Crise Econômica Mundial

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1756 Mensagem por Bourne » Sex Jun 04, 2010 1:35 pm

cabeça de martelo escreveu::arrow: http://www.elmundo.es/mundodinero/2010/ ... 59046.html

Quem é a seguir?
:roll: :roll: :roll: :roll: :roll:

Imagem

Falo que o euro é muito frágil e muitos não crêem :|




Avatar do usuário
tflash
Sênior
Sênior
Mensagens: 5426
Registrado em: Sáb Jul 25, 2009 6:02 pm
Localização: Portugal
Agradeceram: 31 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1757 Mensagem por tflash » Sex Jun 04, 2010 1:38 pm

Já começo a pensar é quem será que não falseou os dados! Acho que afinal os PIIGS serão aqueles não sabem disfarçar como os outros.




Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

Re: Crise Econômica Mundial

#1758 Mensagem por soultrain » Sex Jun 04, 2010 2:00 pm

A Hungria não está no Euro, essa cultura... a moeda é o Florim húngaro ou forinte.

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1759 Mensagem por Bourne » Sex Jun 04, 2010 2:09 pm

Mas estava (ou está?) em processo de aceite que deveria se efetivar na próxima década. Além do mais estava junto com outros entrantes em adaptação as regras da Zona. [001]




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1760 Mensagem por Bourne » Sex Jun 04, 2010 2:23 pm

Fui procurar coisas sobre a Hungria e achei outras.
Leste europeu: os próximos na bancarrota

Fonte: http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/586555

Quatro países da periferia leste da União Europeia vêm a probabilidade de default da dívida soberana subir acima dos 18%. Hungria e Roménia são os casos em destaque. As bolsas europeias "reagem" com um mini-crash. Mais um.Aperta-se uma tenaz sobre o centro da zona euro

Jorge Nascimento Rodrigues (http://www.expresso.pt)
11:29 Sexta-feira, 4 de Junho de 2010

Partilhe
Apesar de os holofotes estarem concentrados no grupo dos cinco da periferia atlântica e mediterrânica - conhecidos pejorativamente por PIIGS - que continuam a manter riscos de default (incumprimento) da sua dívida soberana elevados, uma nova frente, agora a leste, começou a desenvolver-se em Maio.

Os quatro países, que têm começado a estar no foco dos investidores institucionais no mercado da dívida soberana, são a Hungria, Roménia, Bulgária e Lituânia, todos membros da União Europeia e em dois casos já com intervenções do FMI (Hungria e Roménia).

Este grupo de quatro países, integrantes do que, em geopolítica, se designa por shatterbelt europeu (região de choque entre grandes potências, historicamente sujeita a disputas e cujas fronteiras são redesenhadas na sequência desses conflitos), viu o custo dos seus credit default swaps (acrónimo cds, contratos de seguro que os credores subscrevem com vista a cobrir a probabilidade de uma bancarrota num dado prazo) sobre a dívida soberana a cinco anos dispararem acima dos 250 pontos base agora em Maio.

Segunda bolsa de vulnerabilidade

A probabilidade de default, monitorizada pela CMA DataVision, subiu para 23% no caso da Hungria, mais de 22% no caso da Roménia e 21% para a Bulgária e Lituânia. Um dos membros desta periferia a leste, a Letónia, pertence ao TOP 10 do risco mundial, situando-se em 9º lugar, logo abaixo de Portugal.

Nesse shatterbelt, mas fora da União Europeia, encontra-se com elevado risco a Ucrânia (5º no TOP 10 mundial) e, com um risco acima da "linha Maginot", a Croácia, com 17%.

A atenção à periferia oriental, do Báltico aos Balcãs, recrudesceu depois do relatório sobre "estabilidade financeira" do Banco Central Europeu (divulgado esta semana) advertir para uma segunda "bolsa de vulnerabilidade" na Europa - o estado das economias do leste europeu.

Aperto em tenaz

A zona euro parece sofrer de um aperto em tenaz, movido pela percepção "nervosa" dos investidores financeiros sobre a situação das três periferias em foco:

- a atlântica (com os problemas da dívida soberana e da situação de endividamento do sector financeiro em Portugal, Espanha e Irlanda),

- a mediterrânica (com destaque para a Grécia e, em menor grau, para Itália)

- e a oriental, desde o Báltico (Letónia no TOP 10 do risco mundial e Lituânia acima dos 18% de risco de default), passando pela Hungria (que está à beira de ter de quase duplicar oficialmente o valor estimado do peso no PIB, este ano, do seu défice público) até aos Balcãs (Roménia e Bulgária, a ponta da União Europeia no Mar Negro).


