EUA x Irã
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Re: EUA x Irã
28/05/2010 - 20h11 / Atualizada 28/05/2010 - 20h11
Para EUA, acordo com Irã é insuficiente e tardio
Por Andrew Quinn
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos desprezaram na sexta-feira os esforços do Brasil e da Turquia para mediar um acordo nuclear com o Irã, dizendo que Teerã deve sofrer novas sanções da ONU assim que possível.
Autoridades norte-americanas de alto escalão disseram a jornalistas, após uma semana de frenética movimentação diplomática, que o acordo de intercâmbio de combustível nuclear do Irã, apresentado no dia 17 por Brasil e Turquia, não respondeu às principais preocupações que envolvem o programa nuclear iraniano.
Os EUA e seus aliados acusam o Irã de tentar desenvolver secretamente armas nucleares, algo que Teerã nega.
"O problema subjacente é que o Irã continua a enriquecer urânio, e está obrigado a suspendê-lo conforme três resoluções (anteriores do Conselho de Segurança da ONU)", disse uma fonte, pedindo anonimato.
"Em nossa opinião a declaração conjunta fica aquém do necessário. Mas, independentemente dessa (...) proposta, é importante irmos a Nova York adotar a resolução."
Turquia e Brasil -- membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU -- anunciaram um acordo pelo qual o Irã enviaria para território turco 1.200 quilos de urânio baixamente enriquecido, para em troca receber, no prazo de um ano, 120 quilos de urânio enriquecido a 20 por cento, para uso em um reator de pesquisas nucleares.
A proposta havia sido lançada inicialmente em outubro pela ONU. Brasil e Turquia dizem que ela deveria bastar para pelo menos adiar a adoção de novas sanções ao Irã.
Mas os EUA consideram que o acordo é insuficiente, chega tarde demais e só serviria para que o Irã ganhasse tempo.
Uma fonte oficial lembrou que, quando a proposta surgiu, o Irã possuía um estoque de urânio estimado em justamente 1.200 quilos, mas que desde então já o quase duplicou. Isso significa que, mesmo enviando material para a Turquia, o Irã ainda ficaria em tese com urânio suficiente para tentar desenvolver armas nucleares.
A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, deve se reunir na terça-feira em Washington com seu colega turco, Ahmet Davutoglu, para discutir o assunto, segundo P.J. Crowley, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
Mas fontes norte-americanas de alto escalão deixaram claro que de maneira alguma o acordo mediado por Brasil e Turquia resultará num adiamento das novas sanções da ONU ao Irã. A expectativa é de que a resolução seja levada a votação no Conselho de Segurança nas próximas semanas.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ardio.jhtm
Para EUA, acordo com Irã é insuficiente e tardio
Por Andrew Quinn
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos desprezaram na sexta-feira os esforços do Brasil e da Turquia para mediar um acordo nuclear com o Irã, dizendo que Teerã deve sofrer novas sanções da ONU assim que possível.
Autoridades norte-americanas de alto escalão disseram a jornalistas, após uma semana de frenética movimentação diplomática, que o acordo de intercâmbio de combustível nuclear do Irã, apresentado no dia 17 por Brasil e Turquia, não respondeu às principais preocupações que envolvem o programa nuclear iraniano.
Os EUA e seus aliados acusam o Irã de tentar desenvolver secretamente armas nucleares, algo que Teerã nega.
"O problema subjacente é que o Irã continua a enriquecer urânio, e está obrigado a suspendê-lo conforme três resoluções (anteriores do Conselho de Segurança da ONU)", disse uma fonte, pedindo anonimato.
"Em nossa opinião a declaração conjunta fica aquém do necessário. Mas, independentemente dessa (...) proposta, é importante irmos a Nova York adotar a resolução."
Turquia e Brasil -- membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU -- anunciaram um acordo pelo qual o Irã enviaria para território turco 1.200 quilos de urânio baixamente enriquecido, para em troca receber, no prazo de um ano, 120 quilos de urânio enriquecido a 20 por cento, para uso em um reator de pesquisas nucleares.
A proposta havia sido lançada inicialmente em outubro pela ONU. Brasil e Turquia dizem que ela deveria bastar para pelo menos adiar a adoção de novas sanções ao Irã.
