CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Charla: todo mundo que está no poder é CONServador, POWS!!!
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Então tá bom, vão todos abanar a bandeirinha americana quando os Marines chegarem.
Depois é outro Iraque.
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Gostei da parte final. Preferia umas nukes massssss.........
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Vão comer os gringos pelas beiradas, lentamente, no melhor estilo Vietnam.
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
O norte coreano comum é doutrinado para pensar que vai ser escravizado. Que o regime dele é benevolente, afinal, é um regime democrático popular fechado em que os meios de propaganda podem difundir o que quiserem sem contestação.
Acredito que primeiro lutariam até à morte mas nada como no Vietname. Seria algo mais convencional.
Na hipótese de eles serem ocupados por uma força de estilo ocidental, sacavam das bandeirinhas dos EUA sim depois de descobrirem que não iriam para uma vala comum. Seriam alvos fáceis para a husler, macdonalds e coca cola. Uma repetição ainda mais exagerada da Europa de leste depois da queda do muro de Berlim, disso não tenho dúvidas nenhumas. Os estados unidos tem uma aceitação muito maior no antigo bloco de leste do que na Europa ocidental e no Brasil, não se esqueçam disso. Onde é que tem uma avenida George W. Bush?
O Médio oriente é completamente diferente. Os iraquianos foram de assim-assim para muito pior. No caso da CN, ir para melhor não é dificil.
Acredito que primeiro lutariam até à morte mas nada como no Vietname. Seria algo mais convencional.
Na hipótese de eles serem ocupados por uma força de estilo ocidental, sacavam das bandeirinhas dos EUA sim depois de descobrirem que não iriam para uma vala comum. Seriam alvos fáceis para a husler, macdonalds e coca cola. Uma repetição ainda mais exagerada da Europa de leste depois da queda do muro de Berlim, disso não tenho dúvidas nenhumas. Os estados unidos tem uma aceitação muito maior no antigo bloco de leste do que na Europa ocidental e no Brasil, não se esqueçam disso. Onde é que tem uma avenida George W. Bush?
O Médio oriente é completamente diferente. Os iraquianos foram de assim-assim para muito pior. No caso da CN, ir para melhor não é dificil.
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Sempre fico impressionado com a capacidade dos irmãos tugas de botarem plural em palavras como 'nenhum'...
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
6/05/2010-18h46
Tensão entre Coreias pode levar a conflito de grande proporção, diz especialista
MARIA CAROLINA ABE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A situação é cada vez mais tensa entre as Coreias. Após uma investigação internacional, a Coreia do Sul acusou formalmente a Coreia do Norte, na quinta-feira (20), de atacar com um torpedo um navio de sua Marinha em março.
O afundamento da corveta de 1.200 toneladas, perto da fronteira marítima com a Coreia do Norte, provocou a morte de 46 dos 104 marinheiros sul-coreanos. Foi o incidente mais grave ocorrido na disputada fronteira marítima do mar Amarelo entre as duas Coreias desde o cessar-fogo entre as duas nações, em 1953.
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, pressiona a comunidade internacional por novas sanções contra a Coreia do Norte. O regime de Kim Jong-il, por sua vez, respondeu com o rompimento das relações com Seul.
Diferentemente da guerra das Coreias dos anos 1950, um conflito hoje teria proporções muito maiores, até porque envolveria as duas grandes potências mundiais --EUA e China--, na opinião de Heni Ozi Cukier, professor de Relações Internacionais da ESPM e especialista em resolução de conflitos internacionais.
Para o analista, o risco de ocorrer uma guerra na Península Coreana não é alto, mas há uma chance e isso exige cautela. Afinal, trata-se de uma zona altamente militarizada e qualquer deslize --seja da Coreia do Sul, que demonstra não querer uma guerra, seja da Coreia do Norte, "peão político no xadrez da China"-- poderia gerar um conflito de escalada muito rápida, afirma Cukier, que já trabalhou no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e na OEA (Organização dos Estados Americanos).
Leia a íntegra da entrevista que Cukier deu à Folha por telefone.
*
Folha - Oficialmente, a Coreia do Sul e a Coreia ainda estão em guerra, porque ambas assinaram apenas um armistício em 1953. O que isso representa, simbolicamente, no contexto atual?
