Super Tucano News

[faterra]

Os EUA podem se dar ao luxo de comprar e operar em qualquer circunstância todo e qualquer equipamento estrangeiro. Aponte um país que embargaria o fornecimento caso eles o utilizassem contra um "aliado". Ou que tivesse peito para barrar uma venda por eles de algum equipamento de sua autoria.

[AlbertoRJ]

Os caras JÁ estão usando UAVs para matar terroristas e insurgentes e vão comprar aviãozinho pilotado para fazer esse trabalho? Se o piloto é a "peça" mais cara do sistema?
Só se for para outros operarem.

Mas tomara que comprem muitos, dos nossos é claro.

[]'s

[Carlos Mathias]

Tá certo CB, tá certo.

[Carlos Lima]

Tá certo CB, tá certo.

Ué CM...

Você perguntou... nós respondemos... fazer o que se os caras acham que determinados produtos "estrangeiros" são melhores do que os "nacionais"?

Nem tanto ao mar e nem tanto a terra meu amigo.

[]s
CB_Lima

[Carlos Mathias]

Sim, eu sei.
Mas EU, somente EU, acho que eles não compram nada extrangeiro havendo similar nacional.

Estão certíssimos, prestigiam a indústria deles acima de qualquer coisa. Quando não há o produto, eles compram de fora, e isso é de uma obviedade cavalar, como no caso dos Harrier, pois melhor comprar de fora do que ficar sem nada para a missão a ser cumprida.
Mas essa é a opinião do Carlos Mathias, vocês mostraram beyond any doubt que não é assim, que eles compram coisa de fora mesmo tendo um similar nacional.

Vamos ver, talvez seja mesmo um anacronismo meu, coisa dos tempos da guerra fria, afinal, a política deles mudou muito mesmo, né?

[Carlos Lima]

O caso dos Helis do US Army mostra que eles tinham varios similares nacionais e compraram do estrangeiro (por exemplo).

Claro que eles estao certos privilegiando a industria deles e isso 'e o que todo mundo tem que fazer, sem duvida (at'e nos queremos isso) e assim... nao tem nada a ver com a Guerra-fria.

Mas a coisa nao 'e exatamente tao radical quanto anos atras... s'o isso.

[]s
CB_Lima

[Carlos Mathias]

Sim.

[wagnerm25]

O caso dos Helis do US Army mostra que eles tinham varios similares nacionais e compraram do estrangeiro (por exemplo).

Claro que eles estao certos privilegiando a industria deles e isso 'e o que todo mundo tem que fazer, sem duvida (at'e nos queremos isso) e assim... nao tem nada a ver com a Guerra-fria.

Mas a coisa nao 'e exatamente tao radical quanto anos atras... s'o isso.

[]s
CB_Lima

Todo mundo sabe disso aqui, mas lembro que em especial no caso dos americanos, mesmo comprando equipamento estrangeiro, beneficiam por tabela indústrias locais porque boa parte dos componentes desses equipamentos é fabricada com produtos made in usa. No caso específico do ST, sistema inercial de voo, computador de bordo, motor e hélice. É tanta coisa que exercem inclusive o tal poder de veto nas vendas desse equipamento.

Complementando: pode ser até um pensamento simplesta, talvez simplório, mas é possível que haja também uma pressão desses fornecedores gringos do ST para que a venda seja feita, afinal serão 200 motores, 200 hélices, serviços, etc, etc...

[soultrain]

Um caso extremo foram os UAV's. Os EUA estavam muito atrasados nesse campo, decidiram comprar os Israelitas. Agora tem dos mais avançados do mundo.

[[]]'s

[Túlio]

Os EUA podem se dar ao luxo de comprar e operar em qualquer circunstância todo e qualquer equipamento estrangeiro. Aponte um país que embargaria o fornecimento caso eles o utilizassem contra um "aliado". Ou que tivesse peito para barrar uma venda por eles de algum equipamento de sua autoria.

Há um caso curioso: em meados dos anos 60 os Navy SEALs elaboraram um requisito FDP para uma submetralhadora para ser empregada no Vietnam. Só uma no mundo todo preencheu todas as especificações: a Sueca Carl Gustav! Os Suecos, ante a encomenda, recusaram-se a vender porque os ianques estavam em guerra no Vietnam e a política de exportações de armas deles vedava a exportação de armas a um País em guerra. Sem exceções, como se viu...

Mas essa é a opinião do Carlos Mathias, vocês mostraram beyond any doubt que não é assim, que eles compram coisa de fora mesmo tendo um similar nacional.

