Pressões Nucleares sobre o Brasil

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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1051 Mensagem por joaozinho » Sex Jun 04, 2010 9:02 pm





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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1052 Mensagem por varj » Sex Jun 04, 2010 10:08 pm

Daqui a pouco estaremos recebendo pressões de todo lado devido a nosso avanço no programa nuclear.Principalmente devido ao fato de estarmos cada vez mais perto da independência.
Se associarmos ao nosso SubNuc , avanços na Barreira do Inferno e modernização de nossa FAB.Estaremos incomodando muito mesmo que o foco nos dias de hoje não sejam para cá estão de olho.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1053 Mensagem por Marino » Sáb Jun 05, 2010 12:20 pm

Reuters:
Berlim e Moscou esperam que ONU seja rápida com sanções ao Irã
sábado, 5 de junho de 2010 11:55 BRT

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[-] Texto [+]

Por Denis Dyomkin

MESEBERG Alemanha (Reuters) - Os líderes da Alemanha e da Rússia disseram neste sábado que as potências mundiais estão à beira de aprovar novas sanções contra o Irã por conta do programa nuclear do país.

As potências globais acreditam que o Irã quer desenvolver armas nucleares com o seu programa. Teerã nega e diz que as pesquisas são para fins pacíficos.

A Alemanha e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Reino Unido, China, França, Rússia e os Estados Unidos, têm discutido há meses uma nova rodada de sanções. Segundo Washington, o voto deve acontecer na semana que vem.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente russo, Dmitry Medvedev, falaram em conjunto à imprensa neste sábado na Alemanha. Segundo Merkel, o consenso entre as potências mundiais sobre o tema é um "grande avanço diplomático". Ela disse esperar que a Organização das Nações Unidas aja rapidamente.

"É possível que num futuro próximo as sanções sejam aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas", afirmou Merkel.

"Estou muito feliz que possamos estar aqui juntos hoje e dizer que essa é uma posição comum, não somente da União Européia, dos Estados Unidos, da Rússia, mas também da China", acrescentou.

EUA e Europa superaram as reservas da China e da Rússia, que têm laços comerciais fortes com os iranianos. O acordo sobre um esboço para as sanções veio no mês passado.

"A situação é que um acordo sobre as sanções já quase existe", declarou Medvedev. Ele acrescentou que ninguém quer impor sanções, mas que às vezes elas são necessárias.

Esperamos que a voz da comunidade internacional seja ouvida pela liderança iraniana", disse ele. "Não se pode ter um comportamento irresponsável. É importante ouvir o que está sendo dito na arena internacional."

Sobre economia, Berlim e Moscou concordaram que um euro estável é crucial para as finanças globais. Merkel afirmou que Rússia e Alemanha concordaram em geral sobre temas como regulação de mercados.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1054 Mensagem por GustavoB » Sáb Jun 05, 2010 1:40 pm

Mas ontem...

Rússia e China são contra acelerar votação de sanções ao Irã na ONU
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/7454 ... -onu.shtml

Rússia alerta contra votação rápida de sanções ao Irã
http://noticias.r7.com/internacional/no ... 00604.html




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1055 Mensagem por Viktor Reznov » Dom Jun 06, 2010 7:05 pm

joaozinho escreveu:
Cross escreveu: Não sei de onde você tirou isso, Israel nunca declarou publicamente que tem submarinos com armas nucleares.
Israel Posiciona Submarinos Equipados de Mísseis Nucleares ao Largo do Irã

Israel stations nuclear missile subs off Iran

Times Online

Three German-built Israeli submarines equipped with nuclear cruise missiles are to be deployed in the Gulf near the Iranian coastline.

The first has been sent in response to Israeli fears that ballistic missiles developed by Iran, Syria and Hezbollah, a political and military organisation in Lebanon, could hit sites in Israel, including air bases and missile launchers.

The submarines of Flotilla 7 — Dolphin, Tekuma and Leviathan — have visited the Gulf before. But the decision has now been taken to ensure a permanent presence of at least one of the vessels.

