GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
Sugestão para a oposição, incluindo-se a mídia, q se estivesse no poder estaria lambendo as botas do Tio Çam:
Q não pensem duas vezes, recalque mata muito, mas muito mais devagar.
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- Luiz Bastos
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Re: GEOPOLÍTICA
A essa altura nosso querido FHC deve estar fazendo harakiri baiano (introduzindo os dedos no orifício anal e arrebentando tudo) Como o mundo dá voltas. Humilhou tanto o torneiro mecânico e agora mal consegue se sustentar sob seu brilho.
Re: GEOPOLÍTICA
Sem tirar os mais merecidos méritos do Presidente Lula, mas gostaria de dizer que o Barão do Rio Branco hoje está feliz com seus herdeiros!
Mesmo que o acordo não seja cumprido pelo Irã, o que eu acho pouco provável haja visto que é sua última chance, a diplomacia brasileira cumpriu seu papel e os ensinamentos históricos da chancelaria brasileira.
Hoje, depois de muitas críticas de minha parte, tenho que parabenizar o Itamaraty que mostrou que ainda temos uma das maiores chancelarias do mundo. Não por acaso os países da américa latina chamam o Itamaraty de "O poderoso Itamaraty" e demonstrou-se isso nesses últimos dias.
Parabéns ao Presidente Lula, grande e hábil negociador, ao Itamaraty pelo incansável e honrado trabalho desenvolvido neste caso, parabéns ao Brasil por mais um passo rumo ao destino que nos foi reservado.
[]'s a todos.
Mesmo que o acordo não seja cumprido pelo Irã, o que eu acho pouco provável haja visto que é sua última chance, a diplomacia brasileira cumpriu seu papel e os ensinamentos históricos da chancelaria brasileira.
Hoje, depois de muitas críticas de minha parte, tenho que parabenizar o Itamaraty que mostrou que ainda temos uma das maiores chancelarias do mundo. Não por acaso os países da américa latina chamam o Itamaraty de "O poderoso Itamaraty" e demonstrou-se isso nesses últimos dias.
Parabéns ao Presidente Lula, grande e hábil negociador, ao Itamaraty pelo incansável e honrado trabalho desenvolvido neste caso, parabéns ao Brasil por mais um passo rumo ao destino que nos foi reservado.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- prp
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Re: GEOPOLÍTICA
É triste ver um analfabeto, nordestino e aleijado conseguir um dos maiores acordos mundiais. O meu Deus, onde este mundo vai parar?
Nosso trabalho foi feito, agora os States pode explodir quem eles quiserem.
Brasil.
Nosso trabalho foi feito, agora os States pode explodir quem eles quiserem.
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Re: GEOPOLÍTICA
E o Serra dizendo que o Brasil está errado em querer um acordo.
São os capachos do imperialismo intelectual, o pior de todos, porque coopta as mentes vazias, ou na verdade cheias até demais de algo que cheira não muito bem.
Agora eu quero ver TODOS os que desdenharam aqui, os foristas azuis, queria ver terem a moral de botarem a cara à tapa, dizerem que são capachinhos da ideologia americana.
E existe gente que votaria em Serra, meu Deus.
São os capachos do imperialismo intelectual, o pior de todos, porque coopta as mentes vazias, ou na verdade cheias até demais de algo que cheira não muito bem.
Agora eu quero ver TODOS os que desdenharam aqui, os foristas azuis, queria ver terem a moral de botarem a cara à tapa, dizerem que são capachinhos da ideologia americana.
E existe gente que votaria em Serra, meu Deus.
Re: GEOPOLÍTICA
O amante da guerra, Israel, já começou... vamos ver os demais amantes o que vão fazer...
"Les Iraniens ont manipulé la Turquie et le Brésil"
http://www.lemonde.fr/asie-pacifique/ar ... _3216.html
Parabéns ao Brasil, ao Presidente Lula e ao Itamarati por este trabalho em busca da paz!
"Les Iraniens ont manipulé la Turquie et le Brésil"
http://www.lemonde.fr/asie-pacifique/ar ... _3216.html
Parabéns ao Brasil, ao Presidente Lula e ao Itamarati por este trabalho em busca da paz!
Re: GEOPOLÍTICA
Cara, aos EUA e Israel não interessam a paz, é na guerra que eles crescem e ampliam seu domínio político e militar no mundo.
Aposto que haverão problemas cada dia maiores com Israel ( mão americana no OM), provocações e mais provocações.
Aposto que haverão problemas cada dia maiores com Israel ( mão americana no OM), provocações e mais provocações.
- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
ja começou as provocações.
França falo que isso resolve nada e que realmente querem é que o irã abandone o programa nuclear ( Ou seja, jogue tudo que pesquisou fora e receba nada em troca).
Não é negociação, é imposição mesmo!
Mas no final falou que a palavra final é da AIEA. (Agora se ela será influenciada ou vai tomar uma ação independente é com ela, no final é ela que vai dizer se isso vai funcionar).
Mas por enquanto parece que o ocidente vai jogar o acordo fora.
França falo que isso resolve nada e que realmente querem é que o irã abandone o programa nuclear ( Ou seja, jogue tudo que pesquisou fora e receba nada em troca).
