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- alex
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Re: NOTICIAS
Qual a diferença?
Na prática a MB não recebia nada mesmo.
Quanto estava a conta acumulada dos royalties que o governo devia a MB?
Esta lei deixou de ser cumprida faz tempo.
Na prática a MB não recebia nada mesmo.
Quanto estava a conta acumulada dos royalties que o governo devia a MB?
Esta lei deixou de ser cumprida faz tempo.
- Marino
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Re: NOTICIAS
Ordem do Dia do Ministro de Estado da Defesa – Dia da Vitória.
Em 8 de maio de 1945, encerrava-se uma das fases mais sombrias da humanidade, a Segunda Guerra Mundial. Na data de hoje, em que se comemora a vitória aliada contra o nazi-fascismo, cabe-nos reverenciá-la como um marco da superação do autoritarismo pelos regimes democráticos, em prol da boa convivência entre os homens.
Iniciada em 1º de setembro de 1939, com a invasão da Polônia pela Alemanha, encontrou terreno fértil para que o nazismo, juntamente com o fascismo, rapidamente espalhassem o terror da conflagração pela Europa e pelo mundo.
O Brasil, que sempre possuiu a tradição de buscar a solução das contendas por vias diplomáticas, se viu envolvido nas hostilidades quando submarinos alemães e italianos passaram a atacar e afundar os mercantes nacionais, com o propósito de interromper o transporte de produtos para seus inimigos, na que ficou conhecida como a "Campanha do Atlântico".
Para manter ativo o comércio internacional, precisávamos preservar o fluxo das mercadorias, o que era, em sua quase totalidade, realizado pelo oceano, inclusive para importar os combustíveis derivados do petróleo – ainda indisponíveis em nosso território – e o carvão de boa qualidade.
Naquele contexto global, foi praticamente inevitável o envolvimento no conflito, o que foi formalizado em 31 de agosto de 1942, após vários afundamentos com a morte de muitos brasileiros e, também, em atendimento a expressivo clamor popular.
Apesar de militarmente despreparados, passamos a participar da luta no mar. Nela, a Marinha Mercante sofreu 33 ataques de submarinos hostis e teve a lamentar 982 perdas de vidas. A Marinha do Brasil, a quem, desde o início dos combates, coube a tarefa de garantir as linhas de navegação de longo curso e de cabotagem, adotou a estratégia de formar 575 comboios, com 3164 embarcações protegidas por escoltas, tendo perdido 3 de seus navios, com 486 mortos.
Cabe ressaltar, também, a efetiva participação da Força Aérea, que realizou inúmeras missões de patrulha, tendo seus aviões detectado e afundado submersíveis adversos ao longo da costa. Os fortes do litoral, guarnecidos pelo Exército, exerceram, eficazmente, a tarefa de dissuadir possíveis bombardeios navais às cidades que protegiam.
Em 1943, a Nação decidiu participar ofensivamente no Teatro de Operações da Europa e, de julho de 1944 a fevereiro de 1945, embarcou para a Itália a Força Expedicionária Brasileira, com um total de aproximadamente 25 mil homens.
Incorporada aos aliados, a FEB tomou parte em diversos combates, destacando-se a tomada de Monte Castelo e a Batalha de Montese. Mais uma vez, o nosso soldado confirmou possuir excelente adaptabilidade às novas situações e ambientes, demonstrando ter coragem em ação e bondade com a população, merecendo o respeito de todos os combatentes.
A Aeronáutica, por sua vez, enviou para a Itália o Primeiro Grupo de Aviação de Caça. Entre 11 de novembro de 1944 e 4 de maio de 1945, foram realizadas 445 missões apoiando as tropas, interrompendo as vias de comunicação inimigas e destruindo instalações militares e industriais do norte, região ocupada pelos alemães. Além disso, forneceu pessoal para a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação, que apoiou a Artilharia Divisionária da FEB, realizando 682 missões de combate e mais de 400 para regulagem de tiro.
Em solo europeu, o Exército perdeu 457 soldados e a FAB, 8 aviadores. Sacrificaram suas vidas pela paz e, juntamente com os que faleceram no mar, merecem ser lembrados para sempre.
Apesar de passados 65 anos, não devemos nos esquecer das lições aprendidas. Atualmente, o mundo vive momentos de vocação para o diálogo, de união de esforços com vistas ao bem comum e de preservação dos valores individuais. Entretanto, é prudente levar em consideração as características intrínsecas à natureza humana que, motivada pelos mais variados fatores, tais como diferenças culturais e religiosas, realidades econômicas e sociais heterogêneas, escassez de fontes de energia, degradação ambiental, entre outros, pode reconduzir alguns povos às atitudes belicosas do passado.
Assim, mais do que nunca a sociedade precisa conscientizar-se do papel relevante desempenhado pelo País no cenário internacional, percebendo a importância de contar com um Poder Militar adequadamente preparado para dissuadir ações antagônicas aos nossos interesses.
