Achei interessante o histórico do F-X2 do Military Power Review.
Nós podemos ler tudo o que passou e tirarmos nossas conclusões de como foi o processo e a postura da FAB e do MD, principalmente na fase final.
07/11/2007 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, a reiniciar o processo de renovação da frota de caças da FAB, a partir de janeiro de 2008, que não deverá ser feito por licitação internacional e sim por compra direta do fabricante, após analisadas as qualidades técnicas de cada aeronave e concluídos os estudos orçamentários. Estão previstos recursos de US$ 2,1 bilhões para aquisição de 24 a 36 unidades. Como já se passou algum tempo desde o adiamento do Projeto FX, agora se apresentam novas opções de caças de quarta geração, como o Rafale C, o F-35 Lightning II, o Eurofighter Typhoon e a mais nova versão do SU-35 Flanker, mas o governo só admite fechar negócio se houver transferência de tecnologia e até a possibilidade de fabricação futura do caça no Brasil.
10/02/2008 - O ministro da Defesa Nelson Jobim retornou da viagem à França e à Rússia, com boas impressões sobre o interesse desses países em atender as demandas da FAB, com os caças Rafale C e o SU-35 respectivamente, porém a proposta mais concreta partiu dos franceses que assinaram com o Brasil uma "Aliança Estratégica" e se disseram dispostos a transferir diversas tecnologias sensíveis caso o Rafale fosse o escolhido pela Aeronáutica.
05/03/2008 - O secretário do Conselho de Segurança do Kremlin, Igor Ivanov, em encontro com o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger, disse que o governo russo deseja assinar um acordo de parceria estratégica com o Brasil, nas áreas civil e militar. Nesta última especula-se a oferta para que o país participe, juntamente com Rússia e Índia, do desenvolvimento e produção do caça de quinta geração PAK-FA T-50, que deverá estar operacional por volta de 2012, com custos totais de US$ 20 bilhões.
15/05/2008 - Notícia veiculada por alguns jornais afirma que o comandante da Aeronáutica, após reunir-se com seu Estado-Maior, onde foi apresentado um estudo sobre a possibilidade de o Brasil vir a desenvolver um caça de quinta geração, em parceria com uma potência estrangeira, teria autorizado a criação de uma comissão especial, para que no prazo de um ano, estabeleça os requisitos operacionais da aeronave ideal para a FAB, o que poderia decretar o fim do Projeto F-X2.
19/05/2008 - Em nota oficial sobre as notícias veiculadas pelos meios de comunicação no dia 15/05/08, a Força Aérea Brasileira presta as seguintes informações:
"1) O desenvolvimento de um caça brasileiro de quinta geração, atualmente em estudo, faz parte de um planejamento estratégico de longo prazo;e
2) No dia 15 de maio de 2008, o Comando da Aeronáutica instituiu Comissão Gerencial do Projeto F-X2, com o objetivo de efetuar os processos de aquisição de aeronaves de superioridade aérea a serem incorporadas ao acervo da Força Aérea Brasileira".
02/07/2008 - Importante - Em nota oficial a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 informa que pretende definir em breve o caça padrão para a FAB, que deverá iniciar sua operação no Brasil em 2015 e para tanto seis empresas foram pré-selecionadas e receberam solicitação para apresentarem informações (Request For Information – RFI): as norte-americanas Boeing (F/A-18 E/F Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35 Lightning II); a francesa Dassault (Rafale); a russa Rosoboronexport (Sukhoi SU-35); a sueca Saab (Gripen); e o consórcio europeu Eurofighter (Typhoon). O processo de escolha da aeronave vencedora levará em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios a serem utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira.
02/10/2008 - Importante - A Comissão Gerencial do F-X2, após exaustivas avaliações de toda a documentação apresentada pelos seis concorrentes (alguns dossiês continham mais de quatro mil páginas), levando-se em consideração os aspectos das áreas operacional, logística, técnica, propostas de offset e transferência de tecnologia, elaborou uma short list visando uma avaliação mais detalhada dos requisitos operacionais e dos sistemas de armas dos candidatos. Para esta segunda fase do processo foram selecionadas as seguintes aeronaves: F-18E Super Hornet, da Boeing, Rafale C, da Dassault e Gripen NG, da Saab. Na sequência será solicitada aos fabricantes uma proposta comercial concreta, enquanto a FAB avalia separadamente cada um deles, concentrando-se em especial em duas características relacionadas a performance dos caças: desempenho em superioridade aérea e em interdição. Concluídas estas fases, no decorrer de 2009 deverá ser anunciado o vetor escolhido, colocando-se então a encomenda do 1º lote com 36 unidades a serem entregues a partir de 2014.
