NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Uma pergunta: Por acaso a marinha pretende ter uma força submarina mista a longo prazo ou e só num momento e transição?
Pergunto isso por que apesar das diferenças de senário de emprego de um é de outro, vejo mais vantagem em operarmos somente subs. nucleares de vido a relação custo beneficio.
Um nuclear custa apróximademente o mesmo que 3 convencionais. Porém um nuclear faz o mesmo que 3 convencionais com vantagens.
Então já que a marinha quer ter 15 convencionais e 6 nucleares por que não termos 9 nucleares?
Não faz mais sentido?
Pergunto isso por que apesar das diferenças de senário de emprego de um é de outro, vejo mais vantagem em operarmos somente subs. nucleares de vido a relação custo beneficio.
Um nuclear custa apróximademente o mesmo que 3 convencionais. Porém um nuclear faz o mesmo que 3 convencionais com vantagens.
Então já que a marinha quer ter 15 convencionais e 6 nucleares por que não termos 9 nucleares?
Não faz mais sentido?
- Sterrius
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Não faz tanta logica assim ciclope quando vc olha por 2 perspectivas!
1-> 3 subs convencionais podem estar em 3 lugares diferentes. 1 Sub nuclear so pode estar em 1 lugar.
2-> Subs são equipamentos tão valorizados que as forças usam ele o maximo de tempo possivel. Alemanha so agora ta se desfazendo de subs que tem 40 anos por problemas orçamentarios devido a crise.
Logo ao meu ver o uso de força mista é superior ao de apenas nuclear. Simplesmente pq no mar números é algo extremamente dificil de se substituir ainda mais quando todos os alvos dos navios são moveis. Diferente de aviões onde os alvos importantes são fixos e onde 1 caça bem equipado e stealth pode fazer o serviço em etapas se necessario!
1-> 3 subs convencionais podem estar em 3 lugares diferentes. 1 Sub nuclear so pode estar em 1 lugar.
2-> Subs são equipamentos tão valorizados que as forças usam ele o maximo de tempo possivel. Alemanha so agora ta se desfazendo de subs que tem 40 anos por problemas orçamentarios devido a crise.
Logo ao meu ver o uso de força mista é superior ao de apenas nuclear. Simplesmente pq no mar números é algo extremamente dificil de se substituir ainda mais quando todos os alvos dos navios são moveis. Diferente de aviões onde os alvos importantes são fixos e onde 1 caça bem equipado e stealth pode fazer o serviço em etapas se necessario!
- alexmabastos
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
O sub nuc está em todo lugar. É onipresente. A capacidade de estar em todo lugar faz com que o oponente considere isso.Sterrius escreveu:Não faz tanta logica assim ciclope quando vc olha por 2 perspectivas!
1-> 3 subs convencionais podem estar em 3 lugares diferentes. 1 Sub nuclear so pode estar em 1 lugar.
2-> Subs são equipamentos tão valorizados que as forças usam ele o maximo de tempo possivel. Alemanha so agora ta se desfazendo de subs que tem 40 anos por problemas orçamentarios devido a crise.
Logo ao meu ver o uso de força mista é superior ao de apenas nuclear. Simplesmente pq no mar números é algo extremamente dificil de se substituir ainda mais quando todos os alvos dos navios são moveis. Diferente de aviões onde os alvos importantes são fixos e onde 1 caça bem equipado e stealth pode fazer o serviço em etapas se necessario!
O sub convencional estará sempre numa área delimitada pelas suas limitações.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Pois é, com um inimigo equipado com SSNs, você já sai do porto procurando ele e assim vai até chegar no destino, se chegar.
- tykuna
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Ministro inaugura laboratório para produção de ligas metálicas
A Coppe iniciou o processo de produção da primeira liga experimental de Zircônio do Brasil para uso na área nuclear, batizada pelos pesquisadores de ZirBrasil-1. Com a inauguração do laboratório Mulltiusuário de Fusão a Arco - realizada dia 5 de maio, com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende - o país passa a deter tecnologia para o desenvolvimento de ligas metálicas especiais, entre elas a de Zircônico, utilizada na produção dos tubos que armazenam as pastilhas de urânio enriquecido dentro do reator das usinas nucleares. A previsão é de que com a detenção dessa tecnologia, o Brasil passe a economizar em torno de 15 % do preço do elemento de combustível importado, que é utilizado nas usinas nucleares Angra 1 e 2.
