O q esperar de Rubens Barbosa, embaixador da era FHC e Fausto do Instituto FHC? Vira-latisse da pior espécie, duas meretrizes q vêm os EUA e potências européias e já abaixam as calcinhas . Senso crítico inexistente frente as hipocrisias e verdadeiros intereresses dessas potências no Oriente Médio. Por favor, é isso q querem q volte ao GF? No outro dia após a posse da oposição essa escumalha sugere a assinatura do Protocolo Adicional.DELTA22 escreveu:Globo News Painel discute sobre política internacional nuclear do Brasil
O programa destacou a viagem que o presidente Lula fará ao Irã para tentar acordo diplomático.
http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 12,00.html
============================
Vale a pena ver para observar o grau de "inocência" dos convidados. Se não fosse o Embaixador Marcel Biato do GF, seria mais um debate desastroso do GNPainel. Rubens Barbosa (ex-embaixador do Brasil nos EUA) e o Sérgio Fausto (do Instituto FHC) definitivamente não estão preparados para este dabate. Foi 3 contra 1. O Emb. Marcel Biato salvou a lavoura!
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Concordo.Chega de política entreguista. Chega de discursos demagógico, chega de empobrecimento dos trabalhadores e empresariado Nacional.A era FHC foi-se e espero não voltar.Enlil escreveu:O q esperar de Rubens Barbosa, embaixador da era FHC e Fausto do Instituto FHC? Vira-latisse da pior espécie, duas meretrizes q vêm os EUA e potências européias e já abaixam as calcinhas . Senso crítico inexistente frente as hipocrisias e verdadeiros intereresses dessas potências no Oriente Médio. Por favor, é isso q querem q volte ao GF? No outro dia após a posse da oposição essa escumalha sugere a assinatura do Protocolo Adicional.DELTA22 escreveu:Globo News Painel discute sobre política internacional nuclear do Brasil
O programa destacou a viagem que o presidente Lula fará ao Irã para tentar acordo diplomático.
http://globonews.globo.com/Jornalismo/G ... 12,00.html
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Vale a pena ver para observar o grau de "inocência" dos convidados. Se não fosse o Embaixador Marcel Biato do GF, seria mais um debate desastroso do GNPainel. Rubens Barbosa (ex-embaixador do Brasil nos EUA) e o Sérgio Fausto (do Instituto FHC) definitivamente não estão preparados para este dabate. Foi 3 contra 1. O Emb. Marcel Biato salvou a lavoura!
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Eu vi, foi ridiculo. A melhor parte foi a política externa da era do café hahaha, o Marcel tirou os três numa talagada só, ficou tudo com cara de bobo até que o gênio do Willian ficou duas horas falando besteira.alexmabastos escreveu:Eu ví.DELTA22 escreveu:Globo News Painel discute sobre política internacional nuclear do Brasil
O programa destacou a viagem que o presidente Lula fará ao Irã para tentar acordo diplomático.
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Vale a pena ver para observar o grau de "inocência" dos convidados. Se não fosse o Embaixador Marcel Biato do GF, seria mais um debate desastroso do GNPainel. Rubens Barbosa (ex-embaixador do Brasil nos EUA) e o Sérgio Fausto (do Instituto FHC) definitivamente não estão preparados para este dabate. Foi 3 contra 1. O Emb. Marcel Biato salvou a lavoura!
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Foi legal ver o Marcel acabando com os argumentos usados pelos outros dois com luva de pelica.
Esse Sergio Fausto é fraco demais nesse assunto ainda. Parece mal preparado para o debate.
O Rubens quando disse que não tínhamos nada a fazer no OM o Marcel disse "só" que éramos do CS da ON ( temporario mas somos ) e que tudo no mundo importa sim, o que é verdade. O tal ainda tentou colocar a palavra direitos humanos como foco das potencias no meio da questão e o Marcel, delicadamente colocou a palavra petroleo e energia, que é o que na verdade importa para nações "humanistas".
TUDO que foi dito e defendido pelo Rubens e o Sergio foi delicadamente "quebrado" pelo Marcel.
No final os dois ainda tiveram tempo de falar algo e o Marcel, não. O Willian não deixou. Coisa feia.
abs
Quanto ao tempo final foi muito escroto até minha esposa que não entende muito de política externa e viu o finalzinho do debate percebeu e ficou besta com a cara de pau o Willian.