No presente momento, quando as questões relacionadas à garantia da soberania passam a fazer parte da agenda brasileira e a população começa a conhecer e discutir a Estratégia Nacional de Defesa, o nosso esforço na Segunda Guerra, rememorado no "Dia da Vitória", deve servir de motivação para que tenhamos sempre em mente as responsabilidades que nos são afetas, em prol de uma Pátria livre, próspera e justa.
Nesta data de honra e saudade, que fiquem registrados o nosso reconhecimento, admiração e respeito aos heróis daquele tempo; e a perene gratidão aos que não retornaram aos braços de seus entes queridos, cujos nomes estão gravados no interior deste Monumento.
NELSON AZEVEDO JOBIM
Ministro de Estado da Defesa
Em 8 de maio de 1945, encerrava-se uma das fases mais sombrias da humanidade, a Segunda Guerra Mundial. Na data de hoje, em que se comemora a vitória aliada contra o nazi-fascismo, cabe-nos reverenciá-la como um marco da superação do autoritarismo pelos regimes democráticos, em prol da boa convivência entre os homens.
Iniciada em 1º de setembro de 1939, com a invasão da Polônia pela Alemanha, encontrou terreno fértil para que o nazismo, juntamente com o fascismo, rapidamente espalhassem o terror da conflagração pela Europa e pelo mundo.
O Brasil, que sempre possuiu a tradição de buscar a solução das contendas por vias diplomáticas, se viu envolvido nas hostilidades quando submarinos alemães e italianos passaram a atacar e afundar os mercantes nacionais, com o propósito de interromper o transporte de produtos para seus inimigos, na que ficou conhecida como a "Campanha do Atlântico".
Para manter ativo o comércio internacional, precisávamos preservar o fluxo das mercadorias, o que era, em sua quase totalidade, realizado pelo oceano, inclusive para importar os combustíveis derivados do petróleo – ainda indisponíveis em nosso território – e o carvão de boa qualidade.
Naquele contexto global, foi praticamente inevitável o envolvimento no conflito, o que foi formalizado em 31 de agosto de 1942, após vários afundamentos com a morte de muitos brasileiros e, também, em atendimento a expressivo clamor popular.
Apesar de militarmente despreparados, passamos a participar da luta no mar. Nela, a Marinha Mercante sofreu 33 ataques de submarinos hostis e teve a lamentar 982 perdas de vidas. A Marinha do Brasil, a quem, desde o início dos combates, coube a tarefa de garantir as linhas de navegação de longo curso e de cabotagem, adotou a estratégia de formar 575 comboios, com 3164 embarcações protegidas por escoltas, tendo perdido 3 de seus navios, com 486 mortos.
Cabe ressaltar, também, a efetiva participação da Força Aérea, que realizou inúmeras missões de patrulha, tendo seus aviões detectado e afundado submersíveis adversos ao longo da costa. Os fortes do litoral, guarnecidos pelo Exército, exerceram, eficazmente, a tarefa de dissuadir possíveis bombardeios navais às cidades que protegiam.
Em 1943, a Nação decidiu participar ofensivamente no Teatro de Operações da Europa e, de julho de 1944 a fevereiro de 1945, embarcou para a Itália a Força Expedicionária Brasileira, com um total de aproximadamente 25 mil homens.
Incorporada aos aliados, a FEB tomou parte em diversos combates, destacando-se a tomada de Monte Castelo e a Batalha de Montese. Mais uma vez, o nosso soldado confirmou possuir excelente adaptabilidade às novas situações e ambientes, demonstrando ter coragem em ação e bondade com a população, merecendo o respeito de todos os combatentes.
A Aeronáutica, por sua vez, enviou para a Itália o Primeiro Grupo de Aviação de Caça. Entre 11 de novembro de 1944 e 4 de maio de 1945, foram realizadas 445 missões apoiando as tropas, interrompendo as vias de comunicação inimigas e destruindo instalações militares e industriais do norte, região ocupada pelos alemães. Além disso, forneceu pessoal para a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação, que apoiou a Artilharia Divisionária da FEB, realizando 682 missões de combate e mais de 400 para regulagem de tiro.
Em solo europeu, o Exército perdeu 457 soldados e a FAB, 8 aviadores. Sacrificaram suas vidas pela paz e, juntamente com os que faleceram no mar, merecem ser lembrados para sempre.
Apesar de passados 65 anos, não devemos nos esquecer das lições aprendidas. Atualmente, o mundo vive momentos de vocação para o diálogo, de união de esforços com vistas ao bem comum e de preservação dos valores individuais. Entretanto, é prudente levar em consideração as características intrínsecas à natureza humana que, motivada pelos mais variados fatores, tais como diferenças culturais e religiosas, realidades econômicas e sociais heterogêneas, escassez de fontes de energia, degradação ambiental, entre outros, pode reconduzir alguns povos às atitudes belicosas do passado.