O medo de um cenário "grego" começa a expandir-se para esta região.




Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

Re: Crise Econômica Mundial

#1761 Mensagem por soultrain » Sex Jun 04, 2010 3:00 pm

Mas esses são nanicos económicos, UK, EUA, Espanha e Itália, já é outra fruta.

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1762 Mensagem por Bourne » Sáb Jun 05, 2010 5:37 pm

soultrain escreveu:Mas esses são nanicos económicos, UK, EUA, Espanha e Itália, já é outra fruta.

[[]]'s
Pode parecer estranho, mas tamanho não é importante. Importante sim é a capacidade da frutinha do mau contaminar os outros. [005]




Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1763 Mensagem por marcelo l. » Dom Jun 06, 2010 11:30 am

http://www.reuters.com/article/idUSTRE6541DW20100605

The euro zone is facing a period of zero growth if not recession, and the United States is heading for financial trouble, U.S. economist Nouriel Roubini was quoted as saying on Saturday.

There was a risk of renewed recession in Europe, Roubini said in an interview with Swiss daily Tages-Anzeiger.

"There is that risk, at least for the euro zone. Growth will fall toward zero. Even if that is perhaps not a real recession, it will feel like one. Greece was just the tip of the iceberg," he said.

"And the Americans too will run into the wall at some point if the carry on the way they are," he said in the interview published in German.

Roubini, known as Dr. Doom and best known for predicting the U.S. housing crisis, said there was a risk of a second financial crisis, with countries becoming insolvent and being forced out of the euro, and banks collapsing.

Countries such as Spain and Greece were now under pressure to cut spending and raise taxes to retain access to the capital markets, even though they had no growth to speak of.

If governments implement austerity measures too soon they risk snuffing out demand and recovery, but delays could provoke a catastrophe with high interest burdens and inflation.

"You're damned if you save and you're damned if you don't," he said.

Roubini said it was "possible to square this circle" if governments committed to a credible medium-term plan to restore their budgets.

But such policies, which carry the risk of a deflationary recession, must be compensated for with a loose pan-European monetary policy to stimulate demand.

Any resulting further decline in the euro would make European exports more competitive and allow Germany to raise wages and purchasing power at home to stimulate exports from other euro zone countries, he said.

Roubini said that a Japanese-style period of deflation, stagnation and high unemployment was a much greater risk to Europe for the next two or three years than inflation.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
manuel.liste
Sênior
Sênior
Mensagens: 4056
Registrado em: Seg Set 12, 2005 11:25 am
Localização: Vigo - Espanha
Agradeceram: 8 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1764 Mensagem por manuel.liste » Seg Jun 07, 2010 4:45 am

La UE no está tan mal como algunos fuera de Europa desearían.




Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55184
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2408 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1765 Mensagem por P44 » Ter Jun 08, 2010 8:21 am


Tensão
Uma Europa desgovernada?

Rita Paz
08/06/10 12:15

Há muito tempo que não se viam tantos focos de tensão numa Europa que parece ter comprometido o seu próprio futuro enquanto união monetária e, para os mais cépticos, até mesmo como bloco político.

Em apenas uma semana, países como Espanha, Alemanha e Reino Unido tiveram de ajustar os seus planos para enfrentar a crise económica numa altura em que a moeda negoceia no valor mais baixo dos últimos quatro anos face ao dólar, mais um sinal de que os desafios em Bruxelas são enormes.

A falta de coordenação entre os países da Europa para combater a crise (o caso grego foi o mais evidente) tem sido um factor adicional de apreensão nos mercados financeiros. E a incerteza é tanta que uma ‘poll' de economistas sondados pelo 'Sunday Telegraph' considera mesmo que, sob o actual modelo, a divisa europeia poderá "morrer" em cinco anos.

Greve em Espanha

Em Espanha, o primeiro-ministro José Luis Zapatero enfrenta hoje a maior greve desde que foi eleito, em 2004. Os funcionários públicos espanhóis protestam contra as principais medidas do plano de austeridade aprovado pelo Executivo para reduzir o défice orçamental do país, o terceiro maior da Europa, como o corte de 5% dos salários e o congelamento das pensões.