Heni Ozi Cukier - Isso simboliza o alto nível de mobilização militar que existe entre os dois países. É a zona mais militarizada do mundo, pode-se dizer. Isso cria uma situação muito frágil, muito tensa, em que qualquer deslize pode levar a uma guerra de proporções enormes. Um disparo errado numa situação de mobilização nesse nível automaticamente leva a uma escalada da violência muito rápida, diferentemente de outros conflitos, onde uma ação demora a ter uma reação e em que há tempo para se dialogar.
Folha - Nesse cenário, se considerarmos o ataque da Coreia do Norte ao navio sul-coreano, isso poderia ser visto como um deslize ou um ataque intencional?
Cukier - Primeiro, eu diria que o ataque existiu e foi cometido pela Coreia do Norte, sem dúvidas. Foram levantadas provas contundentes e houve muita cautela dos sul-coreanos para chegar a essa conclusão. Não responder ao ataque coloca-os numa situação difícil, e responder seria atacar novamente. Isso levaria a uma guerra, o que eles demonstraram claramente que não querem. Seul está há 40 quilômetros dessa fronteira altamente militarizada, seria um alvo fácil, e ambas as Coreias seriam destruídas.
Foi um ataque intencional aparentemente. Agora, a Coreia do Norte está levantando possibilidades para explicar isso --caso seja forçada a tomar uma posição. Está seguindo a linha de culpar um general, e um encaminhamento seria exonerar essa pessoa. Se tiver que assumir a autoria desse ato, vai fazer isso culpando alguém, dizendo que não foi o Estado. Seria a saída política do impasse.
Folha - O senhor acredita que ambas as Coreias estão dispostas a buscar uma solução alternativa ao confronto?
Cukier - A atitude da Coreia do Sul demonstra isso. Foi um ataque de proporções fora do padrão desse armistício, é o ataque mais violento, então a sociedade sul-coreana demanda uma resposta. A Coreia do Sul imediatamente veio a público, criou um grupo de investigações internacionais, e pediu que houvesse punição da comunidade internacional ao ataque da Coreia do Norte. Também indicou que cortaria laços comerciais e de ajuda financeira. Todas as posturas foram no campo de não uso da força, mas sim pressão diplomática e econômica.
As atitudes da Coreia do Norte não levam a crer que o país não queira a guerra: está sempre com ações provocativas, atitudes belicosas, declarações agressivas, buscando aumentar seu poderio bélico, construindo armas atômicas. No fundo, a guerra pode ser perigosa para o regime da Coreia do Norte, pode encerrar o regime de Kim Jong-il, mas essa mobilização do pré-guerra também ajuda a dar força para ele, pois é um país que tem extremos problemas internos. Ele mantém a ordem e o pulso firme no comando do país baseado na ameaça do inimigo externo, que serve para unificar o país em torno dele e minimizar os problemas internos causados com sua gestão.
Folha - E a comunidade internacional também demonstra querer evitar o confronto, não?
Cukier - Sim, porque ninguém quer se envolver em mais uma guerra. Os americanos já estão envolvidos em duas guerras e têm um problema seríssimo com o Irã. Então, outra frente de batalha não seria do interesse deles. Até porque, invariavelmente, envolveria a China. Seria um conflito de proporções globais extremas.
Folha - A China provavelmente se alinharia à Coreia do Norte?
Cukier - Provavelmente. Foi isso que aconteceu na guerra da Coreia [1950-53], quando os americanos entraram ao lado dos sul-coreanos e foram avançando e, quando chegaram muito próximo de conquistar o território, a China entrou na guerra e massacrou as forças americanas sob a bandeira da ONU até parar no meio do caminho de novo. Não é necessário e óbvio que a China entraria em um conflito agora, não é mais uma guerra ideológica entre o capitalismo e o comunismo, mas é difícil de a China não se envolver. A China se preocupa que o governo norte-coreano não caia, porque ela teme que os americanos vão unificar as Coreias e eles terão a presença americana na sua fronteira, sem falar nos problemas econômicos e de refugiados.
Folha - No caso de uma guerra hoje entre as Coreias, como ela seria, comparada à dos anos 1950?
Cukier - Seria um conflito com proporções muito maiores, particularmente se as duas potências se envolvessem --não acredito que de forma direta, mas indireta. Quem perderia mais seriam os coreanos, porque os dois territórios seriam completamente destruídos. E teria repercussões no mundo todo. A gente não consegue medir até que ponto e de que maneira a China se envolveria. Dependeria de como essa guerra fosse eclodir, ou o que causaria a guerra --um ataque da Coreia do Sul provavelmente levaria à entrada dos chineses.