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Eu pensei em comentar sobre o desempenho sofrível do Waak, mas como minha assinatura denuncia, poderiam pensar que é perseguição, preferi não fazer.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Só um parenteses: O que esperar de um moderador que caçoa de um presidente que é centro de uma discussão mundial pelo simples fato de usar barba mal feita?Marino escreveu:Inacreditável a posição de 3 imbecis, incluído o moderador, contra um que tentava argumentar.
Vergonhosa a apresentação.
Não defendo o iraniano mas para ser respeitado por usar gravata, deve se respeitar o outro por seus costumes tb.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Eu vi, foi ridiculo. A melhor parte foi a política externa da era do café hahaha, o Marcel tirou os três numa talagada só, ficou tudo com cara de bobo até que o gênio do Willian ficou duas horas falando besteira.
Quanto ao tempo final foi muito escroto até minha esposa que não entende muito de política externa e viu o finalzinho do debate percebeu e ficou besta com a cara de pau o Willian.[/quote]
Aquela parte que compararam o Brasil no OM como um moleque na rua querendo ser respeitado tentando arrumar briga e bater no mais forte. Olha o nível do debate????????
Mas me alegro por ter diplomatas do calibre do Marcel. Com sua paciência, tino, respeito pelos interlocutores e capacidade de pensar logicamente sem medo de ninguem.
Estamos bem munidos para avançarmos nesta questão.
Quanto ao tempo final foi muito escroto até minha esposa que não entende muito de política externa e viu o finalzinho do debate percebeu e ficou besta com a cara de pau o Willian.[/quote]
Aquela parte que compararam o Brasil no OM como um moleque na rua querendo ser respeitado tentando arrumar briga e bater no mais forte. Olha o nível do debate????????
Mas me alegro por ter diplomatas do calibre do Marcel. Com sua paciência, tino, respeito pelos interlocutores e capacidade de pensar logicamente sem medo de ninguem.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Por isso que não quero Serra nem pintado de ouro. Quem apoia Serra, vai manter a mesma política entreguista e ainda falam com orgulho disto da época FHC. É notorio que não evoluiram em nada e vão continua-la.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Realmente, cada perola.......
È depois nos chamam de terroristas por querermos a continuidade deste governo e temermos a ascenssão de serra.
È depois nos chamam de terroristas por querermos a continuidade deste governo e temermos a ascenssão de serra.
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Senhores,
Eu ví parte do programa, e devo dizer que muito me preocupa os comentários aqui. Parece que virou palavra de ordem lutar contra os "entreguismos" ou contra a imprensa "vendida" do tucanato. E o problema de palavras de ordem é que elas eliminam a necessidade de se pensar ou discutir o assunto. É perfeitamente legítimo discutir, como brasileiros fiéis e nacionalistas, se a estratégia de conversas com o Irã é positiva ou não. É totalmente racional se perguntar se nossa atitude perante os EUA é sempre estratégica e inteligente, a favor de nossos interesses, ou se pode conter um viés ideológico, dadas as influências de pessoas como o MAG e da esquerda ideológica do PT. As respostas para ambas as questões devem ser debatidas sem preconceitos, sem armas como o "entreguismo" ou o "ufanismo", que ambos os lados parecem usar para simplismente desmerecer as considerações do outro lado, sem lhe dar o devido valor.
Eu não acho que deveríamos apoiar abertamente o Irã, e isso é um medo legítimo que os "tucanos" expressam repetidamente. Também entendo que há motivos para exigirmos que todos os meios diplomáticos e legítimos sejam esgotados antes da aplicação de sanções, tanto pela legalidade quanto para estabelecer um precedente quando as pressões se voltarem contra nosso programa nuclear, que é para fins pacíficos, mas é nosso, e não deve servir de desculpa para facilitar o trabalho dos serviços de inteligência estrangeiros a nosso respeito.
Está claro que o Brasíl tem o direito de falar com quem quiser, sem dever explicações ou obediência aos EUA ou à OTAN, mas também isso não quer dizer que devamos, ou que seja do nosso maior interesse fazê-lo sempre, nem que seja por birra ou ideologismo. Até agora, a posição oficial do país tem sido bem medida, e as pressões que ocorrem são normais no jogo da diplomacia. Mas o debate sobre o assunto não pode se tornar uma unanimidade burra como desejam os pró-tudo-que-o-cara-diz, senão, quando ele errar, vamos todos para o brejo com ele... Debate honesto e respeitoso, de ambas as partes, não faz mal a ninguém.(não estou dizendo que a imprensa ou a TV sejam sempre respeitosos. Não são. Mas espero motivar os colegas no forum a pesar mais seus pensamentos antes de soltar as mesmas respostas pausterizadas do "partido")
Allan
Eu ví parte do programa, e devo dizer que muito me preocupa os comentários aqui. Parece que virou palavra de ordem lutar contra os "entreguismos" ou contra a imprensa "vendida" do tucanato. E o problema de palavras de ordem é que elas eliminam a necessidade de se pensar ou discutir o assunto. É perfeitamente legítimo discutir, como brasileiros fiéis e nacionalistas, se a estratégia de conversas com o Irã é positiva ou não. É totalmente racional se perguntar se nossa atitude perante os EUA é sempre estratégica e inteligente, a favor de nossos interesses, ou se pode conter um viés ideológico, dadas as influências de pessoas como o MAG e da esquerda ideológica do PT. As respostas para ambas as questões devem ser debatidas sem preconceitos, sem armas como o "entreguismo" ou o "ufanismo", que ambos os lados parecem usar para simplismente desmerecer as considerações do outro lado, sem lhe dar o devido valor.