The flotilla’s commander, identified only as “Colonel O”, told an Israeli newspaper: “We are an underwater assault force. We’re operating deep and far, very far, from our borders.”

Each of the submarines has a crew of 35 to 50, commanded by a colonel capable of launching a nuclear cruise missile.

The vessels can remain at sea for about 50 days and stay submerged up to 1,150ft below the surface for at least a week. Some of the cruise missiles are equipped with the most advanced nuclear warheads in the Israeli arsenal.

The deployment is designed to act as a deterrent, gather intelligence and potentially to land Mossad agents. “We’re a solid base for collecting sensitive information, as we can stay for a long time in one place,” said a flotilla officer.

The submarines could be used if Iran continues its programme to produce a nuclear bomb. “The 1,500km range of the submarines’ cruise missiles can reach any target in Iran,” said a navy officer.

Apparently responding to the Israeli activity, an Iranian admiral said: “Anyone who wishes to do an evil act in the Persian Gulf will receive a forceful response from us.”

Israel’s urgent need to deter the Iran-Syria-Hezbollah alliance was demonstrated last month. Ehud Barak, the defence minister, was said to have shown President Barack Obama classified satellite images of a convoy of ballistic missiles leaving Syria on the way to Hezbollah in Lebanon.

Binyamin Netanyahu, the prime minister, will emphasise the danger to Obama in Washington this week.

Tel Aviv, Israel’s business and defence centre, remains the most threatened city in the world, said one expert. “There are more missiles per square foot targeting Tel Aviv than any other city,” he said.
Isso é o Times, não é Israel, não é o governo Israelense, não é nenhuma fonte oficial do governo Israelense. É o Times, que quer dizer que nada é a mesma coisa.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1056 Mensagem por Viktor Reznov » Dom Jun 06, 2010 7:08 pm

zela escreveu:Texto interessante, havia lido ele no Correio esta manhã. Mas só uma correção: dois a quatro Kilotons equivalem a 2 a 4 mil toneladas de TNT, e não apenas 2 ou 4 toneladas.
Pois é KILOton, KILO vem do latin "milhar" e o ton é óbvio que vem do tonelada.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1057 Mensagem por MAZ543 » Dom Jun 06, 2010 7:47 pm

Acho que podemos ter outra corrida nuclear na região.......


Em uma decisão política de importância internacional, a Argentina informou que adotará a propulsão nuclear para navios de sua Marinha.

Igual ao anuncio em setembro do ano passado feito pelo presidente brasileiro Lula da Silva, o governo Argentino prometeu avançar na produção de um submarino nuclear. Esse motor, concede múltiplas vantagens militares, e poderá também ser concebido para os navios de superfície. A medida foi anunciada pela ministra da Defesa, Nilda Garre, durante um encontro com jornalistas.

“A Propulsão nuclear, em uma de nossas unidades começariam a mudar a nossa matriz energética”, disse a Ministra. Ela disse que o objetivo é que o projeto esteja bem encaminhado até o termino do mandato de Cristina Kirchner.

O Governo esclareceu que não está construindo armas de destruição em massa, proibidas na região pelo tratado de não proliferação nuclear(TNP).O projeto, já conta com algum nível de progresso, que incide apenas sobre os sistemas de propulsão. Que serão utilizados para o desenvolvimento de um reator projetado pela Invap e que poderá já estar em serviço em 2013. A incorporação do reator em um navio exigiria ainda um par de anos. O Brasil estima que o seu submarino nuclear estará pronto em 2020. A Argentina espera tê-lo antes.

“Queremos recuperar os recursos que o país teve no desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, a Argentina não pode ser excluída desta tecnologia”, disse Garre em um brinde ao Dia do Jornalista.

Durante a conversa com a imprensa, a ministra surpreendeu com a referência à propulsão nuclear como uma meta. Foi, ao mencionar a iniciativa da Marinha Argentina que deseja possuir submarinos nucleares. Garre disse que a possibilidade está agora mais próxima.

