GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
JOSÉ SARNEY
Não à colombização
Em 1985, estive com o presidente Reagan. Tratou-me muito bem, mas não cedeu nada. Nossa
conversa versava sobre dívida externa, para nós impagável, e relações comerciais, em que nos
impuseram várias sanções.
Terminada a agenda bilateral, fiz uma pergunta fora de qualquer formato diplomático:
"Presidente, como o senhor entende a escolha da Bolívia por Che Guevara para fazer a revolução sulamericana?".
Ele não compreendeu a pergunta, e eu mesmo respondi: "Presidente, não foi por amor à
Bolívia, mas por sua posição geopolítica. É um país pobre, sem condições de sustentabilidade. Na
realidade, dois países: o do altiplano e o das zonas baixas.
Qualquer instabilidade ali se espalhará como fogo a todos os países da região. Precisamos
ajudar a Bolívia fortemente, e o Brasil não se negará a participar desse esforço".
Não comovi o presidente dos Estados Unidos. Felizmente, depois de alguns tropeços sérios, a
Bolívia está relativamente estável, embora as ameaças de divisão estejam latentes.
Lembro estes fatos para dizer que o Brasil, com sua grandeza, tem de pagar por ela e não pode
deixar que se forme em seu entorno qualquer fonte de instabilidade e ameaça. É com estes olhos e com
algum receio que vejo o que acontece no Paraguai. O começo de um processo que já aconteceu no Peru
e na Colômbia.
O chamado Exército do Povo Paraguaio não pode se transformar numa Farc ou num Sendero.
Com determinação e força, o Brasil deve ajudar o presidente Lugo a manter a ordem no seu país e não
permitir jamais que nossas fronteiras sejam violadas, para evitar essa conjugação infame de guerrilha
com narcotráfico.
O Brasil, graças a seu povo, manteve-se fora desse caldeirão. Aqui, os narcos não conseguiram
se infiltrar nas Forças Armadas, na Justiça, no governo ou nas polícias. Mas no México era assim e, de
repente, ele está a colombizar-se. Leio estarrecido uma entrevista de Samper, "scholar" e cientista
político, ex-presidente da Colômbia, que faz esta profecia: "Nenhum país da América Latina pode sentirse
livre do narcotráfico. O Brasil, em poucos anos, será um grande consumidor, centro de tráfico e
produtor de narcóticos". É de alarmar, mesmo que sejam palavras sem fatos.
Temos certo frenesi político em alguns países do continente. O Brasil não deve vacilar. Deve
adverti-los de que não devem acirrar suas divergências abrindo espaço para misturar política e cocaína.
Este problema será um dos que ameaçam a sobrevivência da humanidade, junto com as armas
nucleares.
Como diziam os gregos, não devemos erguer estátuas a Adrasteia, a deusa da vingança.
Tenhamos o mesmo cuidado com as drogas.
jose-sarney@uol.com.br
JOSÉ SARNEY escreve às sextas-feiras nesta coluna.
Não à colombização
Em 1985, estive com o presidente Reagan. Tratou-me muito bem, mas não cedeu nada. Nossa
conversa versava sobre dívida externa, para nós impagável, e relações comerciais, em que nos
impuseram várias sanções.
Terminada a agenda bilateral, fiz uma pergunta fora de qualquer formato diplomático:
"Presidente, como o senhor entende a escolha da Bolívia por Che Guevara para fazer a revolução sulamericana?".
Ele não compreendeu a pergunta, e eu mesmo respondi: "Presidente, não foi por amor à
Bolívia, mas por sua posição geopolítica. É um país pobre, sem condições de sustentabilidade. Na
realidade, dois países: o do altiplano e o das zonas baixas.
Qualquer instabilidade ali se espalhará como fogo a todos os países da região. Precisamos
ajudar a Bolívia fortemente, e o Brasil não se negará a participar desse esforço".
Não comovi o presidente dos Estados Unidos. Felizmente, depois de alguns tropeços sérios, a
Bolívia está relativamente estável, embora as ameaças de divisão estejam latentes.
Lembro estes fatos para dizer que o Brasil, com sua grandeza, tem de pagar por ela e não pode
deixar que se forme em seu entorno qualquer fonte de instabilidade e ameaça. É com estes olhos e com
algum receio que vejo o que acontece no Paraguai. O começo de um processo que já aconteceu no Peru
e na Colômbia.