Não é negociação, é imposição mesmo!
Mas no final falou que a palavra final é da AIEA. (Agora se ela será influenciada ou vai tomar uma ação independente é com ela, no final é ela que vai dizer se isso vai funcionar).
Mas por enquanto parece que o ocidente vai jogar o acordo fora.
- Viktor Reznov
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Re: GEOPOLÍTICA
Conseguiu mandar todo o urânio usado no Irã pra ser enriquecido na Turquia ou foi só uma parte?
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: GEOPOLÍTICA
Nunca haverá qualquer possibilidade de mínima estabilização no Oriente Médio enquanto os EUA influenciarem a política da região com seus interesses políticos e econômicos hipócritas. Eles gostam de criar "eixos do mal", buenas deveriam se incluir como os chefes de todos os "eixos malígnos" já q são a maior fonte de instabilidade do mundo, insentivando chafúrdias regionais na América Latina, África, Europa, Ásia, Oceania e Oriente Médio. Quanto a Israel só basta manterem sua ocupação ilegal de território alheio por conta própria, com seus costumazes crimes contra os direitos humanos, sem a mesada de bilhões anuais, q vão a falência em uns dois anos.Carlos Mathias escreveu:Cara, aos EUA e Israel não interessam a paz, é na guerra que eles crescem e ampliam seu domínio político e militar no mundo.
Aposto que haverão problemas cada dia maiores com Israel ( mão americana no OM), provocações e mais provocações.
- Viktor Reznov
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Re: GEOPOLÍTICA
Isso prova que você não tem a mínima idéia do que fala. A ajuda americana à Israel é de 4 bilhões anuais, não chega nem a 10% do PIB israelense. Mas pra que se ater aos fatos quando é muito mais fácil ficar destilando veneno anti-semita pela internet.Enlil escreveu:Nunca haverá qualquer possibilidade de mínima estabilização no Oriente Médio enquanto os EUA influenciarem a política da região com seus interesses políticos e econômicos hipócritas. Eles gostam de criar "eixos do mal", buenas deveriam se incluir como os chefes de todos os "eixos malígnos" já q são a maior fonte de instabilidade do mundo, insentivando chafúrdias regionais na América Latina, África, Europa, Ásia, Oceania e Oriente Médio. Quanto a Israel só basta manterem sua ocupação ilegal de território alheio por conta própria, com seus costumazes crimes contra os direitos humanos, sem a mesada de bilhões anuais, q vão a falência em uns dois anos.Carlos Mathias escreveu:Cara, aos EUA e Israel não interessam a paz, é na guerra que eles crescem e ampliam seu domínio político e militar no mundo.
Aposto que haverão problemas cada dia maiores com Israel ( mão americana no OM), provocações e mais provocações.
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Re: GEOPOLÍTICA
Veneno anti-semita? Argumento mais superficial q esse não há, aliás corriqueiros entre os sionistas mais exacerbados, não de JUDEUS q são um povo de paz, infelizmente há a extrema-direita sionista q matiza toda uma sociedade, atraindo sim indefensáveis e desprezíveis ações de anti-semitas.
Ponha uma coisa em sua cabeça: Não confundo sociedade com POLÍTICA DE ESTADO. E são sim justamente esse bilhões q sustentam a máquina de guerra israelense, há décadas, aliás.
Se não sabes a diferenciar sociedade de política de Estado não entre nos debates, aliás, debate não é seu forte já q tens o costume de usar palavras de baixo calão e ofensas a outros foristas em seus posts. Se modere ou cairás no ostracismo.
Ponha uma coisa em sua cabeça: Não confundo sociedade com POLÍTICA DE ESTADO. E são sim justamente esse bilhões q sustentam a máquina de guerra israelense, há décadas, aliás.
Se não sabes a diferenciar sociedade de política de Estado não entre nos debates, aliás, debate não é seu forte já q tens o costume de usar palavras de baixo calão e ofensas a outros foristas em seus posts. Se modere ou cairás no ostracismo.
- Marino
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Re: GEOPOLÍTICA
ENVIDEA, ENVIDEA TERRIBLE.
Reporcagem ridícula.
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Brasil, el gigante del subdesarrollo y sus delirios de grandeza
Después de la India y de Rusia, Jorge Lanata llega a Brasil, el tercer país del BRIC. Favelas, rascacielos, helicópteros privados y narcos que protagonizan una crónica imperdible entre Río de Janeiro y San Pablo.
Por Jorge Lanata
Perfil.com
Domingo 9 de Mayo
Año V Nº 0467
Buenos Aires, Argentina
http://www.diarioperfil.com.ar/edimp/04 ... 85&ed=0467
Permiso de los narcos. Lanata camina por las calles de Capao Redondo, una favela paulista junto con Marcos, un fotógrafo brasileño que contactó a los narcos para realizar la visita.
Desde Río de Janeiro
Si Nueva York es la capital del sueño, Río de Janeiro es la del deseo: esta ciudad está llena de frutas, y de camisas entreabiertas, y los cariocas corren contra el tiempo desde las seis de la mañana en la Avenida Atlántica y caen muertos de un paro cardíaco, en línea y con una sonrisa. Los cariocas deitan. Deitar es algo así como enrrollarse con el piso, como un gato. Deitan y rolan. Ahora, para colmo, intuyen un destino de grandeza. Los sociólogos llaman a eso “clase C”, para los cariocas significa que quizá puedan comprarse un lavarropas, o un plasma, o edificar un pisito arriba, será que las putas tendrán mas turistas que llegarán antes a su sueño imposible del negocito propio allá donde nadie las conozca.