Mas os EUA consideram que o acordo é insuficiente, chega tarde demais e só serviria para que o Irã ganhasse tempo.
Uma fonte oficial lembrou que, quando a proposta surgiu, o Irã possuía um estoque de urânio estimado em justamente 1.200 quilos, mas que desde então já o quase duplicou. Isso significa que, mesmo enviando material para a Turquia, o Irã ainda ficaria em tese com urânio suficiente para tentar desenvolver armas nucleares.
A secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, deve se reunir na terça-feira em Washington com seu colega turco, Ahmet Davutoglu, para discutir o assunto, segundo P.J. Crowley, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
Mas fontes norte-americanas de alto escalão deixaram claro que de maneira alguma o acordo mediado por Brasil e Turquia resultará num adiamento das novas sanções da ONU ao Irã. A expectativa é de que a resolução seja levada a votação no Conselho de Segurança nas próximas semanas.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ardio.jhtm
Re: EUA x Irã
Chupa que é de uva!
28/05/2010 - 19h05 / Atualizada 28/05/2010 - 19h32
"Eles estão nervosos, nós estamos calmos", diz Amorim após declarações de Hillary
Daniel Milazzo
Especial para o UOL Notícias
No Rio de Janeiro

O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, comentou na tarde desta sexta-feira (28) a declaração da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, de que Brasil e Estados Unidos possuem “sérias divergências” em relação ao Irã.
“Cada um é livre para ter sua opinião. Se ela define isso como sérias divergências, tudo bem, é a opinião dela. Para mim, o importante é o seguinte, foi sério o nosso esforço em encontrar uma solução pacífica, e isso é o compromisso de Brasil e Turquia”, afirmou Amorim em entrevista coletiva durante o 3º Fórum da Aliança de Civilizações das Nações Unidas, realizado no Rio de Janeiro.
“Acho que tem muita gente decepcionada porque [o acordo com o Irã] produziu resultados. Porque a expectativa deles era de que não produzisse. Como eles estão insistindo em continuar na mesma linha, eles estão nervosos, nós estamos calmos”, acrescentou o chanceler brasileiro. Amorim frisou que ainda não conversou pessoalmente com Hillary após a declaração.
Ponderando que as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos continuam "excelentes", o chanceler brasileiro criticou a postura norte-americana e defendeu a autonomia da diplomacia nacional. “Mas você não pode adotar uma política de que quem não está comigo é contra mim. Isso não existe. Nós temos que agir segundo a nossa consciência e segundo as nossas convicções.”
Indagado se a divergência entre os dois governos acerca do Irã prejudicaria a ambição brasileira em tornar-se membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, Amorim foi taxativo: “Se for para ser membro permanente do Conselho de Segurança e ter postura subserviente, é melhor deixar pra lá.”
Mais cedo, ao também comentar a declaração da secretaria dos EUA, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que são as armas nucleares e não os acordos com o Irã que tornam o mundo "mais perigoso".
O presidente brasileiro enfatizou que o Brasil foi "ao Irã buscar uma solução negociada para a crise", um dia depois que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, indicar que existem "sérios desacordos" entre Washington e Brasília sobre este tema.
“O Brasil aposta no entendimento que faz calar as armas. Investe na esperança, que supera o medo. Posições inflexíveis só ajudam a confrontação e afastam a possibilidade de soluções de paz”, disse Lula.
Brasil e Turquia negociaram um acordo tripartite de enriquecimento de urânio com o Irã, que foi recebido com receio por parte das grandes potências ocidentais, já que os iranianos indicaram que continuarão enriquecendo urânio em seu território.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... llary.jhtm



28/05/2010 - 19h05 / Atualizada 28/05/2010 - 19h32
"Eles estão nervosos, nós estamos calmos", diz Amorim após declarações de Hillary
Daniel Milazzo
Especial para o UOL Notícias
No Rio de Janeiro

O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, comentou na tarde desta sexta-feira (28) a declaração da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, de que Brasil e Estados Unidos possuem “sérias divergências” em relação ao Irã.
