ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL

[Túlio]

Já eu começo a simpatizar com isso...

[GustavoB]

[Bourne]

Acho que está rolando um troca-troca.

[Bourne]

Já eu começo a simpatizar com isso...

Depois que enrricou ficou assim conservador.

Mas eu não esqueci as minhas origens proletárias.

[Bourne]

ISTOÉ – A sra. não acha importante o fato de o PT ter assumido o governo com um quadro de estabilidade da moeda?

Dilma – Eu não queria fazer isso, mas, se vocês insistem, vamos lá: recordar é viver. Nós assumimos o governo com fragilidades em todas as áreas. Taxas de inflação acima de dois dígitos, déficit fiscal significativo e, sobretudo, uma fragilidade externa monstruosa. Tínhamos um empréstimo com o FMI de US$ 14 bilhões. A margem de manobra nessa situação é zero. Você se coloca de joelhos junto aos credores internacionais. Quem fala com você é o sub do sub do sub. Isso não foi momentâneo. Foi uma década de estagnação, de desemprego e desigualdade. Nós tivemos, claro, coisas boas. Uma delas é a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Sub. do Sub do sub e ainda tinha que tirar os sapatos.

Legal, mas olha o ápice do conservadorismo dito pouco antes. Quem deu aula para ela na Unicamp deve estar tendo um ataque nervoso a essas horas. Isso quer dizer que está tudo ótimo. E o câmbio valorizado artificialmente pela entrada de capital especulativo atraido pelos altos juros e baixo risco não é um problema para o setor produtivo. Muito menos eleva a fragilidade financeira do país frente a uma financeira internacional quando esses capitais começarem a sair do país. É como se fizesse a "lissão de casa" e tudo se resolve e o país fica imune a crises. Isso dá medo, muito medo

ISTOÉ – Parece que há uma visão dissonante entre o Banco Central e a Fazenda sobre o desempenho da economia. Como a sra. vê essa questão?

Dilma – Os dois trabalham em registros diferentes. O BC faz uma análise necessariamente de curto prazo, porque ele trabalha com questões inflacionárias conjunturais, mais imediatas. Ele olha a pressão na hora que ela acontece. Já a Fazenda tem uma visão de mais médio e longo prazo. É outro registro. A Fazenda tem consciência de que o Brasil está em uma trajetória de estabilidade e de sustentabilidade. Agora, isso não é incompatível com o fato de você ter pressões inflacionárias imediatas. Acho que foi importante o aumento dos juros na última reunião do Copom.

ISTOÉ – Isso não dá munição para os seus adversários?

Dilma – Nós já tivemos duas experiências muito ruins de, durante a eleição, fingir que é uma coisa e, depois, virar outra. Uma na virada do primeiro para o segundo mandato do Fernando Henrique Cardoso e outra no Plano Cruzado. Hoje somos perfeitamente capazes de elevar a taxa de juros e assumirmos as consequências, sem que isso signifique uma perda. Temos integral compromisso com a estabilidade.

ISTOÉ – A sra. concorda com a política de juros do BC?

Dilma – Concordo. Acho que, da ótica do BC, ele fez o que precisava fazer. Nos Estados Unidos, onde há um histórico maior de estabilidade, o Federal Reserve tem dois olhos: um que olha a inflação e outro o emprego.

ISTOÉ – O nosso só olha a inflação.

Dilma – No meu governo acho que, mais para o final, teremos condições de olhar as duas coisas: inflação e emprego.

ISTOÉ – Teremos um BC diferente?

Dilma – Teremos uma política e uma realidade diferentes. Porque, para o BC fazer isto, é preciso uma redução da dívida líquida em relação ao PIB. O Brasil converge para condições monetárias de estabilidade que permitirão a combinação de outras variáveis. Criamos robustez econômica suficiente para fazer isso.

[Enlil]

Sei não, mas acho que o Serra está mais para o o lado do Ciro. É sério.

Dá até pena do Rodrigo C onstantino. Além de defender uma visão idealizada e não consegue defendê-la. A mais realista é ultrapassada e, hoje em dia, leva pancada de todo o lugar.

É igual a estória da independência do BC de compromissos com a economia real começa a ser extremamente questionável, especialmente pós-crise 2007/2008. Apesar da Dona Dilma defender ou, melhor, achar que estão certos.

Vi esse Rodrigo Constantino, colunista do jornal O Globo e da revista de Voto, no Fórum da Liberdade na PUC-RS deste ano. Exemplo de "colunista" escolhido a dedo para esse tipo de imprensa. É fanaticamente defensor do Estado Mínimo, para ele o Estado é quase um câncer na sociedade, o mercado sempre se "auto-regulada" e a iniciativa privada é a solução para tudo no mundo, nunca há distorções já q tudo é apenas uma questão de "prosperidade"; é tão darwianista social q deve dormir com os livros de Spencer debaixo do travesseiro.

[Túlio]

Só pode ser DOIDO esse Constantino, ou então não entendeu o que aconteceu na Grande CRISE...

Cedo ou tarde a tigrada vai entender que o caminho está no CENTRO, não nos extremos...

[Túlio]

O Estado de São Paulo é um feudo do PSDB,principalmente o interior.

Na capital o PT significa cerca de 25% dos votos certos ,mais cerca de 15% de simpatizantes voláteis de ocasião.

Chuto que a diferença no interior será acachapante com o PSDB fazendo até 65% dos votos e na capital uma diferença de 15% em relação ao PT.

A pimenta noszóio da campanha do PSDB, e que aqui no DB ninguem sequer enxergou a beirada do abismo se chama Aécio Neves,e como se comportará nesta eleição tendo em conta as perspectivas de suas ambições políticas futuras.

Aqueles que começarem a analisar com frieza e perspicácia esse "futuro" pretendido por Aécio Néves,talvez possam vislumbrar como serão os palanques do sr. José Serra em Minas,e qual o significado da palavra sabotagem.

"mineiro só é solidario no..."

Essa eleição se decidirá em Minas e no Nordeste,na minha opinião.

Sds.

Diria que tem mais variáveis aí, cupincha: o Temer de vice da Dilma, será? O Ciro, para onde vai saltar (não vale muito o que anda dizendo, político é político...)? E se der um novo estouro da Grande Crise (longe de acabar) ainda este ano, vamos segurar? E se não? E se os milicos derrubarem o Chávez - TINHA que ser o Chávez - de que lado a gente fica? E se processarem o Serra por alguma maracutaia em Sampa?

[alexmabastos]

Em SP , Serra bate Dilma em todos os cenários e nichos sociais .

Sou de SP e isso não é verdade.

[Enlil]

Essa informação só é corroborada pelo ID - Instituto Dieneces.

[Dieneces]

Em SP , Serra bate Dilma em todos os cenários e nichos sociais .

Sou de SP e isso não é verdade.

É sim . Óbvio que a torcida Dilmista do DB em SP não vai concordar . Hoje , a Dilma só lidera no Nordeste e no Norte , e assim mesmo em alguns estados Serra já está na frente e em outros já encostou . Logo chegarão números novos que reafirmarão isso .Aguardem . Nas nossas contas já há empate técnico em 3 , talvez 4 estados nordestinos .

[Dieneces]

Essa informação só é corroborada pelo ID - Instituto Dieneces.

Que se baseia no Datafolha , único instituto de pesquisa confiável e que não vende resultado , segundo Ciro Gomes , que é apoiador da Dilma .

[Enlil]

Claro, claro ...

[Sterrius]

não vender resultado não resulta automaticamente em não ter interesse!

[Carlos Mathias]

Ai meu Deus, não sei porque eu ainda entro aqui.