potencia que se requiere para los submarinos proyectados. Según el coordinador del programa nuclear de Eletronuclear, el operador de las centrales nucleares brasileñas, el Labegne puede convertirse en la base para desarrollar en las próximas décadas centrales de baja y mediana potencia. Los técnicos argentinos de la Comisión Nacional de Energía Nuclear (CNEA) calculan que este tipo de reactor puede servir para desarrollar las centrales de 1.000 MW que Brasil planea desarrollar para independizar su matriz energética de los períodos de lluvias y sequías.
Justamente la primera central PWR comercial, la estadounidense Shippingport, data de mediados de los años 50 y fue diseñada a partir de los conocimientos del prototipo Mark I de reactores para submarinos. Hoy es la tecnología más difundida en el mercado internacional. Al 30 de diciembre de 2008, 264 de los 438 que funcionan en el mundo se basan en esta tecnología, incluyendo las centrales nucleares brasileñas Angra I y II.
¿Cuál es su característica? Funcionan con uranio levemente enriquecido y utilizan agua común presurizada para mantener la temperatura del reactor sin que entre en ebullición. El mismo hidrógeno del agua contiene los neutrones disparados por la reacción. Entre las ventajas, los analistas mencionan la estabilidad, la economía del material crítico para la fisión y el agua común que, por lejos, es mucho más barata que el agua pesada. Pero a la hora de las contras, este tipo de reactores exige un delicado desarrollo de materiales para soportar la presión y corrosión; y no pueden recambiar el combustible mientras está en operaciones, debiendo hacer paradas que atentan contra la eficiencia de la central.
Por otra parte, como el agua absorbe más neutrones que el agua pesada, los PWR demandan uranio enriquecido. Los cálculos de la marina son que para el navío necesitarán un combustible enriquecido a menos de 20%, pero esa parte sería la que Brasil tiene más resuelta. Desde 1982 domina el enriquecimiento de uranio mediante centrifugado y para fines de 2010 estará haciendo las primeras pruebas de Usexa, la planta que producirá uranio enriquecido a escala industrial, y que alimentará a las centrales Angra. Pondrá sus ultra centrifugadoras en línea cuando requiera un mayor enriquecimiento para alimentar los submarinos, o en paralelo para las plantas de generación eléctrica.
Transferencia de conocimientos
El desarrollo nuclear brasileño dejará otros beneficios menos tangibles. La construcción de la planta nuclear Atucha, en Argentina, por ejemplo, dejó varias cosas. “Nosotros ya lo vivimos con Atucha”, dice Miguel Shlump, de la CNEA. “Como efecto de estas construcciones nos quedan el desarrollo de metales, electrónica, electricidad, sistemas de calidad altamente exigentes e incluso trabajadores altamente calificados como soldadores de precisión”.
Por lo pronto, muchas firmas brasileñas participan activamente en el proyecto del reactor nuclear para el submarino. Nuclebras Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep) construyó el recipiente del reactor Lebegne, Dedini S.A fabricó la turbina y el grupo Garcia Jaraguá participa en la construcción del presurizador y condensador.
Además, los contratos con Francia incluyen transferencia tecnológica, la formación de equipos brasileños en Francia y la radicación de franceses en Brasil. El Ministerio de Defensa brasileño calcula que 21 sectores industriales se verán directamente vinculados al proyecto y otros 19, de manera indirecta, generándose más de 11.500 puestos de trabajo sólo para el proyecto de los submarinos nucleares.
Y sin duda el que se llevará la mejor parte será el gigante de la infraestructura e ingeniería Odebrecht. Este grupo brasileño participará con 50% de las acciones en una sociedad con fines específicos junto a la naviera francesa DCNS, que tiene 49%, y la Marina de Brasil, que tiene 1%, para construir y operar el astillero encargado del Programa Submarino (Prosub) hasta que se hayan completado los cuatro sumergibles convencionales y el nuclear hasta 2022. Para dimensionarlo: el astillero estará localizado en la isla de Madeira, en las instalaciones de Compañía Docas de Rio de Janeiro, ocupando una superficie de 900.000 m2 con capacidad para construir dos submarinos simultáneamente y atender otros 10 al mismo tiempo.
Como si esto fuera poco, el Ministerio de Defensa baraja varios proyectos además del Prosub como para que la industria local esté más que expectante. Acordó, también con Francia, la adquisición de 50 helicópteros EC 725, y ya fue hecha una inversión de US$ 400 millones para fabricarlos localmente. Al cierre de esta edición estaba en pleno proceso de licitación de 36 aviones cazas de última generación, considerando no sólo precios, sino también las ofertas de transferencia tecnológica de las aeronaves.
Asi mismo, en el escritorio del ministro de Defensa, Nelson Jobim, hay carpetas con proyectos de buques patrulleros, aviones robotizados, carros de combate y sistemas de control satelital. Todo un paquete que supera holgadamente los US$ 50.000 millones.