“Cada um é livre para ter sua opinião. Se ela define isso como sérias divergências, tudo bem, é a opinião dela. Para mim, o importante é o seguinte, foi sério o nosso esforço em encontrar uma solução pacífica, e isso é o compromisso de Brasil e Turquia”, afirmou Amorim em entrevista coletiva durante o 3º Fórum da Aliança de Civilizações das Nações Unidas, realizado no Rio de Janeiro.
“Acho que tem muita gente decepcionada porque [o acordo com o Irã] produziu resultados. Porque a expectativa deles era de que não produzisse. Como eles estão insistindo em continuar na mesma linha, eles estão nervosos, nós estamos calmos”, acrescentou o chanceler brasileiro. Amorim frisou que ainda não conversou pessoalmente com Hillary após a declaração.
Ponderando que as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos continuam "excelentes", o chanceler brasileiro criticou a postura norte-americana e defendeu a autonomia da diplomacia nacional. “Mas você não pode adotar uma política de que quem não está comigo é contra mim. Isso não existe. Nós temos que agir segundo a nossa consciência e segundo as nossas convicções.”
Indagado se a divergência entre os dois governos acerca do Irã prejudicaria a ambição brasileira em tornar-se membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, Amorim foi taxativo: “Se for para ser membro permanente do Conselho de Segurança e ter postura subserviente, é melhor deixar pra lá.”
Mais cedo, ao também comentar a declaração da secretaria dos EUA, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que são as armas nucleares e não os acordos com o Irã que tornam o mundo "mais perigoso".
O presidente brasileiro enfatizou que o Brasil foi "ao Irã buscar uma solução negociada para a crise", um dia depois que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, indicar que existem "sérios desacordos" entre Washington e Brasília sobre este tema.
“O Brasil aposta no entendimento que faz calar as armas. Investe na esperança, que supera o medo. Posições inflexíveis só ajudam a confrontação e afastam a possibilidade de soluções de paz”, disse Lula.
Brasil e Turquia negociaram um acordo tripartite de enriquecimento de urânio com o Irã, que foi recebido com receio por parte das grandes potências ocidentais, já que os iranianos indicaram que continuarão enriquecendo urânio em seu território.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... llary.jhtm
Re: EUA x Irã
Adoro os embaixadores e chanceleres da Glóbulonews!!! São estimulantes!
Miriam Pig, digo, Leitão, hoje tomou mais uma ducha de água diretamente importada da Antártida do CA!
É o inferno astral de Miriam. Ela tem que ir na benzedeira, num terreiro, rezar uma missa, sessão do descarrego, que a coisa 'tá braba'... Ô encosto!!!
[]'s a todos.
Miriam Pig, digo, Leitão, hoje tomou mais uma ducha de água diretamente importada da Antártida do CA!
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Re: EUA x Irã
O mais triste é que este banho de pessimismo invade milhões de lares Brasileiros quase como um dogma.
Re: EUA x Irã
Clinton acusa a Brasil de hacer más peligroso el mundo
La mediación de Lula con Irán enturbia el foro de la Alianza de Civilizaciones.- Moratinos defiende el "tremendo esfuerzo de Brasil y Turquía"
P. X. DE SANDOVAL / J. ARIAS - Río de Janeiro - 29/05/2010

Se agrietan las relaciones entre Brasil y EE UU tras el acuerdo impulsado por la potencia sudamericana y Turquía con Irán para gestionar el controvertido programa nuclear iraní. La noche del jueves, durante una disertación en el Brookings Institution en Washington, la secretaria de Estado estadounidense, Hillary Clinton, no se anduvo por las ramas: "Le hemos dicho al presidente Lula y al canciller Celso Amorim que hacer que Irán gane tiempo hace que el mundo sea más peligroso... Vamos a seguir insistiendo en que los iraníes están utilizando a los brasileños para ganar tiempo".
Respondió raudo, y también sin medias tintas, el presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quien acusa a las grandes potencias de hipocresía. A su juicio, o nadie tiene la bomba o no se puede negar a nadie el derecho a tenerla. "La energía nuclear debe ser un instrumento para el desarrollo, no una amenaza", apuntó el mandatario brasileño en el III Foro de la Alianza de Civilizaciones, que se celebra en Río de Janeiro.