Esta greve é uma prova de fogo para o Governo, que vive o pior momento desde que estalou a crise em Espanha - Uma sondagem publicada pelo ‘El País' mostra que 86% dos espanhóis tem pouca ou nenhuma confiança no seu primeiro-ministro. Isto numa altura em que a taxa de desemprego no país ronda os 20%.

Cameron tem desafio "terrível"

No Reino Unido, o cenário não é muito diferente. David Cameron avisou que os próximos anos serão de "sofrimento", devido aos esforços que serão pedidos aos cidadãos para cortar o défice e a dívida e a agência Fitch disse hoje que o novo Executivo britânico enfrenta um desafio orçamental "terrível".


O Governo de coligação entre o Partido Conservador, de Cameron, e o Partido Liberal, do seu vice-primeiro-ministro Nick Clegg, fez da redução do défice público uma prioridade. No dia 24 de Maio, Cameron anunciou um programa de cortes no Orçamento actual de 7,2 milhões de euros, enquanto se aguarda a apresentação, a 22 de Julho, do Orçamento até ao final de Março de 2011.

Para reduzir os gastos públicos, Cameron indicou que precisará de atacar a "factura massiva da protecção social", os salários do sector público e a "extensão da burocracia".

Tensão em Berlim

Já a Alemanha, apresentou ontem o maior pacote de austeridade desde o fim da II Guerra Mundial, para reduzir a despesa do Estado em 80 mil milhões de euros até 2014.
As forças armadas serão alvo de uma profunda reestruturação, e vários projectos no sector dos transportes e das obras públicas, tal como a reconstrução do Palácio de
Berlim, orçamentada em 500 milhões de euros, serão adiados, até a situação orçamental melhorar, disse Merkel.

Portugal tem de reforçar medidas

Por cá as perspectivas não são melhores. A Comissão Europeia pediu a Portugal que reforce o esforço orçamental após 2011 e aposte em reformas estruturais nos "sistemas de pensões e no mercado de trabalho" com "toda a determinação necessária" a que "este momento delicado obriga", explicou o comissário Olli Rehn.

Na resposta, tanto Vieira da Silva como Teixeira dos Santos afirmaram que essas reformas estão já em curso, havendo apenas a necessidade de "prosseguir com esse trabalho".

Hungria em incumprimento?

A Hungria é outra fonte de preocupação. Um porta-voz do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orabn, afirmou na semana passada que falar em incumprimento "não é nenhum exagero" dado que a economia do país "está numa situação muito grave" em parte porque o anterior Executivo manipulou estatísticas e mentiu sobre o verdadeiro estado da nação.

Numa tentativa de tranquilizar os mercados, o secretário de Estado húngaro Mihály Varga considerou "exageradas" as declarações sobre um possível colapso do país, e o ministro da Economia húngaro afirmou, em declarações à CNBC que "é óbvio que a Hungria não é a Grécia".

As dúvidas persistem nos mercados accionistas que hoje, e pelo segundo dia consecutivos, seguem em terreno negativo.
http://economico.sapo.pt/noticias/uma-e ... 91662.html

a bancarrota inglesa está quase a tornar-se pública, o Cameron já os avisou.

brevemente os snobzitos virão juntar-se aos pigs
08-06-2010 11:05 - Fitch diz que Reino Unido enfrenta desafio orçamental "terrível"

O Reino Unido está a enfrentar um desafio orçamental e necessita acelerar os seus planos de maneira a reduzir o défice, afirma a Fitch.

“A escala do desafio orçamental do Reino Unido é terrível e exige uma forte estratégia de consolidação a médio prazo, que inclui um ritmo mais rápido de redução do défice do que o previsto nas metas de Abril de 2010”, explicam os analistas da Fitch, incluindo Brian Coulton num relatório, citado pela Bloomberg.

O pagamento de juros da dívida do Reino Unido, país para o qual a Fitch tem um rating de “AAA”, poderão ascender a 70 mil milhões de libras em cinco anos, contra 31 mil milhões de libras alcançados no passado ano fiscal, disse ontem David Cameron, primeiro-ministro britânico.

O primeiro-ministro britânico disse ainda que os cortes no sector público e nos benefícios com o objectivo de reduzir o défice vão afectar todos. Segundo o "Financial Times" David Cameron avisou que a difícil situação das finanças pública vai conduzir a cortes à medida que tenta preparar o país para as “enormes implicações” de lidar com o défice de 156 mil milhões de libras.