Folha - Considerando que já há sanções em vigor contra a Coreia do Norte, como novas sanções afetariam o país?
Cukier - Em todos os conflitos do mundo, as sanções têm um resultado muito pequeno na mudança do comportamento dos regimes. O mais sacrificado é o povo mesmo, e isso acaba fortalecendo os regimes, porque eles usam isso como arma política dizendo :"vejam o que os outros do mundo estão fazendo conosco, com o povo norte-coreano". Já temos sanções há tanto tempo? O que mudou? Nada. É mais uma questão de legitimidade, de status, de estabelecer um culpado. O que a Coreia do Sul está tentando com isso é estabelecer um status político, mostrando: "vocês estão vendo, quero um reconhecimento cabal da comunidade internacional, por meio das sanções, de quem realmente está cometendo a agressão aqui e como eu estou me comportando". Para ficar muito claro seu direito de legítima defesa futuramente. Mas as sanções não resolvem; a solução é a mudança de regime.
Folha - Mas isso exigindo intervenção internacional?
Cukier - Isso teria de acontecer naturalmente, com a morte dele [Kim Jong-il], uma ruptura. Mas a China teria de deixar isso acontecer, e ela não deixa, porque teme qual seria o resultado dessa ruptura em termos de refugiados e questões econômicas. Além disso, Pequim perderia esse "para-choque" entre seu território e a presença americana na Coreia do Sul. Em terceiro lugar, a China usa a Coreia do Norte como um peão político para seu xadrez regional e global. A Coreia do Norte cumpre o papel de causar problemas que a China não pode causar. Ou, quando a Coreia do Norte causa um problema, a China se mostra como quem pode trazer a solução.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/7412 ... ista.shtml
Tensão entre Coreias pode levar a conflito de grande proporção, diz especialista
MARIA CAROLINA ABE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A situação é cada vez mais tensa entre as Coreias. Após uma investigação internacional, a Coreia do Sul acusou formalmente a Coreia do Norte, na quinta-feira (20), de atacar com um torpedo um navio de sua Marinha em março.
O afundamento da corveta de 1.200 toneladas, perto da fronteira marítima com a Coreia do Norte, provocou a morte de 46 dos 104 marinheiros sul-coreanos. Foi o incidente mais grave ocorrido na disputada fronteira marítima do mar Amarelo entre as duas Coreias desde o cessar-fogo entre as duas nações, em 1953.
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, pressiona a comunidade internacional por novas sanções contra a Coreia do Norte. O regime de Kim Jong-il, por sua vez, respondeu com o rompimento das relações com Seul.
Diferentemente da guerra das Coreias dos anos 1950, um conflito hoje teria proporções muito maiores, até porque envolveria as duas grandes potências mundiais --EUA e China--, na opinião de Heni Ozi Cukier, professor de Relações Internacionais da ESPM e especialista em resolução de conflitos internacionais.
Para o analista, o risco de ocorrer uma guerra na Península Coreana não é alto, mas há uma chance e isso exige cautela. Afinal, trata-se de uma zona altamente militarizada e qualquer deslize --seja da Coreia do Sul, que demonstra não querer uma guerra, seja da Coreia do Norte, "peão político no xadrez da China"-- poderia gerar um conflito de escalada muito rápida, afirma Cukier, que já trabalhou no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e na OEA (Organização dos Estados Americanos).
Leia a íntegra da entrevista que Cukier deu à Folha por telefone.
*
Folha - Oficialmente, a Coreia do Sul e a Coreia ainda estão em guerra, porque ambas assinaram apenas um armistício em 1953. O que isso representa, simbolicamente, no contexto atual?
Heni Ozi Cukier - Isso simboliza o alto nível de mobilização militar que existe entre os dois países. É a zona mais militarizada do mundo, pode-se dizer. Isso cria uma situação muito frágil, muito tensa, em que qualquer deslize pode levar a uma guerra de proporções enormes. Um disparo errado numa situação de mobilização nesse nível automaticamente leva a uma escalada da violência muito rápida, diferentemente de outros conflitos, onde uma ação demora a ter uma reação e em que há tempo para se dialogar.
Folha - Nesse cenário, se considerarmos o ataque da Coreia do Norte ao navio sul-coreano, isso poderia ser visto como um deslize ou um ataque intencional?