Señores de edad avanzada con chicas de piernas largas en el Copacabana Palace, lanchonetes vacíos en los que suenan pedagizas canciones tristes (¿alguien escuchó alguna vez la letra de un samba?), el sol, que quema como una venganza, el agua de coco, la Policía que bosteza o mata por la espalda, la Unidad de Policia Pacificadora (UPP) convirtiéndose en un chiste malo, el aroma nauseabundo, pero encantador de la cachaça, y sobre todo, el mar. Todo, a mi alrededor, desea. Yo simplemente me derrito con terno y gravata y busco el ritmo que deberé volver a encontrar después de un mes de operación que atrasó el rodaje.
“Al lado de esto Buenos Aires parece Montevideo”, me dice Tamara, mientras cruzamos los 11 kilómetros del puente Río-Niteroi. Cuento los barcos que están en lista de espera en la entrada del puerto y son más de veinte. Es cierto: en Buenos Aires debe haber un gomón. Y el puerto más activo no es éste, sino el de Santos, a 70 kilómetros de Sao Paulo.
Eduardo Paes,el alcalde de Río –que tiene una tabla de surf en la puerta de su despacho– quiere urbanizar las 1.200 favelas, con más de dos millones de habitantes, antes de los Juegos Olímpicos de 2016. En las favelas hay, mientras tanto, una paz de dientes apretados:las de Río, ocupadas por la Policía “pacificadora” –que pacifica sospechosos, testigos molestos y todo aquellos que se le enfrente– y las de San Pablo, manejadas por completo por el PCC, el Primeiro Comando da Capital, una organización de presos surgida a principios de los noventa de la prisión de Taubaté, donde anunció sus propósitos de “combatir la opresión del sistema penitenciario paulista” y “vengar la muerte de los 111 presos en la masacre de Carandirú de 1992”. Los “hermanos”, socios del PCC, deben pagar una tasa de cien reales si están en prisión o 500 estando en libertad. Al debilitarse en Río el Comando Vermelho, el PCC se transformó en la mayor organización criminal del Brasil.
—¿Y el Estado que hace? –pregunto, ingenuo, a Rodrigo, el fixer que organizó la agenda allá.
—Nada. Negocia. Ahora hay una paz negociada. Es una porquería, pero no se muere nadie. Perdón: no se muere nadie sin autorización.
Capao Redondo es la favela más grande de San Pablo, a 23 kilómetros de la ciudad.Tiene más de cincuenta kilómetros de diámetro y se extiende a los costados hasta que la vista se pierde. Viven allí gran parte de los dos millones y medio que viven en las favelas de la región. Las favelas paulistas no están, como las de Río, en medio de la ciudad: están en las afueras. En medio de la ciudad sólo hay rascacielos, helicópteros, shoppings exclusivos y un tránsito casi tan insoportable como el de Moscú, donde se encuentra el tránsito más insoportable del mundo (nuestro equipo de filmación llegó a tener seis horas de plantón).
—¿Hay rabia?
—Claro que sí, hay rabia (los brasileños dicen “raiva”; a veces el portugués parece un español mal corregido: impossível, desejo, noivo) –responde Marcos, el Japo, estudiante de fotógrafía nacido en Capao. Marcos es nuestra llave: él habló con los narcos del PCC para que pudiéramos filmar adentro de la favela.Con una excepción: en algunos puntos, Marcos miraba, se ponía nervioso y pedía que apagáramos la cámara y bajáramos el objetivo. Eran los puntos de venta de droga. Marcos sigue en Capao como “una toma de posición”, vio morirse a muchos de sus amigos y, en el fondo, es fotógrafo por eso “porque es una manera de detener el tiempo”. Aunque, como canta Cazuza, “el tiempo no para”.
A cinco años luz de Capao Redondo, a dos siglos de rush hour, se levantan las exclusivas Torres de Ciudad Jardim, con pisos que van desde los 2,5 a los 15 millones de dólares. El complejo está ubicado a pocos metros de un shopping que lleva el mismo nombre y que es el único en San Pablo al que sólo puede accederse en auto. Los peatones están mal vistos. El shopping de Ciudad Jardín es confortable: tiene servicio de car-man, también un asistente que carga con sus bolsas hasta la salida, cines VIP –con mejores y más confortables butacas y la entrada al doble que la normal– y un spa –el mejor de la ciudad– con una cuota de acceso para invitados de unos 40 mil dólares, servicios no incluidos. Tiene algo más; un gran detalle: desde su exquisitas terraza no se ve la pobreza. Está rodeado por rejas y tiene un sistema de seguridad comparable al de la embajada de los Estados Unidos. Está del lado de la ciudad en el que, si te hundís en el asiento trasero del auto y mirás por la ventana, parece Nueva York.