Respondendo a questões numa universidade na localidade de Milton Keynes, na periferia de Londres, o responsável sublinhou que “isto vai inevitavelmente significar decisões difíceis em grandes áreas de investimento, como pagamentos, pensões e benefícios”, acrescentando que a situação “é pior” do que se pensava.“À medida que lidamos com a crise da dívida, precisamos levar todo o país connosco”, afirmou David Cameron.

A Standard & Poor’s, que também dá o ‘rating’ máximo para o Reino Unido, tem, por outro lado, um ‘outlook’ negativo perante preocupações com o défice.

Também a libra está a ser afectada com estas notícias e cai 0,5% para os 1,4396 dólares, estendendo o declínio anual para 11%. Face ao euro cai 0,5% para 82,86 pence por euro.

Recorde-se que em países como Espanha, Portugal e Grécia os ‘ratings’ foram cortados perante preocupações com os elevados défices e que estes pudessem prejudicar o crescimento económico. A S&P reduziu o da Grécia para ‘BB+’ dia 27 de Abril.

No mês passado a Fitch alertou que o Reino Unido necessita “de um ajustamento de plano forte e credível a médio prazo para sustentar o ‘rating’ de ‘AAA’, nomeadamente porque as preocupações com as dívidas soberanas nas economias avançadas aumentaram”.








Jornal de Negócios - Ana Filipa Rego




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1766 Mensagem por marcelo l. » Ter Jun 08, 2010 1:50 pm

http://www.haaretz.com/print-edition/op ... l-1.294832

The highway to economic hell
One day, during one military operation or another, the markets will stop believing that we can honor our enormous debt.

You had to rub your eyes in disbelief at the announcement by the Finance Ministry last week: We are postponing, actually waiving, the cut in vacation pay in the public sector. Behind the announcement stood the finance minister and his senior staff, who believe that our economic condition is hale and hearty, and no external threat faces us, no danger whatsoever. So they have no problem giving in to the unions to the tune of several hundred million shekels and increasing spending without doing the math.
The way they see it, we don't have to save, cut back or retrench anymore, as the foolish other countries of the world are doing. We can do exactly the opposite: Spend, expand, eat and be merry, because people love leaders who hand out goodies, even if the storerooms are empty. In Greece they also loved such leaders terribly. Until the collapse.

It's no wonder that the head of the Histadrut trade union federation, Ofer Eini, declares that "the repercussions of the economic crisis have already passed." After all, if you are negotiating with three kind and generous people like Finance Minister Yuval Steinitz, budget director Udi Nissan and wages supervisor Ilan Levin, and they hand the big bucks over to you so easily, why not believe that you've landed in paradise?

Just this week, Steinitz said at the cabinet meeting that "we see countries like Greece, Portugal, Spain and Ireland that are cutting public-sector wages, but the government believes in the Israeli economy's strength, and it will increase spending in the coming year."

It's clear that Steinitz knows more about economics than all the other finance ministers of the world. Those dopes are cutting, and he's expanding. He's so kindhearted that he poses a problem to Knesset members like Shelly Yachimovich (Labor ) and Miri Regev (Likud ), who always want more. But now, with the finance minister dishing out hundreds of millions, maybe they'll have to cross the aisle and begin demanding responsibility and frugality. Before the ship hits an iceberg and sinks, someone up there on the bridge will have to wake up.

What Steinitz doesn't get is that when he becomes a "Yes, I have" minister, this inevitably means endless demands from all corners of the economy, from the manufacturers, Shas and MK Amir Peretz (Labor ), who's demanding an increase in the minimum wage.

At the same cabinet meeting this week, Prime Minister Benjamin Netanyahu said that "Israel's condition is relatively better than that of other developed countries." This is true. But it's a result of the responsible policies of the previous government, which never dared to waste and never gave in to pressure from tycoons. The Olmert/Bar-On government maintained a 1.7 percent increase in the budget and a low deficit, which sent the ratio of debt to gross domestic product lower. That's the exact opposite of the policy Netanyahu is implementing today.

Currently, every economist is worried about what is happening in Europe. Cutbacks and tax hikes are being carried out there that will harm Israeli exports and growth. There's also a campaign against us underway there, with Swedish dockworkers refusing to unload Israeli ships, various organizations boycotting Israeli goods and French cinemas canceling the screening of Israeli films. And there's the damage of the lost Turkish markets.