Cukier - Primeiro, eu diria que o ataque existiu e foi cometido pela Coreia do Norte, sem dúvidas. Foram levantadas provas contundentes e houve muita cautela dos sul-coreanos para chegar a essa conclusão. Não responder ao ataque coloca-os numa situação difícil, e responder seria atacar novamente. Isso levaria a uma guerra, o que eles demonstraram claramente que não querem. Seul está há 40 quilômetros dessa fronteira altamente militarizada, seria um alvo fácil, e ambas as Coreias seriam destruídas.
Foi um ataque intencional aparentemente. Agora, a Coreia do Norte está levantando possibilidades para explicar isso --caso seja forçada a tomar uma posição. Está seguindo a linha de culpar um general, e um encaminhamento seria exonerar essa pessoa. Se tiver que assumir a autoria desse ato, vai fazer isso culpando alguém, dizendo que não foi o Estado. Seria a saída política do impasse.
Folha - O senhor acredita que ambas as Coreias estão dispostas a buscar uma solução alternativa ao confronto?
Cukier - A atitude da Coreia do Sul demonstra isso. Foi um ataque de proporções fora do padrão desse armistício, é o ataque mais violento, então a sociedade sul-coreana demanda uma resposta. A Coreia do Sul imediatamente veio a público, criou um grupo de investigações internacionais, e pediu que houvesse punição da comunidade internacional ao ataque da Coreia do Norte. Também indicou que cortaria laços comerciais e de ajuda financeira. Todas as posturas foram no campo de não uso da força, mas sim pressão diplomática e econômica.
As atitudes da Coreia do Norte não levam a crer que o país não queira a guerra: está sempre com ações provocativas, atitudes belicosas, declarações agressivas, buscando aumentar seu poderio bélico, construindo armas atômicas. No fundo, a guerra pode ser perigosa para o regime da Coreia do Norte, pode encerrar o regime de Kim Jong-il, mas essa mobilização do pré-guerra também ajuda a dar força para ele, pois é um país que tem extremos problemas internos. Ele mantém a ordem e o pulso firme no comando do país baseado na ameaça do inimigo externo, que serve para unificar o país em torno dele e minimizar os problemas internos causados com sua gestão.
Folha - E a comunidade internacional também demonstra querer evitar o confronto, não?
Cukier - Sim, porque ninguém quer se envolver em mais uma guerra. Os americanos já estão envolvidos em duas guerras e têm um problema seríssimo com o Irã. Então, outra frente de batalha não seria do interesse deles. Até porque, invariavelmente, envolveria a China. Seria um conflito de proporções globais extremas.
Folha - A China provavelmente se alinharia à Coreia do Norte?
Cukier - Provavelmente. Foi isso que aconteceu na guerra da Coreia [1950-53], quando os americanos entraram ao lado dos sul-coreanos e foram avançando e, quando chegaram muito próximo de conquistar o território, a China entrou na guerra e massacrou as forças americanas sob a bandeira da ONU até parar no meio do caminho de novo. Não é necessário e óbvio que a China entraria em um conflito agora, não é mais uma guerra ideológica entre o capitalismo e o comunismo, mas é difícil de a China não se envolver. A China se preocupa que o governo norte-coreano não caia, porque ela teme que os americanos vão unificar as Coreias e eles terão a presença americana na sua fronteira, sem falar nos problemas econômicos e de refugiados.
Folha - No caso de uma guerra hoje entre as Coreias, como ela seria, comparada à dos anos 1950?
Cukier - Seria um conflito com proporções muito maiores, particularmente se as duas potências se envolvessem --não acredito que de forma direta, mas indireta. Quem perderia mais seriam os coreanos, porque os dois territórios seriam completamente destruídos. E teria repercussões no mundo todo. A gente não consegue medir até que ponto e de que maneira a China se envolveria. Dependeria de como essa guerra fosse eclodir, ou o que causaria a guerra --um ataque da Coreia do Sul provavelmente levaria à entrada dos chineses.
Folha - Considerando que já há sanções em vigor contra a Coreia do Norte, como novas sanções afetariam o país?
Cukier - Em todos os conflitos do mundo, as sanções têm um resultado muito pequeno na mudança do comportamento dos regimes. O mais sacrificado é o povo mesmo, e isso acaba fortalecendo os regimes, porque eles usam isso como arma política dizendo :"vejam o que os outros do mundo estão fazendo conosco, com o povo norte-coreano". Já temos sanções há tanto tempo? O que mudou? Nada. É mais uma questão de legitimidade, de status, de estabelecer um culpado. O que a Coreia do Sul está tentando com isso é estabelecer um status político, mostrando: "vocês estão vendo, quero um reconhecimento cabal da comunidade internacional, por meio das sanções, de quem realmente está cometendo a agressão aqui e como eu estou me comportando". Para ficar muito claro seu direito de legítima defesa futuramente. Mas as sanções não resolvem; a solução é a mudança de regime.
