Pressões Nucleares sobre o Brasil
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- Túlio
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Concordo com o Hader. Assim, proponho que Israel, índia e Paquistão desmontem suas nukes para podermos ter as nossas em paz.
Mas eles querem ter para se defender da vizinhança, né?
Solução: os ianques desdobram os deles em Israel e Paquistão e os Russos na Índia, resolvida a treta, pronto.
SALVEI O MUNDO!!!
Mas eles querem ter para se defender da vizinhança, né?
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Vote Túlio para Secretário Geral! E tenho dito!Túlio escreveu:Concordo com o Hader. Assim, proponho que Israel, índia e Paquistão desmontem suas nukes para podermos ter as nossas em paz.
Mas eles querem ter para se defender da vizinhança, né?
Solução: os ianques desdobram os deles em Israel e Paquistão e os Russos na Índia, resolvida a treta, pronto.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
terra.com.br
Ministro: Brasil, Irã e Turquia têm acordo sobre combustível nuclear
16 de maio de 2010
O ministro do Exterior da Turquia disse neste domingo que um acordo foi alcançado entre Irã, Turquia e Brasil sobre os procedimentos para reavivar o paralisado acordo de troca de combustível nuclear defendido pelas Nações Unidas.
Quando questionado por jornalistas em Teerã sobre se haveria um acordo sobre a troca de combustível, Ahmet Davutoglu respondeu: "sim, isso foi alcançado após quase 18 horas de negociações".
O ministro do exterior turco afirmou que um anúncio oficial pode ser feito na manhã de segunda-feira, após revisão dos presidentes brasileiro e iraniano e do primeiro-ministro turco, que chegou à capital iraniana para juntar-se às negociações sobre o acordo neste domingo.
Antes de declaração do ministro, canais de televisão turcos já haviam divulgado que a troca de combustível que era negociada como forma de acabar com a disputa sobre o programa nuclear do Irã poderia se concretizar.
Apesar da informação de Davutoglu, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e nem o líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, falaram sobre o assunto após uma série de compromissos neste domingo. Em discurso e nota do encontro, os dois afirmaram apenas que concordam com a necessidade de uma nova ordem econômica e comercial no mundo que conceda mais peso aos países emergentes.
Diferentes na forma, mas próximos no conteúdo, os dois lídeires fizeram um discurso parecido no encerramento de IV Fórum Comercial Irã-Brasil, realizado neste domingo, no centro de convenções da televisão nacional iraniana (Irib), no norte de Teerã.
Acordo da ONU
Um acordo apresentado pela ONU em outubro oferecia ao Irã que enviasse 1,2 mil kg de urânio de baixo enriquecimento - o suficiente para a fabricação de uma bomba se enriquecido no patamar necessário - para a França e para a Rússia, onde seria convertido em combustível para um reator de pesquisas em Teerã.
O Irã afirmou que só aceitaria uma troca de seu urânio de baixo enriquecimento por um material mais enriquecido, e que a troca deveria ser feita em solo iraniano, condições que as outras partes envolvidas no acordo consideram inaceitáveis.
O Irã nega acusações de países ocidentais de que estaria produzindo bombas atômicas e afirma que usa o combustível para fins pacíficos.
Ministro: Brasil, Irã e Turquia têm acordo sobre combustível nuclear
16 de maio de 2010
O ministro do Exterior da Turquia disse neste domingo que um acordo foi alcançado entre Irã, Turquia e Brasil sobre os procedimentos para reavivar o paralisado acordo de troca de combustível nuclear defendido pelas Nações Unidas.
Quando questionado por jornalistas em Teerã sobre se haveria um acordo sobre a troca de combustível, Ahmet Davutoglu respondeu: "sim, isso foi alcançado após quase 18 horas de negociações".
O ministro do exterior turco afirmou que um anúncio oficial pode ser feito na manhã de segunda-feira, após revisão dos presidentes brasileiro e iraniano e do primeiro-ministro turco, que chegou à capital iraniana para juntar-se às negociações sobre o acordo neste domingo.
Antes de declaração do ministro, canais de televisão turcos já haviam divulgado que a troca de combustível que era negociada como forma de acabar com a disputa sobre o programa nuclear do Irã poderia se concretizar.
Apesar da informação de Davutoglu, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e nem o líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, falaram sobre o assunto após uma série de compromissos neste domingo. Em discurso e nota do encontro, os dois afirmaram apenas que concordam com a necessidade de uma nova ordem econômica e comercial no mundo que conceda mais peso aos países emergentes.