"Mi experiencia como líder sindical", añadió Lula, "me enseñó que las posiciones inflexibles solo ayudan a la confrontación y alejan la posibilidad de soluciones de paz". "Con ese propósito, el primer ministro [turco] Tayyip Erdogan y yo fuimos a Teherán a buscar con el presidente [Mahmud] Ahmadineyad una solución negociada para un conflicto que amenaza mucho más que la estabilidad de una región", señaló Lula.
Los recelos entre Washington y Brasilia son evidentes y se ocultan cada vez menos. En el informe sobre Estrategia de Seguridad Nacional de EE UU, presentado el miércoles, la Casa Blanca no incluyó a Brasil en el bloque BRIC (Brasil, Rusia, India y China). El documento califica a Brasil como una "nación cada vez más influyente", colocándolo en un grupo aparte junto a Indonesia y Sudáfrica.
En rueda de prensa tras las primeras reuniones de este viernes, el ministro de Exteriores español, Miguel Ángel Moratinos, que viajó en representación de España tras anular Zapatero su asistencia a última hora, defendió sin embargo el "tremendo esfuerzo de Brasil y Turquía". Moratinos dijo que hay que "ayudar y apoyar" a estos países en una iniciativa que consideró "la buena dirección para erradicar las armas nucleares". "En cualquier caso, hay que esperar a ver qué dice la OEA", fue el único matiz que añadió. A su lado, el canciller brasileño, Celso Amorim, y el turco, Ahmet Davutoglu, aseguraron que el movimiento diplomático fue consultado previamente con Estados Unidos. "El acuerdo contempla todos los puntos sobre los que había dudas", dijo Amorim.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_1/Tes
La mediación de Lula con Irán enturbia el foro de la Alianza de Civilizaciones.- Moratinos defiende el "tremendo esfuerzo de Brasil y Turquía"
P. X. DE SANDOVAL / J. ARIAS - Río de Janeiro - 29/05/2010

Se agrietan las relaciones entre Brasil y EE UU tras el acuerdo impulsado por la potencia sudamericana y Turquía con Irán para gestionar el controvertido programa nuclear iraní. La noche del jueves, durante una disertación en el Brookings Institution en Washington, la secretaria de Estado estadounidense, Hillary Clinton, no se anduvo por las ramas: "Le hemos dicho al presidente Lula y al canciller Celso Amorim que hacer que Irán gane tiempo hace que el mundo sea más peligroso... Vamos a seguir insistiendo en que los iraníes están utilizando a los brasileños para ganar tiempo".
Respondió raudo, y también sin medias tintas, el presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quien acusa a las grandes potencias de hipocresía. A su juicio, o nadie tiene la bomba o no se puede negar a nadie el derecho a tenerla. "La energía nuclear debe ser un instrumento para el desarrollo, no una amenaza", apuntó el mandatario brasileño en el III Foro de la Alianza de Civilizaciones, que se celebra en Río de Janeiro.
"Mi experiencia como líder sindical", añadió Lula, "me enseñó que las posiciones inflexibles solo ayudan a la confrontación y alejan la posibilidad de soluciones de paz". "Con ese propósito, el primer ministro [turco] Tayyip Erdogan y yo fuimos a Teherán a buscar con el presidente [Mahmud] Ahmadineyad una solución negociada para un conflicto que amenaza mucho más que la estabilidad de una región", señaló Lula.
Los recelos entre Washington y Brasilia son evidentes y se ocultan cada vez menos. En el informe sobre Estrategia de Seguridad Nacional de EE UU, presentado el miércoles, la Casa Blanca no incluyó a Brasil en el bloque BRIC (Brasil, Rusia, India y China). El documento califica a Brasil como una "nación cada vez más influyente", colocándolo en un grupo aparte junto a Indonesia y Sudáfrica.