Assim, mais do que nunca a sociedade precisa conscientizar-se do papel relevante desempenhado pelo País no cenário internacional, percebendo a importância de contar com um Poder Militar adequadamente preparado para dissuadir ações antagônicas aos nossos interesses.
No presente momento, quando as questões relacionadas à garantia da soberania passam a fazer parte da agenda brasileira e a população começa a conhecer e discutir a Estratégia Nacional de Defesa, o nosso esforço na Segunda Guerra, rememorado no "Dia da Vitória", deve servir de motivação para que tenhamos sempre em mente as responsabilidades que nos são afetas, em prol de uma Pátria livre, próspera e justa.
Nesta data de honra e saudade, que fiquem registrados o nosso reconhecimento, admiração e respeito aos heróis daquele tempo; e a perene gratidão aos que não retornaram aos braços de seus entes queridos, cujos nomes estão gravados no interior deste Monumento.
NELSON AZEVEDO JOBIM
Ministro de Estado da Defesa
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS
Uma hipótese para o Brasil
http://www.bharat-rakshak.com/NEWS/news ... wsid=12871May 12, 2010
India steals a march on the high seas
By Sudha Ramachandran
BANGALORE - India's first indigenously designed and manufactured stealth frigate, commissioned late last month, sees the country join an elite of just eight nations that have built warships with naval stealth technology - it's also a likely boost for New Delhi's hopes to establish a warship-building industry.
The 6,200-tonne Indian Naval Ship (INS) Shivalik, commissioned into the navy by Defense Minister A K Antony in Mumbai on April 29, is the world's largest stealth ship. Despite it weight and size, Shivalik will be able to tiptoe through the high seas and approach enemies largely undetected thanks to its many stealth features.
Radar-absorbent paint and the ability of the ship's sides to be angled by 10% to bounce off radar waves reduce the chances of the hull being detected by up to 90%, and the ship's engines are placed on shock-proof mounts to reduce vibration. Highly effective insulators reduce the ship's thermal image, as does a special device which cools and diffuses smoke from its funnel.
Shivalik is the first of three "Project 17" multi-role stealth frigates being built at the government-owned Mazagon Docks Limited (MDL) in Mumbai. Another two, the Sahyadri and Satpura, are expected to be commissioned by end-2010 and mid-2011, respectively. These will be the navy's frontline frigates into the middle of the 21st century.
There are ships that are stealthier than Shivalik. Sweden's Visby class vessels and France's Lafayette class frigates are far more difficult to detect. But they are far smaller than Shivalik with displacements of 600 tonnes and 3,600 tonnes respectively.
Shivalik's teeth come from its mix of imported and indigenous weapon systems and sensors, which includes Barak surface-to-air missiles and a Shtil air defense system from Israel, Russian Klub anti-ship cruise missiles and basic anti-submarine warfare weapons.
It has sensors for air, surface and subsurface surveillance, electronic support and counter equipment and decoys for "soft kill measures", such as electronic jamming of incoming missiles. Shivalik is also equipped with defense systems against nuclear, biological and chemical attacks.
Opening up prospects for India's warship-building industry, the Shivalik is a "world-class frigate at Indian prices", according to defense analyst Ajai Shukla. The warship cost US$650 million to construct, a fraction of the price of a similar warship built elsewhere.
India's warship-building capability has been improving in recent years. In 2009 it launched its first indigenously built nuclear submarine for sea trials, becoming just the sixth country in the world to build such a vessel. (See India's 'enemy destroyer' sets sail, Jul 29, 2009)
Several of the warships India is building are high-tech and low-cost. For example, "Project 15-A" at MDL is building three Kolkata class destroyers, each of which will cost $950 million, a third of the price for comparative warships built abroad. Four anti-submarine warfare corvettes are also being built at the Garden Reach Shipbuilders and Engineers (GRSE) in Kolkata at a cost of around $435 million. Under "Project 17A", MDL and GRSE will construct seven improved stealth frigates.
The cost of India's 44,000-tonne indigenous aircraft carrier, Vikrant, under construction at the Cochin Shipyard Limited (CSL) in southern India, is expected to be a third of the cost of the 65,000-tonne HMS Queen Elizabeth, while another planned IAC of 60,000-tonnage - likely to be named INS Vishaal - will cost less than half of its British equivalent.
Over the next five to seven years, India will be induct 37 major warships manufactured at home, saving the country an estimated $50 billion, writes Shukla. "India has everything it takes to be a warship-building superpower: the springboard of design expertise; cheap and skilled labor; and mounting experience in building successful warships," he said.
However, while India's warships may cost less, some projects have been beset with delays. The "P75 project", under which six Scorpene-class submarines were to be manufactured at MDL, is running late by several years. That project's successor, the "P75-I" - for six additional submarines - has not moved beyond the planning stage.