Diferentes na forma, mas próximos no conteúdo, os dois lídeires fizeram um discurso parecido no encerramento de IV Fórum Comercial Irã-Brasil, realizado neste domingo, no centro de convenções da televisão nacional iraniana (Irib), no norte de Teerã.
Acordo da ONU
Um acordo apresentado pela ONU em outubro oferecia ao Irã que enviasse 1,2 mil kg de urânio de baixo enriquecimento - o suficiente para a fabricação de uma bomba se enriquecido no patamar necessário - para a França e para a Rússia, onde seria convertido em combustível para um reator de pesquisas em Teerã.
O Irã afirmou que só aceitaria uma troca de seu urânio de baixo enriquecimento por um material mais enriquecido, e que a troca deveria ser feita em solo iraniano, condições que as outras partes envolvidas no acordo consideram inaceitáveis.
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- Francoorp
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Vamos esperar a confirmação para dar os PARABÉNS ao nosso presidente pela vitória espetacular contra todas as "apostas" da banca... uma grande participação da nossa diplomacia neste evento internacional... espero confirmação para começar a festejar !!
Se for verdade... fim para o Serra em 2010, que jogou contra o Brasil desde o inicio desta empreitada !!
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Amigo Francoorp esse tucano aí que você citou vai perder de qualquer forma, os tucanos sempre trabalham contra o Brasil (vide FHC).
Saudações
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- Bolovo
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
E capacidade MIRV para 30 ogivas por míssil!Cross escreveu:Acho que o ideal para o nosso país seria uma capacidade de ICBMs, e bombas nucleares táticas. De uns 2 a 3 kTONS no máximo.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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- marcelo l.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Antes do acordo do imbecil...ops jornalista Janio de Freitas
Lula no mundo/Opinião
Janio de Freitas
Lula não perdeu aquele mínimo equilíbrio de ideias e atitudes que dá as pessoas como normais. Ou perdeu? O sucesso além de todas as medidas é traiçoeiro, sua obra definitiva é a costumeira reviravolta que faz um transformar-se tanto que se torna outro. Se o sentimento de onipotência transbordou e venceu, estará desastrosamente explicada, por si mesma, a convicção de Lula de ter hoje no Irã 9,99 de probabilidades, em dez, de desenrolar a crise aguda na região.
Se, no entanto, tudo nele continua próximo das medidas de praxe, e concretiza-se com os iranianos a (meia) solução tão desacreditada, será um feito que muda muito a cara política do mundo.
O conjunto dos fatos mais recentes favorece a probabilidade de um acordo, para evitar sanções econômicas contra o Irã e, em troca, haver garantias de que o programa nuclear iraniano se limitará a fins pacíficos. Os numerosos contatos de líderes internacionais com Lula, nos últimos dias, combinam-se com as declarações de vários deles, quando Lula iniciava a viagem, de que o Irã recebia a última oportunidade de evitar as sanções e outras represálias. Estava evidente, aí, o propósito de pressionar em favor de Lula, contra outro possível recuo do ardiloso Ahmadinejad. O próprio Lula cercou-se de novas precauções, buscando em pessoa a confirmação do apoio da Rússia e, no Qatar, de países árabes.
A ida de Celso Amorim ao Irã, já ao final da semana, foi dada como arremate na organização da visita de Lula. Isso não é feito por ministro. O provável é que Celso Amorim, em tempo de uma reação de Lula, tenha procurado a última confirmação das boas disposições iranianas e dos representantes da Turquia, que é parte fundamental na costura do acordo esperado. E na sua prática, se adotada a proposta da Agência Internacional de Energia Atômica, da ONU, para troca de urânio do Irã por urânio enriquecido no exterior. Há indícios, porém, de que inovações feitas pelo Brasil, na proposta, foram decisivas para a prometida aceitação do Irã.
Até agora, nos termos mais amplos da política internacional, Lula é uma figura com projeção sem influência, propriamente. Caso sua audácia de meter-se onde não foi chamado, no jogo dos grandes, resulte em sucesso no impasse do Irã, estará aberta a oportunidade para a presença nova que falta no meio século de mesmismo do mundo "em desenvolvimento" (ou seja, repleto de pobreza e suas consequências).