Folha - Mas isso exigindo intervenção internacional?
Cukier - Isso teria de acontecer naturalmente, com a morte dele [Kim Jong-il], uma ruptura. Mas a China teria de deixar isso acontecer, e ela não deixa, porque teme qual seria o resultado dessa ruptura em termos de refugiados e questões econômicas. Além disso, Pequim perderia esse "para-choque" entre seu território e a presença americana na Coreia do Sul. Em terceiro lugar, a China usa a Coreia do Norte como um peão político para seu xadrez regional e global. A Coreia do Norte cumpre o papel de causar problemas que a China não pode causar. Ou, quando a Coreia do Norte causa um problema, a China se mostra como quem pode trazer a solução.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/7412 ... ista.shtml
Editado pela última vez por kurgan em Qua Mai 26, 2010 9:17 pm, em um total de 1 vez.
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Como é bom passar o tempo aqui com os DBianos vendo a nossa civilização desmoronar e de camarote.
Entre Guerras e rumores de Guerras, vivendo nosso próprio Apocalipse em um desespero em pleno século XXI atrás de recuros esgotáveis.
Preparei uma pipoca agora pouco, e é divertido debater e ver como muitos otimistas ainda estão lutando por um mundo melhor.
Os otimistas dizem que tudo está sob controle e que as coisas irão melhorar, mas todo dia as noticías são cada vez piores.
Agora pouco com muita surpresa eu vejo uma notícia sobre a Jamaica, e veja só, estão caçando um chefe do tráfico no país do "Bob" na terra da "Dona Joana"( vugo morango do Nordeste). Onde este Mundo vai parar?
Entre Guerras e rumores de Guerras, vivendo nosso próprio Apocalipse em um desespero em pleno século XXI atrás de recuros esgotáveis.
Preparei uma pipoca agora pouco, e é divertido debater e ver como muitos otimistas ainda estão lutando por um mundo melhor.
Os otimistas dizem que tudo está sob controle e que as coisas irão melhorar, mas todo dia as noticías são cada vez piores.
Agora pouco com muita surpresa eu vejo uma notícia sobre a Jamaica, e veja só, estão caçando um chefe do tráfico no país do "Bob" na terra da "Dona Joana"( vugo morango do Nordeste). Onde este Mundo vai parar?
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
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Coreia do Sul inicia testes anti-submarinos em sua costa
27 de maio de 2010
A Marinha da Coreia do Sul iniciou nesta quinta-feira uma série de exercícios anti-submarinos em sua costa ocidental, em meio à tensão na península pelo ataque a uma embarcação sul-coreana em março, atribuído a Coreia do Norte.
Segundo informou a agência local "Yonhap", estas manobras militares de um dia contam com a participação de dez navios, que incluem um destróier de 3 mil toneladas e outras três embarcações patrulhas.
Os exercícios acontecem no litoral de Taean, cerca de 150 quilômetros a sudoeste de Seul, em águas do Mar Amarelo (Mar Ocidental), relativamente afastadas do lugar onde aconteceu o afundamento da embarcação sul-coreana "Cheonan" em 26 de março, incidente que, segundo uma equipe internacional de especialistas, foi causado por um torpedo lançado por um ataque submarino norte-coreano.
As autoridades militares sul-coreanas disseram que se trata de manobras para prevenir novas provocações norte-coreanas após o afundamento do "Cheonan", no qual morreram 46 tripulantes.
Coreia do Sul inicia testes anti-submarinos em sua costa
27 de maio de 2010
A Marinha da Coreia do Sul iniciou nesta quinta-feira uma série de exercícios anti-submarinos em sua costa ocidental, em meio à tensão na península pelo ataque a uma embarcação sul-coreana em março, atribuído a Coreia do Norte.
Segundo informou a agência local "Yonhap", estas manobras militares de um dia contam com a participação de dez navios, que incluem um destróier de 3 mil toneladas e outras três embarcações patrulhas.