While delays in decision-making are partly the cause for the delays, observers say Indian shipyards are too slow in production and delivery - Shivalik's keel was first laid in 2001. This inability of local shipyards to meet the Indian navy's needs has raised doubts on how they would meet global demands.
Sudha Ramachandran is an independent journalist/researcher based in Bangalore.
Triste sina ter nascido português
- Marino
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Re: NOTICIAS
Estadão.com.br
Mina marítima da 2ª Guerra é achada no litoral de AL
Ricardo Rodrigues
11/05/2010 - 19h 57
Trabalhadores de uma obra de saneamento básico encontraram hoje um artefato bélico na orla do município de Maragogi, a 140 quilômetros de Maceió. Eles quebravam parte do calçamento da principal avenida da praia, quando esbarraram numa esfera grande, que se assemelhava a uma mina de flutuação, que pode ter sido usada pela Marinha do Brasil na época da 2ª Guerra Mundial para afastar os navios inimigos.
A Marinha do Brasil foi comunicada do fato e solicitou à Polícia Militar de Alagoas que isolasse a área, para que fosse providenciada a remoção do artefato e sua detonação em local seguro. O achado bélico despertou a atenção de curiosos e, durante todo o dia, foi grande a movimentação de pessoas na orla de Maragogi, que fica no litoral sul do Estado, na divisa de Alagoas com Pernambuco.
Somente no final da tarde desta terça-feira, o artefato bélico identificado foi levado para outro local e detonado por uma equipe do esquadrão antibomba da Polícia Militar de Alagoas. Os militares levaram a bomba para uma área reservada, a cerca de 2 quilômetros do local onde foi encontrada.
Para ser detonado, o artefato foi enterrado em uma vala de aproximadamente dois metros de profundidade. Com a detonação, o buraco causado pela bomba passou dos 4 metros de diâmetro. O barulho da detonação foi sentido num raio de 3 quilômetros. Moradores da região afirmam que algumas casas foram danificadas pela força da explosão.
Segundo a assessoria da Capitania dos Portos de Maceió, esse tipo de mina era usada na 2ª Guerra Mundial, colocada no mar e em alta profundidade para bombardear os navios inimigos. Quando as embarcações se aproximavam, as minas explodiam e destruíam parte dos navios. Com o avanço das correntes marítimas, o mar deve ter trazido a mina para a praia, e o artefato ficou enterrado esse tempo todo na orla de Maragogi.
Mina marítima da 2ª Guerra é achada no litoral de AL
Ricardo Rodrigues
11/05/2010 - 19h 57
Trabalhadores de uma obra de saneamento básico encontraram hoje um artefato bélico na orla do município de Maragogi, a 140 quilômetros de Maceió. Eles quebravam parte do calçamento da principal avenida da praia, quando esbarraram numa esfera grande, que se assemelhava a uma mina de flutuação, que pode ter sido usada pela Marinha do Brasil na época da 2ª Guerra Mundial para afastar os navios inimigos.
A Marinha do Brasil foi comunicada do fato e solicitou à Polícia Militar de Alagoas que isolasse a área, para que fosse providenciada a remoção do artefato e sua detonação em local seguro. O achado bélico despertou a atenção de curiosos e, durante todo o dia, foi grande a movimentação de pessoas na orla de Maragogi, que fica no litoral sul do Estado, na divisa de Alagoas com Pernambuco.
Somente no final da tarde desta terça-feira, o artefato bélico identificado foi levado para outro local e detonado por uma equipe do esquadrão antibomba da Polícia Militar de Alagoas. Os militares levaram a bomba para uma área reservada, a cerca de 2 quilômetros do local onde foi encontrada.
Para ser detonado, o artefato foi enterrado em uma vala de aproximadamente dois metros de profundidade. Com a detonação, o buraco causado pela bomba passou dos 4 metros de diâmetro. O barulho da detonação foi sentido num raio de 3 quilômetros. Moradores da região afirmam que algumas casas foram danificadas pela força da explosão.
Segundo a assessoria da Capitania dos Portos de Maceió, esse tipo de mina era usada na 2ª Guerra Mundial, colocada no mar e em alta profundidade para bombardear os navios inimigos. Quando as embarcações se aproximavam, as minas explodiam e destruíam parte dos navios. Com o avanço das correntes marítimas, o mar deve ter trazido a mina para a praia, e o artefato ficou enterrado esse tempo todo na orla de Maragogi.
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Barão do Rio Branco
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Re: NOTICIAS
Parece que a detonação foi muito maior que a esperada quebrando as vidraças das casas próximas e destruiu a sala de uma delas quebrando telhado, TV...
Imaginem o risco que todos da cidade corriam todos os dias passando em cima de uma mina desse porte na avenida central?!
Fotos da dita cuja:
Imaginem o risco que todos da cidade corriam todos os dias passando em cima de uma mina desse porte na avenida central?!