In this new constellation, it is veritable economic suicide to increase the budget by 2.7 percent and create a hefty deficit of 3 percent of GDP. This means a blow to growth and a dangerously high debt level of 78 percent of 2011's GDP.

If we had a responsible finance minister and a prime minister who wanted to help the country and not just his own political prospects, they would be putting together an emergency plan for getting public debt down to 50 percent within five years. But they prefer being popular in the long term.

Unfortunately, in economics, there are no free lunches, or dinners or breakfasts for that matter. One day, during one military operation or another, the markets will stop believing that we can honor our enormous debt. So we'll be in a deep financial crisis that will produce a steep rise in interest rates, layoffs, unemployment and an urgent need for cutbacks. On that day, we'll remember to call the emergency plan that they adopt the "Netanyahu-Steinitz Plan," because they are planting its seeds right here and now in 2010.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1767 Mensagem por marcelo l. » Ter Jun 15, 2010 10:44 am

http://www.marginalrevolution.com/marginalrevolution/

Alguns de vocês pensaram que eu estava tirando sarro dos alemães por examinar um dos jornais locais, o Berliner Morgenpost. Muito pelo contrário, o papel é mais sofisticado do que seus equivalentes americanos e, além disso, eu gosto de lê-lo eu mesmo. O que eu estou tirando sarro de é as pessoas que têm expectativas irreais sobre como a Alemanha pode ser inserida este ou aquele plano acadêmico, sem reconhecer as realidades regionais e de culturas nacionais.
Outras pessoas têm sugerido que o Die Zeit ou FAZ são mais representativos da opinião alemã. entre as elites, com certeza, mas se você andar por Berlim para os dias você vai ver o Berliner Morgenpost para venda com muito mais freqüência, por uma ordem de magnitude.
Enfim, notei um pedaço na edição 12 de junho, intitulada "A Alemanha é o motor do crescimento económico europeu. "O que é mais impressionante sobre o artigo thie, e de outras fontes, é o quanto o keynesianismo não foi capaz de influenciar nem a política alemã ou a opinião pública alemã. Em peça, não há nenhuma menção dos desequilíbrios internacionais ou questões de demanda agregada, mas a Alemanha é louvado para exportar tanto e para servir como a locomotiva económica da actividade económica europeia. Além disso, esta é uma notícia, não um Op-Ed.
Alemanha, é claro, é um dos países mais bem sucedidos no mundo desde a sua reconstrução pós-guerra. (Você poderia fazer um bom caso para dar a Alemanha, o prêmio "melhor país" para os últimos cinquenta ou sessenta anos.) Mas políticos alemães aderem razoavelmente consistente para as seguintes exibições:
1. É a longo prazo que importa, e devemos estar obcecados com as conseqüências de longo prazo das nossas escolhas.
2. O crescimento econômico vem da alta produtividade, sobretudo no fabrico de qualidade.
3. Empréstimo para financiar o consumo é um nicht-nicht. poupança é muito importante.
4. Se nós precisamos fazer uma grande mudança, vamos todos cerrar os dentes e fazê-lo. Por exemplo, a Alemanha fez um bom negócio, no lado real, o restabelecimento da competitividade na exportação dos últimos dez anos, para não mencionar a unificação e recuperação pós-guerra.
5. Essas restrições devem ser aplicadas por regras rigorosas, para limitar a tentação, porque certamente você vai encontrar casos em que parece fazer sentido para quebrar as regras.
6. questão de valores, assim como as normas de cooperação.
7. Não fique obcecado com a criação de muitos empregos de baixos salários, porque, no longo prazo isso será ruim para o seu capital cultural. Caso seja necessário, pagar as pessoas a ficar desempregado, mas mantenha o capital humano elevado. No longo prazo, tentar educá-los até o aumento da produtividade e do emprego.
8. Estar obcecado com o auto-aperfeiçoamento, a maioria de todos, a nível pessoal.
(Se você está pensando, a conversa recente sobre o colapso da coalizão não é um desafio destes princípios básicos. Fala-se de não cortar alguns tipos de gastos do governo, ou o aumento dos impostos sobre os ricos, ou se a coalizão governista pode fazer as coisas, ou se o projecto deve ser abolido, ou se a Alemanha tem maltratado a crise do Euro. alemão política produz uma grande quantidade de gastos do governo, e que faz parte da visão acima, mas há uma grande preocupação sobre se é pago de forma adequada .)
A maior parte da economia keynesiana faz sentido para mim, especialmente a nível metodológico. Mas quando se trata de princípios para guiar um país ...? Os itens numerados acima não são exatamente minha lista de preferidos (especialmente para os Estados Unidos), mas têm trabalhado muito bem para a Alemanha. Eu não iria tão levemente atirá-los longe. Might estes princípios ser melhor, considerando todas as coisas, que as alternativas keynesianas?
Eu sou um fã do Norte sociais democracias europeias, mas na parte que eles conseguem porque esses países não seguem todas as receitas que você pode ouvir seus reforços provenientes dos Estados Unidos. Por exemplo, os liberais americanos, muitas vezes admirar o governo ativista tais países, mas é construída em cima de um conjunto muito diferente de fundações culturais. ouço ou leio liberais chamada para as intervenções comparáveis, mas geralmente ainda bastante silenciosa sobre as bases de acompanhamento cultural ou, em alguns casos, contrapondo-os ativamente.
Os elementos culturais dos debates atuais keynesiana permanecem pouco explorados nos Estados Unidos, mas eles são bastante bem compreendidos na Alemanha.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1768 Mensagem por marcelo l. » Ter Jun 15, 2010 10:45 am