En rueda de prensa tras las primeras reuniones de este viernes, el ministro de Exteriores español, Miguel Ángel Moratinos, que viajó en representación de España tras anular Zapatero su asistencia a última hora, defendió sin embargo el "tremendo esfuerzo de Brasil y Turquía". Moratinos dijo que hay que "ayudar y apoyar" a estos países en una iniciativa que consideró "la buena dirección para erradicar las armas nucleares". "En cualquier caso, hay que esperar a ver qué dice la OEA", fue el único matiz que añadió. A su lado, el canciller brasileño, Celso Amorim, y el turco, Ahmet Davutoglu, aseguraron que el movimiento diplomático fue consultado previamente con Estados Unidos. "El acuerdo contempla todos los puntos sobre los que había dudas", dijo Amorim.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_1/Tes
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Re: EUA x Irã
Cada dia q passa essa tal de Hillary se enforca mais na sua propria corda.
Acho isso ótimo...se quiser q chuto a cadeira eu chuto...
Acho isso ótimo...se quiser q chuto a cadeira eu chuto...

Re: EUA x Irã
O engraçado, é que qualquer país que vai contra as orientações dos EUA, é ingênuo, tolo, foi enganado, é inexperiente, certos assuntos não são para a turma infantojuvenil, etc...Sávio Ricardo escreveu:Cada dia q passa essa tal de Hillary se enforca mais na sua propria corda.
Acho isso ótimo...se quiser q chuto a cadeira eu chuto...
É dor de cotovelo, e mostra que um país não pode ditar as regras sozinho, do tipo, ou vocês estão contra ou a favor de mim.
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Re: EUA x Irã
Ja somos dois p/ chutar a cadeira...alguem mais se habilita???kurgan escreveu:O engraçado, é que qualquer país que vai contra as orientações dos EUA, é ingênuo, tolo, foi enganado, é inexperiente, certos assuntos não são para a turma infantojuvenil, etc...Sávio Ricardo escreveu:Cada dia q passa essa tal de Hillary se enforca mais na sua propria corda.
Acho isso ótimo...se quiser q chuto a cadeira eu chuto...
É dor de cotovelo, e mostra que um país não pode ditar as regras sozinho, do tipo, ou vocês estão contra ou a favor de mim.


Re: EUA x Irã
Para não esquecer..Sávio Ricardo escreveu:Ja somos dois p/ chutar a cadeira...alguem mais se habilita???kurgan escreveu: O engraçado, é que qualquer país que vai contra as orientações dos EUA, é ingênuo, tolo, foi enganado, é inexperiente, certos assuntos não são para a turma infantojuvenil, etc...
É dor de cotovelo, e mostra que um país não pode ditar as regras sozinho, do tipo, ou vocês estão contra ou a favor de mim.
A secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton anunciou: “Nós chegamos a um acordo baseado em medidas fortes com a cooperação tanto da Rússia quanto da China”. O texto relativo às sanções planejadas contra o Irã foi enviado a todos os membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo o Brasil e a Turquia.
Muita gente manifestou ceticismo quando Lula seguiu para Teerã a fim de negociar um acordo nuclear com a liderança iraniana, especialmente depois que os iranianos não demonstraram quase nenhuma disposição para ceder nos meses anteriores. Em uma entrevista coletiva à imprensa com Lula, o presidente russo Dmitry Medvedev disse que a probabilidade de um acordo mediado pelo Brasil seria de no máximo 30%. Lula retrucou, dizendo: “Eu diria que as chances são de 99%”. “Ele acredita ser um trabalhador milagroso que é capaz de obter sucesso onde outros fracassaram”, diz Michael Shifter, um especialista norte-americano em América Latina.
Re: EUA x Irã
Lula parte para o ataque
Presidente discursa durante a abertura do Fórum Mundial da Aliança de Civilizações, um dia após receber críticas da secretária de Estado norte-americana, e condena postura inflexível do Ocidente em relação ao Irã
Rodrigo Craveiro
Se alguém imaginava que a chancelaria brasileira se calaria depois das críticas dos Estados Unidos à política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve ontem uma surpresa. Em discurso de abertura do III Fórum Mundial da Aliança de Civilizações, no Rio de Janeiro, o próprio Lula enviou um recado contundente à secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, sem citar o nome da ex-primeira-dama.