Fotos da dita cuja:
AD ASTRA PER ASPERA
Re: NOTICIAS
E o transporte foi feito de maneira adequada, pendurado numa corda podre e com uma máquina cujo operador estava devidamente exposto.
Agora sério, imagina isso explodindo no meio da cidade...
Na Europa volta e meia os caras acham bombas enterradas.
Agora sério, imagina isso explodindo no meio da cidade...
Na Europa volta e meia os caras acham bombas enterradas.
- Francoorp
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Re: NOTICIAS
Essa sim é que é noticia para a MB !!!!
http://defesabrasil.com/site/noticias/m ... -euros.php
Marinha planeja investimentos de mais de 70 bilhões de euros
(Jornal Cruzeiro do Sul) - Os investimentos no novo plano de reaparelhamento proposto pela Marinha podem superar os 70 bilhões de euros. A projeção foi feita pelo diretor de engenharia naval da Marinha, Francisco Deiana, que detalhou a carteira de encomendas do programa para executivos do setor naval em evento no Rio. "São entre 70 e 80 bilhões, mas para um prazo de 20 anos", afirmou o militar. O programa prevê a construção de diversos tipos de embarcações, sempre a partir da parceria entre uma empresa detentora de tecnologia e um estaleiro brasileiro.
Dois primeiros lotes, de pequenas embarcações de patrulha já foram licitadas. Ainda este ano, a Marinha pretende contratar um terceiro lote, de navios-patrulha de grande porte, com custo estimado em R$ 230 milhões cada. O processo é semelhante ao promovido pela Aeronáutica na compra dos caças. A Marinha analisará as propostas de cada interessado e enviará um parecer para a Presidência da República, que tem a palavra final. No caso dos caças, o governo se posicionou em favor da proposta da francesa Dassault, após negociações entre os presidentes dos dois países. O contrato, porém, ainda não foi assinado.
"A Marinha emite um posicionamento técnico, mas sabemos que há também componentes estratégicos e políticos na decisão. Acredito que todos os pontos possam ser conciliados", afirmou Deiana, em entrevista após sua apresentação. Se posto em prática, o plano de encomendas da Marinha também deve ter grande disputa, pela dimensão das contratações. Apenas no pacote de navios-patrulha de grande porte, são 12 embarcações. Há ainda um grande pacote de 18 navios-escolta, com canhões e capacidade para transportar helicópteros, com custo estimado em 500 milhões de euros cada. A Marinha vai contratar ainda lotes menores, de 4 navios patrulha fluviais e cinco navios de apoio logístico.
De todas as compras previstas no PRM, a Marinha já encomendou dois lotes de navios-patrulha de pequeno porte, um deles junto ao Estaleiro Inace, no Ceará, e outro junto ao Estaleiro Ilha, no Rio. Ao custo estimado de R$ 80 milhões por unidade, as embarcações já começaram a ser entregues. Além disso, fechou um contrato com a francesa DCNS e a Odebrecht para a construção de submarinos nucleares em estaleiro que será construído em Itaguaí, região metropolitana do Rio. A pedra fundamental do estaleiro será lançada no mês que vem, em cerimônia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os reatores são desenvolvidos pela própria Marinha.
"Em 2009, a produção de petróleo marítimo gerou uma receita de US$ 43 bilhões", afirmou Deiana, no início de sua palestra, ao apontar uma das razões para o investimento em novas embarcações militares. Além disso, afirmou, as águas territoriais brasileiras têm hoje o mesmo tamanho da área verde da Amazônia, com grande diversidade de recursos naturais - a "Amazônia azul", comparou.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
Isso sim que é um "MAR" de dinheiro... para o Brasil pelo menos... PARABENS MAIS UMA VEZ PARA A MB !!!
Perceberam que cotaram a despesa em EUROS €€€€€ e não dolares U$U$U$U$U$, o mundo está realmente mudando amigos...
Valeu !!!!
http://defesabrasil.com/site/noticias/m ... -euros.php
Marinha planeja investimentos de mais de 70 bilhões de euros
(Jornal Cruzeiro do Sul) - Os investimentos no novo plano de reaparelhamento proposto pela Marinha podem superar os 70 bilhões de euros. A projeção foi feita pelo diretor de engenharia naval da Marinha, Francisco Deiana, que detalhou a carteira de encomendas do programa para executivos do setor naval em evento no Rio. "São entre 70 e 80 bilhões, mas para um prazo de 20 anos", afirmou o militar. O programa prevê a construção de diversos tipos de embarcações, sempre a partir da parceria entre uma empresa detentora de tecnologia e um estaleiro brasileiro.