http://www.marginalrevolution.com/marginalrevolution/

As obrigações do Estado foram vendidos nitidamente com o secretário do Tesouro espanhol e um importante banqueiro admitiu as empresas e os bancos estavam tendo dificuldades para levantar fundos.
Francisco González, presidente do BBVA, o maior credor da segunda Espanha, disse: "Para a maioria das empresas espanholas e empresas financeiras, mercados de capitais internacionais está fechado."
Carlos Ocaña, secretário do Tesouro, disse que o congelamento de crédito que afeta os bancos espanhóis e as empresas é "definitivamente um problema".
O artigo parece que a culpa deste resultado na de fiscal da unidade de austeridade Espanha, eu vou notar que não é possível interpretação apenas dos dados. El Pais , por exemplo, sugere que não fiscal de austeridade foram suficientes próxima e eles parecem estar trabalhando com as mesmas fontes mas com mais detalhe. Em qualquer caso, os mercados estão exigindo alguma coisa. By the way, os espanhóis estão a planear uma greve geral para Setembro, e eu tenho certeza que o mercado descobriu que reconfortante. Este artigo alemão, de FAZ, sugere que algo precisa a ser feito sobre a Espanha em breve.
PO O'Neill, a propósito, tem um bom post comparando a Espanha ea Irlanda.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55184
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2408 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1769 Mensagem por P44 » Sex Jun 18, 2010 10:51 am

O ‘monstro’ que os devora a todos
18 de Junho de 2010, 07:14

A ‘caixa de Pandora’ foi aberta em 2008, quando o banco norte-americano Lehman Brothers declarou falência: desde então, a crise alastrou-se a todo o mundo. E, na Europa, onde os seus efeitos ainda se fazem sentir, o ‘monstro’ cobra já o seu preço aos Governos europeus, desgastando-os lentamente.

Imagem
O monstro que os devora a todos (Por: Henrique Monteiro/Henricartoon)

‘É inevitável que, enquanto a crise económica se estiver a fazer sentir, [os Governos europeus] paguem um preço do ponto de vista eleitoral’, defende Paulo Gorjão, director do Instituto Português de Relações Internacionais e de Segurança. Isso mesmo aconteceu no Reino Unido, onde os trabalhistas sofreram uma pesada derrota eleitoral em Maio, permitindo aos conservadores de David Cameron regressar ao poder, depois de 13 anos na oposição.

Ao olhar para o panorama europeu, Paulo Gorjão admite estarem reunidas ‘condições para haver renovação de alguns dos partidos que estão no poder’ – ventos de mudança, que sopram no momento em que as economias europeias se debatem para ultrapassar os efeitos da recessão.

Por isso, o diagnóstico é peremptório: ‘quem teve eleições nos últimos seis meses, quem as tiver nos próximos meses’ terá de fazer frente ao descontentamento dos eleitores, expresso através de um voto de protesto - afinal de contas, são as famílias quem sente no seu orçamento mensal os efeitos dos pacotes de austeridade aplicados um pouco por toda a União Europeia.