Mesa Inauguração
O investimento total no laboratório, no valor de R$ 4,4 milhões, contou com financiamento de R$ 3,8 milhões da Finep, e apoio do CNPq, Faperj e Fundação Coppetec. O objetivo é que essa tecnologia, ainda dominada por poucos países, seja transferida para a indústria nacional, possibilitando a produção desses materiais, desde a matéria-prima até a fusão propriamente dita.
“O futuro da área nuclear no Brasil deve ser baseado em tecnologias nacionais, o caminho é reunir esforços e implantar novos laboratórios como esse”, afirmou Sérgio Rezende. O ministro lembrou ainda que o Brasil, com a 6ª reserva de urânio do mundo, não pode abrir mão da energia nuclear. “O país vai continuar crescendo e precisará de mais energia para isso. Temos condições de dominar o ciclo completo do urânio, produzindo os elementos que exigem metalurgia avançada”, afirmou.
O diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, destacou a importância de projetos como esse, onde a universidade cumpre um dos seus papéis que é transformar conhecimento
Ministro Fusão a Arco
em resultados e benefícios para a sociedade. Também falou sobre as dificuldades pelas quais as universidades e os institutos de pesquisa vêm passando em decorrência de medidas restritivas do Tribunal de Contas da União às suas Fundações de Apoio à Pesquisa. Pinguelli solicitou ao ministro que o governo tente encontrar uma solução para essa questão. “As medidas do TCU vêm dificultando e podem inviabilizar projetos de pesquisa como esse laboratório que inauguramos, que trazem benefícios à sociedade e só são viabilizados por meio das fundações”, afirmou.
O ministro concordou com o diretor da Coppe sobre as dificuldades que a área de ciência e tecnologia vem passando com as restrições do TCU e anunciou que na semana que vem será votada no Congresso uma emenda para regularizar a relação das entidades de pesquisa com as fundações de apoio, revelou o ministro.
Segundo o professor da Coppe Luiz Henrique de Almeida, coordenador do novo laboratório, o Brasil ainda não produz ligas de zircônio em escala significativa. “Essa é uma oportunidade para que o país se torne o primeiro produtor de ligas especiais no hemisfério sul”, afirmou.
A inauguração contou com a presença do presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alfredo Tranjan Filho, da pró-reitora de Ensino e Pesquisa da UFRJ, Angela Uller, do comandante do Instituto Militar de Engenharia (IME), general de brigada Amir Elias Abdalla Kurban, do presidente do CNPq, Carlos Alberto Aragão, do diretor de Produção da INB, Samuel Fayad Filho.
O novo laboratório é fruto de uma parceira entre o Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe, Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e Instituto Militar de Engenharia (IME).
Tecnologia de ponta
O laboratório Mulltiusuário de Fusão a Arco produzirá ligas de zircônio, peças-chaves no armazenamento de elementos combustíveis de reatores nucleares para a geração de PesquisadorLabFusao energia e ligas de titânio e níquel, utilizadas nas indústrias nuclear, química, aeroespacial, biomédica e de petróleo.
As ligas de zircônio são utilizadas, por exemplo, na recarga de 1/3 dos elementos combustíveis dos reatores nucleares de Angra 1 e 2,. Ao todo, são 115 km de tubos compostos por essa liga metálica especial.
A instalação possui um forno de fusão a arco de última geração, onde as ligas são processadas a vácuo, com capacidade de processamento de até 100 kg de liga. Em um teste-piloto feito no final do ano passado, os pesquisadores da Coppe conseguiram realizar a fusão de um lingote da liga de zircônio, comercialmente conhecida como Zircaloy-4, uma das mais utilizadas no mundo para a fabricação de varetas para o elemento combustível de reatores nucleares.
“A capacidade de processar esses materiais em escalas piloto e semi-industrial é essencial para estimular a produção desses metais e suas ligas no Brasil. Nossa equipe já conseguiu a fusão a arco de um lingote de titânio com dimensões adequadas ao processamento industrial (cerca de 70 kg), um passo fundamental nesse sentido”, festeja Luiz Henrique.
Fonte:http://www.planeta.coppe.ufrj.br/artigo.php?artigo=1197
A Coppe iniciou o processo de produção da primeira liga experimental de Zircônio do Brasil para uso na área nuclear, batizada pelos pesquisadores de ZirBrasil-1. Com a inauguração do laboratório Mulltiusuário de Fusão a Arco - realizada dia 5 de maio, com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia Sérgio Rezende - o país passa a deter tecnologia para o desenvolvimento de ligas metálicas especiais, entre elas a de Zircônico, utilizada na produção dos tubos que armazenam as pastilhas de urânio enriquecido dentro do reator das usinas nucleares. A previsão é de que com a detenção dessa tecnologia, o Brasil passe a economizar em torno de 15 % do preço do elemento de combustível importado, que é utilizado nas usinas nucleares Angra 1 e 2.