Eu não acho que deveríamos apoiar abertamente o Irã, e isso é um medo legítimo que os "tucanos" expressam repetidamente. Também entendo que há motivos para exigirmos que todos os meios diplomáticos e legítimos sejam esgotados antes da aplicação de sanções, tanto pela legalidade quanto para estabelecer um precedente quando as pressões se voltarem contra nosso programa nuclear, que é para fins pacíficos, mas é nosso, e não deve servir de desculpa para facilitar o trabalho dos serviços de inteligência estrangeiros a nosso respeito.
Está claro que o Brasíl tem o direito de falar com quem quiser, sem dever explicações ou obediência aos EUA ou à OTAN, mas também isso não quer dizer que devamos, ou que seja do nosso maior interesse fazê-lo sempre, nem que seja por birra ou ideologismo. Até agora, a posição oficial do país tem sido bem medida, e as pressões que ocorrem são normais no jogo da diplomacia. Mas o debate sobre o assunto não pode se tornar uma unanimidade burra como desejam os pró-tudo-que-o-cara-diz, senão, quando ele errar, vamos todos para o brejo com ele... Debate honesto e respeitoso, de ambas as partes, não faz mal a ninguém.(não estou dizendo que a imprensa ou a TV sejam sempre respeitosos. Não são. Mas espero motivar os colegas no forum a pesar mais seus pensamentos antes de soltar as mesmas respostas pausterizadas do "partido")
Allan
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Não é uma questão de unanimidade, mas a hipocrisia do discurso dos dois debatedores, falaram o quiseram e ficaram só na superfície porque seus argumentos não passam disso. O diplomata do governo teve q se ponderar porque sua opinião pode ter repercussões na política de Estado do GF, o q não é o caso do embaixador de pijama e o indíviduo do Instituto FHC. A questão fulcral são os interesses hipócritas - políticos e econômicos q permeiam o statu quo sustentado pela potências ocidentais no Oriente Médio e um discurso q reproduz exatamente isso, falas para expectadores sem senso crítico, típicos dessa mídia oposicionista engajada, foi justo o q não pode ser comentado pelo diplomata do Itamarati, logo ouve espaço inclusive para analogias medíocres e descaradas críticas políticas e oportunistas contra o GF.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Caro ninjanki
O Brasil é uma país soberano e pela 1º vez em décadas tem um governo soberano, queremos sempre o melhor para O Brasil e isso significa o governo Brasileiro tomar suas decisões, escolher com que e por que se relaciona.
A política Oficial do PSDB é uma só, concordar "fazer a vontade" dos EUA, o interesse do Brasil vem em segundo plano.
Responda-me uma coisa, por que você considera errado apoiar abertamente o Irã? Devo lembrá-lo que o Irã compartilha conosco a ambição nuclear civil (até que se prove o contrário o programa deles é civil), lembro ainda que o Irã não lance uma guerra há muitos anos (mais de duzentos segundo algumas fontes).
Temos o recente caso da invasão ao Iraque, onde restou comprovado que as "ADM" só existiam nos planos da CIA, nessa situação o Brasil que pode ter seu programa questionado em breve deveria se pronunciar contra o Irã (sendo que a próxima vitima poderá ser o Brasil)?
Saudações
O Brasil é uma país soberano e pela 1º vez em décadas tem um governo soberano, queremos sempre o melhor para O Brasil e isso significa o governo Brasileiro tomar suas decisões, escolher com que e por que se relaciona.
A política Oficial do PSDB é uma só, concordar "fazer a vontade" dos EUA, o interesse do Brasil vem em segundo plano.