Dois primeiros lotes, de pequenas embarcações de patrulha já foram licitadas. Ainda este ano, a Marinha pretende contratar um terceiro lote, de navios-patrulha de grande porte, com custo estimado em R$ 230 milhões cada. O processo é semelhante ao promovido pela Aeronáutica na compra dos caças. A Marinha analisará as propostas de cada interessado e enviará um parecer para a Presidência da República, que tem a palavra final. No caso dos caças, o governo se posicionou em favor da proposta da francesa Dassault, após negociações entre os presidentes dos dois países. O contrato, porém, ainda não foi assinado.
"A Marinha emite um posicionamento técnico, mas sabemos que há também componentes estratégicos e políticos na decisão. Acredito que todos os pontos possam ser conciliados", afirmou Deiana, em entrevista após sua apresentação. Se posto em prática, o plano de encomendas da Marinha também deve ter grande disputa, pela dimensão das contratações. Apenas no pacote de navios-patrulha de grande porte, são 12 embarcações. Há ainda um grande pacote de 18 navios-escolta, com canhões e capacidade para transportar helicópteros, com custo estimado em 500 milhões de euros cada. A Marinha vai contratar ainda lotes menores, de 4 navios patrulha fluviais e cinco navios de apoio logístico.
De todas as compras previstas no PRM, a Marinha já encomendou dois lotes de navios-patrulha de pequeno porte, um deles junto ao Estaleiro Inace, no Ceará, e outro junto ao Estaleiro Ilha, no Rio. Ao custo estimado de R$ 80 milhões por unidade, as embarcações já começaram a ser entregues. Além disso, fechou um contrato com a francesa DCNS e a Odebrecht para a construção de submarinos nucleares em estaleiro que será construído em Itaguaí, região metropolitana do Rio. A pedra fundamental do estaleiro será lançada no mês que vem, em cerimônia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os reatores são desenvolvidos pela própria Marinha.
"Em 2009, a produção de petróleo marítimo gerou uma receita de US$ 43 bilhões", afirmou Deiana, no início de sua palestra, ao apontar uma das razões para o investimento em novas embarcações militares. Além disso, afirmou, as águas territoriais brasileiras têm hoje o mesmo tamanho da área verde da Amazônia, com grande diversidade de recursos naturais - a "Amazônia azul", comparou.
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
Isso sim que é um "MAR" de dinheiro... para o Brasil pelo menos... PARABENS MAIS UMA VEZ PARA A MB !!!
Perceberam que cotaram a despesa em EUROS €€€€€ e não dolares U$U$U$U$U$, o mundo está realmente mudando amigos...
Valeu !!!!
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Re: NOTICIAS
"A Marinha emite um posicionamento técnico, mas sabemos que há também componentes estratégicos e políticos na decisão. Acredito que todos os pontos possam ser conciliados"
A Marinha mesmo antes da licitação já fala da decisão política, depois falam que a FAb não é birrenta.
A Marinha mesmo antes da licitação já fala da decisão política, depois falam que a FAb não é birrenta.
- jumentodonordeste
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- Francoorp
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Re: NOTICIAS
Verdade, birra é pouco, parece que ainda vivem nos anos 60 ou 70, com aquela mentalidade antiga !!!
Enquanto isso a Marinha "Voa" !!
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- Skyway
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Re: NOTICIAS
Site Defesa Brasil - Notícias do dia 13/05/2010
Esquadrilha da Fumaça completa 58 anos de história - http://tinyurl.com/2f2ytdz
Para russos, Lula tem credibilidade para estabelecer diálogo com o Irã - http://tinyurl.com/2crx77p
Mercado aberto - http://tinyurl.com/24anoc5
Torneio de asas rotativas simula situações de combate real - http://tinyurl.com/2bcn65l
Bom dia a todos!
Esquadrilha da Fumaça completa 58 anos de história - http://tinyurl.com/2f2ytdz
Para russos, Lula tem credibilidade para estabelecer diálogo com o Irã - http://tinyurl.com/2crx77p
Mercado aberto - http://tinyurl.com/24anoc5
Torneio de asas rotativas simula situações de combate real - http://tinyurl.com/2bcn65l
Bom dia a todos!
AD ASTRA PER ASPERA
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Re: NOTICIAS
Olá, Francoorp.Francoorp escreveu: Essa sim é que é noticia para a MB !!!!
http://defesabrasil.com/site/noticias/m ... -euros.php
Marinha planeja investimentos de mais de 70 bilhões de euros
(Jornal Cruzeiro do Sul) - Os investimentos no novo plano de reaparelhamento proposto pela Marinha podem superar os 70 bilhões de euros. A projeção foi feita pelo diretor de engenharia naval da Marinha, Francisco Deiana, que detalhou a carteira de encomendas do programa para executivos do setor naval em evento no Rio. "São entre 70 e 80 bilhões, mas para um prazo de 20 anos", afirmou o militar. O programa prevê a construção de diversos tipos de embarcações, sempre a partir da parceria entre uma empresa detentora de tecnologia e um estaleiro brasileiro.
...........