Embora nenhum detalhe tenha sido dado, o LA NACION soube que o projeto já foi discutido com a Casa Rosada e a Chancelaria. Assim, Garré tornou publico um trabalho já em andamento. A pedra angular é o reator CAREM desenvolvido pela INVAP que utiliza urânio enriquecido como combustível.

A proposta é utilizar os reatores que a Invap comercializa no exterior, como gerador de energia, para convertê-los em planta propulsora. Este desenvolvimento teve muito a ver com o sonho do submarino nuclear da Marinha. O Carem foi concebido a partir do projeto naval para submarinos comprados da Alemanha nos anos 70.

Um dos cientistas que trabalhou no antigo projeto da Marinha, continua ativo no projeto da INVAP. A Marinha ratificou ontem as palavras de Garré confirmando a existência do programa.

Para a ministra seria um crucial avanço tecnológico. Só as potências nucleares têm navios de propulsão nuclear. O Brasil está pronto para se juntar ao grupo, pelo menos, com a utilização de sistemas de propulsão baseado em urânio enriquecido. No ano passado, foi a Índia que se juntou ao seleto clube de submarinos nucleares o qual congrega os Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha e França.

O reator será o Carem. Quais são as reais possibilidades de um sistema deste tipo ser incorporado em um navio argentino? O projeto da marinha foi concebido para submarinos TR1700 (1700 ton), cuja série de construção foi a mais de 20 anos. Este modelo ” Carem” foi projetado para ser compatível a estes navios.

Atualmente há um Tr 1700 em operação, um em reparos e um terceiro TR1700-Domec TANDANOR Garcia cujas obras de montagem final serão conduzidas em breve.

A presidente Cristina Kirchner recebeu a dois meses atrás, uma proposta do estaleiro para a construção do submarino a um custo de US $ 50 milhões, o Ministério da Defesa solicitou um orçamento e avaliou a viabilidade do trabalho. Este TR 1700 foi escolhido então para servir de plataforma de testes do sistema de propulsão nuclear.

Imagem
TR-1700

O primeiro movimento nessa direção foi dado pelo Brasil. No seu plano para modernizar os seus sistemas militares, Lula optou por uma aliança estratégica com a França, que lhe permitirá ter o seu próprio submarino nuclear. O anúncio feito pelo presidente brasileiro teve um impacto inicial preocupante na Argentina.

Contatos com o Brasil

Vários ministros viajaram de Brasília para Buenos Aires para explicar as intenções do Brasil em jogar na mesa de países poderosos, de modo que pela avaliação de seus líderes eles deveriam ter armas de ponta “, para poder dizer não “, como foi a mensagem dada às autoridades argentinas.

Após uma rejeição inicial, o governo procurou aproximar-se do projeto brasileiro para negociar alguma participação. Em 2008, houve negociações nos ministérios da Defesa dos dois países, mas finalmente decidiram seguir caminhos separados. Nos anos 70, Argentina e Brasil iniciaram uma concorrência feroz para alcançar o desenvolvimento de um submarino nuclear. O desenvolvimento desses projetos pelas ditaduras que comandavam os dois países foram engavetados até que Lula retomou a idéia. Apartir dai a Argentina resolveu desengavetar o seu programa também.

“Nós sempre tivemos mais avançados que o Brasil na corrida pela tecnologia nuclear, com esta decisão política, somos capazes de produzir esse submarino ou um navio com o sistema de propulsão nuclear”, disse um oficial da Marinha.

CHAVE 2013
Comissionamento do reator

* A empresa INVAP completa neste ano o reactor nuclear Carem, concebido a partir de uma idéia de motor naval.

2015
Testes em um navio

* Neste ano, poderá colocar um reator nuclear em um navio, possivelmente um submarino TR1700.