30/10/2008 - Nota oficial - "Em continuidade ao processo de seleção dos novos caças multi-emprego para a Força Aérea Brasileira (FAB) e cumprindo o cronograma pré-estabelecido, o Comando da Aeronáutica informa que, por meio da Gerência do Projeto F-X2, nesta quinta-feira, 30 de outubro, procedeu à entrega do Pedido de Oferta às empresas participantes selecionadas na short list, listadas aqui em ordem alfabética: Boeing F-18 E/F Super Hornet, Dassault Rafale e Saab Gripen NG. A partir do recebimento do Pedido de Oferta (Request For Proposal – RFP, em inglês), as empresas terão até o dia 2 de fevereiro de 2009 para apresentarem suas propostas, as quais serão submetidas a profundas análises, com base nos requisitos estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica. Nesta etapa, as empresas devem detalhar os aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, de compensação comercial (Off set) e de transferência de tecnologia"
02/02/2009 - Nota Oficial - "O Comando da Aeronáutica informa que, em cumprimento ao cronograma de seleção dos novos caças multi-emprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), recebe em 2 de fevereiro as propostas das empresas participantes selecionadas na short list, listadas aqui em ordem alfabética: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG). Em outubro passado, a Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2) procedeu à entrega aos fabricantes selecionados dos Pedidos de Oferta (do inglês Request For Proposal – RFP), através do qual as empresas detalham suas propostas com base nos requisitos estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica. A partir desta etapa, a GPF-X2 efetua minuciosa análise técnica dos aspectos comerciais; técnicos; operacionais; logísticos; de compensação comercial, industrial e tecnológica (Offset), e de transferência de tecnologia, informados pelos participantes em resposta ao RFP."
30/03/2009 - Nota oficial - "O Comando da Aeronáutica, em continuidade ao cronograma de seleção dos novos caças multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), inicia, a partir de hoje, 30 de março, as visitas técnicas às empresas ofertantes e os voos de avaliação das respectivas aeronaves participantes do Projeto F-X2, cujo objetivo é de verificar aspectos técnicos, operacionais, logísticos e industriais. Para cumprir tais objetivos e obter maior detalhamento das ofertas apresentadas pelas empresas (aqui listadas em ordem alfabética) BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG), serão visitadas e avaliadas instalações industriais e logísticas, oficinas de manutenção, laboratórios de desenvolvimento de sistemas e esquadrões operacionais, bem como as aeronaves oferecidas serão voadas e testadas por pilotos e engenheiros integrantes da comissão de avaliação."
04/05/2009 - Nota oficial - "Mantendo a política de transparência do processo de seleção das novas aeronaves de caça multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), denominado projeto F-X2, o Comando da Aeronáutica recebe hoje, 4 de maio de 2009, das empresas participantes (listadas a seguir em ordem alfabética) BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG), as ofertas revisadas para análise pelos integrantes da Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2)."
12/06/2009 - Nota oficial - "Mantendo a política de transparência do processo de seleção das novas aeronaves de caça multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), denominado Projeto F-X2, o Comando da Aeronáutica (COMAER) encerra hoje, 12 de junho de 2009, a coleta de informações das empresas participantes do Processo de Seleção (listadas aqui em ordem alfabética: BOEING F-18 E/F SUPER HORNET, DASSAULT RAFALE e SAAB GRIPEN NG) para a avaliação final. A fase que se encerra constituiu a última rodada de esclarecimentos entre o COMAER e as empresas participantes. Cada empresa teve iguais oportunidades de trocar informações com a Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2) e apresentar suas respectivas melhores e últimas ofertas - BAFO (do inglês Best and Final Offer). De posse de todas as informações obtidas agora e nas fases anteriores, os integrantes da GPF-X2 prosseguem com a avaliação final das respostas das empresas até o final do mês de junho."
04/08/2009 - A Força Aérea Brasileira deverá entregar nos próximos dias ao ministro da Defesa o relatório final do Projeto F-X2, com o resultado da avaliação técnica dos três caças finalistas. Segundo fontes oficiais o relatório não apontará um vencedor, mas descreverá os prós e os contras de cada aeronave em todos os requisitos solicitados, deixando a decisão final, que inclui um componente político, para o ministro da Defesa e para o Presidente da República, que poderá ainda convocar o Conselho de Defesa Nacional antes de indicar o caça vitorioso.
07/08/2009 - Aguardado para os próximos dias, o relatório técnico da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre os novos caças de múltiplo emprego ficou para setembro. As três concorrentes estão respondendo as últimas dúvidas da FAB sobre aspectos legais do futuro contrato. O comandante da FAB, Juniti Saito, disse que a análise final será encaminhada ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o fim do próximo mês. Em seu relatório, a Aeronáutica fará uma análise de aspectos técnicos, operacionais, logísticos, de compensação comercial/industrial e de transferência de tecnologia. Algumas fontes disseram que a decisão final deverá ser anunciada em 23 de outubro, "Dia do Aviador".
07/09/2009 - IMPORTANTE - Mensagem divulgada pela assessoria da Presidência da República na tarde de hoje:
“Comunicado Conjunto: O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Presidente Sarkozy decidiram fazer do Brasil e da França parceiros estratégicos também no domínio aeronáutico, onde ambos os países possuem vantagens importantes e complementares. Neste contexto, o Presidente francês comunicou ao Presidente brasileiro a intenção da França de adquirir uma dezena de unidades da futura aeronave de transporte militar KC-390, e manifestou a disposição dos industriais franceses de contribuir para o desenvolvimento do programa desta aeronave. Por seu lado, levando em contra a amplitude das transferências de tecnologia propostas e das garantias oferecidas pela parte francesa, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a decisão da parte brasileira de entrar em negociações com o GIE Rafale para a aquisição de 36 aviões de combate.”
Nota do editor: Parece que finalmente temos um vencedor para o Projeto FX, agora F-X2, após mais de dez anos de estudos técnicos e diversos adiamentos. Mas a prudência manda que aguardemos o avanço das negociações e o anúncio oficial do Ministério da Defesa.
11/09/2009 - Nota do Ministério da Defesa - "A empresa francesa Dassault terá até o próximo dia 21 de setembro para formalizar junto à Força Aérea Brasileira uma nova proposta comercial para os caças Rafale que esteja compatível com os parâmetros referidos pelo presidente francês Nicolas Sarcozy. A data limite vale também para que as outras duas empresas concorrentes Boeing (F-18) e SAAB (Gripen NG) apresentem eventuais propostas que busquem equiparar-se à francesa. A expectativa da FAB é concluir o processo de análise técnica até o fim de outubro, para que as informações sejam entregues ao ministro da Defesa, que as conduzirá ao Presidente da República. Ao presidente caberá fazer a análise política e estratégica e tomar a decisão final."
21/09/2009 - Nota oficial - "O Comando da Aeronáutica informa que, por solicitação das empresas concorrentes, a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 resolveu estender o prazo, até o dia 2 de outubro de 2009, para os três competidores (Boeing, Dassault e SAAB) apresentarem possíveis melhorias em suas ofertas para o processo de seleção dos novos aviões de caça da Força Aérea Brasileira."
02/10/2009 - Nota oficial - "Em consonância com o cronograma do processo de seleção dos novos aviões de caça multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), o Comando da Aeronáutica informa que, por meio da Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2), recebeu das empresas participantes, listadas aqui em ordem alfabética: BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG), nesta sexta-feira, 2 de outubro, último prazo estabelecido, as propostas de melhorias de suas ofertas. A partir do recebimento desse material, que se somará ao já existente, a GPF-X2 e sua equipe, composta por mais de 60 especialistas em diversas áreas, procederá à elaboração do relatório final de análise técnica das aeronaves concorrentes, bem como a sua apresentação aos Oficiais Generais integrantes do Alto Comando da Aeronáutica. Após, o Comando da Aeronáutica o encaminhará, em data a ser definida, ao Ministério da Defesa."
05/01/2010 - Segundo o jornal "Folha de São Paulo" apurou, o "sumário executivo" do relatório da FAB, com as conclusões finais das mais de 30 mil páginas de dados, apontou o Gripen NG em primeiro lugar na avaliação, e o F-18 Super Hornet em segundo, cabendo ao Rafale a última colocação. O fator financeiro foi decisivo para a classificação do caça sueco: o Gripen NG, até por ser monomotor e ainda em fase de projeto (se baseia no Gripen atual, uma versão inferior em performance), é o mais barato dos três concorrentes finais. A diferença de valores é tanto no quesito preço do produto como no custo de manutenção. A Saab teria oferecido o Gripen pela metade do preço do Rafale, algo na casa dos US$ 70 milhões. Pesou também o compromisso de transferência de tecnologia, visto que o Gripen NG é um projeto em desenvolvimento que oferece em tese mais acesso a tecnologias para empresas futuramente parceiras, como a Embraer. O relatório da FAB não considerou como negativo o fato de o jato sueco ser monomotor, já que em aviões modernos isso é visto com um problema menor na incidência de acidentes. Já o Rafale apresentou três obstáculos, na análise da FAB: 1) Continuou com valores considerados proibitivos, ao contrário do que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, havia prometido a Lula; 2) O prometido repasse de tecnologia foi considerado muito aquém da ambição brasileira, trata-se de um "produto pronto", que teria, ou terá, dificuldades para ser vendido a outros países a partir do Brasil e 3) A Embraer, consultada pela Aeronáutica, declarou que, se fosse o Rafale, não teria interesse em participar do projeto, pois lucraria muito pouco em tecnologia e em negócios. O relatório foi feito pela Copac (Comissão Coordenadora do Programa Aeronaves de Combate) e ratificado pelo Alto Comando da Aeronáutica no dia 18 de dezembro.
05/01/2010 - Em Nota Oficial, a FAB esclarece que o relatório ainda não foi entregue ao Ministro da Defesa e ressalta que o relatório de análise técnica permanece pautado na valorização dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial (Offset) e transferência de tecnologia.
04/02/2010 - Em nova reportagem do jornal "Folha de São Paulo", o governo brasileiro já teria decidido pelo caça francês Rafale, depois que a fabricante Dassault aceitou reduzir o preço o final do pacote de 36 aviões que serão adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo o jornal, a Dassault teria aceitado rever o preço das aeronaves, reduzindo de US$ 8,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) para US$ 6,2 bilhões (R$ 11,4 bilhões), depois de uma revisão concluída no último sábado, 30, quando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, passou por Paris na volta de uma viagem a Israel. A assessoria do Ministério da Defesa indicou, no entanto, que a decisão sobre a compra dos caças ainda não foi tomada.
03/03/2010 - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou hoje que vai se posicionar a respeito de qual proposta é a melhor para o Brasil na escolha do novo caça para renovar a frota nacional e que deve apresentar a proposta de compra dos caças ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 20 dias. O Conselho de Defesa Nacional, órgão consultivo do qual fazem parte os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, também dará uma opinião final sobre as propostas ao presidente Lula.
09/03/2010 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira, em sua coluna semanal para os jornais, que a decisão sobre a compra dos caças ainda não foi tomada por causa da importância da escolha na capacidade de defesa. "A FAB já fez sua análise e pré-selecionou três modelos que atendem às suas necessidades técnicas. Agora é a hora de o governo fazer a análise estratégica, política e econômica para apontar qual proposta trará mais benefícios para a sociedade. Temos que ser muito cautelosos". Segundo o presidente, a escolha vai ser feita após "concluída a análise do Ministério de Defesa, de ouvir o Conselho de Defesa Nacional e considerando as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa. "Posso adiantar que a empresa a ser escolhida, seja qual for, terá que se comprometer com a transferência irrestrita de toda a tecnologia de ponta".
17/03/2010 - Após dois dias de reuniões em Brasília, o Alto Comando da Aeronáutica entregou hoje ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, um ofício-resposta em que diz que não é da competência da Força Aérea a decisão política de escolher o novo caça. Na mesma resposta, a FAB reitera que, nos aspectos operacionais e logísticos, os três modelos que participam da concorrência - Gripen, F-18 e Rafale - atendem à Aeronáutica. Dessa forma, a FAB endossa a possibilidade de o governo escolher o Rafale, da Dassault, mesmo sendo o mais caro dos três concorrentes. Tanto Lula quanto Jobim já disseram em público que a preferência é pelo caça francês porque a Dassault oferece o melhor pacote de transferência de tecnologia.