Os exercícios acontecem no litoral de Taean, cerca de 150 quilômetros a sudoeste de Seul, em águas do Mar Amarelo (Mar Ocidental), relativamente afastadas do lugar onde aconteceu o afundamento da embarcação sul-coreana "Cheonan" em 26 de março, incidente que, segundo uma equipe internacional de especialistas, foi causado por um torpedo lançado por um ataque submarino norte-coreano.
As autoridades militares sul-coreanas disseram que se trata de manobras para prevenir novas provocações norte-coreanas após o afundamento do "Cheonan", no qual morreram 46 tripulantes.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Claro que sim, ainda há pouco tempo um general que desertou contou como ia aos países ocidentais com malas com dinheiro para comprar bens de luxo para "O Querido Líder".Túlio escreveu:Acreditas mesmo que até os maiores figurões da Coréia Comuna não possam sair para dar uma voltinha por aí?
- FOXTROT
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
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Pyongyang anulará acordo sobre acidentes navais com Seul
27 de maio de 2010
Foto: Reuters
A Coreia do Norte anunciou nesta quinta-feira que anulará um acordo com a Coreia do Sul destinado a evitar possíveis choques "acidentais" de seus navios na instável fronteira do Mar Amarelo, em meio à crescente tensão entre os países.
Em comunicado divulgado pela agência oficial norte-coreana KCNA e repercutido pela sul-coreana Yonhap, fontes militares de Pyongyang asseguram que retirarão completamente todas as salvaguardas que o Exército mantinha nas relações de cooperação e troca com a Coreia do Sul a partir desta quinta.
Entre outras, essas salvaguardas tinham como objetivo garantir a segurança na estadia dos cidadãos sul-coreanos na Coreia do Norte, assim como na entrada e saída de mercadorias no país comunista.
Também incluíam um sistema para evitar choques navais acidentais de navios patrulha de as duas Coreias no Mar Amarelo, que agora ficará "totalmente" desativado, segundo o comunicado.
Desde a assinatura do pacto, em 2004, os navios-patrulha dos dois países tinham acertado medidas como utilizar uma longitude de onda comum para algumas transmissões, assim como luzes ou bandeiras para marcar suas respectivas posições.
O anúncio acontece depois que, na terça-feira, o regime norte-coreano decretou a ruptura de todos seus laços com a Coreia do Sul, um dia depois que Seul aprovou a paralisação do comércio bilateral.
Em seu comunicado, os militares norte-coreanos advertiram também que estudam o bloqueio total do trânsito dos sul-coreanos no parque industrial conjunto de Kaesong, em território norte-coreano, considerado símbolo da futura reunificação coreana.
Na quarta-feira, o Governo de Kim Jong-il expulsou do complexo os oito funcionários sul-coreanos que trabalhavam no local.
Uma investigação internacional concluiu há uma semana em Seul que o naufrágio do navio sul-coreano Cheonan foi causado por um torpedo norte-coreano, o que a Coreia do Norte nega.
Os militares norte-coreanos insistiram que seu país responderá "sem piedade" à "guerra psicológica" que Seul deve iniciar com propaganda através de alto-falantes na fronteira e o envio de panfletos.
Também asseguraram que Pyongyang cortará imediatamente a linha de comunicação intercoreana utilizada para casos de emergência e reiteraram que não autorizarão a passagem de navios e aviões sul-coreanos por seu território.
Pyongyang anulará acordo sobre acidentes navais com Seul
27 de maio de 2010
Foto: Reuters
A Coreia do Norte anunciou nesta quinta-feira que anulará um acordo com a Coreia do Sul destinado a evitar possíveis choques "acidentais" de seus navios na instável fronteira do Mar Amarelo, em meio à crescente tensão entre os países.
Em comunicado divulgado pela agência oficial norte-coreana KCNA e repercutido pela sul-coreana Yonhap, fontes militares de Pyongyang asseguram que retirarão completamente todas as salvaguardas que o Exército mantinha nas relações de cooperação e troca com a Coreia do Sul a partir desta quinta.
Entre outras, essas salvaguardas tinham como objetivo garantir a segurança na estadia dos cidadãos sul-coreanos na Coreia do Norte, assim como na entrada e saída de mercadorias no país comunista.
Também incluíam um sistema para evitar choques navais acidentais de navios patrulha de as duas Coreias no Mar Amarelo, que agora ficará "totalmente" desativado, segundo o comunicado.
Desde a assinatura do pacto, em 2004, os navios-patrulha dos dois países tinham acertado medidas como utilizar uma longitude de onda comum para algumas transmissões, assim como luzes ou bandeiras para marcar suas respectivas posições.