El paraíso de los números. La clase media está en crecimiento desde la asunción de Lula en 2003, y representa hoy al 50% del Brasil. En los últimos seis años, 27 millones de personas de sumaron de la clase baja a la media o media baja. Son un total de 91 millones de personas, esto es el 49,22% de la población, reciben el 46% de la renta nacional y tienen ingresos que van entre los 600 y 2.600 dólares. Como contrapartida,los sectores más desfavorecidos representan el 40% de la población: 70 millones de personas tienen ingresos menores a los 586 dólares.
A las calles de San Pablo se vuelcan, cada día, 600 autos nuevos. Brasil es el país que recibió mas inversión extranjera directa el año pasado, tiene más de 200 millones de cabezas de ganado, maneja el 40% del mercado mundial de carnes, es el primer exportador mundial de pollos, uno de los productores de aviones mas importantes y la octava economía del planeta. En 2007, a través del Programa de Aceleración del Crecimiento (PAC), invirtió 250 mil millones de dólares en energía e infraestructura.
El PAC II, anunciado hace algunos días, destinará 880 mil millones de dólares para energía y vivienda; implica la construcción de dos millones de hogares antes de 2016.
¿Será este país el verdadero líder del BRIC? Rusia , a punto de llegar a la autosuficiencia en alimentos en los próximos cinco años –así lo declaró Elena Skrynnik, la ministra de Agricultura rusa– (“Dejaremos de importar carne,leche y azúcar, como ya ocurre con los granos”, precisó) arrastra todavía una atávica burocracia que le impide crecer en muchas áreas. “Yo creo que el caso de Rusia muestra que cuando se tiene mucha corrupció y una elite gobernante está sacando provecho de sus contactos y su posicionamiento, es muy difícil construir la confianza necesaria para crear una economía floreciente”, nos decía en Londres Gillian Tett, managing editor del Financial Times. La reciente explosión en el subterráneo de Moscú, con más de treinta muertos, dejó en evidencia que el problema de las nacionalidades –chechena u otras– sigue latente en el país.
En India,el eterno conflicto de Cachemira y las posiciones ultras de la minoría musulmana se suman a la herencia indeleble de la religión y las castas. China mantiene la ilusión del mercado interminable, los productos baratos y el pueblo obediente y sumiso.Conserva el conflicto del Tíbet y fusiló el año pasado a más de dos mil opositores; intenta –en vano– parar con la mano el viento de Google y comienza a descubrir, lentamente, las peligrosas ventajas del crecimiento. Queda, entonces, Brasil. Todos coinciden, claro, en que el principal problema es la educación: sería el integrador social indicado para una etapa de economía expansiva. Poco importa –dicen todos– si gana Dilma (Dilma Rousseff, ex presa política, actual ministro, con la más baja intención de voto ahora en ascenso, quien luchó hace unos años contra el cáncer –y según dice ella misma, ganó– y cuenta con el incondicional apoyo de Lula, que mantiene su 80% de imagen positiva) o gana José Serra (el sucesor de Fernando Enrique Cardoso, del PSDB, actual gobernador del Estado de San Pablo, con el carisma de un semáforo).
El problema, sí, es el narcotráfico, el poder que está discutiendo de igual a igual con el Estado. Hace algún tiempo circuló por Internet una entrevista a Marcos Camacho, Marcola, actual líder del PCC. Se dijo entonces que la entrevista se había publicado en el Segundo Caderno de O Globo. Luego se afirmó que era falsa, invento de un periodista. En verdad, lo que importa de la entrevista es que es escalofriante y, a la vez, un lúcido diagnóstico del problema de la droga en Brasil. ¿Lo dijo Marcola o un anónimo disfrazado? No importa demasiado. Quien lo dijo,sabe de qué se trata.
—“Yo soy una señal de estos tiempos. Yo era pobre e invisible –dice Marcola–. Ustedes nunca me miraron durante décadas y antiguamente era fácil resolver el problema de la miseria. El diagnostico era obvio: migración rural, desnivel de renta, pocas villas miseria, discretas periferias; la solución nunca aparecía... ¿Qué hicieron? Nada. ¿El Gobierno Federal alguna vez reservó algún presupuesto para nosotros? Nosotros sólo éramos noticia en los derrumbes de las villas en las montañas o en la música romántica sobre ‘la belleza de esas montañas al amanecer’, esas cosas... Ahora estamos ricos con la multinacional de la droga. Y ustedes se están muriendo de miedo. Nosotros somos el inicio tardío de vuestra conciencia social”.
Agrega en otro tramo el líder del PCC:
—¿Solución? No hay solución, hermano. La propia idea de “solución” ya es un error. ¿Ya vio el tamaño de las 560 villas miseria de Río? ¿Ya anduvo en helicóptero por sobre la periferia de San Pablo? ¿Solución, cómo? Sólo la habría con muchos millones de dólares gastados organizadamente, con un gobernante de alto nivel, una inmensa voluntad política, crecimiento económico, revolución en la educación, urbanización general y todo tendría que ser bajo la batuta casi de una “tiranía esclarecida” que saltase por sobre la parálisis burocrática secular, que pasase por encima del Legislativo cómplice. ¿O usted cree que los chupasangres (sanguessugas) no van a actuar? Si se descuida van a robar hasta al PCC. Y del Judicial que impide puniciones. Tendría que haber una reforma radical del proceso penal del país, tendría que haber comunicaciones e inteligencia entre Policías municipales, provinciales y federales (nosotros hacemos hasta “conference calls” entre presidiarios...) Y todo eso costaría billones de dólares e implicaría una mudanza psicosocial profunda en la estructura política del país. O sea: es imposible. No hay solución.