“Nosotros estimamos que [las empresas brasileñas] pueden captar 40% de cada proyecto”, dice con entusiasmo Jairo Candido, presidente del conglomerado industrial Grupo Imbra y director de Comdefesa, la comisión de la industria de defensa de la poderosa Federación de Industrias del Estado de São Paulo (FIESP). “Pero los verdaderos negocios dependen del mercado, cuando se pueden colocar en terceros países”, aclara.
La transferencia de tecnologías y conocimientos puede dar paso a la creación de empresas líderes en el mundo. Y el ejecutivo apunta al caso de Embraer, que, al fabricar los aviones de entrenamiento de la italiana Aermacci, aprendió las tecnologías de la construcción de jets. Hoy Embraer es una las compañías que más jets civiles venden en todo el mundo.
El submarino verdeamarillo
Brasil espera que la construcción de su primer submarino nuclear produzca una ola de conocimientos tecnológicos que catapulte a empresas y apoye su base energética. Para los marinos brasileños fue como un regalo navideño cuando el 23 de diciembre de 2008 el presidente Lula da Silva puso la firma para adquirir cinco submarinos franceses por más de US$ 8.300 millones. Con la compra, el país duplicaba su flota actual de sumergibles, pero representaba mucho más. El paquete incluía nada menos que el cuerpo para un submarino de propulsión nuclear, el sueño de toda flota, pero disfrutado sólo por un quinteto: Estados Unidos, Inglaterra, Francia, Rusia y China. Justamente los miembros permanentes del Consejo de Seguridad de la ONU, un asiento al que Brasil también aspira.
Las cinco superpotencias tienen sus submarinos equipados con armamento nuclear, pero aún con armas convencionales es un instrumento fenomenal. Por un lado, la potencia del reactor nuclear le permite alcanzar velocidades seis veces superior a la de uno convencional. Por otro, como el reactor no es a combustión, no necesita oxigeno. Eso se traduce en una autonomía casi ilimitada, dependiendo sólo del tamaño de sus almacenes y la resistencia psicológica de la tripulación. Es más, puede mantener la velocidad máxima todo el tiempo que necesite, incluso a gran profundidad.
“Un submarino nuclear significa estar en todos los lugares al mismo tiempo”, se entusiasmaba el comandante de la marina brasileña Julio Soares de Moura Neto.
Pero el plan de los almirantes brasileños es más ambicioso. Según el cronograma, el submarino nuclear estará listo hacia 2021, pero sólo será el primero de una línea de producción. Cada siete años se botará uno nuevo hasta alcanzar una flota de, al menos, cinco unidades, la necesidad mínima establecida por el plan de defensa de ese país para patrullar las aguas profundas que rodean sus más de 7.000 kilómetros de costa.
Como arma, una flota de submarinos nucleares parece algo exagerado para el vecindario sudamericano. No es tanto el poder de fuego donde tienen puestos sus ojos los brasileños, sino en el terreno tecnológico local, donde el submarino tendrá sus resultados más inmediatos y concretos. De acuerdo al cronograma, para 2014 los brasileños esperan obtener una tecnología propia de generación termonuclear. Además, algunos expertos de ese país auguran que el submarino nuclear podrá abastecer de energía a localidades costeras remotas de ese país, ampliando aún más su uso civil.
Según el acuerdo franco-brasileño la naviera francesa DCNS proveerá el diseño del casco y la tecnología de fabricación, la empresa gala de defensa Thales aportará los sistemas de navegación y armas, mientras que el sistema de propulsión será provisto por los propios brasileños. Con una inversión de US$ 250 millones en el Centro Experimental de Aramar, en el estado de São Paulo, los brasileños esperan terminar el Laborario Experimental de Generación Nucleoeléctrica (Labegne), el prototipo que probará y homologará toda la tecnología brasileña en generación nuclear.
Si pasan el cometido, Brasil será el primer país latinoamericano en tener lista su propia tecnología de generación nuclear, ya sea para motorizar un submarino, como para apoyar el plan energético del país.
Argentina, pese a haber estado más avanzado en los años 80 y haber recibido a partir de 2007 un apoyo inédito a su proyecto Carem, un reactor de cuarta generación modular capaz de crear entre 300 megawatts hasta 700 megawatts (MW) de potencia, recién se encuentra entrando a la fase de ingeniería de detalle y el reclutamiento de unos 1.500 profesionales para llevarla a cabo. Incluso la norteña provincia de Formosa ya suscribió una carta de intención para instalar un generador nuclear en su territorio, pero la construcción aún no ha comenzado.
El Labegne es un reactor de agua presurizada (PWR, por pressurized water reactor) de 48 MW, que es la potencia que se requiere para los submarinos proyectados. Según el coordinador del programa nuclear de Eletronuclear, el operador de las centrales nucleares brasileñas, el Labegne puede convertirse en la base para desarrollar en las próximas décadas centrales de baja y mediana potencia. Los técnicos argentinos de la Comisión Nacional de Energía Nuclear (CNEA) calculan que este tipo de reactor puede servir para desarrollar las centrales de 1.000 MW que Brasil planea desarrollar para independizar su matriz energética de los períodos de lluvias y sequías.