O anúncio acontece depois que, na terça-feira, o regime norte-coreano decretou a ruptura de todos seus laços com a Coreia do Sul, um dia depois que Seul aprovou a paralisação do comércio bilateral.
Em seu comunicado, os militares norte-coreanos advertiram também que estudam o bloqueio total do trânsito dos sul-coreanos no parque industrial conjunto de Kaesong, em território norte-coreano, considerado símbolo da futura reunificação coreana.
Na quarta-feira, o Governo de Kim Jong-il expulsou do complexo os oito funcionários sul-coreanos que trabalhavam no local.
Uma investigação internacional concluiu há uma semana em Seul que o naufrágio do navio sul-coreano Cheonan foi causado por um torpedo norte-coreano, o que a Coreia do Norte nega.
Os militares norte-coreanos insistiram que seu país responderá "sem piedade" à "guerra psicológica" que Seul deve iniciar com propaganda através de alto-falantes na fronteira e o envio de panfletos.
Também asseguraram que Pyongyang cortará imediatamente a linha de comunicação intercoreana utilizada para casos de emergência e reiteraram que não autorizarão a passagem de navios e aviões sul-coreanos por seu território.
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
E agora que eu me liguei: onde foram parar as tales de KDX Megafucker, as belonaves mais maravilhosas do mundo? Se são navios tão fantásticos é só largar lá e afundar todos os minisubs do topetudo, oras. Mas aí eu lembro da assinatura do Walter véio: "submarinos e alvos"...
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Pois é Túlio, essas KDX e as colegas da Corvetinha Cheonan foram oferecidas a nossa MB como verdadeiras maravilhas, super, mega, ultra, capaz, porém, bastou um submarino construído rusticamente para afundar um desses alvos, ops "maravilha".Túlio escreveu:E agora que eu me liguei: onde foram parar as tales de KDX Megafucker, as belonaves mais maravilhosas do mundo? Se são navios tão fantásticos é só largar lá e afundar todos os minisubs do topetudo, oras. Mas aí eu lembro da assinatura do Walter véio: "submarinos e alvos"...
Saudações
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
http://www.lusa.pt/lusaweb/user/showite ... d=11099753Coreias: Agravamento da tensão é um teste ao pragmatismo da China
Pequim, China 27/05/2010 12:30 (LUSA)
*** António Caeiro, Agência Lusa ***
Pequim, 27 mai (lusa) – No início da década de 1990, os mapas chineses tinham uma única Coreia, a “Democrática e Popular”, com capital em Pyongyang, e Seul, a capital sul-coreana, aparecia em letra mais pequena, como qualquer cidade de província.
Vinte anos depois, a península coreana continua dividida – e tensa – mas a China já não se posiciona da mesma maneira e o que os seus aliados norte-coreanos insistem em designar por “governo fantoche do Sul” é hoje um dos maiores parceiros regionais de Pequim.
Por coincidência, numa altura de renovada guerra verbal da Coreia do Norte contra os “gansgters” e “traidores” da Coreia do Sul, o primeiro ministro chinês, Wen Jiabao, é esperado na sexta feira em Seul.
Wen Jiabao irá participar também, no próximo fim de semana, na cimeira anual com o seu homólogo japonês, e o presidente sul-coreano, Lee Myung-hwa.
A crise atual está relacionada com o ataque de torpedo que afundou uma corveta sul-coreana, há dois meses, matando 46 dos seus tripulantes.
Segundo as conclusões de um inquérito internacional anunciadas na semana passada em Seul, o torpedo foi disparado por um submarino norte-coreano.
A Coreia do Norte negou qualquer responsabilidade no incidente e qualificou o inquérito como “uma farsa conspirativa”.
Aparentemente embaraçado, o governo chinês disse que vai “avaliar” a situação e prometeu ser “objetivo”, multiplicando os apelos à “calma” e à “contenção”.
Ao contrário da Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão, a China tem evitado condenar “o comportamento beligerante” da Coreia do Norte, mas não adotou a versão de Pyongyang, que qualificou este caso como “uma pura invenção, fabricada pelo grupo de traidores de Lee Myung-bak”.
A China partilha com a Coreia do Norte uma fronteira com 1400 quilómetros de comprimento e combateu ao seu lado na Guerra da Coreia (1950-53), um sangrento conflito que envolveu também os Estados Unidos.