* Desenvolvimento tecnológico. De acordo com a ministra da Defesa, Nilda Garrá, esta decisão levará a uma recuperação de tecnologia de ponta militar, já que só os Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França, China e Índia têm navios ou submarinos de propulsão nuclear.

* Corrida armamentista: com o Brasil. O anúncio da Argentina vem dois anos após o presidente brasileiro Lula da Silva anunciar o seu projeto de submarino nuclear construído com o apoio técnico da França.

* Armas Convencionais. O regime previsto não inclui armas nucleares, mas um sistema de propulsão baseado em urânio enriquecido.


http://pbrasil.wordpress.com/2010/06/04 ... de-ataque/




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1058 Mensagem por MAZ543 » Dom Jun 06, 2010 7:51 pm

E logo em seguida:

La ministra de Defensa de la Nación, Nilda Garré, en diálogo con Cadena 3 negó que el Gobierno nacional se vaya a encargar de la fabricación de un submarino nuclear, aunque no descartó esa posibilidad a largo plazo.

La funcionaria aclaró que lo que se anunció en un encuentro periodístico celebrado en Capital Federal fue la puesta en marcha de un plan de desarrollo para la creación de motores a propulsión nuclear.

“No anunciamos de ninguna manera esto (la construcción de un submarino nuclear). Vamos a retomar este proceso para la fabricación de motores nucleares y luego se verá qué tipo de buques, es muy prematuro decir si será para un rompehielos o para un submarino. Lo importante es que nuestros técnicos retomen estas investigaciones interrumpidas”, señaló la funcionaria nacional.

“En el programa figuraban barcos y buques con este tipo de motores y también para un submarino. Un submarino siempre tiene otro tipo de complejidades, la idea es retomar la responsabilidad de motores a propulsión nuclear. La Marina ha tenido permanentemente el proyecto en carpeta y por diversas circunstancias ha tenido que interrumpir esto, pero es un tema que debemos retomar. La Argentina en energía nuclear tiene grandes científicos y técnicos que pueden posibilitar la reactivación de esta actividad”, aseguró.

En ese sentido, Garré responsabilizó del desmantelamiento de la producción en esta área a los gobiernos posteriores a las gestiones del presidente Juan Domingo Perón.

“Los retrasos que tenemos en la Aeronáutica se deben a que se abandonó la Fábrica de Aviones que había tenido un desarrollo óptimo en décadas muy pasadas. Después, esos odios políticos determinaron que, con posteridad a la caída del peronismo, se aletargara la producción, hasta finalmente en la década del 90 con la concesión de la Lockheed Martin. En 2005 se tomó la decisión de volver a fabrica los aviones Pampa. Luego nos hicimos cargo y estamos haciendo la modernización del Pampa y de los Pucará, además del convenio con Embraer para fabricar partes. Estamos invitados por Brasil para integrar el grupo de países para fabricar un avión tipo Hércules con fabricación local”, puntualizó la ministra.

Y agregó: “Todo lo que no se profundiza se requiere retomarlo, asumir un atraso y superarlo. Hay una decisión política de hacerlo, pero hay un proceso de adaptación que vamos a superar”.

Por otra parte, adelantó que en los próximos días podrían realizarse anuncios de aumento de salarios para el personal de las Fuerzas Armadas. “No, por ahora no hay nada, pero supongo que será en los próximos días”, respondió ante la pregunta de Miguel Clariá.


Depois da imprensa cair matando desmentem, não acho que este seja o tipo de boato, inclusive com declarações de oficiais da marinha argentina, que seja jogado ao vento....... :?