Responda-me uma coisa, por que você considera errado apoiar abertamente o Irã? Devo lembrá-lo que o Irã compartilha conosco a ambição nuclear civil (até que se prove o contrário o programa deles é civil), lembro ainda que o Irã não lance uma guerra há muitos anos (mais de duzentos segundo algumas fontes).
Temos o recente caso da invasão ao Iraque, onde restou comprovado que as "ADM" só existiam nos planos da CIA, nessa situação o Brasil que pode ter seu programa questionado em breve deveria se pronunciar contra o Irã (sendo que a próxima vitima poderá ser o Brasil)?
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Ninjanki,
Louvo seu posicionamento, se os três patetas tivesse utilizado metade do que você escreveu o debate teria sido de alto nível, coisa que não ocorreu, o que vimos foi os três fazerem política ideológica tetando desmoralizar a política externa do governo, alias os três não só o Willian e o Celso o ex-diplomata só expressou sua opinião quanto como ele acha que deveria ser a política externa (totalmente submissa) más é a opinião dele e ele não menospresou a atual política.
Louvo seu posicionamento, se os três patetas tivesse utilizado metade do que você escreveu o debate teria sido de alto nível, coisa que não ocorreu, o que vimos foi os três fazerem política ideológica tetando desmoralizar a política externa do governo, alias os três não só o Willian e o Celso o ex-diplomata só expressou sua opinião quanto como ele acha que deveria ser a política externa (totalmente submissa) más é a opinião dele e ele não menospresou a atual política.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
varj escreveu:Concordo.Chega de política entreguista. Chega de discursos demagógico, chega de empobrecimento dos trabalhadores e empresariado Nacional.A era FHC foi-se e espero não voltar.Enlil escreveu: O q esperar de Rubens Barbosa, embaixador da era FHC e Fausto do Instituto FHC? Vira-latisse da pior espécie, duas meretrizes q vêm os EUA e potências européias e já abaixam as calcinhas . Senso crítico inexistente frente as hipocrisias e verdadeiros intereresses dessas potências no Oriente Médio. Por favor, é isso q querem q volte ao GF? No outro dia após a posse da oposição essa escumalha sugere a assinatura do Protocolo Adicional.
Amém! rs...
Foi vergonhoso os dois tentando criar argumentos completamente sem sentido e o Willian tentando salvar os dois de sairem com cara de tacho...
E o pior foi ver esse Rubens Barbosa que nem sabia oq falar e sempre repetia a mesma coisa...
E ainda tem gente que quer ver esses caras voltem ao poder...
Abraço a todos.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
O Brasil está desenvolvendo a bomba atômica?
Transcrevo abaixo, sem comentários, um inquietante artigo sobre o programa nuclear brasileiro publicado na importante revista alemã Der Spiegel em 7 de maio passado:
O Brasil está desenvolvendo a bomba?
Por Hans Rühle
O Brasil assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear, mas especialistas suspeitam que pode estar trabalhando em uma bomba. O país pode legalmente enriquecer urânio para seus submarinos nucleares, mas ninguém sabe o que acontece com o combustível, uma vez que é confinado em bases militares.
Em outubro de 2009, a prestigiosa revista Foreign Policy publicou um artigo intitulado "As Futuras potências nucleares" Segundo o autor, o Cazaquistão, Bangladesh, Birmânia, os Emirados Árabes Unidos e Venezuela são os próximos candidatos - depois do Irã - para a filiação no clube das potências nucleares. Apesar de seus argumentos interessantes, o autor deixou de mencionar o mais importante: o Brasil.
Atualmente, o Brasil é tido em grande estima pelo resto do mundo. Seu presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, tornou-se uma estrela no cenário internacional. "Esse aqui é o cara", disse certa vez o presidente Barack Obama, em louvor do seu homólogo brasileiro. Lula, como é conhecido, ainda pode dar-se ao luxo de receber o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinedjá, com todas as honras e aprovar o seu programa nuclear, embora o Irã esteja agora isolado em todo o mundo.
A confiança de Lula da Silva é um indicativo da auto-afirmação do Brasil no status de grande potência - inclusive em termos militares. Isto se reflete no documento Estratégia Nacional de Defesa, que foi publicado no final de 2008. Além do domínio do ciclo completo do combustível nuclear - que já foi alcançado - o documento solicita a construção de submarinos de propulsão nuclear.