Em 1992 – o ano em que o Partido Comunista Chinês (PCC) se converteu abertamente à economia de mercado – a China estabeleceu relações diplomáticas com a Coreia do Sul e desde então a cooperação económica bilateral tem-se desenvolvido em ritmo acelerado.
Segundo estatísticas chinesas, nos primeiros quatro meses deste ano, o comércio entre a China e a Coreia do Sul somou cerca de 62 900 milhões de dólares (51 500 milhões de euros), um aumento de 46,8 por cento em relação a igual período de 2009.
Com a vizinha Coreia do Norte, o comércio também aumentou (9,4 por cento) entre janeiro e abril de 2010, mas somou apenas cerca de 720 milhões de dólares (590 milhões de euros).
Lusa/Fim
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Re: CONFLITO: CORÉIA DO NORTE x CORÉIA DO SUL
Sul-coreanos pedem "vingança" pelo naufrágio do navio Cheonan
DA FRANCE PRESSE, EM SEUL
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Quase 10 mil pessoas, incluindo muitos veteranos de guerra, pediram nesta quinta-feira em Seul uma resposta enérgica ao afundamento da corveta sul-coreana Cheonan, que segundo uma investigação internacional, foi provocado por um torpedo norte-coreano.
Os manifestantes também pediram ao governo uma punição aos membros da oposição ao presidente Lee Myung-Bak que questionam as conclusões da investigação.
"Morra Kim Jong Il", gritavam os manifestantes, em referência ao líder norte-coreano, filho e sucessor do fundador, em 1948, da República Popular Democrática da Coreia, Kim Il-Sung.
Durante o ato, os manifestantes queimaram uma bandeira norte-coreana.
A nova crise entre os dois países, separados desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53), foi provocada pela publicação, na semana passada, dos resultados de uma investigação internacional que estabeleceu que a corveta sul-coreana "Cheonan" foi afundada por um torpedo norte-coreano.
Quarenta e seis marinheiros sul-coreanos morreram no afundamento do navio.
O Exército norte-coreano anunciou nesta quinta-feira o fim do acordo destinado a prevenir confrontos armados com a Coreia do Sul, em um contexto de crise profunda na península.
Exercício militar
Também hoje, a Marinha sul-coreana executou um grande exercício de combate a submarinos, na primeira demonstração de força desde a explosão da tensão com a Coreia do Norte.
O exercício teve a participação de dez navios de guerra, segundo a agência de notícias Yonhap.
O ministério da Defesa não comentou a informação.
O exercício ocorreu na cidade de Taean, ao sul da fronteira marítima disputada do mar Amarelo, onde aconteceu o afundamento do Cheonan, em 26 de março.
Fonte: FOlha de São Paulo
DA FRANCE PRESSE, EM SEUL
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Quase 10 mil pessoas, incluindo muitos veteranos de guerra, pediram nesta quinta-feira em Seul uma resposta enérgica ao afundamento da corveta sul-coreana Cheonan, que segundo uma investigação internacional, foi provocado por um torpedo norte-coreano.
Os manifestantes também pediram ao governo uma punição aos membros da oposição ao presidente Lee Myung-Bak que questionam as conclusões da investigação.
"Morra Kim Jong Il", gritavam os manifestantes, em referência ao líder norte-coreano, filho e sucessor do fundador, em 1948, da República Popular Democrática da Coreia, Kim Il-Sung.
Durante o ato, os manifestantes queimaram uma bandeira norte-coreana.
A nova crise entre os dois países, separados desde o fim da Guerra da Coreia (1950-53), foi provocada pela publicação, na semana passada, dos resultados de uma investigação internacional que estabeleceu que a corveta sul-coreana "Cheonan" foi afundada por um torpedo norte-coreano.
Quarenta e seis marinheiros sul-coreanos morreram no afundamento do navio.
O Exército norte-coreano anunciou nesta quinta-feira o fim do acordo destinado a prevenir confrontos armados com a Coreia do Sul, em um contexto de crise profunda na península.
Exercício militar
Também hoje, a Marinha sul-coreana executou um grande exercício de combate a submarinos, na primeira demonstração de força desde a explosão da tensão com a Coreia do Norte.
O exercício teve a participação de dez navios de guerra, segundo a agência de notícias Yonhap.
O ministério da Defesa não comentou a informação.
O exercício ocorreu na cidade de Taean, ao sul da fronteira marítima disputada do mar Amarelo, onde aconteceu o afundamento do Cheonan, em 26 de março.
Fonte: FOlha de São Paulo