Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Caro Franz
Não acompanho "de perto" o programa, mas os subs terão cerca de 5 metros a mais que os scorpene já fabricados até agora.
Os engenheiros, soube que seguiram em fevereiro. Devem ser estes 130 que citaram.
Não acompanho "de perto" o programa, mas os subs terão cerca de 5 metros a mais que os scorpene já fabricados até agora.
Os engenheiros, soube que seguiram em fevereiro. Devem ser estes 130 que citaram.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Franz Luiz
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O Plano Brasil traduziu o artigo:
Texto e Tradução
E.M.Pinto
Plano Brasil
A DCNS deu inicio a construção do primeiro de quatro navios S-BR neste dia 27 deMaio passado em Cherbourg França.
Tal como o que tem sido feito para os demais clientes (Chileno e Malásia ), a seção frontal do casco será produzida na França sendo que as demais seções do navio serão construídas nas novas instalações do estaleiro naval que encontra-se em construção no Brasil na base em Sepetiba oeste do Rio de Janeiro onde será finalizada a construção do navio.
O projeto representa um milhão de horas de trabalho e uma vez concluída a seção frontal o casco deverá atravessar o Atlântico no final de 2012.
A DCNs insiste em reafirmar o seu compromisso com a transferência de tecnologia, cujo contrato é muito amplo e completo, o qual prevê a transferência inclusive de equipamentos sensíveis tradicionalmente fornecidos pela DCNS para outros clientes, mas que neste caso serão produzidos no Brasil, numa parceria inédita.
Ao todo, cerca de 130 engenheiros e técnicos no Brasil devem acompanhar a construção do submarino em Cherbourg, estando assim aptos a desempenharem futuramente a construção dos demais navios em solo Brasileiro.
Segundo informações do fabricante o primeiro submarino deverá ser entregue a Marinha do Brasil já em 2017, sendo que seus três navios irmãos, construídos inteiramente em Sepetba, deverão ser concluídas em 2018, 2020 e 2021.
Um tipo derivado do Scorpène
Com 75 metros de comprimento e um deslocamento de 2000 toneladas submerso, os submarinos são oriundos de um modelo derivado do tipo Scorpene, antes comercializado conjuntamente pela DCNS e Navantia.
Para atender às necessidades da Marinha do Brasil, o tamanho dos novos navios será maior, cerca de 9 metros a mais que os da Malásia.
Esta extensão no casco irá permitir acomodar uma tripulação maior além de prover maior autonomia, provendo espaço para reservas adicionais de suprimentos (comida para a tripulação) e combustível para motores diesel.
Comparativo das dimensões segundo a Mer et Marins, a imagem aqui apresentada foi editada segundo a original presente no TurboSquid.
O contrato prevê a independência do Brasil no que toca a construção de submarinos e por si só, já duplicou a produção de navios contratados à DCNs.
Os navios brasileiros terão inúmeras diferenças em relação aos demais modelos, estas incluem um maior diâmetro do casco. Os brasileiros, no entanto, optaram por um leme em formato de x e não a habitual cruz presente nos demais navios da Classe.
Há mudanças também nos requisitos dos sistemas de propulsão e escolha do sistema MTU de quatro motores à diesel com uma potência unitária de 600 kW. O fabricante alemão já forneceu aos Scorpene da Malásia sistemas semelhantes.
Os navios serão equipados com amplos sistemas de automação, de forma que poderão operar com a capacidade combate sendo necessária uma tripulação de somente 30 homens para a sua condução.
Os navios serão equipados com tubos de torpedos de 533 milímetros, aptos ao lançamento de torpedos pesados (Arthemis Torpedos de nova geração, evolução do Black Shark) e mísseis Exocet SM39 anti-navio.
Um programa para € 6.7bi
Além das embarcações de propulsão convencional, o programa brasileiro inclui assistência técnica francesa no projeto de construção do primeiro submarino nuclear de ataque Brasileiro.
A França participará em muitas partes do projeto, porém, não atuará na seções nucleares do submarino.
Os brasileiros esperam completar o seu primeiro reator, no meio desta década, e a quilha do primeiro submarino nuclear, SNBR deverá ser batida já em 2016 estando prevista a sua entrada no serviço ativo para 2025.
Finalmente, no âmbito de contratos assinados em Setembro passado, a DCNS também presta assistência juntamente a contratante principal, na construção da nova base e estaleiro construído em Sepetiba.
Estas instalações serão construídas por uma empresa criada em regime de joint venture entre a DCNS e a empresa brasileira Odebrecht, que detém 59% da joint venture. Esta nova empresa foi criada em Agosto passado e foi batizada de Itaguaí Construções Navais. O custo total do programa, conhecido como “PROSUB” no Brasil é de 6,7 bilhões de euros, e é dividido entre a DCNS e seus parceiros
Texto e Tradução
E.M.Pinto
Plano Brasil
A DCNS deu inicio a construção do primeiro de quatro navios S-BR neste dia 27 deMaio passado em Cherbourg França.
Tal como o que tem sido feito para os demais clientes (Chileno e Malásia ), a seção frontal do casco será produzida na França sendo que as demais seções do navio serão construídas nas novas instalações do estaleiro naval que encontra-se em construção no Brasil na base em Sepetiba oeste do Rio de Janeiro onde será finalizada a construção do navio.
O projeto representa um milhão de horas de trabalho e uma vez concluída a seção frontal o casco deverá atravessar o Atlântico no final de 2012.