—¿Usted no tiene miedo de morir?
—Ustedes son los que tienen miedo de morir, yo no. Mejor dicho, aquí en la cárcel ustedes no pueden entrar y matarme, pero yo puedo mandar matarlos a ustedes allí afuera. Nosotros somos hombres-bomba. En las villas miseria hay cien mil hombres-bomba. Estamos en el centro de lo insoluble mismo. Ustedes, entre el bien y el mal y, en medio, la frontera de la muerte, la única frontera. Ya somos una nueva “especie”, ya somos otros bichos, diferentes a ustedes. La muerte para ustedes es un drama cristiano en una cama, por un ataque al corazón. La muerte, para nosotros, es la comida diaria, tirados en una fosa común ¿Ustedes intelectuales no hablan de lucha de clases, de ser marginal, ser héroe? Entonces ¡llegamos nosotros! ¡Ja, ja, ja...! Yo leo mucho; leí 3 mil libros y leo al Dante, pero mis soldados son extrañas anomalías del desarrollo torcido de este país. No hay más proletarios, o infelices, o explotados. Hay una tercera cosa creciendo allí afuera, cultivada en el barro, educándose en el más absoluto analfabetismo, diplomándose en las cárceles, como un Alien escondido en los rincones de la ciudad. Ya surgió un nuevo lenguaje. ¿Ustedes no escuchan las grabaciones hechas “con autorización” de la Justicia? Es eso. Es otra lengua. Está delante de una especie de post miseria. Eso. La post miseria genera una nueva cultura asesina, ayudada por la tecnología, satélites, celulares, Internet, armas modernas. Es la mierda con chips, con megabytes. Mis comandados son una mutación de la especie social. Son hongos de un gran error sucio.
—¿Qué cambió en las periferias?
—Dinero. Nosotros ahora tenemos dinero. ¿Usted cree que quien tiene 40 millones de dólares como Beira Mar (N. del R.: se refiere a Luis Fernando da Costa, más conocido como Fernandinho Beira Mar, uno de los mayores narcotraficantes de Brasil, con fluidos contactos con los cartekles colombianos) no manda? Con 40 millones de dólares la prisión es un hotel, un escritorio... ¿Cuál es la Policía que va a quemar esa mina de oro, entiende? Nosotros somos una empresa moderna, rica. Si el funcionario vacila, es despedido y “colocado en el microondas”. Ustedes son el Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nosotros tenemos métodos ágiles de gestión. Ustedes son lentos, burocráticos. Nosotros luchamos en terreno propio. Ustedes, en tierra extraña. Nosotros no tememos a la muerte. Ustedes mueren de miedo. Nosotros estamos bien armados Ustedes tienen calibre 38. Nosotros estamos en el ataque. Ustedes en la defensa. Ustedes tienen la manía del humanismo. Nosotros somos crueles, sin piedad. Ustedes nos transformaron en super stars del crimen. Nosotros los tenemos de payasos. Nosotros somos ayudados por la población de las villas miseria, por miedo o por amor. Ustedes son odiados.Ustedes son regionales, provincianos. Nuestras armas y productos vienen de afuera, somos “globales”. Nosotros no nos olvidamos de ustedes, son nuestros “clientes”. Ustedes nos olvidan cuando pasa el susto de la violencia que provocamos”.
En la Rosinha, los disparos alteran el sueño. Son disparos de los “pacificadores”. En Capao Redondo no hay disparos. Por ahora. Hasta que el acuerdo deje de ser negocio para alguna de las partes, y la muerte vuelva. Los narcos venden en paz y el Estado cobra impuestos regularmente. Lo que se dice “civilización”.Todos duermen y sueñan con las Olimpíadas y el Mundial:las putas y los millonarios, los dealers y los políticos, los vendedores de agua de coco y los constructores de condominios.Desean la llegada del futuro. Esa es su fuerza.
Reporcagem ridícula.
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Brasil, el gigante del subdesarrollo y sus delirios de grandeza
Después de la India y de Rusia, Jorge Lanata llega a Brasil, el tercer país del BRIC. Favelas, rascacielos, helicópteros privados y narcos que protagonizan una crónica imperdible entre Río de Janeiro y San Pablo.
Por Jorge Lanata
Perfil.com
Domingo 9 de Mayo
Año V Nº 0467
Buenos Aires, Argentina
http://www.diarioperfil.com.ar/edimp/04 ... 85&ed=0467
Permiso de los narcos. Lanata camina por las calles de Capao Redondo, una favela paulista junto con Marcos, un fotógrafo brasileño que contactó a los narcos para realizar la visita.