O chamado Exército do Povo Paraguaio não pode se transformar numa Farc ou num Sendero.
Com determinação e força, o Brasil deve ajudar o presidente Lugo a manter a ordem no seu país e não
permitir jamais que nossas fronteiras sejam violadas, para evitar essa conjugação infame de guerrilha
com narcotráfico.
O Brasil, graças a seu povo, manteve-se fora desse caldeirão. Aqui, os narcos não conseguiram
se infiltrar nas Forças Armadas, na Justiça, no governo ou nas polícias. Mas no México era assim e, de
repente, ele está a colombizar-se. Leio estarrecido uma entrevista de Samper, "scholar" e cientista
político, ex-presidente da Colômbia, que faz esta profecia: "Nenhum país da América Latina pode sentirse
livre do narcotráfico. O Brasil, em poucos anos, será um grande consumidor, centro de tráfico e
produtor de narcóticos". É de alarmar, mesmo que sejam palavras sem fatos.
Temos certo frenesi político em alguns países do continente. O Brasil não deve vacilar. Deve
adverti-los de que não devem acirrar suas divergências abrindo espaço para misturar política e cocaína.
Este problema será um dos que ameaçam a sobrevivência da humanidade, junto com as armas
nucleares.
Como diziam os gregos, não devemos erguer estátuas a Adrasteia, a deusa da vingança.
Tenhamos o mesmo cuidado com as drogas.
jose-sarney@uol.com.br
JOSÉ SARNEY escreve às sextas-feiras nesta coluna.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: GEOPOLÍTICA
Amigos, eu quase chorei. O pior é que não duvido que quem tenha escrito esse texto realmente acredite nele. É visível como as cúpulas corruptas usam os melhores valores de um povo para seqüestrá-lo, e são muitos os idiotas úteis que se prestam ao papel de divulgar as mentiras nas melhores das intenções, sem consciência do que estão a fazer.Marino escreveu:VISÃO GLOBAL
É preciso dizer adeus ao sonho americano
Imagem dos EUA criada após a 2ª Guerra não existe mais
*Henry Allen, The Washington Post - O Estado de S.Paulo
(...) Como sempre, sob os imperativos do sonho, invadiríamos um país por nada além de seu próprio bem. Essa é a parte que as pessoas mundo afora parecem não perceber.
(...)
TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK
*É GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER, FOI EDITOR E REPÓRTER DO "WASHINGTON POST" POR 39 ANOS
Quanto ao texto do Sarney é risível ele desconhecer por completo o Foro de SP, co-fundado pelas FARC´s, onde decisões de grande calibre são tomadas e postas em prática pelos políticos que dele fazem parte, atingindo a américa do sul inteira.
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Re: GEOPOLÍTICA
Quiron escreveu:Amigos, eu quase chorei. O pior é que não duvido que quem tenha escrito esse texto realmente acredite nele. É visível como as cúpulas corruptas usam os melhores valores de um povo para seqüestrá-lo, e são muitos os idiotas úteis que se prestam ao papel de divulgar as mentiras nas melhores das intenções, sem consciência do que estão a fazer.Marino escreveu:VISÃO GLOBAL
É preciso dizer adeus ao sonho americano
Imagem dos EUA criada após a 2ª Guerra não existe mais
*Henry Allen, The Washington Post - O Estado de S.Paulo
(...) Como sempre, sob os imperativos do sonho, invadiríamos um país por nada além de seu próprio bem. Essa é a parte que as pessoas mundo afora parecem não perceber.
(...)
TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK
*É GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER, FOI EDITOR E REPÓRTER DO "WASHINGTON POST" POR 39 ANOS
Quanto ao texto do Sarney é risível ele desconhecer por completo o Foro de SP, co-fundado pelas FARC´s, onde decisões de grande calibre são tomadas e postas em prática pelos políticos que dele fazem parte, atingindo a américa do sul inteira.
É por isso prezado que acho o discurso com tom de ADVERTÊNCIA, do Eisenhower em sua despedida da presidência dos EUA, como uma das mais importantes declarações que se poderiam legar, não só as gerações vindouras de seu país, mas de todos os que se relacionacionam com os EUA. Uma lucidez e discernimento ímpar. Que amargamente se fazem sentir hoje, sem anestesia, em todo o planeta...
Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
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Re: GEOPOLÍTICA
Apesar de várias ressalvas, respeito dois presidentes americanos: Roosevelt e Eisenhower. O discurso de Eisenhower em sua despedida da presidência deveria ser visto por todos aqueles q tem uma fé cega no "sonho americano" e nas "boas intenções" de sua política externa; ele já alertava naquela época na ascenção de uma sombra ao Estado chamada complexo industrial-militar, q junto com as corporações financeiras agem como uma força política e econômica q matiza a política de Estado dos EUA. Falou isso "apenas" com a autoridade de quem comandou a guerra americana na Europa Ocidental durante a Segunda Guerra Mundial e foi presidente dos EUA por 8 anos, no auge de uma política de banalização nuclear.
Só há interesses, poucos países no mundo conseguem ter uma política de Estado tão intensamente hipócrita e oportunista.
Infelizmente a sociedade americana passa por uma intensa fase de acomodação, uma letargia sem presedentes nos últimos 30 anos, é impressionante como uma nação inteira (salvo alguns) apoiou a guerra mais promíscua desse século no Iraque enquanto todo o mundo sabia do óbvio; ou a passividade frente uma crise q levou milhões de cidadãos comuns a bancarrota enquanto o governo simplesmente salvou os especuladores q criaram a crise.
Esse é os EUA do sonho americano:
O de hoje não passa de um espantalho de hipocrisia, prepotência, oportunismo e q acha q o resto do mundo existe somente para servi-lo.
Essa sociedade deveria se perguntar: porque nos odeiam?...
Só há interesses, poucos países no mundo conseguem ter uma política de Estado tão intensamente hipócrita e oportunista.
Infelizmente a sociedade americana passa por uma intensa fase de acomodação, uma letargia sem presedentes nos últimos 30 anos, é impressionante como uma nação inteira (salvo alguns) apoiou a guerra mais promíscua desse século no Iraque enquanto todo o mundo sabia do óbvio; ou a passividade frente uma crise q levou milhões de cidadãos comuns a bancarrota enquanto o governo simplesmente salvou os especuladores q criaram a crise.
Esse é os EUA do sonho americano:
O de hoje não passa de um espantalho de hipocrisia, prepotência, oportunismo e q acha q o resto do mundo existe somente para servi-lo.
Essa sociedade deveria se perguntar: porque nos odeiam?...
- jumentodonordeste
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Re: GEOPOLÍTICA
Chega a me dar lágrimas nos olhos quando vejo uma imagem de Martin L. king, grande homem.
Essa luta pelos direitos civis também foi um dos movimentos mais belos da história desse país.
Essa luta pelos direitos civis também foi um dos movimentos mais belos da história desse país.
Re: GEOPOLÍTICA
07/05/2010 - 21h03
Hillary adverte Paquistão das "consequências" caso não ajude
Washington, 7 mai (EFE).- A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse que o Governo do Paquistão foi advertido das "consequências severas" caso um atentado como o fracassado em Times Square prosperasse e fosse determinado que se originou nesse país.
Em entrevista no programa "60 minutos", da rede de televisão "CBS", Hillary defendeu os esforços do Governo paquistanês na luta antiterrorista.
A secretária de Estado assegurou que os Estados Unidos receberam "muito mais cooperação" de Islamabad que no ano passado, quando ela criticou o país duramente no Congresso por não fazer o suficiente para combater os insurgentes e extremistas e concentrar-se unicamente na Índia.
"Tenho que defender os esforços do Governo do Paquistão. Recebemos muito mais cooperação e vimos realmente uma mudança de fundo no compromisso do Governo paquistanês", assegurou.
O Governo do presidente Barack Obama está em contato permanente com o Paquistão para que colabore na investigação do atentado fracassado do fim de semana passado em Nova York.
Os EUA investigam os vínculos com o Paquistão do suspeito de ter colocado um carro-bomba no fim de semana passado na Times Square, Faizal Shahzad, e se o ataque foi organizado ou dirigido do país.
Shahzad, de 30 anos, confessou ter recebido treinamento com explosivos em um acampamento da região paquistanesa de Waziristão, reduto dos talibãs.
Hillary disse que Washington "deixou muito claro que - acrescentou -, Deus não permita, mas se um atentado como este que nos conduz ao Paquistão tivesse prosperado, então haveria consequências muito severas".