Parece inofensivo, mas não é, porque o termo "submarinos de propulsão nuclear" pode na verdade ser um disfarce para um programa de armas nucleares. O Brasil já teve três programas nucleares militares secretos, entre 1975 e 1990. A abordagem da Marinha provou ser o mais bem sucedido: com centrífugas importadas de alto desempenho para produzir urânio altamente enriquecido de hexafluoreto de urânio, de modo a ser capaz de operar pequenos reactores para submarinos. No momento oportuno, o país poderia ter usado suas recém-adquiridas capacidades nucleares para conduzir uma "explosão nuclear pacífica", baseado no exemplo da Índia. O buraco de 300 metros (984 pés) destinado ao teste já havia sido perfurado na Serra do Cachimbo. De acordo com declarações do ex-presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, em 1990, os militares brasileiros estava à beira da construção de uma bomba.
Mas nunca chegou a esse ponto. Durante a democratização do Brasil, os programas nucleares secretos foram efetivamente abandonadas. Sob a Constituição do país em 1988, as atividades nucleares eram restritas a "fins pacíficos". O Brasil ratificou o Tratado para a Proscrição das Armas Nucleares na América Latina e no Caribe em 1994 e, em 1998,assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e o Tratado de proscrição de ensaios nucleares.O namoro do Brasil com a bomba aparentemente terminara.
Na presidência de Lula da Silva, no entanto, este namoro foi reacendido, e os brasileiros estão se tornando cada vez menos reticentes em brincar com a sua própria opção nuclear. Apenas alguns meses depois da posse de Lula em 2003, o país retomou oficialmente o desenvolvimento de um submarino de propulsão nuclear.
Mesmo durante sua campanha eleitoral, Lula criticou o TNP, chamando-o de injusto e obsoleto. Embora o Brasil não se retire do tratado, as condições de trabalho dos inspectores da Autoridade Internacional de Energia Atômica (AIEA)ficaram mais difíceis. A situação ficou tensa em abril de 2004, quando a agência foi negado o acesso ilimitado a uma instalação de enriquecimento de recém-construída em Resende, perto do Rio de Janeiro. O governo brasileiro também deixou claro que não tinha a intenção de assinar o protocolo adicional ao TNP, que teria exigido a abertura para inspeções não avisadas de instalações nucleares.
Em meados de Janeiro de 2009, durante uma reunião do Grupo de Fornecedores Nucleares, um grupo de países fornecedores nucleares, que trabalha para o controle das exportações de materiais nucleares, as razões para esta política restritiva tornaram-se claras para os participantes, quando representante do Brasil travou os esforços para tornar mais transparente o programa de submarino nuclear.
"Aberto a negociação"
Por que todo esse segredo? O que há a esconder no desenvolvimento de pequenos reatores para submarinos de energia, sistemas que vários países têm tido ao longo de décadas? A resposta é tão simples quanto perturbadora: o Brasil está , provavelmente, também desenvolvendo algo mais nas usinas que tenha declarado como instalações de produção de submarinos: armas nucleares. O vice-presidente José Alencar ofereceu uma razão quando defendeu abertamente a aquisição pelo Brasil de armas nucleares em setembro de 2009. Para um país com 15 mil quilômetros de fronteira e ricas reservas de petróleo no mar , disse Alencar, estas armas não só seriam um importante instrumento de "intimidação", mas também os meios para dar ao Brasil mais sua importância no cenário internacional. Quando ele foi apontado que o Brasil assinou o TNP, Alencar reagiu calmamente, dizendo que era "uma questão que podia ser objeto de negociação."
Exatamente como o Brasil poderia chegar à construção de armas nucleares? A resposta, infelizmente, é que seria relativamente fácil. Uma condição prévia para a construção de pequenos reatores para os motores de submarinos é que o material nuclear regulamentado pela AIEA seja aprovado. Mas porque o Brasil designou como áreas militares restritas suas instalações de produção para a construção de submarino nuclear, os inspectores da AIEA deixaram de ter acesso. Em outras palavras, uma vez que o urânio enriquecido fornecido legalmente passou pelo portão da fábrica, onde os submarinos nucleares estão sendo construídas, ele pode ser usado para qualquer finalidade, incluindo a produção de armas nucleares. E porque quase todos os submarinos nucleares são operados com urânio altamente enriquecido, o que também acontece com armas, o Brasil pode facilmente justificar a produção de combustível nuclear altamente enriquecido. Mesmo se não há nenhuma prova definitiva das atividades nucleares do Brasil (ainda), eventos passados sugerem que é altamente provável que o Brasil está desenvolvendo armas nucleares. Nem a proibição constitucional, nem o TNP vão impedir que isso aconteça.