O que não significa absolutamente que eles VÃO comprar o Super Tucano. Talvez as missões que tenham em mente possam ser cumpridas pelo tijolinho alado - ou eles imaginem que possam. No primeiro caso, missões bem simples e com poucas exigências sobre as aeronaves, serão bem sucedidos e sairão alardeando pelo mundo todo que têm O Avião. Azar nosso e de quem cair no conto. No segundo vão começar a ter baixas e aí novamente duas opções: ou desistem deste tipo de aeronave e voltam a gastar dezenas e dezenas de milhares de dólares para matar um sujeito com um AKM ou...vêm conversar com o Preto Véio...

Complementando: pode ser até um pensamento simplesta, talvez simplório, mas é possível que haja também uma pressão desses fornecedores gringos do ST para que a venda seja feita, afinal serão 200 motores, 200 hélices, serviços, etc, etc...

Discordo: o tijolinho usa tudo que eles vendem para o Super Tucano.

[faterra]

Eita!!!! Onde arrancaste isto? Muito "sui-generis".
Tens mais outros "causos" não né?

[Túlio]

Estás falando da Carl Gustaf? Li há muitos anos num livreto do Ronaldo S. Olive. Os ianques resolveram o problema criando a Smith & Wesson M76 em menos de um ano. Só? Claro, simplesmente copiaram a Carl Gustaf! Depois tem quem fale dos Chineses...

Aliás, outra curiosidade: copiaram a nossa URU também, deram uma garibada no (péssimo) design externo e botaram para vender, mas sem sucesso...

[cvn73]

Equador reduz encomenda de Super Tucanos da Embraer
28/05/2010 | 09:51



Quito - O Equador reduzirá de 24 para 18 o número de aviões de ataque Super Tucano que pretende comprar da brasileira Embraer, informou nesta quinta-feira o comandante da Força Aérea Equatoriana (FAE), general Leonardo Barreiro.

"O ideal seria comprarmos 24 aviões, mas agora vamos adquirir ao menos 18. Com estes 18 aparelhos poderemos operar normalmente", disse Barreiro à imprensa.

O general informou que a redução no pedido à Embraer permitirá a compra de aviões supersônicos.

"A verba será aplicada na recuperação da aviação supersônica, que também é de suma importância para a defesa do território nacional, da soberania".

O contrato para a compra dos 24 Super Tucanos, por 270 milhões de dólares, foi fechado em maio de 2008, dois meses após o ataque aéreo colombiano contra uma base clandestina da guerrilha das Farc no território do Equador.

A ação deixou 25 mortos e provocou a ruptura das relações entre os dois países.

Até o momento, o Equador já recebeu seis Super Tucanos, e a previsão é que a Embraer entregue mais dois aviões a cada mês até completar o pedido.

Fontes militares citadas pelo jornal El Universo garantem que a decisão foi provocada por uma redução de gastos nas Forças Armadas.
http://portalexame.abril.com.br/economi ... 64321.html

[Cougar_PH]

se for para falar em cópia... pior é a munição flecha...
isso ocorre em tudo e em todos os ramos...
não é só cortesia chinesa, não...

[Junker]

Embraer Defense Exports To Top Domestic Business

Jun 17, 2010




By Robert Wall

PARIS — For the first time in years, Embraer expects its military export sales to top its sales to the Brazilian defense ministry.

The shift comes largely on the heels of strong activity on the Super Tucano training/light attack aircraft.

Defense activity has been resurgent at Embraer in recent years. At one point it dropped to 3% of overall company revenue, but it now has rebounded to 6% and this year should reach 13% with sales reaching $650 million, according to Orlando Neto, the company’s executive vice president for the defense market.

Embraer is in the midst of several Super Tucano deliveries to Latin American air forces (deliveries to Colombia are complete). Chile has started taking delivery of its aircraft and those should be completed in June. Ecuador has received the first eight of 24 aircraft, and the Dominican Republic the first two of eight. Furthermore, undisclosed customers have signed for 10 of the aircraft.

In Brazil, Embraer still has 12 of 99 A-29 Super Tucanos on firm order to deliver.

Current contracts would see production of the platform sustained until mid-2011, but Neto notes there are opportunities for further deals. “Counterinsurgency is something that is starting to gain speed,” he says, adding that “we anticipate a market in the next 15 years of 700 aircraft” to be split between competitors. That market has a value of around $8 billion.

Campaigns also are underway in Africa, Southeast Asia, and the Americas. Embraer is keeping its eye on potential opportunities in the U.S., but has not yet identified a potential industrial partner that could offer the product to the Pentagon.

Photo credit: Embraer

http://www.aviationweek.com/aw/generic/ ... 20Business