A DCNs insiste em reafirmar o seu compromisso com a transferência de tecnologia, cujo contrato é muito amplo e completo, o qual prevê a transferência inclusive de equipamentos sensíveis tradicionalmente fornecidos pela DCNS para outros clientes, mas que neste caso serão produzidos no Brasil, numa parceria inédita.
Ao todo, cerca de 130 engenheiros e técnicos no Brasil devem acompanhar a construção do submarino em Cherbourg, estando assim aptos a desempenharem futuramente a construção dos demais navios em solo Brasileiro.
Segundo informações do fabricante o primeiro submarino deverá ser entregue a Marinha do Brasil já em 2017, sendo que seus três navios irmãos, construídos inteiramente em Sepetba, deverão ser concluídas em 2018, 2020 e 2021.
Um tipo derivado do Scorpène
Com 75 metros de comprimento e um deslocamento de 2000 toneladas submerso, os submarinos são oriundos de um modelo derivado do tipo Scorpene, antes comercializado conjuntamente pela DCNS e Navantia.
Para atender às necessidades da Marinha do Brasil, o tamanho dos novos navios será maior, cerca de 9 metros a mais que os da Malásia.
Esta extensão no casco irá permitir acomodar uma tripulação maior além de prover maior autonomia, provendo espaço para reservas adicionais de suprimentos (comida para a tripulação) e combustível para motores diesel.
Comparativo das dimensões segundo a Mer et Marins, a imagem aqui apresentada foi editada segundo a original presente no TurboSquid.
O contrato prevê a independência do Brasil no que toca a construção de submarinos e por si só, já duplicou a produção de navios contratados à DCNs.
Os navios brasileiros terão inúmeras diferenças em relação aos demais modelos, estas incluem um maior diâmetro do casco. Os brasileiros, no entanto, optaram por um leme em formato de x e não a habitual cruz presente nos demais navios da Classe.
Há mudanças também nos requisitos dos sistemas de propulsão e escolha do sistema MTU de quatro motores à diesel com uma potência unitária de 600 kW. O fabricante alemão já forneceu aos Scorpene da Malásia sistemas semelhantes.
Os navios serão equipados com amplos sistemas de automação, de forma que poderão operar com a capacidade combate sendo necessária uma tripulação de somente 30 homens para a sua condução.
Os navios serão equipados com tubos de torpedos de 533 milímetros, aptos ao lançamento de torpedos pesados (Arthemis Torpedos de nova geração, evolução do Black Shark) e mísseis Exocet SM39 anti-navio.
Um programa para € 6.7bi
Além das embarcações de propulsão convencional, o programa brasileiro inclui assistência técnica francesa no projeto de construção do primeiro submarino nuclear de ataque Brasileiro.
A França participará em muitas partes do projeto, porém, não atuará na seções nucleares do submarino.
Os brasileiros esperam completar o seu primeiro reator, no meio desta década, e a quilha do primeiro submarino nuclear, SNBR deverá ser batida já em 2016 estando prevista a sua entrada no serviço ativo para 2025.
Finalmente, no âmbito de contratos assinados em Setembro passado, a DCNS também presta assistência juntamente a contratante principal, na construção da nova base e estaleiro construído em Sepetiba.
Estas instalações serão construídas por uma empresa criada em regime de joint venture entre a DCNS e a empresa brasileira Odebrecht, que detém 59% da joint venture. Esta nova empresa foi criada em Agosto passado e foi batizada de Itaguaí Construções Navais. O custo total do programa, conhecido como “PROSUB” no Brasil é de 6,7 bilhões de euros, e é dividido entre a DCNS e seus parceiros
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Os navios serão equipados com tubos de torpedos de 533 milímetros, aptos ao lançamento de torpedos pesados (Arthemis Torpedos de nova geração, evolução do Black Shark) e mísseis Exocet SM39 anti-navio.
o MAN-1 poderá ser lançado de submarinos?
[]´s
o MAN-1 poderá ser lançado de submarinos?
[]´s
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Uma futura geração.
A primeira será sup x sup.
Logo em seguida as versões terra x mar e ar x mar.
A primeira será sup x sup.
Logo em seguida as versões terra x mar e ar x mar.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se essa informação sobre o aumento do diametro do casco for verdade. não seria um idicativo de que aquela noticia que o mesmo casco dos convencionais sera usado no nuc é verdade?
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não, o NUC terá 6000 ton.
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Barão do Rio Branco
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não. Motor-foguete para os primeiros.
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Barão do Rio Branco
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marino escreveu:Caro Franz
Não acompanho "de perto" o programa, mas os subs terão cerca de 5 metros a mais que os scorpene já fabricados até agora.
Os engenheiros, soube que seguiram em fevereiro. Devem ser estes 130 que citaram.
Já foi respondido...
Editado pela última vez por gaitero em Seg Mai 31, 2010 6:23 pm, em um total de 2 vezes.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- lobo_guara
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- Registrado em: Sex Ago 24, 2007 1:49 pm
- Localização: Brasil
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Alguém sabe como anda a construção da base e do novo estaleiro? Haveriam fotos?
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
-
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- Agradeceram: 201 vezes
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Seguindo o Cronograma . As fotos do momento só mostrariam poeira e terraplenagem...lobo_guara escreveu:Alguém sabe como anda a construção da base e do novo estaleiro? Haveriam fotos?
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Parabéns aos Marinheiros pela escolha do seu OPV e de quebra também pelos quatro outros itens, uma compra sençata e me parece coerente, desta vez....
Parabéns.....
Grande abraço
Parabéns.....
Grande abraço