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1059 Mensagem por MAZ543 » Dom Jun 06, 2010 7:52 pm





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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1060 Mensagem por Marino » Dom Jun 06, 2010 8:05 pm

Gente, tem um tópico só sobre o SSN argentino nas navais.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1061 Mensagem por MAZ543 » Dom Jun 06, 2010 8:15 pm

Marino escreveu:Gente, tem um tópico só sobre o SSN argentino nas navais.
Foi mal eu não sabia :oops:




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1062 Mensagem por Marino » Seg Jun 07, 2010 2:21 pm

'Demanda por energia nuclear aumentará'

Economista da AIEA diz que mudanças climáticas poderão impulsionar mais países a recorrer a usinas atômicas

Sabrina Valle



Com a pressão ambiental, o mundo precisará cada vez mais de energia atômica, diz o economista sênior da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) Farenc Toth. No Rio desde ontem para participar da conferência internacional de economia da energia IAEE, ele reconhece que o aumento da oferta de material nuclear eleva também os riscos para a segurança mundial. Em entrevista ao GLOBO por telefone, Toth se esquiva de perguntas da área política, como o acordo mediado por Brasil e Turquia, ou a usina secreta de Qom, descoberta em 2009 no Irã. Mas minimiza a repercussão dentro da agência sobre os comentários do vice-presidente José Alencar sobre bomba atômica: nem ouviu falar.

A energia nuclear era vista antes como grande vilã do meio ambiente, agora é tida como limpa pela baixa emissão de carbono. O que mudou?



FARENC TOTH: Como no passado, ainda há muita gente que considera limpa, e muita gente que não considera. A grande mudança foi a chegada da mudança climática ao topo da agenda ambiental. A energia nuclear tem baixa emissão de carbono, num nível comparável em quilowatt/hora à de energia hidrelétrica ou eólica. Como isso se tornou uma grande preocupação, muita gente vê vantagens na energia nuclear.

Há uma onda de novas usinas nucleares no mundo. No Brasil, na semana passada, saiu a última licença que faltava para a construção de Angra III. Essa pressão ambiental por energia nuclear pode ter consequências para a segurança internacional?

TOTH: Diferentes países optam por energia nuclear por diferentes motivos. No caso do Brasil, alguns colegas fizeram um estudo maravilhoso sobre o país, mostrando que as mudanças climáticas vão alterar o regime de águas, ou seja, a disponibilidade e a frequência da quantidade dos recursos hídricos para geração elétrica. Essa flutuação pode levar à perda da quantidade de eletricidade que pode ser garantida por uma fonte a qualquer hora. O Brasil é um país estável. Uma das formas de compensar as perdas seria expandindo a capacidade nuclear.

E para o resto do mundo, essa onda de novas usinas representa uma ameaça?

TOTH: A expansão das capacidades de produção de energia nuclear pelo mundo por si só não aumenta a ameaça. Se você quer dizer riscos de acidentes ou riscos de proliferação, sim, é verdade. Se você tem mais usinas nucleares, em princípio, há mais material nuclear. Mas se todos seguirem as regras do jogo, isso não necessariamente aumentaria a ameaça por si só. Há acordos internacionais, monitorados pela Agência Internacional de Energia Atômica.

Mas sabemos que nem todos obedecem as regras. Esse é exatamente o problema com o Irã, que restringe as inspeções. Se não podemos garantir esse controle, não há mudança no cenário da segurança internacional?



TOTH: Isso foge completamente da minha área. O que acho importante é ser perfeitamente possível construir uma bomba atômica sem um programa de energia nuclear. E o contrário também é verdade: a ampla maioria dos países que usa energia nuclear não têm o menor interesse de ter uma bomba atômica.

O vice-presidente José Alencar defendeu que o Brasil tenha bomba atômica como "fator de dissuasão", apesar de a nossa Constituição proibir arsenal nuclear. Isso repercutiu dentro da agência? As pessoas comentam?

TOTH: Não, eu nunca tinha ouvido falar disso. Embora isso não signifique que os colegas que acompanham a área política não tenham ouvido falar.

Para fazer uma bomba atômica é necessário um enriquecimento de urânio a 90%. O Irã anunciou que continuará enriquecendo a 20%. Por que 20% é um problema?

TOTH: É um indicador das intenções. Para a maior parte dos reatores nucleares hoje em uso não há necessidade de passar de 5% ou 8%.

Quais são as perspectivas para a energia nuclear nos próximos anos ou décadas?