Justamente la primera central PWR comercial, la estadounidense Shippingport, data de mediados de los años 50 y fue diseñada a partir de los conocimientos del prototipo Mark I de reactores para submarinos. Hoy es la tecnología más difundida en el mercado internacional. Al 30 de diciembre de 2008, 264 de los 438 que funcionan en el mundo se basan en esta tecnología, incluyendo las centrales nucleares brasileñas Angra I y II.
¿Cuál es su característica? Funcionan con uranio levemente enriquecido y utilizan agua común presurizada para mantener la temperatura del reactor sin que entre en ebullición. El mismo hidrógeno del agua contiene los neutrones disparados por la reacción. Entre las ventajas, los analistas mencionan la estabilidad, la economía del material crítico para la fisión y el agua común que, por lejos, es mucho más barata que el agua pesada. Pero a la hora de las contras, este tipo de reactores exige un delicado desarrollo de materiales para soportar la presión y corrosión; y no pueden recambiar el combustible mientras está en operaciones, debiendo hacer paradas que atentan contra la eficiencia de la central.
Por otra parte, como el agua absorbe más neutrones que el agua pesada, los PWR demandan uranio enriquecido. Los cálculos de la marina son que para el navío necesitarán un combustible enriquecido a menos de 20%, pero esa parte sería la que Brasil tiene más resuelta. Desde 1982 domina el enriquecimiento de uranio mediante centrifugado y para fines de 2010 estará haciendo las primeras pruebas de Usexa, la planta que producirá uranio enriquecido a escala industrial, y que alimentará a las centrales Angra. Pondrá sus ultra centrifugadoras en línea cuando requiera un mayor enriquecimiento para alimentar los submarinos, o en paralelo para las plantas de generación eléctrica.
Transferencia de conocimientos
El desarrollo nuclear brasileño dejará otros beneficios menos tangibles. La construcción de la planta nuclear Atucha, en Argentina, por ejemplo, dejó varias cosas. “Nosotros ya lo vivimos con Atucha”, dice Miguel Shlump, de la CNEA. “Como efecto de estas construcciones nos quedan el desarrollo de metales, electrónica, electricidad, sistemas de calidad altamente exigentes e incluso trabajadores altamente calificados como soldadores de precisión”.
Por lo pronto, muchas firmas brasileñas participan activamente en el proyecto del reactor nuclear para el submarino. Nuclebras Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep) construyó el recipiente del reactor Lebegne, Dedini S.A fabricó la turbina y el grupo Garcia Jaraguá participa en la construcción del presurizador y condensador.
Además, los contratos con Francia incluyen transferencia tecnológica, la formación de equipos brasileños en Francia y la radicación de franceses en Brasil. El Ministerio de Defensa brasileño calcula que 21 sectores industriales se verán directamente vinculados al proyecto y otros 19, de manera indirecta, generándose más de 11.500 puestos de trabajo sólo para el proyecto de los submarinos nucleares.
Y sin duda el que se llevará la mejor parte será el gigante de la infraestructura e ingeniería Odebrecht. Este grupo brasileño participará con 50% de las acciones en una sociedad con fines específicos junto a la naviera francesa DCNS, que tiene 49%, y la Marina de Brasil, que tiene 1%, para construir y operar el astillero encargado del Programa Submarino (Prosub) hasta que se hayan completado los cuatro sumergibles convencionales y el nuclear hasta 2022. Para dimensionarlo: el astillero estará localizado en la isla de Madeira, en las instalaciones de Compañía Docas de Rio de Janeiro, ocupando una superficie de 900.000 m2 con capacidad para construir dos submarinos simultáneamente y atender otros 10 al mismo tiempo.
Como si esto fuera poco, el Ministerio de Defensa baraja varios proyectos además del Prosub como para que la industria local esté más que expectante. Acordó, también con Francia, la adquisición de 50 helicópteros EC 725, y ya fue hecha una inversión de US$ 400 millones para fabricarlos localmente. Al cierre de esta edición estaba en pleno proceso de licitación de 36 aviones cazas de última generación, considerando no sólo precios, sino también las ofertas de transferencia tecnológica de las aeronaves.
Asi mismo, en el escritorio del ministro de Defensa, Nelson Jobim, hay carpetas con proyectos de buques patrulleros, aviones robotizados, carros de combate y sistemas de control satelital. Todo un paquete que supera holgadamente los US$ 50.000 millones.
“Nosotros estimamos que [las empresas brasileñas] pueden captar 40% de cada proyecto”, dice con entusiasmo Jairo Candido, presidente del conglomerado industrial Grupo Imbra y director de Comdefesa, la comisión de la industria de defensa de la poderosa Federación de Industrias del Estado de São Paulo (FIESP). “Pero los verdaderos negocios dependen del mercado, cuando se pueden colocar en terceros países”, aclara.
La transferencia de tecnologías y conocimientos puede dar paso a la creación de empresas líderes en el mundo. Y el ejecutivo apunta al caso de Embraer, que, al fabricar los aviones de entrenamiento de la italiana Aermacci, aprendió las tecnologías de la construcción de jets. Hoy Embraer es una las compañías que más jets civiles venden en todo el mundo.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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