Mesa Inauguração
O investimento total no laboratório, no valor de R$ 4,4 milhões, contou com financiamento de R$ 3,8 milhões da Finep, e apoio do CNPq, Faperj e Fundação Coppetec. O objetivo é que essa tecnologia, ainda dominada por poucos países, seja transferida para a indústria nacional, possibilitando a produção desses materiais, desde a matéria-prima até a fusão propriamente dita.
“O futuro da área nuclear no Brasil deve ser baseado em tecnologias nacionais, o caminho é reunir esforços e implantar novos laboratórios como esse”, afirmou Sérgio Rezende. O ministro lembrou ainda que o Brasil, com a 6ª reserva de urânio do mundo, não pode abrir mão da energia nuclear. “O país vai continuar crescendo e precisará de mais energia para isso. Temos condições de dominar o ciclo completo do urânio, produzindo os elementos que exigem metalurgia avançada”, afirmou.
O diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, destacou a importância de projetos como esse, onde a universidade cumpre um dos seus papéis que é transformar conhecimento
Ministro Fusão a Arco
em resultados e benefícios para a sociedade. Também falou sobre as dificuldades pelas quais as universidades e os institutos de pesquisa vêm passando em decorrência de medidas restritivas do Tribunal de Contas da União às suas Fundações de Apoio à Pesquisa. Pinguelli solicitou ao ministro que o governo tente encontrar uma solução para essa questão. “As medidas do TCU vêm dificultando e podem inviabilizar projetos de pesquisa como esse laboratório que inauguramos, que trazem benefícios à sociedade e só são viabilizados por meio das fundações”, afirmou.
O ministro concordou com o diretor da Coppe sobre as dificuldades que a área de ciência e tecnologia vem passando com as restrições do TCU e anunciou que na semana que vem será votada no Congresso uma emenda para regularizar a relação das entidades de pesquisa com as fundações de apoio, revelou o ministro.
Segundo o professor da Coppe Luiz Henrique de Almeida, coordenador do novo laboratório, o Brasil ainda não produz ligas de zircônio em escala significativa. “Essa é uma oportunidade para que o país se torne o primeiro produtor de ligas especiais no hemisfério sul”, afirmou.
A inauguração contou com a presença do presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), Alfredo Tranjan Filho, da pró-reitora de Ensino e Pesquisa da UFRJ, Angela Uller, do comandante do Instituto Militar de Engenharia (IME), general de brigada Amir Elias Abdalla Kurban, do presidente do CNPq, Carlos Alberto Aragão, do diretor de Produção da INB, Samuel Fayad Filho.
O novo laboratório é fruto de uma parceira entre o Programa de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da Coppe, Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e Instituto Militar de Engenharia (IME).
Tecnologia de ponta
O laboratório Mulltiusuário de Fusão a Arco produzirá ligas de zircônio, peças-chaves no armazenamento de elementos combustíveis de reatores nucleares para a geração de PesquisadorLabFusao energia e ligas de titânio e níquel, utilizadas nas indústrias nuclear, química, aeroespacial, biomédica e de petróleo.
As ligas de zircônio são utilizadas, por exemplo, na recarga de 1/3 dos elementos combustíveis dos reatores nucleares de Angra 1 e 2,. Ao todo, são 115 km de tubos compostos por essa liga metálica especial.
A instalação possui um forno de fusão a arco de última geração, onde as ligas são processadas a vácuo, com capacidade de processamento de até 100 kg de liga. Em um teste-piloto feito no final do ano passado, os pesquisadores da Coppe conseguiram realizar a fusão de um lingote da liga de zircônio, comercialmente conhecida como Zircaloy-4, uma das mais utilizadas no mundo para a fabricação de varetas para o elemento combustível de reatores nucleares.
“A capacidade de processar esses materiais em escalas piloto e semi-industrial é essencial para estimular a produção desses metais e suas ligas no Brasil. Nossa equipe já conseguiu a fusão a arco de um lingote de titânio com dimensões adequadas ao processamento industrial (cerca de 70 kg), um passo fundamental nesse sentido”, festeja Luiz Henrique.