Na quinta-feira, Hillary havia citado o Brasil em pronunciamento no Brookings Institution, em Washington. “Certamente, temos divergências muito sérias com a diplomacia brasileira no que concerne ao Irã”, declarou, referindo-se ao pacto firmado com o Irã para enriquecimento de urânio na Turquia. “Queremos uma relação com o Brasil que resista ao teste do tempo”, acrescentou. Na manhã de ontem, durante o evento, Lula disparou: “O Brasil aposta no entendimento que faz calar as armas, investe na esperança que supera o medo, faz da democracia política, econômica e social sua única e melhor arma”.
Sob o olhar atento do primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, Lula lembrou que “posições inflexíveis só ajudam a confrontação e afastam a possibilidade de soluções de paz”. E recordou que, com esse princípio, ele e o colega turco viajaram a Teerã, em busca de uma solução negociada para a crise nuclear. “O mundo precisa do Oriente Médio em paz e o Brasil não está alheio a essa necessidade”, argumentou. Erdogan aproveitou para atacar Washington. “Aqueles que acreditam que o mundo é feito para seu próprio benefício não compreendem a dinâmica da integração”, disse. “É muito errado impor seus valores e seu julgamento a outros.”
A artilharia contra os Estados Unidos não parou por aí. Lula disse que defende “um planeta livre de armas nucleares” e o uso pacífico da energia atômica. “Acreditamos que a energia nuclear deve ser um instrumento para a promoção do desenvolvimento, não uma ameaça”, afirmou, lembrando que o Brasil tem sólidas credenciais para exigir o desarmamento(1).
O chefe de Estado brasileiro também abordou, em seu pronunciamento, a crise financeira global. “Incapazes de assumir os seus próprios erros, alguns governantes buscam transferir o ônus da crise para os mais fracos”, criticou. Sob a condição de anonimato, uma alta autoridade norte-americana afirmou à agência Reuters que o acordo Brasil-Turquia-Irã não é algo a ser levado em conta. “Na nossa visão, a declaração conjunta fica aquém do que é necessário. Indiferentemente desta proposta, é importante que prossigamos em Nova York para adotar a resolução.”
Analistas
Por telefone, de New Brunswick (Nova Jersey), o analista político Hooshang Amirahmadi — fundador e presidente do Conselho Iraniano-Americano — elogiou a posição de Lula. “Não existe crise entre o Brasil e os Estados Unidos. Você não cria uma crise ao tentar produzir a paz. Lula tenta trazer paz, entendimentos e compromissos. Defende flexibilidade, em nome da paz”, afirmou o iraniano ao Correio. Segundo ele, os Estados Unidos precisam reconhecer sua postura de confrontação com Teerã, ao vislumbrar somente a possibilidade de sanções no Conselho de Segurança da ONU. “O Brasil está fazendo a coisa certa. Ele não precisa se desculpar com ninguém”, comentou. Hooshang lembra que o acordo para troca de urânio era uma proposta original dos EUA. “Ele não vingou na época porque tanto a Casa Branca quanto Teerã estavam inflexíveis em alguns pontos”, acrescentou. “Os EUA deviam ser gratos ao Brasil e não fazer barulho por uma coisa que eles defendiam no passado.”
O também iraniano Ali Alfoneh discorda do conterrâneo. Para o analista do American Enterprise Institute (em Washington), a mediação de Brasil e Turquia não serve à paz. “A República Islâmica usa a declaração de Teerã como outra tática de manobra para ganhar tempo, prosseguir com o enriquecimento de urânio e atrasar o regime de sanções internacionais”, avaliou Alfoneh, por e-mail. Ele considera correta a ação dos EUA, ao identificar o acordo como uma estratégia “enganadora”. “Os Estados Unidos se questionam por que o Brasil está ajudando o principal adversário deles no Oriente Médio”, disse.
1 - Pacto com o Egito
Os Estados Unidos e o Egito firmaram ontem um pacto para pressionar o governo de Israel a abrir mão de qualquer arma nuclear que o aliado da Casa Branca possua. O objetivo é tentar prevenir o fracasso das negociações sobre um acordo para reforçar o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), assinado em 1970. Como Israel não é signatário do TNP, Washington e Cairo esperam, além da assinatura, o acesso absoluto da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) às instalações nucleares do país.