A secretária de Estado assinalou, além disso, que desde que a relação com o Paquistão melhorou, os resultados foram encorajadores.
"Também temos uma relação entre nossas Forças Armadas, os serviços de inteligência e Governos muito melhor que antes", explicou, para acrescentar que no passado houve um "jogo duplo" no qual os paquistaneses "falaram" muito, mas produziram poucos resultados.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ajude.jhtm
Hillary adverte Paquistão das "consequências" caso não ajude
Washington, 7 mai (EFE).- A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse que o Governo do Paquistão foi advertido das "consequências severas" caso um atentado como o fracassado em Times Square prosperasse e fosse determinado que se originou nesse país.
Em entrevista no programa "60 minutos", da rede de televisão "CBS", Hillary defendeu os esforços do Governo paquistanês na luta antiterrorista.
A secretária de Estado assegurou que os Estados Unidos receberam "muito mais cooperação" de Islamabad que no ano passado, quando ela criticou o país duramente no Congresso por não fazer o suficiente para combater os insurgentes e extremistas e concentrar-se unicamente na Índia.
"Tenho que defender os esforços do Governo do Paquistão. Recebemos muito mais cooperação e vimos realmente uma mudança de fundo no compromisso do Governo paquistanês", assegurou.
O Governo do presidente Barack Obama está em contato permanente com o Paquistão para que colabore na investigação do atentado fracassado do fim de semana passado em Nova York.
Os EUA investigam os vínculos com o Paquistão do suspeito de ter colocado um carro-bomba no fim de semana passado na Times Square, Faizal Shahzad, e se o ataque foi organizado ou dirigido do país.
Shahzad, de 30 anos, confessou ter recebido treinamento com explosivos em um acampamento da região paquistanesa de Waziristão, reduto dos talibãs.
Hillary disse que Washington "deixou muito claro que - acrescentou -, Deus não permita, mas se um atentado como este que nos conduz ao Paquistão tivesse prosperado, então haveria consequências muito severas".
A secretária de Estado assinalou, além disso, que desde que a relação com o Paquistão melhorou, os resultados foram encorajadores.
"Também temos uma relação entre nossas Forças Armadas, os serviços de inteligência e Governos muito melhor que antes", explicou, para acrescentar que no passado houve um "jogo duplo" no qual os paquistaneses "falaram" muito, mas produziram poucos resultados.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ajude.jhtm
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Re: GEOPOLÍTICA
Então e isso. Os americanos teriam que invadir o Paquistão e punir não só os terroristas mas tb elementos do governo paquistanês, considerados "não cooperativos..."kurgan escreveu:07/05/2010 - 21h03
Hillary adverte Paquistão das "consequências" caso não ajude
Washington, 7 mai (EFE).- A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse que o Governo do Paquistão foi advertido das "consequências severas" caso um atentado como o fracassado em Times Square prosperasse e fosse determinado que se originou nesse país.
Em entrevista no programa "60 minutos", da rede de televisão "CBS", Hillary defendeu os esforços do Governo paquistanês na luta antiterrorista.
A secretária de Estado assegurou que os Estados Unidos receberam "muito mais cooperação" de Islamabad que no ano passado, quando ela criticou o país duramente no Congresso por não fazer o suficiente para combater os insurgentes e extremistas e concentrar-se unicamente na Índia.
"Tenho que defender os esforços do Governo do Paquistão. Recebemos muito mais cooperação e vimos realmente uma mudança de fundo no compromisso do Governo paquistanês", assegurou.
O Governo do presidente Barack Obama está em contato permanente com o Paquistão para que colabore na investigação do atentado fracassado do fim de semana passado em Nova York.
Os EUA investigam os vínculos com o Paquistão do suspeito de ter colocado um carro-bomba no fim de semana passado na Times Square, Faizal Shahzad, e se o ataque foi organizado ou dirigido do país.
Shahzad, de 30 anos, confessou ter recebido treinamento com explosivos em um acampamento da região paquistanesa de Waziristão, reduto dos talibãs.
Hillary disse que Washington "deixou muito claro que - acrescentou -, Deus não permita, mas se um atentado como este que nos conduz ao Paquistão tivesse prosperado, então haveria consequências muito severas".
A secretária de Estado assinalou, além disso, que desde que a relação com o Paquistão melhorou, os resultados foram encorajadores.