Desde Río de Janeiro
Si Nueva York es la capital del sueño, Río de Janeiro es la del deseo: esta ciudad está llena de frutas, y de camisas entreabiertas, y los cariocas corren contra el tiempo desde las seis de la mañana en la Avenida Atlántica y caen muertos de un paro cardíaco, en línea y con una sonrisa. Los cariocas deitan. Deitar es algo así como enrrollarse con el piso, como un gato. Deitan y rolan. Ahora, para colmo, intuyen un destino de grandeza. Los sociólogos llaman a eso “clase C”, para los cariocas significa que quizá puedan comprarse un lavarropas, o un plasma, o edificar un pisito arriba, será que las putas tendrán mas turistas que llegarán antes a su sueño imposible del negocito propio allá donde nadie las conozca.
Señores de edad avanzada con chicas de piernas largas en el Copacabana Palace, lanchonetes vacíos en los que suenan pedagizas canciones tristes (¿alguien escuchó alguna vez la letra de un samba?), el sol, que quema como una venganza, el agua de coco, la Policía que bosteza o mata por la espalda, la Unidad de Policia Pacificadora (UPP) convirtiéndose en un chiste malo, el aroma nauseabundo, pero encantador de la cachaça, y sobre todo, el mar. Todo, a mi alrededor, desea. Yo simplemente me derrito con terno y gravata y busco el ritmo que deberé volver a encontrar después de un mes de operación que atrasó el rodaje.
“Al lado de esto Buenos Aires parece Montevideo”, me dice Tamara, mientras cruzamos los 11 kilómetros del puente Río-Niteroi. Cuento los barcos que están en lista de espera en la entrada del puerto y son más de veinte. Es cierto: en Buenos Aires debe haber un gomón. Y el puerto más activo no es éste, sino el de Santos, a 70 kilómetros de Sao Paulo.
Eduardo Paes,el alcalde de Río –que tiene una tabla de surf en la puerta de su despacho– quiere urbanizar las 1.200 favelas, con más de dos millones de habitantes, antes de los Juegos Olímpicos de 2016. En las favelas hay, mientras tanto, una paz de dientes apretados:las de Río, ocupadas por la Policía “pacificadora” –que pacifica sospechosos, testigos molestos y todo aquellos que se le enfrente– y las de San Pablo, manejadas por completo por el PCC, el Primeiro Comando da Capital, una organización de presos surgida a principios de los noventa de la prisión de Taubaté, donde anunció sus propósitos de “combatir la opresión del sistema penitenciario paulista” y “vengar la muerte de los 111 presos en la masacre de Carandirú de 1992”. Los “hermanos”, socios del PCC, deben pagar una tasa de cien reales si están en prisión o 500 estando en libertad. Al debilitarse en Río el Comando Vermelho, el PCC se transformó en la mayor organización criminal del Brasil.
—¿Y el Estado que hace? –pregunto, ingenuo, a Rodrigo, el fixer que organizó la agenda allá.
—Nada. Negocia. Ahora hay una paz negociada. Es una porquería, pero no se muere nadie. Perdón: no se muere nadie sin autorización.
Capao Redondo es la favela más grande de San Pablo, a 23 kilómetros de la ciudad.Tiene más de cincuenta kilómetros de diámetro y se extiende a los costados hasta que la vista se pierde. Viven allí gran parte de los dos millones y medio que viven en las favelas de la región. Las favelas paulistas no están, como las de Río, en medio de la ciudad: están en las afueras. En medio de la ciudad sólo hay rascacielos, helicópteros, shoppings exclusivos y un tránsito casi tan insoportable como el de Moscú, donde se encuentra el tránsito más insoportable del mundo (nuestro equipo de filmación llegó a tener seis horas de plantón).
—¿Hay rabia?
—Claro que sí, hay rabia (los brasileños dicen “raiva”; a veces el portugués parece un español mal corregido: impossível, desejo, noivo) –responde Marcos, el Japo, estudiante de fotógrafía nacido en Capao. Marcos es nuestra llave: él habló con los narcos del PCC para que pudiéramos filmar adentro de la favela.Con una excepción: en algunos puntos, Marcos miraba, se ponía nervioso y pedía que apagáramos la cámara y bajáramos el objetivo. Eran los puntos de venta de droga. Marcos sigue en Capao como “una toma de posición”, vio morirse a muchos de sus amigos y, en el fondo, es fotógrafo por eso “porque es una manera de detener el tiempo”. Aunque, como canta Cazuza, “el tiempo no para”.
A cinco años luz de Capao Redondo, a dos siglos de rush hour, se levantan las exclusivas Torres de Ciudad Jardim, con pisos que van desde los 2,5 a los 15 millones de dólares. El complejo está ubicado a pocos metros de un shopping que lleva el mismo nombre y que es el único en San Pablo al que sólo puede accederse en auto. Los peatones están mal vistos. El shopping de Ciudad Jardín es confortable: tiene servicio de car-man, también un asistente que carga con sus bolsas hasta la salida, cines VIP –con mejores y más confortables butacas y la entrada al doble que la normal– y un spa –el mejor de la ciudad– con una cuota de acceso para invitados de unos 40 mil dólares, servicios no incluidos. Tiene algo más; un gran detalle: desde su exquisitas terraza no se ve la pobreza. Está rodeado por rejas y tiene un sistema de seguridad comparable al de la embajada de los Estados Unidos. Está del lado de la ciudad en el que, si te hundís en el asiento trasero del auto y mirás por la ventana, parece Nueva York.