Tudo indica ser essa a ambição de Lula desde que, obtidas a popularidade e aceitação pelos conservadores no Brasil, viu-se como atração nos centros de poder do exterior. O que o distingue Lula, para um possível papel novo, é não suscitar a falta de confiança que os governos europeus e americanos provocam em toda parte. Situação parecida com a existente no Brasil, entre os ansiosos por mudanças, até que foi montado o primeiro governo Lula.
No plano interno, êxito e insucesso de Lula destinam-se a repercussões contrárias mas idênticas na dimensão. Valerá a pena tolerar o baticum de um novo "nunca na história", se houver algum acordo - ou melhor, alguma protelação da próxima crise aguda.
Lula no mundo/Opinião
Janio de Freitas
Lula não perdeu aquele mínimo equilíbrio de ideias e atitudes que dá as pessoas como normais. Ou perdeu? O sucesso além de todas as medidas é traiçoeiro, sua obra definitiva é a costumeira reviravolta que faz um transformar-se tanto que se torna outro. Se o sentimento de onipotência transbordou e venceu, estará desastrosamente explicada, por si mesma, a convicção de Lula de ter hoje no Irã 9,99 de probabilidades, em dez, de desenrolar a crise aguda na região.
Se, no entanto, tudo nele continua próximo das medidas de praxe, e concretiza-se com os iranianos a (meia) solução tão desacreditada, será um feito que muda muito a cara política do mundo.
O conjunto dos fatos mais recentes favorece a probabilidade de um acordo, para evitar sanções econômicas contra o Irã e, em troca, haver garantias de que o programa nuclear iraniano se limitará a fins pacíficos. Os numerosos contatos de líderes internacionais com Lula, nos últimos dias, combinam-se com as declarações de vários deles, quando Lula iniciava a viagem, de que o Irã recebia a última oportunidade de evitar as sanções e outras represálias. Estava evidente, aí, o propósito de pressionar em favor de Lula, contra outro possível recuo do ardiloso Ahmadinejad. O próprio Lula cercou-se de novas precauções, buscando em pessoa a confirmação do apoio da Rússia e, no Qatar, de países árabes.
A ida de Celso Amorim ao Irã, já ao final da semana, foi dada como arremate na organização da visita de Lula. Isso não é feito por ministro. O provável é que Celso Amorim, em tempo de uma reação de Lula, tenha procurado a última confirmação das boas disposições iranianas e dos representantes da Turquia, que é parte fundamental na costura do acordo esperado. E na sua prática, se adotada a proposta da Agência Internacional de Energia Atômica, da ONU, para troca de urânio do Irã por urânio enriquecido no exterior. Há indícios, porém, de que inovações feitas pelo Brasil, na proposta, foram decisivas para a prometida aceitação do Irã.
Até agora, nos termos mais amplos da política internacional, Lula é uma figura com projeção sem influência, propriamente. Caso sua audácia de meter-se onde não foi chamado, no jogo dos grandes, resulte em sucesso no impasse do Irã, estará aberta a oportunidade para a presença nova que falta no meio século de mesmismo do mundo "em desenvolvimento" (ou seja, repleto de pobreza e suas consequências).
Tudo indica ser essa a ambição de Lula desde que, obtidas a popularidade e aceitação pelos conservadores no Brasil, viu-se como atração nos centros de poder do exterior. O que o distingue Lula, para um possível papel novo, é não suscitar a falta de confiança que os governos europeus e americanos provocam em toda parte. Situação parecida com a existente no Brasil, entre os ansiosos por mudanças, até que foi montado o primeiro governo Lula.
No plano interno, êxito e insucesso de Lula destinam-se a repercussões contrárias mas idênticas na dimensão. Valerá a pena tolerar o baticum de um novo "nunca na história", se houver algum acordo - ou melhor, alguma protelação da próxima crise aguda.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Bolovo escreveu:E capacidade MIRV para 30 ogivas por míssil!Cross escreveu:Acho que o ideal para o nosso país seria uma capacidade de ICBMs, e bombas nucleares táticas. De uns 2 a 3 kTONS no máximo.
Não, a MB deveria adotar a DOUTRINA TALHARIM:
É só trocar Rússia por Brasil e tá arresorvido...Talharim escreveu:Bom depende do continente la num país chamado Rússia um navio-patrulha desloca 12.000 Ton e atua para derrotar um battle group da OTAN sozinho enquanto uma corveta desloca 40.000 Ton carrega 50 ogivas nucleares de 20mega toneladas cada para poder destruir metade de galáxia caso a mãe Rússia seja ferida.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Deveríamos fazer uma campanha para o Talharim ser o nosso próximo Ministro da Defesa. Se conseguirmos seria bom para o resto da Galáxia pensar em seu futuro ...