"Também temos uma relação entre nossas Forças Armadas, os serviços de inteligência e Governos muito melhor que antes", explicou, para acrescentar que no passado houve um "jogo duplo" no qual os paquistaneses "falaram" muito, mas produziram poucos resultados.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... ajude.jhtm
Ainda bem que o Paquistão é amigo dos americanos, imagina se...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: GEOPOLÍTICA
Madame Hillary; O Paquistão foi inventado com a ajuda dos seus colegas que a precederam, e que muito influíram para que este país se tornasse POTÊNCIA NUCLEAR. Se há um PERIGO REAL E IMEDIATO no mundo hoje, é o grau de exposição e vulnerabilidade do ARSENAL NUCLEAR DO PAQUISTÃO.
Devagar com o andor que o santo é atômico Ma' am.
Devagar com o andor que o santo é atômico Ma' am.
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Tito Lívio.
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Re: GEOPOLÍTICA
A atuação americana no Paquistão esta a criar um monstro de proporções que escapam à percepção da maioria. Quando não der mais para segurar vão ter que apelar para China, que não tem escrúpulos em fazer o trabalho sujo a frio. E aí a balança ficará perigosamente desequilibrada. Desde a ação da CIA no Afeganistão visando empurrar a URSS para a guerra que não havia uma sequência tão perigosa e imprudente de operações. Cria cuervos...kurgan escreveu:07/05/2010 - 21h03
Hillary adverte Paquistão das "consequências" caso não ajude
Washington, 7 mai (EFE).- A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse que o Governo do Paquistão foi advertido das "consequências severas" caso um atentado como o fracassado em Times Square prosperasse e fosse determinado que se originou nesse país.
Em entrevista no programa "60 minutos", da rede de televisão "CBS", Hillary defendeu os esforços do Governo paquistanês na luta antiterrorista.
A secretária de Estado assegurou que os Estados Unidos receberam "muito mais cooperação" de Islamabad que no ano passado, quando ela criticou o país duramente no Congresso por não fazer o suficiente para combater os insurgentes e extremistas e concentrar-se unicamente na Índia.
"Tenho que defender os esforços do Governo do Paquistão. Recebemos muito mais cooperação e vimos realmente uma mudança de fundo no compromisso do Governo paquistanês", assegurou.
O Governo do presidente Barack Obama está em contato permanente com o Paquistão para que colabore na investigação do atentado fracassado do fim de semana passado em Nova York.
Os EUA investigam os vínculos com o Paquistão do suspeito de ter colocado um carro-bomba no fim de semana passado na Times Square, Faizal Shahzad, e se o ataque foi organizado ou dirigido do país.
Shahzad, de 30 anos, confessou ter recebido treinamento com explosivos em um acampamento da região paquistanesa de Waziristão, reduto dos talibãs.
Hillary disse que Washington "deixou muito claro que - acrescentou -, Deus não permita, mas se um atentado como este que nos conduz ao Paquistão tivesse prosperado, então haveria consequências muito severas".
A secretária de Estado assinalou, além disso, que desde que a relação com o Paquistão melhorou, os resultados foram encorajadores.
"Também temos uma relação entre nossas Forças Armadas, os serviços de inteligência e Governos muito melhor que antes", explicou, para acrescentar que no passado houve um "jogo duplo" no qual os paquistaneses "falaram" muito, mas produziram poucos resultados.
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Re: GEOPOLÍTICA
Prezado amigo, não tenho certeza. Pelas informações que tenho foi a china que ajudou o paquistão a desenvolver a bomba atomica (acredito que eles serião os maiores interessados).Rogério Lima escreveu:Madame Hillary; O Paquistão foi inventado com a ajuda dos seus colegas que a precederam, e que muito influíram para que este país se tornasse POTÊNCIA NUCLEAR. Se há um PERIGO REAL E IMEDIATO no mundo hoje, é o grau de exposição e vulnerabilidade do ARSENAL NUCLEAR DO PAQUISTÃO.
Devagar com o andor que o santo é atômico Ma' am.
Caso eu esteja errado e tenha sido os EUA os responssaveis pela nuclearização do paquistão....então a unica conclusão que posso chegar é que os EUA são mais irrespossaveis do que eu imaginava.