Hans Rühle, 72, foi o diretor de planejamento do Ministério da Defesa alemão 1982-1988.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/lampreia/ ... 290218.asp
Transcrevo abaixo, sem comentários, um inquietante artigo sobre o programa nuclear brasileiro publicado na importante revista alemã Der Spiegel em 7 de maio passado:
O Brasil está desenvolvendo a bomba?
Por Hans Rühle
O Brasil assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear, mas especialistas suspeitam que pode estar trabalhando em uma bomba. O país pode legalmente enriquecer urânio para seus submarinos nucleares, mas ninguém sabe o que acontece com o combustível, uma vez que é confinado em bases militares.
Em outubro de 2009, a prestigiosa revista Foreign Policy publicou um artigo intitulado "As Futuras potências nucleares" Segundo o autor, o Cazaquistão, Bangladesh, Birmânia, os Emirados Árabes Unidos e Venezuela são os próximos candidatos - depois do Irã - para a filiação no clube das potências nucleares. Apesar de seus argumentos interessantes, o autor deixou de mencionar o mais importante: o Brasil.
Atualmente, o Brasil é tido em grande estima pelo resto do mundo. Seu presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, tornou-se uma estrela no cenário internacional. "Esse aqui é o cara", disse certa vez o presidente Barack Obama, em louvor do seu homólogo brasileiro. Lula, como é conhecido, ainda pode dar-se ao luxo de receber o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinedjá, com todas as honras e aprovar o seu programa nuclear, embora o Irã esteja agora isolado em todo o mundo.
A confiança de Lula da Silva é um indicativo da auto-afirmação do Brasil no status de grande potência - inclusive em termos militares. Isto se reflete no documento Estratégia Nacional de Defesa, que foi publicado no final de 2008. Além do domínio do ciclo completo do combustível nuclear - que já foi alcançado - o documento solicita a construção de submarinos de propulsão nuclear.
Parece inofensivo, mas não é, porque o termo "submarinos de propulsão nuclear" pode na verdade ser um disfarce para um programa de armas nucleares. O Brasil já teve três programas nucleares militares secretos, entre 1975 e 1990. A abordagem da Marinha provou ser o mais bem sucedido: com centrífugas importadas de alto desempenho para produzir urânio altamente enriquecido de hexafluoreto de urânio, de modo a ser capaz de operar pequenos reactores para submarinos. No momento oportuno, o país poderia ter usado suas recém-adquiridas capacidades nucleares para conduzir uma "explosão nuclear pacífica", baseado no exemplo da Índia. O buraco de 300 metros (984 pés) destinado ao teste já havia sido perfurado na Serra do Cachimbo. De acordo com declarações do ex-presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, em 1990, os militares brasileiros estava à beira da construção de uma bomba.
Mas nunca chegou a esse ponto. Durante a democratização do Brasil, os programas nucleares secretos foram efetivamente abandonadas. Sob a Constituição do país em 1988, as atividades nucleares eram restritas a "fins pacíficos". O Brasil ratificou o Tratado para a Proscrição das Armas Nucleares na América Latina e no Caribe em 1994 e, em 1998,assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e o Tratado de proscrição de ensaios nucleares.O namoro do Brasil com a bomba aparentemente terminara.
Na presidência de Lula da Silva, no entanto, este namoro foi reacendido, e os brasileiros estão se tornando cada vez menos reticentes em brincar com a sua própria opção nuclear. Apenas alguns meses depois da posse de Lula em 2003, o país retomou oficialmente o desenvolvimento de um submarino de propulsão nuclear.
Mesmo durante sua campanha eleitoral, Lula criticou o TNP, chamando-o de injusto e obsoleto. Embora o Brasil não se retire do tratado, as condições de trabalho dos inspectores da Autoridade Internacional de Energia Atômica (AIEA)ficaram mais difíceis. A situação ficou tensa em abril de 2004, quando a agência foi negado o acesso ilimitado a uma instalação de enriquecimento de recém-construída em Resende, perto do Rio de Janeiro. O governo brasileiro também deixou claro que não tinha a intenção de assinar o protocolo adicional ao TNP, que teria exigido a abertura para inspeções não avisadas de instalações nucleares.
Em meados de Janeiro de 2009, durante uma reunião do Grupo de Fornecedores Nucleares, um grupo de países fornecedores nucleares, que trabalha para o controle das exportações de materiais nucleares, as razões para esta política restritiva tornaram-se claras para os participantes, quando representante do Brasil travou os esforços para tornar mais transparente o programa de submarino nuclear.