El paraíso de los números. La clase media está en crecimiento desde la asunción de Lula en 2003, y representa hoy al 50% del Brasil. En los últimos seis años, 27 millones de personas de sumaron de la clase baja a la media o media baja. Son un total de 91 millones de personas, esto es el 49,22% de la población, reciben el 46% de la renta nacional y tienen ingresos que van entre los 600 y 2.600 dólares. Como contrapartida,los sectores más desfavorecidos representan el 40% de la población: 70 millones de personas tienen ingresos menores a los 586 dólares.
A las calles de San Pablo se vuelcan, cada día, 600 autos nuevos. Brasil es el país que recibió mas inversión extranjera directa el año pasado, tiene más de 200 millones de cabezas de ganado, maneja el 40% del mercado mundial de carnes, es el primer exportador mundial de pollos, uno de los productores de aviones mas importantes y la octava economía del planeta. En 2007, a través del Programa de Aceleración del Crecimiento (PAC), invirtió 250 mil millones de dólares en energía e infraestructura.
El PAC II, anunciado hace algunos días, destinará 880 mil millones de dólares para energía y vivienda; implica la construcción de dos millones de hogares antes de 2016.
¿Será este país el verdadero líder del BRIC? Rusia , a punto de llegar a la autosuficiencia en alimentos en los próximos cinco años –así lo declaró Elena Skrynnik, la ministra de Agricultura rusa– (“Dejaremos de importar carne,leche y azúcar, como ya ocurre con los granos”, precisó) arrastra todavía una atávica burocracia que le impide crecer en muchas áreas. “Yo creo que el caso de Rusia muestra que cuando se tiene mucha corrupció y una elite gobernante está sacando provecho de sus contactos y su posicionamiento, es muy difícil construir la confianza necesaria para crear una economía floreciente”, nos decía en Londres Gillian Tett, managing editor del Financial Times. La reciente explosión en el subterráneo de Moscú, con más de treinta muertos, dejó en evidencia que el problema de las nacionalidades –chechena u otras– sigue latente en el país.
En India,el eterno conflicto de Cachemira y las posiciones ultras de la minoría musulmana se suman a la herencia indeleble de la religión y las castas. China mantiene la ilusión del mercado interminable, los productos baratos y el pueblo obediente y sumiso.Conserva el conflicto del Tíbet y fusiló el año pasado a más de dos mil opositores; intenta –en vano– parar con la mano el viento de Google y comienza a descubrir, lentamente, las peligrosas ventajas del crecimiento. Queda, entonces, Brasil. Todos coinciden, claro, en que el principal problema es la educación: sería el integrador social indicado para una etapa de economía expansiva. Poco importa –dicen todos– si gana Dilma (Dilma Rousseff, ex presa política, actual ministro, con la más baja intención de voto ahora en ascenso, quien luchó hace unos años contra el cáncer –y según dice ella misma, ganó– y cuenta con el incondicional apoyo de Lula, que mantiene su 80% de imagen positiva) o gana José Serra (el sucesor de Fernando Enrique Cardoso, del PSDB, actual gobernador del Estado de San Pablo, con el carisma de un semáforo).
El problema, sí, es el narcotráfico, el poder que está discutiendo de igual a igual con el Estado. Hace algún tiempo circuló por Internet una entrevista a Marcos Camacho, Marcola, actual líder del PCC. Se dijo entonces que la entrevista se había publicado en el Segundo Caderno de O Globo. Luego se afirmó que era falsa, invento de un periodista. En verdad, lo que importa de la entrevista es que es escalofriante y, a la vez, un lúcido diagnóstico del problema de la droga en Brasil. ¿Lo dijo Marcola o un anónimo disfrazado? No importa demasiado. Quien lo dijo,sabe de qué se trata.
—“Yo soy una señal de estos tiempos. Yo era pobre e invisible –dice Marcola–. Ustedes nunca me miraron durante décadas y antiguamente era fácil resolver el problema de la miseria. El diagnostico era obvio: migración rural, desnivel de renta, pocas villas miseria, discretas periferias; la solución nunca aparecía... ¿Qué hicieron? Nada. ¿El Gobierno Federal alguna vez reservó algún presupuesto para nosotros? Nosotros sólo éramos noticia en los derrumbes de las villas en las montañas o en la música romántica sobre ‘la belleza de esas montañas al amanecer’, esas cosas... Ahora estamos ricos con la multinacional de la droga. Y ustedes se están muriendo de miedo. Nosotros somos el inicio tardío de vuestra conciencia social”.
Agrega en otro tramo el líder del PCC:
—¿Solución? No hay solución, hermano. La propia idea de “solución” ya es un error. ¿Ya vio el tamaño de las 560 villas miseria de Río? ¿Ya anduvo en helicóptero por sobre la periferia de San Pablo? ¿Solución, cómo? Sólo la habría con muchos millones de dólares gastados organizadamente, con un gobernante de alto nivel, una inmensa voluntad política, crecimiento económico, revolución en la educación, urbanización general y todo tendría que ser bajo la batuta casi de una “tiranía esclarecida” que saltase por sobre la parálisis burocrática secular, que pasase por encima del Legislativo cómplice. ¿O usted cree que los chupasangres (sanguessugas) no van a actuar? Si se descuida van a robar hasta al PCC. Y del Judicial que impide puniciones. Tendría que haber una reforma radical del proceso penal del país, tendría que haber comunicaciones e inteligencia entre Policías municipales, provinciales y federales (nosotros hacemos hasta “conference calls” entre presidiarios...) Y todo eso costaría billones de dólares e implicaría una mudanza psicosocial profunda en la estructura política del país. O sea: es imposible. No hay solución.