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Re: GEOPOLÍTICA
Eu tava pensando nisso esses dias. Foi um inferno político o período do Vietnã, foi um escandalo, teve os protestos e tal. Agora os americanos tem uma guerra eu acho que até pior (por causa do motivo) e não fazem nada, ficam todos acomodados esperando o tempo passar. Mas o que aconteceu com o povo dos anos 60??!Enlil escreveu:Apesar de várias ressalvas, respeito dois presidentes americanos: Roosevelt e Eisenhower. O discurso de Eisenhower em sua despedida da presidência deveria ser visto por todos aqueles q tem uma fé cega no "sonho americano" e nas "boas intenções" de sua política externa; ele já alertava naquela época na ascenção de uma sombra ao Estado chamada complexo industrial-militar, q junto com as corporações financeiras agem como uma força política e econômica q matiza a política de Estado dos EUA. Falou isso "apenas" com a autoridade de quem comandou a guerra americana na Europa Ocidental durante a Segunda Guerra Mundial e foi presidente dos EUA por 8 anos, no auge de uma política de banalização nuclear.
Só há interesses, poucos países no mundo conseguem ter uma política de Estado tão intensamente hipócrita e oportunista.
Infelizmente a sociedade americana passa por uma intensa fase de acomodação, uma letargia sem presedentes nos últimos 30 anos, é impressionante como uma nação inteira (salvo alguns) apoiou a guerra mais promíscua desse século no Iraque enquanto todo o mundo sabia do óbvio; ou a passividade frente uma crise q levou milhões de cidadãos comuns a bancarrota enquanto o governo simplesmente salvou os especuladores q criaram a crise.
Esse é os EUA do sonho americano:
O de hoje não passa de um espantalho de hipocrisia, prepotência, oportunismo e q acha q o resto do mundo existe somente para servi-lo.
Essa sociedade deveria se perguntar: porque nos odeiam?...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: GEOPOLÍTICA
Eu tenho a impressão que a maioria não reflete sobre isso.Enlil escreveu:
Essa sociedade deveria se perguntar: porque nos odeiam?...
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Re: GEOPOLÍTICA
Negativo, reflete sim, só que a resposta é uma só. "poque somos livres e democratico"suntsé escreveu:Eu tenho a impressão que a maioria não reflete sobre isso.Enlil escreveu:
Essa sociedade deveria se perguntar: porque nos odeiam?...
O povo acredita no que mais lhe convem.
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Re: GEOPOLÍTICA
Bolovo escreveu:Eu tava pensando nisso esses dias. Foi um inferno político o período do Vietnã, foi um escandalo, teve os protestos e tal. Agora os americanos tem uma guerra eu acho que até pior (por causa do motivo) e não fazem nada, ficam todos acomodados esperando o tempo passar. Mas o que aconteceu com o povo dos anos 60??!Enlil escreveu:Apesar de várias ressalvas, respeito dois presidentes americanos: Roosevelt e Eisenhower. O discurso de Eisenhower em sua despedida da presidência deveria ser visto por todos aqueles q tem uma fé cega no "sonho americano" e nas "boas intenções" de sua política externa; ele já alertava naquela época na ascenção de uma sombra ao Estado chamada complexo industrial-militar, q junto com as corporações financeiras agem como uma força política e econômica q matiza a política de Estado dos EUA. Falou isso "apenas" com a autoridade de quem comandou a guerra americana na Europa Ocidental durante a Segunda Guerra Mundial e foi presidente dos EUA por 8 anos, no auge de uma política de banalização nuclear.
Só há interesses, poucos países no mundo conseguem ter uma política de Estado tão intensamente hipócrita e oportunista.
Infelizmente a sociedade americana passa por uma intensa fase de acomodação, uma letargia sem presedentes nos últimos 30 anos, é impressionante como uma nação inteira (salvo alguns) apoiou a guerra mais promíscua desse século no Iraque enquanto todo o mundo sabia do óbvio; ou a passividade frente uma crise q levou milhões de cidadãos comuns a bancarrota enquanto o governo simplesmente salvou os especuladores q criaram a crise.
Esse é os EUA do sonho americano:
O de hoje não passa de um espantalho de hipocrisia, prepotência, oportunismo e q acha q o resto do mundo existe somente para servi-lo.
Essa sociedade deveria se perguntar: porque nos odeiam?...
Estão cuidando dos netinhos e afundando na proltrona assistindo TV.
Carpe Diem