"Aberto a negociação"
Por que todo esse segredo? O que há a esconder no desenvolvimento de pequenos reatores para submarinos de energia, sistemas que vários países têm tido ao longo de décadas? A resposta é tão simples quanto perturbadora: o Brasil está , provavelmente, também desenvolvendo algo mais nas usinas que tenha declarado como instalações de produção de submarinos: armas nucleares. O vice-presidente José Alencar ofereceu uma razão quando defendeu abertamente a aquisição pelo Brasil de armas nucleares em setembro de 2009. Para um país com 15 mil quilômetros de fronteira e ricas reservas de petróleo no mar , disse Alencar, estas armas não só seriam um importante instrumento de "intimidação", mas também os meios para dar ao Brasil mais sua importância no cenário internacional. Quando ele foi apontado que o Brasil assinou o TNP, Alencar reagiu calmamente, dizendo que era "uma questão que podia ser objeto de negociação."
Exatamente como o Brasil poderia chegar à construção de armas nucleares? A resposta, infelizmente, é que seria relativamente fácil. Uma condição prévia para a construção de pequenos reatores para os motores de submarinos é que o material nuclear regulamentado pela AIEA seja aprovado. Mas porque o Brasil designou como áreas militares restritas suas instalações de produção para a construção de submarino nuclear, os inspectores da AIEA deixaram de ter acesso. Em outras palavras, uma vez que o urânio enriquecido fornecido legalmente passou pelo portão da fábrica, onde os submarinos nucleares estão sendo construídas, ele pode ser usado para qualquer finalidade, incluindo a produção de armas nucleares. E porque quase todos os submarinos nucleares são operados com urânio altamente enriquecido, o que também acontece com armas, o Brasil pode facilmente justificar a produção de combustível nuclear altamente enriquecido. Mesmo se não há nenhuma prova definitiva das atividades nucleares do Brasil (ainda), eventos passados sugerem que é altamente provável que o Brasil está desenvolvendo armas nucleares. Nem a proibição constitucional, nem o TNP vão impedir que isso aconteça.
Hans Rühle, 72, foi o diretor de planejamento do Ministério da Defesa alemão 1982-1988.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/lampreia/ ... 290218.asp
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Edu, estamos discutindo este artigo já em umas 5 páginas.Edu Lopes escreveu:O Brasil está desenvolvendo a bomba atômica?
Transcrevo abaixo, sem comentários, um inquietante artigo sobre o programa nuclear brasileiro publicado na importante revista alemã Der Spiegel em 7 de maio passado:
O Brasil está desenvolvendo a bomba?
Por Hans Rühle
O Brasil assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear, mas especialistas suspeitam que pode estar trabalhando em uma bomba. O país pode legalmente enriquecer urânio para seus submarinos nucleares, mas ninguém sabe o que acontece com o combustível, uma vez que é confinado em bases militares.
Em outubro de 2009, a prestigiosa revista Foreign Policy publicou um artigo intitulado "As Futuras potências nucleares" Segundo o autor, o Cazaquistão, Bangladesh, Birmânia, os Emirados Árabes Unidos e Venezuela são os próximos candidatos - depois do Irã - para a filiação no clube das potências nucleares. Apesar de seus argumentos interessantes, o autor deixou de mencionar o mais importante: o Brasil.
Atualmente, o Brasil é tido em grande estima pelo resto do mundo. Seu presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, tornou-se uma estrela no cenário internacional. "Esse aqui é o cara", disse certa vez o presidente Barack Obama, em louvor do seu homólogo brasileiro. Lula, como é conhecido, ainda pode dar-se ao luxo de receber o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinedjá, com todas as honras e aprovar o seu programa nuclear, embora o Irã esteja agora isolado em todo o mundo.
A confiança de Lula da Silva é um indicativo da auto-afirmação do Brasil no status de grande potência - inclusive em termos militares. Isto se reflete no documento Estratégia Nacional de Defesa, que foi publicado no final de 2008. Além do domínio do ciclo completo do combustível nuclear - que já foi alcançado - o documento solicita a construção de submarinos de propulsão nuclear.
Parece inofensivo, mas não é, porque o termo "submarinos de propulsão nuclear" pode na verdade ser um disfarce para um programa de armas nucleares. O Brasil já teve três programas nucleares militares secretos, entre 1975 e 1990. A abordagem da Marinha provou ser o mais bem sucedido: com centrífugas importadas de alto desempenho para produzir urânio altamente enriquecido de hexafluoreto de urânio, de modo a ser capaz de operar pequenos reactores para submarinos. No momento oportuno, o país poderia ter usado suas recém-adquiridas capacidades nucleares para conduzir uma "explosão nuclear pacífica", baseado no exemplo da Índia. O buraco de 300 metros (984 pés) destinado ao teste já havia sido perfurado na Serra do Cachimbo. De acordo com declarações do ex-presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear, em 1990, os militares brasileiros estava à beira da construção de uma bomba.