—¿Usted no tiene miedo de morir?
—Ustedes son los que tienen miedo de morir, yo no. Mejor dicho, aquí en la cárcel ustedes no pueden entrar y matarme, pero yo puedo mandar matarlos a ustedes allí afuera. Nosotros somos hombres-bomba. En las villas miseria hay cien mil hombres-bomba. Estamos en el centro de lo insoluble mismo. Ustedes, entre el bien y el mal y, en medio, la frontera de la muerte, la única frontera. Ya somos una nueva “especie”, ya somos otros bichos, diferentes a ustedes. La muerte para ustedes es un drama cristiano en una cama, por un ataque al corazón. La muerte, para nosotros, es la comida diaria, tirados en una fosa común ¿Ustedes intelectuales no hablan de lucha de clases, de ser marginal, ser héroe? Entonces ¡llegamos nosotros! ¡Ja, ja, ja...! Yo leo mucho; leí 3 mil libros y leo al Dante, pero mis soldados son extrañas anomalías del desarrollo torcido de este país. No hay más proletarios, o infelices, o explotados. Hay una tercera cosa creciendo allí afuera, cultivada en el barro, educándose en el más absoluto analfabetismo, diplomándose en las cárceles, como un Alien escondido en los rincones de la ciudad. Ya surgió un nuevo lenguaje. ¿Ustedes no escuchan las grabaciones hechas “con autorización” de la Justicia? Es eso. Es otra lengua. Está delante de una especie de post miseria. Eso. La post miseria genera una nueva cultura asesina, ayudada por la tecnología, satélites, celulares, Internet, armas modernas. Es la mierda con chips, con megabytes. Mis comandados son una mutación de la especie social. Son hongos de un gran error sucio.
—¿Qué cambió en las periferias?
—Dinero. Nosotros ahora tenemos dinero. ¿Usted cree que quien tiene 40 millones de dólares como Beira Mar (N. del R.: se refiere a Luis Fernando da Costa, más conocido como Fernandinho Beira Mar, uno de los mayores narcotraficantes de Brasil, con fluidos contactos con los cartekles colombianos) no manda? Con 40 millones de dólares la prisión es un hotel, un escritorio... ¿Cuál es la Policía que va a quemar esa mina de oro, entiende? Nosotros somos una empresa moderna, rica. Si el funcionario vacila, es despedido y “colocado en el microondas”. Ustedes son el Estado quebrado, dominado por incompetentes. Nosotros tenemos métodos ágiles de gestión. Ustedes son lentos, burocráticos. Nosotros luchamos en terreno propio. Ustedes, en tierra extraña. Nosotros no tememos a la muerte. Ustedes mueren de miedo. Nosotros estamos bien armados Ustedes tienen calibre 38. Nosotros estamos en el ataque. Ustedes en la defensa. Ustedes tienen la manía del humanismo. Nosotros somos crueles, sin piedad. Ustedes nos transformaron en super stars del crimen. Nosotros los tenemos de payasos. Nosotros somos ayudados por la población de las villas miseria, por miedo o por amor. Ustedes son odiados.Ustedes son regionales, provincianos. Nuestras armas y productos vienen de afuera, somos “globales”. Nosotros no nos olvidamos de ustedes, son nuestros “clientes”. Ustedes nos olvidan cuando pasa el susto de la violencia que provocamos”.
En la Rosinha, los disparos alteran el sueño. Son disparos de los “pacificadores”. En Capao Redondo no hay disparos. Por ahora. Hasta que el acuerdo deje de ser negocio para alguna de las partes, y la muerte vuelva. Los narcos venden en paz y el Estado cobra impuestos regularmente. Lo que se dice “civilización”.Todos duermen y sueñan con las Olimpíadas y el Mundial:las putas y los millonarios, los dealers y los políticos, los vendedores de agua de coco y los constructores de condominios.Desean la llegada del futuro. Esa es su fuerza.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: GEOPOLÍTICA
Cross, Enlil...
Srs, por favor vamos parar com esse tipo de provocações, pois daqui a pouco o tópico é trancado em um momento tão importante quanto esse por conta desse tipo de argumento que não tem cabimento por aqui.
Então por favor... chega.
[]s
CB_Lima
Srs, por favor vamos parar com esse tipo de provocações, pois daqui a pouco o tópico é trancado em um momento tão importante quanto esse por conta desse tipo de argumento que não tem cabimento por aqui.
Então por favor... chega.
[]s
CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
Re: GEOPOLÍTICA
Não conheço esse perfil.com, mas o tal jornalista parece o mesmo de um documentário do History Channel sobre a saga latinoamericana (versão hispano-latina, fique claro). Não é envidea isolada...Marino escreveu:ENVIDEA, ENVIDEA TERRIBLE.
Reporcagem ridícula.
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