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul
Isso sim que é um "MAR" de dinheiro... para o Brasil pelo menos... PARABENS MAIS UMA VEZ PARA A MB !!!
Perceberam que cotaram a despesa em EUROS €€€€€ e não dolares U$U$U$U$U$, o mundo está realmente mudando amigos...
Valeu !!!!
Não é que o mundo está mudando (por dar o valor em Euros).
É que o diretor de engenharia naval está indicando (de forma desproposital, na minha opinião) de qual região vão vir os contratos de modernização da MB...
- Marino
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Re: NOTICIAS
Marinha vai reforçar presença no Acre com agências em cinco municípios
Convênio entre Governo do Estado e Marinha relacionado ao navio-hospital Dr. Montenegro será
renovado
Escrito por Flaviano Schneider
Um grupo de oficiais da Marinha pertencente ao 9º Distrito Naval, sediado em Manaus, esteve
nesta quarta-feira, 12, em Cruzeiro do Sul, depois de visitar Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil, com
presença inclusive de seu comandante, o vice-almirante Fernandes. Seu objetivo é visitar obras que
estão sendo executadas pelo Governo do Estado em parceria com o Programa Calha Norte, do Governo
Federal. Outra equipe de oficiais do 9º Distrito Naval também chegou à noite tendo cumprido rota
diferente de visitação, passando por Jordão e Marechal Thaumaturgo.
Acompanhado pelo vice-governador César Messias, grupo de oficiais visitou as obras como
a Ponte do Juruá (Foto: Onofre Brito/Secom)
Em Cruzeiro do Sul, acompanhado pelo vice-governador César Messias, o grupo de oficiais
visitou as obras do Estádio Arena do Juruá e a Ponte do Juruá. Segundo explicou o vice-governador, o
programa Calha Norte tem diversas parcerias com o Governo do Estado em ações como abertura de
ramais e compra de patrulhas mecânicas. O Estádio Arena do Juruá também recebe aporte financeiro do
Calha Norte no valor de R$ 1.300.000,00.
No entanto, o mais importante assunto de sua visita ao Juruá, segundo contou o vice-almirante
Fernandes, é a questão da instalação de uma agência de segurança do tráfego aquaviário em Cruzeiro
do Sul. "A estratégia nacional de defesa prevê para a área de jurisdição do comando do 9º Distrito Naval
que abrange Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia colocação de agências de segurança do tráfego
aquaviário em algumas cidades. E uma das cidades prioritárias para a Marinha é Cruzeiro do Sul, por
conta do seu movimento e do seu crescimento ao longo desses anos".
Mais presença da Marinha
Segundo Fernandes, o 9º Distrito está em negociação com o Governo do Estado para a cessão
de terrenos e sua visita também tem o objetivo de verificar o melhor lugar para instalação da agência,
local este indicado pelo governo do Estado. Informou ainda que a Marinha conta com recursos do Calha
Norte para instalação da agência. Ele contou que assim que for instalada a agência, a Marinha vai
começar os trabalhos em Cruzeiro do Sul com 11 militares: "Vamos aumentar a presença dos navios,
tanto do Navio Hospital Dr. Montenegro, que é um convênio com o estado do Acre para atendimento aos
ribeirinhos, como com nossos navios-patrulha para orientar a segurança do tráfego", disse.
O convênio entre a Marinha e o governo do Acre em relação ao navio-hospital que tinha vigência
de dez anos expirou em 2010, mas o comandante Fernandes informou que ele está sendo renovado e,
mais, a Marinha anda vai ampliar a capacidade da embarcação. Entre outros itens vai ser instalado um
mamógrafo, para melhorar a capacidade de atendimento.
Cinco bases no Acre
O vice-governador César Messias informou que as conversações com a Marinha prevêem a
instalação de cinco bases no Acre; além das agências de Cruzeiro do Sul e Rio Branco, que são
prioritárias, também serão instaladas bases em Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Feijó. Para o
vice-governador a agência em Cruzeiro do Sul terá importância fundamental para a região, já que na
atualidade que precisa dos serviços da Marinha precisa ir até Eirunepé, no Baixo Juruá, o que causa
muitos transtornos principalmente para os proprietários de embarcações. "Com a boa vontade do
ministro da Marinha vamos ter disponível este serviço não apenas em Cruzeiro do Sul, mas também na
capital e em mais três municípios".
Estádio e Ponte do Juruá
A expectativa é grande em Cruzeiro do Sul com relação às obras da Ponte do Juruá e do Estádio
Arena da Floresta. O vice-governador está confiante de que o Estádio será entregue à população no
aniversário da cidade que acontece em 28 de setembro. Durante a visita à ponte, a comitiva da Marinha
e o vice-governador foram recepcionados pela engenheira chefe do Planejamento da obra, Marina
Matos. Ela garantiu que o cronograma da obra está em dia e será entregue em dezembro.