- guilhermecn
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Pessoal não achei o tópico exato, mas acredito que esse seja o mais adequado
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Irã, Turquia e Brasil chegam a acordo, diz chanceler turco
Publicidade
da Reuters
colaboração para a Folha
O ministro de Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, disse neste domingo que foi alcançado um acordo entre Irã, Turquia e Brasil sobre a troca de combustíveis nucleares, decisão que pode por fim à disputa com o Ocidente sobre o programa nuclear do Irã. Quando questionado por jornalistas em Teerã se haveria um acordo sobre a troca de combustível, ele respondeu: "Sim, isso foi alcançado após quase 18 horas de negociações".
Segundo o chanceler turco, o anúncio oficial pode ser feito na segunda-feira pela manhã, após revisão pelos presidentes brasileiro e iraniano e o primeiro-ministro turco, que chegou à capital iraniana neste domingo.
Vahid Salemi/AP
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aperta aos mãos do irariano Mahmoud Ahmadinejad; os dois se encontraram hoje em Teerã
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aperta aos mãos do irariano Mahmoud Ahmadinejad; os dois se encontraram hoje em Teerã
Os presidentes brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, falaram neste domingo em entrevista coletiva sobre o interesse de incrementar as relações comerciais entre seus países. Porém, eles não tocaram na questão nuclear, ponto central do encontro, como já havia acontecido mais cedo, na nota oficial divulgada no site do governo iraniano.
Os EUA e alguns de seus aliados acusam o Irã de desenvolver um programa nuclear com fins militares, mas Teerã defende que a finalidade é pacífica e se recusa a negociar. Os EUA pressionam por uma quarta rodada de sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o país do Oriente Médio.
Segundo o site da TV iraniana Alallam, os chanceleres de Irã, Turquia e Brasil mantiveram um encontro trilateral neste domingo para discutir, entre outros assuntos, a troca de urânio iraniano.
O porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast, tinha dito que Teerã chegou a um acordo sobre a quantidade de urânio a ser trocada e a modalidade da troca --simultaneamente ou em lotes--, informa a Alallam. "Há um acordo sobre o momento e o volume de combustível a ser trocado", disse ele. "Mas ainda falta decidir o local e, se houver garantias concretas, o Irã está disposto a negociar."
Proposta
A proposta de Brasil e Turquia era pressionar os líderes iranianos a rever uma proposta sob a qual o Irã enviaria urânio baixamente enriquecido a outro país e, em retorno, receberia urânio altamente enriquecido -- um plano que fracassou em outubro do ano passado.
Um acordo apresentado pela ONU em outubro oferecia ao Irã que enviasse 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento --o suficiente para a fabricação de uma bomba se enriquecido no patamar necessário-- para a França e para a Rússia, onde seria convertido em combustível para um reator de pesquisas em Teerã.
O Irã afirmou na época que só trocaria o seu material por urânio em níveis maiores de enriquecimento e somente no seu próprio território, condições que as outras partes envolvidas no acordo consideraram inaceitáveis.
O acordo foi interrompido na época. O Brasil e a Turquia, ambos membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), ofereceram-se para mediar as negociações e tentar convencer o Irã a rever a oferta.
Os Estados Unidos e países aliados estão em negociação para impor uma quarta rodada de sanções da ONU ao Irã. Washington acusa Teerã de tentar ganhar tempo ao aceitar a proposta de mediação de Lula.
O Brasil já apresentou uma proposta segundo a qual o Irã trocaria urânio pouco enriquecido por combustível nuclear na Turquia, país que tem estreitos laços tanto com Ocidente como com o Oriente Médio. O Irã enviaria urânio ao exterior e o receberia de volta enriquecido a 20%, nível suficiente para fins pacíficos.
Segundo a imprensa iraniana, Ahmadinejad tinha dito que aceitava "em princípio" a proposta de Lula durante uma conversa telefônica com o líder venezuelano, Hugo Chávez.
Viagem surpresa
O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan viajou a Teerã neste domingo para se reunir com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e com o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
"Estou indo ao Irã porque uma cláusula será acrescentada ao acordo que diz que a troca será feita na Turquia", disse o premiê. "Teremos a oportunidade de começar o processo em relação à troca", disse Erdogan. "Eu garanto que encontraremos a oportunidade para superar esses problemas, se Deus quiser."
Roda de apostas
Durante visita oficial à Rússia, em entrevista concedida no Kremlin, Lula disse que há 99% de chances conquistar um acordo com o Irã durante sua passagem pelo país. Ao seu lado, o presidente russo, Dmitri Medvedev, não foi tão otimista: afirmou que as chances são de 30%.
"Se não chegarmos a um acordo, volto para casa feliz, porque ao menos não fui negligente", disse o presidente.
Considerado um carismático negociador, Lula conta com o apoio da França, Turquia e da Rússia, ainda que comedido, mas os EUA já advertiram que o Irã não leva o encontro a "sério".
Para a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, Lula enfrenta uma "montanha a ser escalada" para tentar persuadir o Irã a limitar suas ambições nucleares.
"Eu disse a meus colegas em muitas capitais do mundo que eu acredito que não teremos nenhuma resposta séria dos iranianos até que o Conselho de Segurança aja", disse ela, referindo-se aos esforços liderados pelos EUA para a imposição de uma quarta rodada de sanções da ONU contra o Irã.
O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, P.J. Crowley, disse que se o Irã não mudar seu comportamento após a visita de Lula, o país deverá pagar o preço.
"Neste ponto acreditamos que deverá haver consequências por um fracasso em responder", disse Crowley.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 6005.shtml
Vai que é tua LULA!
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Irã, Turquia e Brasil chegam a acordo, diz chanceler turco
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colaboração para a Folha
O ministro de Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, disse neste domingo que foi alcançado um acordo entre Irã, Turquia e Brasil sobre a troca de combustíveis nucleares, decisão que pode por fim à disputa com o Ocidente sobre o programa nuclear do Irã. Quando questionado por jornalistas em Teerã se haveria um acordo sobre a troca de combustível, ele respondeu: "Sim, isso foi alcançado após quase 18 horas de negociações".
Segundo o chanceler turco, o anúncio oficial pode ser feito na segunda-feira pela manhã, após revisão pelos presidentes brasileiro e iraniano e o primeiro-ministro turco, que chegou à capital iraniana neste domingo.
Vahid Salemi/AP
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aperta aos mãos do irariano Mahmoud Ahmadinejad; os dois se encontraram hoje em Teerã
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aperta aos mãos do irariano Mahmoud Ahmadinejad; os dois se encontraram hoje em Teerã
Os presidentes brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, falaram neste domingo em entrevista coletiva sobre o interesse de incrementar as relações comerciais entre seus países. Porém, eles não tocaram na questão nuclear, ponto central do encontro, como já havia acontecido mais cedo, na nota oficial divulgada no site do governo iraniano.
Os EUA e alguns de seus aliados acusam o Irã de desenvolver um programa nuclear com fins militares, mas Teerã defende que a finalidade é pacífica e se recusa a negociar. Os EUA pressionam por uma quarta rodada de sanções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o país do Oriente Médio.
Segundo o site da TV iraniana Alallam, os chanceleres de Irã, Turquia e Brasil mantiveram um encontro trilateral neste domingo para discutir, entre outros assuntos, a troca de urânio iraniano.
O porta-voz da chancelaria iraniana, Ramin Mehmanparast, tinha dito que Teerã chegou a um acordo sobre a quantidade de urânio a ser trocada e a modalidade da troca --simultaneamente ou em lotes--, informa a Alallam. "Há um acordo sobre o momento e o volume de combustível a ser trocado", disse ele. "Mas ainda falta decidir o local e, se houver garantias concretas, o Irã está disposto a negociar."
Proposta
A proposta de Brasil e Turquia era pressionar os líderes iranianos a rever uma proposta sob a qual o Irã enviaria urânio baixamente enriquecido a outro país e, em retorno, receberia urânio altamente enriquecido -- um plano que fracassou em outubro do ano passado.
Um acordo apresentado pela ONU em outubro oferecia ao Irã que enviasse 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento --o suficiente para a fabricação de uma bomba se enriquecido no patamar necessário-- para a França e para a Rússia, onde seria convertido em combustível para um reator de pesquisas em Teerã.
O Irã afirmou na época que só trocaria o seu material por urânio em níveis maiores de enriquecimento e somente no seu próprio território, condições que as outras partes envolvidas no acordo consideraram inaceitáveis.