TOTH: Acredito que as expectativas, a demanda e a implementação da energia nuclear continuarão a aumentar. Há vários motivos para isso. Um é a mudança climática, que aumenta a necessidade de fontes com baixa emissão de carbono. A demanda energética mundial continuará crescendo e a energia nuclear também é importante para a estabilidade de preços. Se o preço do carvão dobra, o preço da eletricidade gerada por ele aumenta 40%. Se o preço do gás natural dobra, a eletricidade gerada por ele sobe 70%. No caso do urânio, o aumento seria entre 5% e 8%. Além disso, há a poluição aérea regional, e usinas nucleares não emitem uma série de gases.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1063 Mensagem por Marino » Seg Jun 07, 2010 3:29 pm

Plano Brasil
Panorama Internacional – AIEA debate capacidade nuclear de Israel pela 1ª vez desde 1991
07/06/2010

Imagem

Agência pressiona Israel para a assinatura do Tratado de Não-Proliferação

EFE
VIENA – O Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), reunido a partir de nesta segunda-feira, 07, em Viena, debaterá pela primeira vez desde 1991 as “capacidades nucleares” de Israel.

Fontes diplomáticas afirmaram à Agência Efe que o tema será tratado, provavelmente, na quarta ou quinta-feira a pedido dos países árabes.

Israel, imersa em uma tempestade de críticas pelo violento ataque a frota de navios que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza e que resultou na morte de novo ativistas, é acusado de manter um programa nuclear militar há décadas, algo que não nega nem confirma.

Na última Conferência Geral da AIEA, em setembro de 2009, os Estados árabes conseguiram que fosse adotada uma resolução crítica com relação a Israel.

Esse documento pede ao Governo israelense que assine o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP) e coloque suas instalações atômicas sob inspeção da AIEA, algo que, no entanto, outros países como a Índia, Paquistão e Coreia do Norte também não fazem.

Além disso, a resolução pede ao diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano, que elabore um relatório a respeito até a próxima Conferência Geral, prevista para setembro.

O principal responsável da AIEA disse hoje perante a Junta que ainda não tem as informações necessárias e confirmou que entregará seu relatório na próxima Conferência Geral.

Tanto os Estados Unidos quanto a União Europeia (UE) destacaram que não faz sentido falar sobre Israel nesta reunião da Junta.

Como o assunto será analisado na reunião de setembro por causa do relatório de Amano, os Estados Unidos consideram um debate sobre essa questão agora “prematuro”.

Apesar das objeções dos EUA e da UE, a questão israelense será tratada pela Junta, embora sem que seja possível adotar uma resolução ou uma declaração formal a respeito.

Fonte:Estadão




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1064 Mensagem por joaozinho » Seg Jun 07, 2010 5:01 pm

Isso é o Times, não é Israel, não é o governo Israelense, não é nenhuma fonte oficial do governo Israelense. É o Times, que quer dizer que nada é a mesma coisa.[/quote]

vc ainda duvida da existência do arsenal nuclear judeu? segundo Vanunu declarou em 1987, israel já possuía material fissil suficiente para 200 ogivas




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#1065 Mensagem por Marino » Seg Jun 07, 2010 5:59 pm

Brasil decide até 2011 nova tecnologia para usinas nucleares

RIO (Reuters) - O governo brasileiro deverá definir até o próximo ano qual tecnologia usará no seu novo programa de energia nuclear, depois que a parceria com a Alemanha foi encerrada com o início da construção de Angra 3.

A disputa promete ativar o apetite internacional para acordos com o Brasil, a exemplo do se viu na questão da concorrência para a compra de caças pelo Ministério da Defesa.

A França deverá estar presente, além de Rússia, Estados Unidos e Alemanha, possíveis candidatos por dominarem a tecnologia.

"Angra 2 e 3 era com projeto da Alemanha e agora temos que criar novo programa nuclear, onde tem que especificar a tecnologia e o tipo de nacionalização que você vai querer", afirmou o ministro de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, em entrevista para jornalistas estrangeiros nesta segunda-feira.