MENSAGEM DE BAN KI-MOON
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, desejou boa sorte ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva se algum dia desejar ocupar seu cargo. Em entrevista à TV Brasil, ao ser indagado se Lula seria um bom secretário-geral da ONU, o sul-coreano afirmou: “Ouvi falar dessas especulações. O presidente Lula é um dos líderes globais mais importantes, mas não posso comentar esse assunto”. “O posto é um enorme desafio. É preciso enfrentar inúmeros problemas globais e regionais. Eu desejo boa sorte a ele”, acrescentou, durante visita ao Rio de Janeiro.
http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm
Presidente discursa durante a abertura do Fórum Mundial da Aliança de Civilizações, um dia após receber críticas da secretária de Estado norte-americana, e condena postura inflexível do Ocidente em relação ao Irã
Rodrigo Craveiro
Se alguém imaginava que a chancelaria brasileira se calaria depois das críticas dos Estados Unidos à política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve ontem uma surpresa. Em discurso de abertura do III Fórum Mundial da Aliança de Civilizações, no Rio de Janeiro, o próprio Lula enviou um recado contundente à secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, sem citar o nome da ex-primeira-dama.
Na quinta-feira, Hillary havia citado o Brasil em pronunciamento no Brookings Institution, em Washington. “Certamente, temos divergências muito sérias com a diplomacia brasileira no que concerne ao Irã”, declarou, referindo-se ao pacto firmado com o Irã para enriquecimento de urânio na Turquia. “Queremos uma relação com o Brasil que resista ao teste do tempo”, acrescentou. Na manhã de ontem, durante o evento, Lula disparou: “O Brasil aposta no entendimento que faz calar as armas, investe na esperança que supera o medo, faz da democracia política, econômica e social sua única e melhor arma”.
Sob o olhar atento do primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, Lula lembrou que “posições inflexíveis só ajudam a confrontação e afastam a possibilidade de soluções de paz”. E recordou que, com esse princípio, ele e o colega turco viajaram a Teerã, em busca de uma solução negociada para a crise nuclear. “O mundo precisa do Oriente Médio em paz e o Brasil não está alheio a essa necessidade”, argumentou. Erdogan aproveitou para atacar Washington. “Aqueles que acreditam que o mundo é feito para seu próprio benefício não compreendem a dinâmica da integração”, disse. “É muito errado impor seus valores e seu julgamento a outros.”
A artilharia contra os Estados Unidos não parou por aí. Lula disse que defende “um planeta livre de armas nucleares” e o uso pacífico da energia atômica. “Acreditamos que a energia nuclear deve ser um instrumento para a promoção do desenvolvimento, não uma ameaça”, afirmou, lembrando que o Brasil tem sólidas credenciais para exigir o desarmamento(1).
O chefe de Estado brasileiro também abordou, em seu pronunciamento, a crise financeira global. “Incapazes de assumir os seus próprios erros, alguns governantes buscam transferir o ônus da crise para os mais fracos”, criticou. Sob a condição de anonimato, uma alta autoridade norte-americana afirmou à agência Reuters que o acordo Brasil-Turquia-Irã não é algo a ser levado em conta. “Na nossa visão, a declaração conjunta fica aquém do que é necessário. Indiferentemente desta proposta, é importante que prossigamos em Nova York para adotar a resolução.”
Analistas
Por telefone, de New Brunswick (Nova Jersey), o analista político Hooshang Amirahmadi — fundador e presidente do Conselho Iraniano-Americano — elogiou a posição de Lula. “Não existe crise entre o Brasil e os Estados Unidos. Você não cria uma crise ao tentar produzir a paz. Lula tenta trazer paz, entendimentos e compromissos. Defende flexibilidade, em nome da paz”, afirmou o iraniano ao Correio. Segundo ele, os Estados Unidos precisam reconhecer sua postura de confrontação com Teerã, ao vislumbrar somente a possibilidade de sanções no Conselho de Segurança da ONU. “O Brasil está fazendo a coisa certa. Ele não precisa se desculpar com ninguém”, comentou. Hooshang lembra que o acordo para troca de urânio era uma proposta original dos EUA. “Ele não vingou na época porque tanto a Casa Branca quanto Teerã estavam inflexíveis em alguns pontos”, acrescentou. “Os EUA deviam ser gratos ao Brasil e não fazer barulho por uma coisa que eles defendiam no passado.”