O acordo foi interrompido na época. O Brasil e a Turquia, ambos membros não permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), ofereceram-se para mediar as negociações e tentar convencer o Irã a rever a oferta.
Os Estados Unidos e países aliados estão em negociação para impor uma quarta rodada de sanções da ONU ao Irã. Washington acusa Teerã de tentar ganhar tempo ao aceitar a proposta de mediação de Lula.
O Brasil já apresentou uma proposta segundo a qual o Irã trocaria urânio pouco enriquecido por combustível nuclear na Turquia, país que tem estreitos laços tanto com Ocidente como com o Oriente Médio. O Irã enviaria urânio ao exterior e o receberia de volta enriquecido a 20%, nível suficiente para fins pacíficos.
Segundo a imprensa iraniana, Ahmadinejad tinha dito que aceitava "em princípio" a proposta de Lula durante uma conversa telefônica com o líder venezuelano, Hugo Chávez.
Viagem surpresa
O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan viajou a Teerã neste domingo para se reunir com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e com o líder iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
"Estou indo ao Irã porque uma cláusula será acrescentada ao acordo que diz que a troca será feita na Turquia", disse o premiê. "Teremos a oportunidade de começar o processo em relação à troca", disse Erdogan. "Eu garanto que encontraremos a oportunidade para superar esses problemas, se Deus quiser."
Roda de apostas
Durante visita oficial à Rússia, em entrevista concedida no Kremlin, Lula disse que há 99% de chances conquistar um acordo com o Irã durante sua passagem pelo país. Ao seu lado, o presidente russo, Dmitri Medvedev, não foi tão otimista: afirmou que as chances são de 30%.
"Se não chegarmos a um acordo, volto para casa feliz, porque ao menos não fui negligente", disse o presidente.
Considerado um carismático negociador, Lula conta com o apoio da França, Turquia e da Rússia, ainda que comedido, mas os EUA já advertiram que o Irã não leva o encontro a "sério".
Para a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, Lula enfrenta uma "montanha a ser escalada" para tentar persuadir o Irã a limitar suas ambições nucleares.
"Eu disse a meus colegas em muitas capitais do mundo que eu acredito que não teremos nenhuma resposta séria dos iranianos até que o Conselho de Segurança aja", disse ela, referindo-se aos esforços liderados pelos EUA para a imposição de uma quarta rodada de sanções da ONU contra o Irã.
O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, P.J. Crowley, disse que se o Irã não mudar seu comportamento após a visita de Lula, o país deverá pagar o preço.
"Neste ponto acreditamos que deverá haver consequências por um fracasso em responder", disse Crowley.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 6005.shtml
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Há, duvido. Só acredito vendo.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Homem de pouca fé!!!Cross escreveu:Há, duvido. Só acredito vendo.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Eu já acredito, essa é a última chance do Irã ou ele abraça a causa do Brasil ou a paulada vai sair mais forte do que o encomendado, com apoio irrestrito do conslho de segurança e da comunidade internacional. Se a longo prazo não vai surgir efeito ai já não é culpa do Brasil.
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Acabei de ver no Fantástico, vã anuncia amanhã de manhã.
O Irã pode mais uma vez recuar no último segundo, mas Lula esteve com o Aiatolá chefe ajeitando as coisas.
O Irã pode mais uma vez recuar no último segundo, mas Lula esteve com o Aiatolá chefe ajeitando as coisas.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Se este acordo for realmente fechado os países que estão com a "faca entre os dentes" terão de recuar e aceitar o diálogo. Com isto as chances de novos acordos aumentarão.
Nossa! Nem a Turquia acreditou que isto poderia acontecer e, por isso, não quis comparecer às reuniões hoje em Teerã. A inclusão da cláusula que a troca seria feita em território turco fez o Primeiro-Ministro turco viajar para lá.
É Lula! Que belo tapa de luvas você dará na cara dos prepotentes, malevolentes e descrentes internacionais e nacionais!
Nossa! Nem a Turquia acreditou que isto poderia acontecer e, por isso, não quis comparecer às reuniões hoje em Teerã. A inclusão da cláusula que a troca seria feita em território turco fez o Primeiro-Ministro turco viajar para lá.
É Lula! Que belo tapa de luvas você dará na cara dos prepotentes, malevolentes e descrentes internacionais e nacionais!
Um abraço!
Fernando Augusto Terra