As sondagens e estudos de opinião vão reflectindo já reflectindo esse mal-estar: por exemplo, na Itália, onde a popularidade do controverso primeiro-ministro, Silvio Berlusconi, desceu em Maio para o nível mais baixo desde que regressou ao poder, em 2008.

Mas o caso italiano não é um caso isolado no contexto europeu, diz Paulo Gorjão: ‘essa quebra súbita de popularidade só é explicável por uma alteração significativa do ponto de vista da conjuntura europeia’, sendo por isso ‘um efeito secundário dessa crise, que alguns Governos têm vindo a pagar caro’.

Apesar dos efeitos políticos que o combate à recessão está a ter um pouco por toda a Europa, Paulo Gorjão defende que é inevitável ter em linha de conta as ‘agendas próprias de cada país’, para perceber as mudanças no seu panorama político.

‘Estes dominós que estão a cair não estão a cair em função das mesmas razões particulares’, defende: ‘embora haja, nas agendas nacionais, tópicos similares, como a crise europeia e a forma como a União Europeia está a reagir, há temas muito particulares, como a questão nacionalista na Bélgica ou a questão da imigração na Holanda’.

A ‘cavalgada’ da extrema-direita

Há um ano atrás, e com o pico da crise económica e financeira já ultrapassado, uma edição da revista norte-americana ‘Time’ fazia manchete com a reportagem ‘A Marcha para a Extrema-Direita’, onde se antecipava o crescimento dos partidos de extrema-direita na Europa, nos actos eleitorais agendados para os meses seguintes.

Com o euro debilitado e as políticas de austeridade financeira a ganhar forma, as previsões confirmaram-se em maior ou menor escala: em democracias europeias com grande tradição histórica, partidos nacionalistas e populistas conquistaram representações parlamentares até hoje inéditas. Da Holanda, chegou um dos resultados mais expressivos, onde o Partido Anti-Islâmico quase triplicou a sua representação parlamentar.

Paulo Gorjão não hesita e atribui à própria conjuntura a responsabilidade pela ascensão eleitoral da direita mais radical: ‘inevitavelmente, a crise veio criar oportunidades para um discurso nacionalista’, muitas vezes associado a uma mensagem de cariz xenófobo.

E os imigrantes tornam-se, por isso, um dos alvos preferenciais dos populistas: ‘a crise económica gera desemprego e, automaticamente, as populações, os nacionais olham para as populações estrangeiras, para os imigrantes com alguma hostilidade’.

O preço que a Europa está a pagar

Há um ano atrás, ultrapassado o pico da crise económica e financeira, alguns Governos europeus tomaram a dianteira no anúncio precoce do fim da crise – à semelhança do que fez o próprio Ministro das Finanças português, Teixeira dos Santos.

Contudo, um ano depois, com o euro sob pressão e a União Europeia a braços com a necessidade da estruturar um Governo económico, fica claro que os efeitos da recessão estão longe de estar ultrapassados.

Paulo Gorjão não arrisca dizer que a recessão possa ter comprometido o projecto europeu, mas tão pouco ignora os seus efeitos: ‘do ponto de vista político, a verdade é que não houve uma posição clara da União Europeia’, permanecendo ‘uma sensação de vazio na capacidade de resposta à crise’.

E a reflexão sobre o silêncio europeu pode mesmo revelar-se estruturante para o futuro do projecto dos 27: ‘nós não temos outra opção que não aproveitar a crise para fazer dela uma oportunidade, para fazer aqui os ajustes que porventura são necessários’. E é pela liderança que essa mudança deve começar, defende.

‘Continuamos a ter um problema de desajuste entre as instituições da União Europeia e as necessidades de liderança, nomeadamente no plano económico e financeiro’, reconhece o director do IPRIS. Não por acaso, foi esse um dos temas no topo da agenda da cimeira de líderes europeus que esta semana reuniu em Bruxelas.
http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1072212.html




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
tflash
Sênior
Sênior
Mensagens: 5426
Registrado em: Sáb Jul 25, 2009 6:02 pm
Localização: Portugal
Agradeceram: 31 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1770 Mensagem por tflash » Sex Jun 18, 2010 7:08 pm

Esse bicho representa a crise ou um actor conhecido em Portugal? :twisted:




Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks
Responder