Fonte:http://www.planeta.coppe.ufrj.br/artigo.php?artigo=1197
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Essa é uma grande noticia !!!
A engenharia de materiais é a mãe de todas as engenharias militares, primeiro se encontra o material justo, depois o produto justo para a missão idealizada !!
Agora sim botei fé novamente e senti firmeza!!
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- varj
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Mais um importante passo dado pela tecnologia Brasileira.Ressalto que muito se fez nos últimos anos, depois de anos sermos relegados ao papel de exportadores de matérias primas e acreditarmos estar fazendo um magnífico negocio.
Ainda temos muito a investir em pesquisa.Mas importantes passos tem sido dado.
A partir do primeiro SubNuc muita coisa passará a ser desenvolvida.O nível tecnológico demandado é gigantesco.
Ainda temos muito a investir em pesquisa.Mas importantes passos tem sido dado.
A partir do primeiro SubNuc muita coisa passará a ser desenvolvida.O nível tecnológico demandado é gigantesco.
- Sterrius
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
O sub nuc está em todo lugar. É onipresente. A capacidade de estar em todo lugar faz com que o oponente considere isso.
O medo teorico do submarino nuclear nao vai impedir o inimigo de ser obrigado a enviar certas embarcações em areas de perigo para abastecer suas tropas ou mesmo de atacar.
Medo funciona e limita as taticas do inimigo, mas o medo por si só não vai impedi-lo de avançar! Pra isso vc precisa de unidades que façam o medo se tornar real e causar baixas. Pois sem elas o inimigo nao vai parar de tentar!
Subs convencionais podem ter tempo de mar limitado! Mas eles nao precisam de tempo ilimitado se forem focados na proteção de pontos estrategicos. Deixando o sub nuclear livre para patrulhar, escoltar e caçar que é o que ele faz de melhor!
Uma frota totalmente nuclear teria que dividir sua função entre proteger objetivos importantes e caçar/patrulhar! Melhor deixar a 2º tarefa pros subs baratos e silenciosos onde eles tem vantagens em patrulhar areas pequenas ou fazer inserções de tropas especializadas por serem mais silenciosos e onde o tempo de estadia no mar pode ser melhor aproveitado ja que com uma area reduzida e objetivo fixo eles economizam combustivel.
- Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Plano Brasil:
DEU NO LA NACION – Ajudados pela França, Brasil desenvolve o seu submarino nuclear
05/06/2010
Tradução e Adaptação do Texto: Comandante Melk
Por César González-Calero – LA NACION
Estará operacional a partir de 2021 e é considerado a “jóia” no plano de defesa de Lula. Convencidos de seu novo papel no mundo como uma potência emergente, o Brasil aumentou a sua capacidade defensiva nos últimos tempos. O ambicioso Plano de Defesa Nacional, apresentado com grande alarde em setembro do ano passado, resgatou um antigo sonho do gigante sul-americano: a construção de um submarino nuclear. Um sonho que se os prazos forem cumpridos, serão realizados após 2021.
Com um orçamento de mais de oito bilhões de dólares, o projeto do submarino nuclear tomou forma no âmbito do milionário acordo militar assinado em setembro de 2009 entre Brasil e França. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Paris como um parceiro militar preferencial pela transferência de tecnologia que a França ofereceu, em comparação com outros candidatos, incluindo a Rússia, que relutam em conceder a transferência de tecnologia militar. O acordo assinado com a França, cujo montante global é superior a 12 bilhões de Euros, inclui a compra de quatro submarinos Scorpène e helicópteros de transporte EC-725 50.
A colaboração francesa ocorrerá sobre a parte não nuclear do submarino (A fabricação do casco), pois o Brasil já tem a tecnologia para desenvolver o ciclo completo de enriquecimento de urânio. Duas semanas atrás, o chefe do programa de propulsão nuclear da Marinha do Brasil, André Luis Ferreira, anunciou que o país estará pronto ainda este ano para desenvolver o ciclo completo, desde a extração do minério radioativo até a fabricação final do combustível em grande escala, deste modo garantindo o fornecimento para o submarino nuclear.
As autoridades brasileiras estimam que o submarino nuclear, cuja construção terá início por volta de 2015, poderia estar em funcionamento entre 2021 e 2022. De acordo com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o compromisso militar do país é apenas de “dissuasão”. Um dos argumentos do governo para a construção do submarino nuclear baseia-se na proteção das grandes reservas de petróleo recentemente descobertas em águas profundas do Atlântico Sul(conhecidos como campos do pré-sal). De acordo com estimativas preliminares, ele é um “tesouro” de energia de cerca de 50 bilhões de barris.
Alguns especialistas brasileiros em assuntos militares,como Roberto Godoy, considera que este enorme investimento militar do governo Lula dará ao país “o maior poder de fogo naval na América Latina.” Seja ou não apenas uma estratégia de “dissuasão”, a verdade é que esta aposta há situado Brasília como o cabeça em gastos militares na America latina em 2009, de acordo com o relatório do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI), divulgado este semana.
Brasília comprometeu mais de 27.000 bilhões com armamentos no ano passado, até 16% sobre o ano anterior, à frente de Colômbia (10.000 bilhões) e Chile (5,6 bilhões). Estes dois países, porém, ainda gastam uma porcentagem maior do PIB do que o Brasil com gastos militares. A Argentina figura em sexto lugar na região, os gastos em 2009 de 2,6 bilhões de dólares, 6,5% inferior ao montante investido no ano anterior. O aumento nos gastos em países como Brasil, Colômbia e Equador (Venezuela reduziu em 25%) levaram a um preocupante aumento dos investimentos militares na América do Sul de 7,6%.
Fonte:La Nacion Via Desarollo e Defensa
DEU NO LA NACION – Ajudados pela França, Brasil desenvolve o seu submarino nuclear
05/06/2010
Tradução e Adaptação do Texto: Comandante Melk
Por César González-Calero – LA NACION
Estará operacional a partir de 2021 e é considerado a “jóia” no plano de defesa de Lula. Convencidos de seu novo papel no mundo como uma potência emergente, o Brasil aumentou a sua capacidade defensiva nos últimos tempos. O ambicioso Plano de Defesa Nacional, apresentado com grande alarde em setembro do ano passado, resgatou um antigo sonho do gigante sul-americano: a construção de um submarino nuclear. Um sonho que se os prazos forem cumpridos, serão realizados após 2021.
Com um orçamento de mais de oito bilhões de dólares, o projeto do submarino nuclear tomou forma no âmbito do milionário acordo militar assinado em setembro de 2009 entre Brasil e França. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Paris como um parceiro militar preferencial pela transferência de tecnologia que a França ofereceu, em comparação com outros candidatos, incluindo a Rússia, que relutam em conceder a transferência de tecnologia militar. O acordo assinado com a França, cujo montante global é superior a 12 bilhões de Euros, inclui a compra de quatro submarinos Scorpène e helicópteros de transporte EC-725 50.
A colaboração francesa ocorrerá sobre a parte não nuclear do submarino (A fabricação do casco), pois o Brasil já tem a tecnologia para desenvolver o ciclo completo de enriquecimento de urânio. Duas semanas atrás, o chefe do programa de propulsão nuclear da Marinha do Brasil, André Luis Ferreira, anunciou que o país estará pronto ainda este ano para desenvolver o ciclo completo, desde a extração do minério radioativo até a fabricação final do combustível em grande escala, deste modo garantindo o fornecimento para o submarino nuclear.
As autoridades brasileiras estimam que o submarino nuclear, cuja construção terá início por volta de 2015, poderia estar em funcionamento entre 2021 e 2022. De acordo com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, o compromisso militar do país é apenas de “dissuasão”. Um dos argumentos do governo para a construção do submarino nuclear baseia-se na proteção das grandes reservas de petróleo recentemente descobertas em águas profundas do Atlântico Sul(conhecidos como campos do pré-sal). De acordo com estimativas preliminares, ele é um “tesouro” de energia de cerca de 50 bilhões de barris.
Alguns especialistas brasileiros em assuntos militares,como Roberto Godoy, considera que este enorme investimento militar do governo Lula dará ao país “o maior poder de fogo naval na América Latina.” Seja ou não apenas uma estratégia de “dissuasão”, a verdade é que esta aposta há situado Brasília como o cabeça em gastos militares na America latina em 2009, de acordo com o relatório do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI), divulgado este semana.
Brasília comprometeu mais de 27.000 bilhões com armamentos no ano passado, até 16% sobre o ano anterior, à frente de Colômbia (10.000 bilhões) e Chile (5,6 bilhões). Estes dois países, porém, ainda gastam uma porcentagem maior do PIB do que o Brasil com gastos militares. A Argentina figura em sexto lugar na região, os gastos em 2009 de 2,6 bilhões de dólares, 6,5% inferior ao montante investido no ano anterior. O aumento nos gastos em países como Brasil, Colômbia e Equador (Venezuela reduziu em 25%) levaram a um preocupante aumento dos investimentos militares na América do Sul de 7,6%.
Fonte:La Nacion Via Desarollo e Defensa
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
É a primeira referência aos mísseis de cruzeiro que eu vejo. Interessante. Alguém pode dar mais detalhes?
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Sterrius, quando voçê fala nas qualidades do sub convencional em relação a patrulha e infiltração de forças especiais, tenho duvidas!
1° O sub nuc pode patrulhar uma area maior é em menor tempo.
2° Nas operações de infiltração de forças especiais usa-se o meio adequado, o sub convencional é adequado para essas operações se elas forem realizadas em locais dentro do seu alcance oparacional desde que não aja a necessidade de muitas recargas para as baterias. Do contrário esqueça.
Como seria uma operação co msub convencional no sul da Argentina, no Chile, em algum outro país da america do sum que esteja no pacifico ou ate mesmo na costa da africa?
A minha opinião e que quando os convencionais forem sendo retirados da ativa que sejam substituidos por NUCs de forma proporcional, sai três entra um!
1° O sub nuc pode patrulhar uma area maior é em menor tempo.
2° Nas operações de infiltração de forças especiais usa-se o meio adequado, o sub convencional é adequado para essas operações se elas forem realizadas em locais dentro do seu alcance oparacional desde que não aja a necessidade de muitas recargas para as baterias. Do contrário esqueça.
Como seria uma operação co msub convencional no sul da Argentina, no Chile, em algum outro país da america do sum que esteja no pacifico ou ate mesmo na costa da africa?
A minha opinião e que quando os convencionais forem sendo retirados da ativa que sejam substituidos por NUCs de forma proporcional, sai três entra um!
- LeandroGCard
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Subs convencionais são menores e mais silenciosos que os nucleares, e portanto mais difíceis de serem detectados. Por isso em diversas situações eles são vantajosos com relação a estes últimos.ciclope escreveu:Sterrius, quando voçê fala nas qualidades do sub convencional em relação a patrulha e infiltração de forças especiais, tenho duvidas!
1° O sub nuc pode patrulhar uma area maior é em menor tempo.
2° Nas operações de infiltração de forças especiais usa-se o meio adequado, o sub convencional é adequado para essas operações se elas forem realizadas em locais dentro do seu alcance oparacional desde que não aja a necessidade de muitas recargas para as baterias. Do contrário esqueça.
Como seria uma operação co msub convencional no sul da Argentina, no Chile, em algum outro país da america do sum que esteja no pacifico ou ate mesmo na costa da africa?
A minha opinião e que quando os convencionais forem sendo retirados da ativa que sejam substituidos por NUCs de forma proporcional, sai três entra um!
A infiltração de pessoal, que é feita próximo a costa e em áreas de manobralidade restrita é um exemplo de situação em que os convencionais são superiores aos nucleares. A patrulha defensiva de águas próximas (mar territorial e ZEE) contra navios E PRINCIPALMENTE CONTRA SSN's ininigos é outra. Já os SSN's levam vantagens operando em águas abertas e distantes, oferecendo assim uma maior capacidade ofensiva e de dissuasão.
Por isso vejo o emprego de ambos em paralelo como a solução ótima. Russos, indianos, chineses e até certo ponto os europeus também pensam assim. A França mantém sua capacidade de projeto e contrução de convencionais, e a Inglaterra queria ter os Upholder (projeto que infelizmente não deu muito certo). Apenas os americanos desdenham os sub's convencionais, mas a cada exercício militar contra um deles é provado que estão errados nisso.
Leandro G. Card
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
LeandroGCard escreveu: Apenas os americanos desdenham os sub's convencionais, mas a cada exercício militar contra um deles é provado que estão errados nisso.
Leandro G. Card
vc sabe se a US Navy pensa em rever isso ou continuará a insistir no erro?
[]s
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
À uns tempos atrás li qualquer coisa que a Marinha Norte-Americana estava a começar a ter interesse em submarions convencionais de novo.
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Só sei que a cada exercício, é um tal de SSK passando por baixo dos PA deles sem eles verem nada...
E isso me foi contado por um operador de sonar de um Ticonderoga, a escolta mais fuderosa deles.
E isso me foi contado por um operador de sonar de um Ticonderoga, a escolta mais fuderosa deles.