O também iraniano Ali Alfoneh discorda do conterrâneo. Para o analista do American Enterprise Institute (em Washington), a mediação de Brasil e Turquia não serve à paz. “A República Islâmica usa a declaração de Teerã como outra tática de manobra para ganhar tempo, prosseguir com o enriquecimento de urânio e atrasar o regime de sanções internacionais”, avaliou Alfoneh, por e-mail. Ele considera correta a ação dos EUA, ao identificar o acordo como uma estratégia “enganadora”. “Os Estados Unidos se questionam por que o Brasil está ajudando o principal adversário deles no Oriente Médio”, disse.
1 - Pacto com o Egito
Os Estados Unidos e o Egito firmaram ontem um pacto para pressionar o governo de Israel a abrir mão de qualquer arma nuclear que o aliado da Casa Branca possua. O objetivo é tentar prevenir o fracasso das negociações sobre um acordo para reforçar o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), assinado em 1970. Como Israel não é signatário do TNP, Washington e Cairo esperam, além da assinatura, o acesso absoluto da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) às instalações nucleares do país.
MENSAGEM DE BAN KI-MOON
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, desejou boa sorte ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva se algum dia desejar ocupar seu cargo. Em entrevista à TV Brasil, ao ser indagado se Lula seria um bom secretário-geral da ONU, o sul-coreano afirmou: “Ouvi falar dessas especulações. O presidente Lula é um dos líderes globais mais importantes, mas não posso comentar esse assunto”. “O posto é um enorme desafio. É preciso enfrentar inúmeros problemas globais e regionais. Eu desejo boa sorte a ele”, acrescentou, durante visita ao Rio de Janeiro.
http://www.exercito.gov.br/Resenha/homepage.htm
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Re: EUA x Irã
É claro que eles estão nervosos, pro Brasil não faz diferença nenhuma o Irã ter ou não ter armas nucleares, mas pro EUA, seu aliados ficaram dentro do raio de ataque dos futuros mísseis nucleares iranianos. O Brasil e a Turquia com esse acordo fizeram igual aqueles muleques que ficam pulando no fundo de uma filmagem tentando aparecer na câmera. Esse acordo não adiantou nada, no máximo atrasou em alguns mêses o desenvolvimento das armas nucleares iranianas.kurgan escreveu:Chupa que é de uva!![]()
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28/05/2010 - 19h05 / Atualizada 28/05/2010 - 19h32
"Eles estão nervosos, nós estamos calmos", diz Amorim após declarações de Hillary
Um pessimista só tem supresas alegres e positivas, enquanto um otimista só tem supresas negativas e é pego frequentemente com as calças arriadas tocando uma punheta. Ser pessimista nesse mundo caótico é uma das poucas atitudes sensatas que um ser humano pode ter.varj escreveu:O mais triste é que este banho de pessimismo invade milhões de lares Brasileiros quase como um dogma.
Tem gente aqui que é tão inocente que acredita que o programa nuclear iraniano é só pra geração de energia civil.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: EUA x Irã
Impressionante como ela solta disparates, acho q os chifres q o Bill Pintol colocou nela estão pesando demais em sua cabeça e lesando seu raciocínio...Sávio Ricardo escreveu:Ja somos dois p/ chutar a cadeira...alguem mais se habilita???kurgan escreveu: O engraçado, é que qualquer país que vai contra as orientações dos EUA, é ingênuo, tolo, foi enganado, é inexperiente, certos assuntos não são para a turma infantojuvenil, etc...
É dor de cotovelo, e mostra que um país não pode ditar as regras sozinho, do tipo, ou vocês estão contra ou a favor de mim.
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Re: EUA x Irã
Pode contar com o Fox, afinal coveiro e carrasco começam com "c"Sávio Ricardo escreveu:Ja somos dois p/ chutar a cadeira...alguem mais se habilita???kurgan escreveu: O engraçado, é que qualquer país que vai contra as orientações dos EUA, é ingênuo, tolo, foi enganado, é inexperiente, certos assuntos não são para a turma infantojuvenil, etc...
É dor de cotovelo, e mostra que um país não pode ditar as regras sozinho, do tipo, ou vocês estão contra ou a favor de mim.



"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.