"Você hoje tem máquinas modernas da Toshiba, estão montando uma na China que dizem que é novidade, vamos ver isso tudo", explicou o ministro.

Além da tecnologia, o Brasil deverá aumentar suas reservas provadas de urânio para atender as novas usinas, que pelo Plano Decenal divulgado este ano poderão ser entre 4 e 8 unidades até 2020. Até 2060, esse número pode saltar para 50, disse o ministro.

"O custo da usina nuclear é baixo em relação às térmicas... e o Brasil tem a tecnologia do enriquecimento (de urânio) e tem matéria-prima", justificou, confirmando declarações do ex-ministro Edison Lobão de que o Brasil poderia construir uma usina nuclear por ano nos próximos 50 anos.

Segundo o ministro, será necessário mapear o Brasil para estimar melhor as reservas de urânio, que segundo estimativas do Ministério podem chegar a 800 mil toneladas. Com isso, o país se tornaria a primeira ou segunda maior reserva mundial.

Atualmente, o Brasil é o sexto maior em urânio, com reservas provadas de 300 mil toneladas. De acordo com Zimmermann, até hoje as perfurações para a busca de urânio atingiram o limite de 100 metros de profundidade, o que deverá ser aprofundado.

Zimmermann contestou preocupações de ordem ambiental sobre o aumento da energia nuclear no país. Apesar de ser considerada limpa, do ponto de vista de emissão de carbono, a usina nuclear preocupa pelos dejetos, como as pastilhas usadas de urânio.

De acordo com o ministro, a armazenagem dos resíduos nucleares também será baseada em tecnologia já conhecida por grandes potências que utilizam essa energia.

"Vamos usar no Brasil o que tem de mais atual no mundo, com tecnologia de enterrar em não sei quantos metros no solo", informou, lembrando que enquanto o Brasil gera 2 mil megawatts de energia nuclear os EUA e a Rússia geram mais de 130 mil megawatts cada um.

Zimmermann justificou a opção nuclear citando o Plano Decenal energético brasileiro divulgado este ano pelo governo, no qual a previsão é de que a necessidade de energia elétrica no país em 2019 seja de 189 mil megawatts, contra os 112 mil MW instalados até o momento. O plano prevê ainda que essa necessidade salte para algo em torno de 500 mil MW em 2060, sendo que 10 por cento deverá ser de energia nuclear.

"Foi isso que o ministro (Lobão) levou em conta, e não é difícil imaginar que o Brasil tenha esse número de usinas daqui a 50 anos", esclareceu.

Depois de percorrer o Nordeste para identificar lugares adequados para a instalação das usinas, Zimmermann disse que vai pesquisar o Sudeste e o Sul.

"Depois defino eletricamente onde é o melhor sítio", explicou.

Só depois de definido o local o governo brasileiro deverá buscar a parceria internacional para as novas usinas, informou o ministro.

MARCO REGULATÓRIO

Zimmermann disse que o Ministério de Minas e Energia ainda está em conversas com o Ministério da Fazenda para definir novos impostos para o setor, e que este ano nada deverá ser alterado.

Ele afirmou desconhecer também qualquer evolução em relação ao projeto para a elaboração de um novo marco regulatório para o setor, que entre outras medidas cria uma agência reguladora para a mineração. Segundo ele, o projeto foi entregue pelo ex-ministro Lobão à Casa Civil e "muito provavelmente" não irá ser votado este ano "por conta do pré-sal, das eleições", explicou.

O aumento dos impostos, que foi retirado do projeto, também deve ficar para o próximo governo, ressaltou Zimmermann.

"Esse (aumento de impostos) foi o que menos andou, implica em discussões com o Ministério da Fazenda", afirmou, ressaltando que "qualquer que seja a decisão vai respeitar os atuais contratos e atrair investimento externo", concluiu.

(Edição de Marcelo Teixeira)




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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