César Messias também falou de sua expectativa em relação à BR-364: "São Pedro vai nos
ajudar para concluir também a restauração daqui até o rio Gregório, e avançar na BR-364. A vontade do
governo e a determinação do governador Binho Marques é essa: entregar, se possível, todas as obras
que estamos fazendo até o fim do nosso governo".
Convênio entre Governo do Estado e Marinha relacionado ao navio-hospital Dr. Montenegro será
renovado
Escrito por Flaviano Schneider
Um grupo de oficiais da Marinha pertencente ao 9º Distrito Naval, sediado em Manaus, esteve
nesta quarta-feira, 12, em Cruzeiro do Sul, depois de visitar Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil, com
presença inclusive de seu comandante, o vice-almirante Fernandes. Seu objetivo é visitar obras que
estão sendo executadas pelo Governo do Estado em parceria com o Programa Calha Norte, do Governo
Federal. Outra equipe de oficiais do 9º Distrito Naval também chegou à noite tendo cumprido rota
diferente de visitação, passando por Jordão e Marechal Thaumaturgo.
Acompanhado pelo vice-governador César Messias, grupo de oficiais visitou as obras como
a Ponte do Juruá (Foto: Onofre Brito/Secom)
Em Cruzeiro do Sul, acompanhado pelo vice-governador César Messias, o grupo de oficiais
visitou as obras do Estádio Arena do Juruá e a Ponte do Juruá. Segundo explicou o vice-governador, o
programa Calha Norte tem diversas parcerias com o Governo do Estado em ações como abertura de
ramais e compra de patrulhas mecânicas. O Estádio Arena do Juruá também recebe aporte financeiro do
Calha Norte no valor de R$ 1.300.000,00.
No entanto, o mais importante assunto de sua visita ao Juruá, segundo contou o vice-almirante
Fernandes, é a questão da instalação de uma agência de segurança do tráfego aquaviário em Cruzeiro
do Sul. "A estratégia nacional de defesa prevê para a área de jurisdição do comando do 9º Distrito Naval
que abrange Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia colocação de agências de segurança do tráfego
aquaviário em algumas cidades. E uma das cidades prioritárias para a Marinha é Cruzeiro do Sul, por
conta do seu movimento e do seu crescimento ao longo desses anos".
Mais presença da Marinha
Segundo Fernandes, o 9º Distrito está em negociação com o Governo do Estado para a cessão
de terrenos e sua visita também tem o objetivo de verificar o melhor lugar para instalação da agência,
local este indicado pelo governo do Estado. Informou ainda que a Marinha conta com recursos do Calha
Norte para instalação da agência. Ele contou que assim que for instalada a agência, a Marinha vai
começar os trabalhos em Cruzeiro do Sul com 11 militares: "Vamos aumentar a presença dos navios,
tanto do Navio Hospital Dr. Montenegro, que é um convênio com o estado do Acre para atendimento aos
ribeirinhos, como com nossos navios-patrulha para orientar a segurança do tráfego", disse.
O convênio entre a Marinha e o governo do Acre em relação ao navio-hospital que tinha vigência
de dez anos expirou em 2010, mas o comandante Fernandes informou que ele está sendo renovado e,
mais, a Marinha anda vai ampliar a capacidade da embarcação. Entre outros itens vai ser instalado um
mamógrafo, para melhorar a capacidade de atendimento.
Cinco bases no Acre
O vice-governador César Messias informou que as conversações com a Marinha prevêem a
instalação de cinco bases no Acre; além das agências de Cruzeiro do Sul e Rio Branco, que são
prioritárias, também serão instaladas bases em Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Feijó. Para o
vice-governador a agência em Cruzeiro do Sul terá importância fundamental para a região, já que na
atualidade que precisa dos serviços da Marinha precisa ir até Eirunepé, no Baixo Juruá, o que causa
muitos transtornos principalmente para os proprietários de embarcações. "Com a boa vontade do
ministro da Marinha vamos ter disponível este serviço não apenas em Cruzeiro do Sul, mas também na
capital e em mais três municípios".
Estádio e Ponte do Juruá
A expectativa é grande em Cruzeiro do Sul com relação às obras da Ponte do Juruá e do Estádio
Arena da Floresta. O vice-governador está confiante de que o Estádio será entregue à população no
aniversário da cidade que acontece em 28 de setembro. Durante a visita à ponte, a comitiva da Marinha
e o vice-governador foram recepcionados pela engenheira chefe do Planejamento da obra, Marina
Matos. Ela garantiu que o cronograma da obra está em dia e será entregue em dezembro.
César Messias também falou de sua expectativa em relação à BR-364: "São Pedro vai nos
ajudar para concluir também a restauração daqui até o rio Gregório, e avançar na BR-364. A vontade do
governo e a determinação do governador Binho Marques é essa: entregar, se possível, todas as obras
que estamos fazendo até o fim do nosso governo".
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco