E claro que os padrinhos do norte fingem que não existe nenhuma.Quero vê-los pedindo na ONU uma mísera moção de desagravo.suntsé escreveu:Algumas fontes falam que os Israelences possuem 200 Nukes,varj escreveu:Mas que também tiveram ajuda dos padrinhos isto não tenho dúvidas.
Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Israel está preparado para guerra com Irã, diz vice de Netanyahu
10 de maio de 2010
Israel está preparado para travar guerra com o Irã, disse nesta segunda-feira um vice do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em um caso raro de rompimento com a postura discreta de seu governo, no momento em que governos estrangeiros tentam frear os planos nucleares de Teerã.
Pelo fato de ter liderado ataques contra guerrilheiros no vizinho Líbano e nos territórios palestinos, a força aérea israelense dominou as técnicas necessárias para quaisquer possíveis ataques futuros contra alvos iranianos, disse o vice-primeiro-ministro Moshe Yaalon.
"Não há dúvida de que as capacidades tecnológicas aprimoradas nos últimos anos aumentaram o alcance e a capacidade de reabastecimento aéreo de nossas forças e promoveram uma melhora maciça na precisão da inteligência e dos armamentos pesados móveis", disse Yaalon em uma reunião de líderes e especialistas militares realizada nos arredores de Tel Aviv.
"Essa capacidade pode ser usada em uma guerra contra o terror em Gaza, uma guerra contra foguetes do Líbano, uma guerra contra o exército sírio convencional e também para uma guerra contra um Estado periférico como o Irã", disse Yaalon, ex-chefe das forças armadas.
Israel, visto como tendo o único arsenal atômico do Oriente Médio, bombardeou o reator nuclear do Iraque em 1981 e lançou um ataque semelhante contra a Síria em 2007.
Mas suas ameaças veladas contra seu inimigo Irã vêm sendo questionadas por alguns analistas independentes, para os quais os alvos potenciais são demasiado distantes, dispersos, numerosos e bem defendidos para serem atacados por aviões de guerra israelenses agindo sozinhos.
Os líderes de Israel raramente usam o termo "guerra" quando discutem publicamente como lidar com o Irã, cujo programa frequentemente sigiloso de enriquecimento de urânio, projetos de mísseis de longo alcance e discurso hostil são vistos pelo Estado judaico como ameaça mortal.
Endossando oficialmente os esforços das potências do Conselho de Segurança da ONU para intensificar as sanções contra Teerã, que nega ter intenções hostis, Netanyahu e outras altas autoridades israelenses geralmente falam em termos indiretos sobre a necessidade "de manter todas as opções sobre a mesa."
Em declarações separadas, outro vice-primeiro-ministro, Dan Meridor, disse que "ainda há tempo" para a diplomacia funcionar. Ele buscou minimizar o interesse de Israel em ter o Irã freado, dizendo que é um desafio global.
"Se, ao final do dia, o Irã se nuclearizar de fato, apesar do que a América diz e quer, isso terá graves implicações para a ordem mundial, o equilíbrio de poder e as regras do jogo", disse Meridor, que, como Yaalon, pertence ao conselho de sete membros que assessora Netanyahu.
Em discurso perante o Instituto Fisher de Estudos Estratégicos do Ar e do Espaço, Yaalon foi mais intransigente, dizendo que Israel já trava uma guerra por procuração contra o Irã, devido ao fato de o Irã patrocinar a guerrilha libanesa do Hizbollah e o movimento islâmico palestino Hamas.
"Olhando para a situação como um todo, não há dúvida de que já estamos em um confronto militar com o Irã", disse ele. "O Irã é o principal motivador daqueles que nos estão atacando."
Israel está preparado para guerra com Irã, diz vice de Netanyahu
10 de maio de 2010
Israel está preparado para travar guerra com o Irã, disse nesta segunda-feira um vice do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em um caso raro de rompimento com a postura discreta de seu governo, no momento em que governos estrangeiros tentam frear os planos nucleares de Teerã.
Pelo fato de ter liderado ataques contra guerrilheiros no vizinho Líbano e nos territórios palestinos, a força aérea israelense dominou as técnicas necessárias para quaisquer possíveis ataques futuros contra alvos iranianos, disse o vice-primeiro-ministro Moshe Yaalon.
"Não há dúvida de que as capacidades tecnológicas aprimoradas nos últimos anos aumentaram o alcance e a capacidade de reabastecimento aéreo de nossas forças e promoveram uma melhora maciça na precisão da inteligência e dos armamentos pesados móveis", disse Yaalon em uma reunião de líderes e especialistas militares realizada nos arredores de Tel Aviv.
"Essa capacidade pode ser usada em uma guerra contra o terror em Gaza, uma guerra contra foguetes do Líbano, uma guerra contra o exército sírio convencional e também para uma guerra contra um Estado periférico como o Irã", disse Yaalon, ex-chefe das forças armadas.
Israel, visto como tendo o único arsenal atômico do Oriente Médio, bombardeou o reator nuclear do Iraque em 1981 e lançou um ataque semelhante contra a Síria em 2007.
Mas suas ameaças veladas contra seu inimigo Irã vêm sendo questionadas por alguns analistas independentes, para os quais os alvos potenciais são demasiado distantes, dispersos, numerosos e bem defendidos para serem atacados por aviões de guerra israelenses agindo sozinhos.
Os líderes de Israel raramente usam o termo "guerra" quando discutem publicamente como lidar com o Irã, cujo programa frequentemente sigiloso de enriquecimento de urânio, projetos de mísseis de longo alcance e discurso hostil são vistos pelo Estado judaico como ameaça mortal.
Endossando oficialmente os esforços das potências do Conselho de Segurança da ONU para intensificar as sanções contra Teerã, que nega ter intenções hostis, Netanyahu e outras altas autoridades israelenses geralmente falam em termos indiretos sobre a necessidade "de manter todas as opções sobre a mesa."
Em declarações separadas, outro vice-primeiro-ministro, Dan Meridor, disse que "ainda há tempo" para a diplomacia funcionar. Ele buscou minimizar o interesse de Israel em ter o Irã freado, dizendo que é um desafio global.
"Se, ao final do dia, o Irã se nuclearizar de fato, apesar do que a América diz e quer, isso terá graves implicações para a ordem mundial, o equilíbrio de poder e as regras do jogo", disse Meridor, que, como Yaalon, pertence ao conselho de sete membros que assessora Netanyahu.
Em discurso perante o Instituto Fisher de Estudos Estratégicos do Ar e do Espaço, Yaalon foi mais intransigente, dizendo que Israel já trava uma guerra por procuração contra o Irã, devido ao fato de o Irã patrocinar a guerrilha libanesa do Hizbollah e o movimento islâmico palestino Hamas.
"Olhando para a situação como um todo, não há dúvida de que já estamos em um confronto militar com o Irã", disse ele. "O Irã é o principal motivador daqueles que nos estão atacando."
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- varj
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Será que estão realmente prontos para assumirem risco de uma guerra na região?Será que estão prontos para assumirem os riscos de possíveis atentados em seus países devido a guerra?
Estou vendo um desenrolar de fatos assustadores pois se falam sem parar em guerras, se falam em falta de dinheiro para guerra,se falam em possíveis alvos para armas nucleares....
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- marcelo l.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Só fico me perguntando se alguns lideres israelenses não recebem dinheiro das companhias petroliferas para dar tais declarações, cada discurso o barril em tese deveria oscilar para cima.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Marcelo... Não faça isto! Não exponha os nossos amigos azulões. Lembre-se: Solta o azulão, solta o azulão, solta o azulão paixão... Solta o azulão...marcelo l. escreveu:Só fico me perguntando se alguns lideres israelenses não recebem dinheiro das companhias petroliferas para dar tais declarações, cada discurso o barril em tese deveria oscilar para cima.
Obrigado caro Pasquale Catozzo.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
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- P44
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
olhem que os assalariados de israel já disseram que não há grana para a guerra...
Triste sina ter nascido português
Re: Irã tem como se defender de Israel?
11/05/2010 - 08h04
Israel prosseguirá com sua política 'de ambiguidade' sobre o tema nuclear
JERUSALEm, Israel, 11 Mai 2010 (AFP) -Israel vai prosseguir com sua política de ambiguidade quanto ao tema nuclear com o apoio dos Estados Unidos, afirmou nesta terça-feira o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak.
Segundo especialistas estrangeiros, Israel tem entre 100 e 300 ogivas nucleares. Mas o Estado hebreu, que não assinou o Tratado de Não-Proliferação (TNP), nunca confirmou ou desmentiu esta capacidade, seguindo a doutrina conhecida como ambiguidade deliberada.
"Esta política é boa, e não há razões para mudá-la. Sobre este tema, é há um acordo total com os Estados Unidos", afirmou Barak à rádio militar.
Esta política constitui a postur oficial israelense desde sua adoção, em 1965, data da inauguração da central nuclear de Dimona, no Neguev, sul do Estado hebreu.
Em abril, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse desejar que Israel assine o TNP, mas não quis falar do arsenal atômico do Estado hebreu.
Israel tem um acordo desde 1969 com os Estados Unidos segundo o qual os dirigentes israelenses não fazem qualquer declaração pública sobre o potencial nuclear de seu país e não realizam nenhum teste nuclear.
Em troca, Washington se comprometeu em evitar exercer pressões sobre este tema.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... clear.jhtm
Israel prosseguirá com sua política 'de ambiguidade' sobre o tema nuclear
JERUSALEm, Israel, 11 Mai 2010 (AFP) -Israel vai prosseguir com sua política de ambiguidade quanto ao tema nuclear com o apoio dos Estados Unidos, afirmou nesta terça-feira o ministro israelense da Defesa, Ehud Barak.
Segundo especialistas estrangeiros, Israel tem entre 100 e 300 ogivas nucleares. Mas o Estado hebreu, que não assinou o Tratado de Não-Proliferação (TNP), nunca confirmou ou desmentiu esta capacidade, seguindo a doutrina conhecida como ambiguidade deliberada.
"Esta política é boa, e não há razões para mudá-la. Sobre este tema, é há um acordo total com os Estados Unidos", afirmou Barak à rádio militar.
Esta política constitui a postur oficial israelense desde sua adoção, em 1965, data da inauguração da central nuclear de Dimona, no Neguev, sul do Estado hebreu.
Em abril, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse desejar que Israel assine o TNP, mas não quis falar do arsenal atômico do Estado hebreu.
Israel tem um acordo desde 1969 com os Estados Unidos segundo o qual os dirigentes israelenses não fazem qualquer declaração pública sobre o potencial nuclear de seu país e não realizam nenhum teste nuclear.
Em troca, Washington se comprometeu em evitar exercer pressões sobre este tema.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... clear.jhtm
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
como é bom haver países de 1ª e países de 2ª....
Triste sina ter nascido português
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Alguém quer hipocrisia maior q essa? Eles não têm um pingo de moral para exigir qualquer coisa do Irã.
-
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Não podemos ignorar o avanço tecnológico de Israel através de seu PAITROCINADOR espúrio e sem brio, todavia com toda certeza o IRAN causaria surpresa e danos consideráveis ao exército israelense.
- varj
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Hipocrisia??????????Isto era no tempo da vovó. Da forma como as coisas estão caminhando para mim é uma posição vergonhosa .Bem colocado pelo P44 a questão de países de 1ª e 2ª...e outras classificações.
Estas críticas vem de países que :já usaram a Bomba Nuclear, Armas Químicas, Armas Banidas (ex:Fosforo Branco), falsas provas para comunidade internacional, grande número de guerras recentes.Com que moral podem se julgar como os "donos"do mundo.
Estas críticas vem de países que :já usaram a Bomba Nuclear, Armas Químicas, Armas Banidas (ex:Fosforo Branco), falsas provas para comunidade internacional, grande número de guerras recentes.Com que moral podem se julgar como os "donos"do mundo.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Wall Street Journal prega ataque de Israel ao Irã
Editorial do Wall Street Journal
O golpe nuclear do Irã
Ahmadinejad e Lula expõem a diplomacia infeliz de Obama
Que fiasco. Esta é a primeira palavra que veio à mente ao ver Mahmoud Ahmadinejad levantar seus braços ontem com os líderes da Turquia e do Brasil para celebrar o novo pacto atômico que instantanemamente tornou irrelevantes os 16 meses de “diplomacia” do presidente Obama. O acordo foi um golpe político de Teerã e possivelmente representa um coup de grace nas tentativas titubeantes do Ocidente de evitar que o Irã tenha a sua bomba nuclear.
Crédito total do debacle deve ser dado ao governo Obama e sua infeliz estratégia diplomática. Em outubro passado, nove meses depois de seu engajamento com Teerã, a Casa Branca inventou um plano para transferir parte do estoque de urânio do Irã para enriquecimento fora do país. Se o Ocidente não tinha como parar o programa do Irã, o pensamento era de que talvez este esquema pudesse adiá-lo. Os iranianos fizeram que não era com eles, em seguida se negaram a aceitar a oferta.
Mas o sr. Obama não aceita não como resposta de regimes bandidos e manteve a proposta na mesa. Quando finalmente os Estados Unidos pareciam prontos a ir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas por mais sanções, os iranianos escolheram ontem aceitar o acordo em seus termos limitados e alistaram o Brasil e a Turquia como facilitadores e escudos políticos. “A diplomacia emergiu vitoriosa hoje”, declarou o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, usando o maior princípio da política externa do sr. Obama contra ele.
O embaraço duplo é que os Estados Unidos tinham encorajado a diplomacia de Lula como um passo para conseguir apoio dele para as sanções da ONU. O Brasil é atualmente um dos membros rotativos, não-permanentes, do Conselho de Segurança, e os Estados Unidos buscavam um voto unânime na ONU. Em vez disso, Lula usou a chance para triangular sua própria solução diplomática. Em seu primeiro jogo de poquer diplomático de alto calibre, a secretária de Estado Hillary Clinton está deixando a mesa vestida apenas em um barril.
Assim, em vez dos Estados Unidos e da Europa colocarem o Irã contra a parede nesta primavera, o sr. Ahmadinejad colocou o sr. Obama num canto. O desconforto dos Estados Unidos é óbvio. Numa declaração de ontem, a Casa Branca tentou “acolher as tentativas” da Turquia e do Brasil enquanto notava “os repetidos fracassos do Irã em cumprir seus compromissos”. A Casa Branca também tentou apontar as diferenças entre o pacto de ontem e os acordos originais de outubro sobre a transferência de urânio.
Boa sorte nessa tentativa com os chineses e russos, que agora estarão menos inclinados a concordar mesmo com sanções fracas. Tendo jogado um papel tão proeminente nas conversas de outubro passado com o Irã, os Estados Unidos não podem facilmente se dissociar de alguma coisa que segue as linhas gerais daquele desenho.
Sob os termos revelados ontem, o Irã disse que mandaria 1.200 quilos (2.646 libras) de urânio de baixo enriquecimento para a Turquia dentro de um mês e em não mais de um ano receberia 120 quilos enriquecidos em algum lugar fora do país. Isso faz ainda menos sentido que o acordo defeituoso de outubro. Nestes sete meses, o Irã acelerou suas atividades de enriquecimento. É estimado que seu estoque total chegou a 2.300 quilos de urânio, ante 1.500 quilos no outono passado, e seu objetivo de enriquecimento passou de 3,5% para 20%.
Se o Ocidente aceitar este acordo, o Irã terá permissão para continuar a enriquecer urânio em contravenção de resoluções prévias da ONU. Remover os 1.200 quilos vai deixar o Irã com um estoque de urânio suficiente para fazer a bomba, e se o urânio for enriquecido a 20% se torna tecnicamente mais fácil chegar a níveis de enriquecimento necessários para a bomba.
Na semana passada, diplomatas da Agência Internacional de Energia Atômica informaram que o Irã aumentou o número de centrífugas usadas para enriquecer urânio. De acordo com estimativas de agências de inteligência ocidentais, o Irã continua a comprar componentes-chave, como mecanismos-gatilho para bombas. Teerã diz que quer contruir novas usinas para enriquecimento de urânio. A CIA disse recentemente que o Irã triplicou seu estoque de urânio no ano passado e se moveu “em direção à autossuficiência em mísseis nucleares”. O acordo de ontem não terá impacto sobre essas atividades ilícitas.
O acordo, no entanto, tornará quase impossível acabar com o programa nuclear do Irã a não ser através de ação militar. As Nações Unidas são certamente uma rua sem saída. Depois de 16 meses de mãos estendidas e de não dar apoio à oposição democrática do Irã, o sr. Obama agora está diante de um Irã muito mais próximo da bomba e menos isolado diplomaticamente de que quando o presidente Bush deixou o cargo.
Israel terá de considerar seriamente suas opções militares. Tal confronto é muito mais provável graças ao double-cross diplomático de Tayyip Erdogan, da Turquia, de Lula, do Brasil, e especialmente graças a um presidente dos Estados Unidos cuja diplomacia foi bem sucedida acima de tudo em persuadir os estados-bandidos de que ele não tem a determinação necessária para enfrentar suas ambições destrutivas.
Fonte:Wall Street Journal via Plano Brasil.
Realmente imparcial o WSJ... Que eu saiba quem assinou o TNP, não so pode enriquecer urânio, quanto tem este direito esplícito no tratado... os Yankees e Israelenses querem a guerra e BASTA !
Valeu !!
Editorial do Wall Street Journal
O golpe nuclear do Irã
Ahmadinejad e Lula expõem a diplomacia infeliz de Obama
Que fiasco. Esta é a primeira palavra que veio à mente ao ver Mahmoud Ahmadinejad levantar seus braços ontem com os líderes da Turquia e do Brasil para celebrar o novo pacto atômico que instantanemamente tornou irrelevantes os 16 meses de “diplomacia” do presidente Obama. O acordo foi um golpe político de Teerã e possivelmente representa um coup de grace nas tentativas titubeantes do Ocidente de evitar que o Irã tenha a sua bomba nuclear.
Crédito total do debacle deve ser dado ao governo Obama e sua infeliz estratégia diplomática. Em outubro passado, nove meses depois de seu engajamento com Teerã, a Casa Branca inventou um plano para transferir parte do estoque de urânio do Irã para enriquecimento fora do país. Se o Ocidente não tinha como parar o programa do Irã, o pensamento era de que talvez este esquema pudesse adiá-lo. Os iranianos fizeram que não era com eles, em seguida se negaram a aceitar a oferta.
Mas o sr. Obama não aceita não como resposta de regimes bandidos e manteve a proposta na mesa. Quando finalmente os Estados Unidos pareciam prontos a ir ao Conselho de Segurança das Nações Unidas por mais sanções, os iranianos escolheram ontem aceitar o acordo em seus termos limitados e alistaram o Brasil e a Turquia como facilitadores e escudos políticos. “A diplomacia emergiu vitoriosa hoje”, declarou o presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, usando o maior princípio da política externa do sr. Obama contra ele.
O embaraço duplo é que os Estados Unidos tinham encorajado a diplomacia de Lula como um passo para conseguir apoio dele para as sanções da ONU. O Brasil é atualmente um dos membros rotativos, não-permanentes, do Conselho de Segurança, e os Estados Unidos buscavam um voto unânime na ONU. Em vez disso, Lula usou a chance para triangular sua própria solução diplomática. Em seu primeiro jogo de poquer diplomático de alto calibre, a secretária de Estado Hillary Clinton está deixando a mesa vestida apenas em um barril.
Assim, em vez dos Estados Unidos e da Europa colocarem o Irã contra a parede nesta primavera, o sr. Ahmadinejad colocou o sr. Obama num canto. O desconforto dos Estados Unidos é óbvio. Numa declaração de ontem, a Casa Branca tentou “acolher as tentativas” da Turquia e do Brasil enquanto notava “os repetidos fracassos do Irã em cumprir seus compromissos”. A Casa Branca também tentou apontar as diferenças entre o pacto de ontem e os acordos originais de outubro sobre a transferência de urânio.
Boa sorte nessa tentativa com os chineses e russos, que agora estarão menos inclinados a concordar mesmo com sanções fracas. Tendo jogado um papel tão proeminente nas conversas de outubro passado com o Irã, os Estados Unidos não podem facilmente se dissociar de alguma coisa que segue as linhas gerais daquele desenho.
Sob os termos revelados ontem, o Irã disse que mandaria 1.200 quilos (2.646 libras) de urânio de baixo enriquecimento para a Turquia dentro de um mês e em não mais de um ano receberia 120 quilos enriquecidos em algum lugar fora do país. Isso faz ainda menos sentido que o acordo defeituoso de outubro. Nestes sete meses, o Irã acelerou suas atividades de enriquecimento. É estimado que seu estoque total chegou a 2.300 quilos de urânio, ante 1.500 quilos no outono passado, e seu objetivo de enriquecimento passou de 3,5% para 20%.
Se o Ocidente aceitar este acordo, o Irã terá permissão para continuar a enriquecer urânio em contravenção de resoluções prévias da ONU. Remover os 1.200 quilos vai deixar o Irã com um estoque de urânio suficiente para fazer a bomba, e se o urânio for enriquecido a 20% se torna tecnicamente mais fácil chegar a níveis de enriquecimento necessários para a bomba.
Na semana passada, diplomatas da Agência Internacional de Energia Atômica informaram que o Irã aumentou o número de centrífugas usadas para enriquecer urânio. De acordo com estimativas de agências de inteligência ocidentais, o Irã continua a comprar componentes-chave, como mecanismos-gatilho para bombas. Teerã diz que quer contruir novas usinas para enriquecimento de urânio. A CIA disse recentemente que o Irã triplicou seu estoque de urânio no ano passado e se moveu “em direção à autossuficiência em mísseis nucleares”. O acordo de ontem não terá impacto sobre essas atividades ilícitas.
O acordo, no entanto, tornará quase impossível acabar com o programa nuclear do Irã a não ser através de ação militar. As Nações Unidas são certamente uma rua sem saída. Depois de 16 meses de mãos estendidas e de não dar apoio à oposição democrática do Irã, o sr. Obama agora está diante de um Irã muito mais próximo da bomba e menos isolado diplomaticamente de que quando o presidente Bush deixou o cargo.
Israel terá de considerar seriamente suas opções militares. Tal confronto é muito mais provável graças ao double-cross diplomático de Tayyip Erdogan, da Turquia, de Lula, do Brasil, e especialmente graças a um presidente dos Estados Unidos cuja diplomacia foi bem sucedida acima de tudo em persuadir os estados-bandidos de que ele não tem a determinação necessária para enfrentar suas ambições destrutivas.
Fonte:Wall Street Journal via Plano Brasil.
Realmente imparcial o WSJ... Que eu saiba quem assinou o TNP, não so pode enriquecer urânio, quanto tem este direito esplícito no tratado... os Yankees e Israelenses querem a guerra e BASTA !
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Sanções contra Irã não impedirão venda de mísseis, diz Rússia
21 de maio de 2010
O chefe de uma comissão parlamentar de relações exteriores disse nesta sexta-feira que sanções contra o Irã que estão sendo discutidas pelas potências mundiais não impediriam a Rússia de entregar mísseis S-300 a Teerã.
Israel e os Estados Unidos pediram à Rússia que não cumprisse com o contrato de entregar os mísseis, ato que poderia atrapalhar qualquer ataque aéreo contra instalações iranianas. Diplomatas dizem que Moscou está disposto a manter o pedido de entrega como forma de barganhar com Teerã.
Perguntado se as sanções iriam bloquear a entrega dos S-300s, Mikhail Margelov, chefe da Comissão de Relações Exteriores do Conselho Federal, disse: "O esboço não atingirá os atuais contratos entre Rússia e Irã", segundo a agência de notícias Interfax.
"Deve ser lembrado que a Rússia é uma vendedora responsável de seus produtos nos mercados estrangeiros e não estamos interessados na militarização do Oriente Médio."
A Rússia é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU que aprovaram o esboço da resolução por uma nova rodada de sanções contra o Irã. O rascunho da resolução foi apresentado por Washington nas Nações Unidas na terça-feira.
Diplomatas nas Nações Unidas disseram nesta semana que as sanções sendo discutidas poderiam impedir a venda dos mísseis S-300.
Washington investiu considerável esforço diplomático para persuadir a Rússia e a China, também membro permanente do Conselho de Segurança, para que apoiassem sanções mais rígidas contra Teerã. Os dois países querem manter as relações comerciais com o Irã, importante produtor de energia.
Autoridades do Ocidente também estão preocupados com um projeto russo-iraniano para construir a primeira usina nuclear no Irã em Bushehr.
Uma autoridade russa disse na terça-feira que o primeiro reator da usina poderia começar operações em agosto.
Sanções contra Irã não impedirão venda de mísseis, diz Rússia
21 de maio de 2010
O chefe de uma comissão parlamentar de relações exteriores disse nesta sexta-feira que sanções contra o Irã que estão sendo discutidas pelas potências mundiais não impediriam a Rússia de entregar mísseis S-300 a Teerã.
Israel e os Estados Unidos pediram à Rússia que não cumprisse com o contrato de entregar os mísseis, ato que poderia atrapalhar qualquer ataque aéreo contra instalações iranianas. Diplomatas dizem que Moscou está disposto a manter o pedido de entrega como forma de barganhar com Teerã.
Perguntado se as sanções iriam bloquear a entrega dos S-300s, Mikhail Margelov, chefe da Comissão de Relações Exteriores do Conselho Federal, disse: "O esboço não atingirá os atuais contratos entre Rússia e Irã", segundo a agência de notícias Interfax.
"Deve ser lembrado que a Rússia é uma vendedora responsável de seus produtos nos mercados estrangeiros e não estamos interessados na militarização do Oriente Médio."
A Rússia é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU que aprovaram o esboço da resolução por uma nova rodada de sanções contra o Irã. O rascunho da resolução foi apresentado por Washington nas Nações Unidas na terça-feira.
Diplomatas nas Nações Unidas disseram nesta semana que as sanções sendo discutidas poderiam impedir a venda dos mísseis S-300.
Washington investiu considerável esforço diplomático para persuadir a Rússia e a China, também membro permanente do Conselho de Segurança, para que apoiassem sanções mais rígidas contra Teerã. Os dois países querem manter as relações comerciais com o Irã, importante produtor de energia.
Autoridades do Ocidente também estão preocupados com um projeto russo-iraniano para construir a primeira usina nuclear no Irã em Bushehr.
Uma autoridade russa disse na terça-feira que o primeiro reator da usina poderia começar operações em agosto.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Demorou.Wall Street Journal prega ataque de Israel ao Irã
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Imaginem os israelenses atacando as plantas nucleares iranianas, inclusive esta, onde atuam cientistas e engenheiros russos...só imaginem, apenas conjecturas...