Mas nunca chegou a esse ponto. Durante a democratização do Brasil, os programas nucleares secretos foram efetivamente abandonadas. Sob a Constituição do país em 1988, as atividades nucleares eram restritas a "fins pacíficos". O Brasil ratificou o Tratado para a Proscrição das Armas Nucleares na América Latina e no Caribe em 1994 e, em 1998,assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) e o Tratado de proscrição de ensaios nucleares.O namoro do Brasil com a bomba aparentemente terminara.
Na presidência de Lula da Silva, no entanto, este namoro foi reacendido, e os brasileiros estão se tornando cada vez menos reticentes em brincar com a sua própria opção nuclear. Apenas alguns meses depois da posse de Lula em 2003, o país retomou oficialmente o desenvolvimento de um submarino de propulsão nuclear.
Mesmo durante sua campanha eleitoral, Lula criticou o TNP, chamando-o de injusto e obsoleto. Embora o Brasil não se retire do tratado, as condições de trabalho dos inspectores da Autoridade Internacional de Energia Atômica (AIEA)ficaram mais difíceis. A situação ficou tensa em abril de 2004, quando a agência foi negado o acesso ilimitado a uma instalação de enriquecimento de recém-construída em Resende, perto do Rio de Janeiro. O governo brasileiro também deixou claro que não tinha a intenção de assinar o protocolo adicional ao TNP, que teria exigido a abertura para inspeções não avisadas de instalações nucleares.
Em meados de Janeiro de 2009, durante uma reunião do Grupo de Fornecedores Nucleares, um grupo de países fornecedores nucleares, que trabalha para o controle das exportações de materiais nucleares, as razões para esta política restritiva tornaram-se claras para os participantes, quando representante do Brasil travou os esforços para tornar mais transparente o programa de submarino nuclear.
"Aberto a negociação"
Por que todo esse segredo? O que há a esconder no desenvolvimento de pequenos reatores para submarinos de energia, sistemas que vários países têm tido ao longo de décadas? A resposta é tão simples quanto perturbadora: o Brasil está , provavelmente, também desenvolvendo algo mais nas usinas que tenha declarado como instalações de produção de submarinos: armas nucleares. O vice-presidente José Alencar ofereceu uma razão quando defendeu abertamente a aquisição pelo Brasil de armas nucleares em setembro de 2009. Para um país com 15 mil quilômetros de fronteira e ricas reservas de petróleo no mar , disse Alencar, estas armas não só seriam um importante instrumento de "intimidação", mas também os meios para dar ao Brasil mais sua importância no cenário internacional. Quando ele foi apontado que o Brasil assinou o TNP, Alencar reagiu calmamente, dizendo que era "uma questão que podia ser objeto de negociação."
Exatamente como o Brasil poderia chegar à construção de armas nucleares? A resposta, infelizmente, é que seria relativamente fácil. Uma condição prévia para a construção de pequenos reatores para os motores de submarinos é que o material nuclear regulamentado pela AIEA seja aprovado. Mas porque o Brasil designou como áreas militares restritas suas instalações de produção para a construção de submarino nuclear, os inspectores da AIEA deixaram de ter acesso. Em outras palavras, uma vez que o urânio enriquecido fornecido legalmente passou pelo portão da fábrica, onde os submarinos nucleares estão sendo construídas, ele pode ser usado para qualquer finalidade, incluindo a produção de armas nucleares. E porque quase todos os submarinos nucleares são operados com urânio altamente enriquecido, o que também acontece com armas, o Brasil pode facilmente justificar a produção de combustível nuclear altamente enriquecido. Mesmo se não há nenhuma prova definitiva das atividades nucleares do Brasil (ainda), eventos passados sugerem que é altamente provável que o Brasil está desenvolvendo armas nucleares. Nem a proibição constitucional, nem o TNP vão impedir que isso aconteça.
Hans Rühle, 72, foi o diretor de planejamento do Ministério da Defesa alemão 1982-1988.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/lampreia/ ... 290218.asp
Mas podemos ver outro pulha, o Lampreia, que escreve: "transcrevo, sem comentários, um inquietante artigo".
Tom de denúncia, medroso, assustador, meda!!!
Outro lambe botas, arriador de calcinha, que não tem peito de desmentir um artigo ridículo como este.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco