Exato.DELTA22 escreveu:Exelentes notícias!
Essa liga de zircônio recebe o nome de zircaloy, se não estou enganado...
[]'s a todos.
Pressões Nucleares sobre o Brasil
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- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Marino escreveu:Exato.DELTA22 escreveu:Exelentes notícias!
Essa liga de zircônio recebe o nome de zircaloy, se não estou enganado...
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- varj
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Difíceis e longos passos que foram dados devido ao empenho da MB e técnicos e cientistas obstinados.Trabalharam sem verbas, com contingências internacionais e sem o apoio da população e políticos que acredito na maioria não terem até o momento a consciência da importância deste avanço.
Muitos pensam que a energia atômica tem o foco somente militar, não menosprezando em hora nenhuma este fato - que acredito ser indispensável para nosso novo posicionamento mundial.No ano passado o Brasil ficou sem receber importante insumo médico no tratamento de câncer devido a uma pane em um reator canadense.A área alimentar e agrícola dependem cada vez mais de tecnologias nucleares.A geração de energia com pequenas usinas podendo ser alocadas perto dos centros consumidores, sem a perda e riscos estratégicos inerentes as grandes linhas de distribuição - lembrem-se do recente apagão e uma suspeita de limalhas de carbono nas linhas.Estas usinas podem ser subprodutos das tecnologias necessárias ao Subnuc.
Fico honrado por nós Brasileiros e agradeço aos que tornaram isto possível.
Muitos pensam que a energia atômica tem o foco somente militar, não menosprezando em hora nenhuma este fato - que acredito ser indispensável para nosso novo posicionamento mundial.No ano passado o Brasil ficou sem receber importante insumo médico no tratamento de câncer devido a uma pane em um reator canadense.A área alimentar e agrícola dependem cada vez mais de tecnologias nucleares.A geração de energia com pequenas usinas podendo ser alocadas perto dos centros consumidores, sem a perda e riscos estratégicos inerentes as grandes linhas de distribuição - lembrem-se do recente apagão e uma suspeita de limalhas de carbono nas linhas.Estas usinas podem ser subprodutos das tecnologias necessárias ao Subnuc.
Fico honrado por nós Brasileiros e agradeço aos que tornaram isto possível.
- Luiz Bastos
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
2X. Fuivarj escreveu:Difíceis e longos passos que foram dados devido ao empenho da MB e técnicos e cientistas obstinados.Trabalharam sem verbas, com contingências internacionais e sem o apoio da população e políticos que acredito na maioria não terem até o momento a consciência da importância deste avanço.
Muitos pensam que a energia atômica tem o foco somente militar, não menosprezando em hora nenhuma este fato - que acredito ser indispensável para nosso novo posicionamento mundial.No ano passado o Brasil ficou sem receber importante insumo médico no tratamento de câncer devido a uma pane em um reator canadense.A área alimentar e agrícola dependem cada vez mais de tecnologias nucleares.A geração de energia com pequenas usinas podendo ser alocadas perto dos centros consumidores, sem a perda e riscos estratégicos inerentes as grandes linhas de distribuição - lembrem-se do recente apagão e uma suspeita de limalhas de carbono nas linhas.Estas usinas podem ser subprodutos das tecnologias necessárias ao Subnuc.
Fico honrado por nós Brasileiros e agradeço aos que tornaram isto possível.
- Francoorp
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
A coisa tà ficando mais difícil do que eu pensava... entrar na casa dos pesquisadores e técnicos pra enfiar o nariz em tudo na casa do cara... abrir gavetas, entrar no banheiro, na despensa e dentro do vaso... procurando indícios documentais que o Brasil está "Burlando o tratado e deve por isso ser invadido e redemocratizado" ... como no Iraque, mas aqui colocariam um governo fantoche, um com um nome que seja conhecido pelo povo... PSDB !!
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
E com a chancela do FHC.Que daria explicações dogmáticas e entreuistas.Francoorp escreveu:A coisa tà ficando mais difícil do que eu pensava... entrar na casa dos pesquisadores e técnicos pra enfiar o nariz em tudo na casa do cara... abrir gavetas, entrar no banheiro, na despensa e dentro do vaso... procurando indícios documentais que o Brasil está "Burlando o tratado e deve por isso ser invadido e redemocratizado" ... como no Iraque, mas aqui colocariam um governo fantoche, um com um nome que seja conhecido pelo povo... PSDB !!
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
FSP, São Paulo, sexta-feira, 07 de maio de 2010
França teme que Irã "engane" Lula em visita
Chanceler francês se mostra cético sobre mediação brasileira; "achamos que o presidente está errado", diz
CÍNTIA CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PARIS
O governo francês teme que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja "enganado" durante sua visita neste mês ao Irã.
Essa foi a avaliação expressa à imprensa pelo ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, após jantar de gala na Câmara de Comércio do Brasil na França, em Paris.
"Tenho medo que digam a Lula coisas que não correspondem à verdade [sobre o programa nuclear iraniano]", disse.
Na avaliação do chanceler, apesar da "sinceridade" do presidente brasileiro, avaliou Kouchner, os esforços diplomáticos brasileiros tendem a ser infrutíferos, já que há anos a comunidade internacional tenta convencer o Irã a atender as exigências da ONU sobre o seu programa.
"Achamos que o presidente Lula está errado, mas acreditamos na sua sinceridade. Esperamos que ele nos diga o que vai acontecer [durante a visita]."
Questionado se o presidente Lula teria um olhar "ingênuo" sobre a questão nuclear e sobre as intenções do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, Kouchner reiterou que acredita que o presidente brasileiro não é "ingênuo ", mas, sim, "sincero".
A França, que é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, pressiona por novas sanções contra o Irã. A convicção é partilhada pelos EUA e pelo Reino Unido e, em menor grau, pela Rússia.
A China, que vinha sendo o maior entrave para a aprovação da nova rodada de sanções, aceitou recentemente discuti-las, deixando o Brasil, ao lado da Turquia, na linha de frente da resistência às punições.
Os dois países ocupam atualmente assentos temporários no Conselho de Segurança e conduzem gestões para a retomada de um acordo proposto pela AIEA (agência atômica da ONU) ao Irã no ano passado.
Pela proposta, o Irã trocaria seu urânio pouco enriquecido pelo combustível enriquecido em nível adequado para fins médicos, mas não usos militares. Mas divergências quanto ao local e o volume da troca impediram um acordo até aqui.
"Espero que a iniciativa pacífica do presidente Lula dê resultados", afirmou Kouchner. Mas o chanceler francês tem uma visão cética das negociações com o Irã. "Penso que, infelizmente, Lula vai ouvir as mesmas histórias que ouvimos há tantos anos."
Kouchner afirmou ainda que, ao ir ao Irã, a reputação do presidente Lula corre risco. "Espero que ele [Lula] não cometa muitos erros pelo bem do seu próprio personagem e da sua importância no mundo. Mas sei que os iranianos vão embromá-lo", argumentou.
Apesar do ceticismo, Kouchner diz aguardar "afetuosamente" os resultados da visita de Lula ao Irã. Segundo o chefe da diplomacia francesa, de fato Brasil e França discordam "profundamente" da abordagem da questão iraniana, mas a relação franco-brasileira continua a ser "excepcional ".
França teme que Irã "engane" Lula em visita
Chanceler francês se mostra cético sobre mediação brasileira; "achamos que o presidente está errado", diz
CÍNTIA CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PARIS
O governo francês teme que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja "enganado" durante sua visita neste mês ao Irã.
Essa foi a avaliação expressa à imprensa pelo ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, após jantar de gala na Câmara de Comércio do Brasil na França, em Paris.
"Tenho medo que digam a Lula coisas que não correspondem à verdade [sobre o programa nuclear iraniano]", disse.
Na avaliação do chanceler, apesar da "sinceridade" do presidente brasileiro, avaliou Kouchner, os esforços diplomáticos brasileiros tendem a ser infrutíferos, já que há anos a comunidade internacional tenta convencer o Irã a atender as exigências da ONU sobre o seu programa.
"Achamos que o presidente Lula está errado, mas acreditamos na sua sinceridade. Esperamos que ele nos diga o que vai acontecer [durante a visita]."
Questionado se o presidente Lula teria um olhar "ingênuo" sobre a questão nuclear e sobre as intenções do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, Kouchner reiterou que acredita que o presidente brasileiro não é "ingênuo ", mas, sim, "sincero".
A França, que é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, pressiona por novas sanções contra o Irã. A convicção é partilhada pelos EUA e pelo Reino Unido e, em menor grau, pela Rússia.
A China, que vinha sendo o maior entrave para a aprovação da nova rodada de sanções, aceitou recentemente discuti-las, deixando o Brasil, ao lado da Turquia, na linha de frente da resistência às punições.
Os dois países ocupam atualmente assentos temporários no Conselho de Segurança e conduzem gestões para a retomada de um acordo proposto pela AIEA (agência atômica da ONU) ao Irã no ano passado.
Pela proposta, o Irã trocaria seu urânio pouco enriquecido pelo combustível enriquecido em nível adequado para fins médicos, mas não usos militares. Mas divergências quanto ao local e o volume da troca impediram um acordo até aqui.
"Espero que a iniciativa pacífica do presidente Lula dê resultados", afirmou Kouchner. Mas o chanceler francês tem uma visão cética das negociações com o Irã. "Penso que, infelizmente, Lula vai ouvir as mesmas histórias que ouvimos há tantos anos."
Kouchner afirmou ainda que, ao ir ao Irã, a reputação do presidente Lula corre risco. "Espero que ele [Lula] não cometa muitos erros pelo bem do seu próprio personagem e da sua importância no mundo. Mas sei que os iranianos vão embromá-lo", argumentou.
Apesar do ceticismo, Kouchner diz aguardar "afetuosamente" os resultados da visita de Lula ao Irã. Segundo o chefe da diplomacia francesa, de fato Brasil e França discordam "profundamente" da abordagem da questão iraniana, mas a relação franco-brasileira continua a ser "excepcional ".
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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- Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
PROGRAMA NUCLEAR
EUA acusam Ahmadinejad de usar Lula
Para conselheiro de Obama, anúncio do Irã de aceitar mediação brasileira é apenas tentativa de
ganhar tempo
Marília Martins
Correspondente
NOVA YORK. O governo americano acusou ontem o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad,
de tentar ganhar tempo com o anúncio de que “aceitaria em princípio” a proposta brasileira de mediação
para troca de urânio enriquecido.
Daniel Restrepo, um dos principais assessores de Obama para assuntos da América Latina,
descreveu o anúncio oficial do governo de Teerã como uma “tática protelatória” e reafirmou que os
Estados Unidos vão continuar a pressionar pela aprovação de novas sanções para frear o programa
nuclear iraniano.
— Ao dizer que aceitam “em princípio” a proposta do Brasil, parece que os iranianos estão
tratando de ganhar tempo.
Mas o governo Obama já deixou claro que é hora de prosseguir na aprovação de novas sanções
no Conselho de Segurança da ONU — afirmou Restrepo, em um encontro de investidores na América
Latina.
“Lula é um idiota útil?”, questiona colunista
A declaração de Restrepo somouse à análise feita ontem por Jackson Diehl, no site do
“Washington Post”. Na sua opinião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está “sendo usado” pelo
presidente iraniano.
“Lula virou um idiota útil do Irã? Lula está fornecendo ao Irã um tempo valioso para atrasar novas
sanções, enquanto o país segue em seu programa nuclear e prepara uma nova geração de centrífugas
para enriquecer urânio.
A intenção de Ahmadinejad é debater a proposta de Lula dentro do maior tempo possível, sem
jamais concordar com ela”, avaliou Diehl.
O presidente iraniano resiste a permitir inspeções detalhadas em suas usinas nucleares por
peritos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Enquanto representantes do Brasil e da
Turquia tentam levar adiante esforços diplomáticos para promover a troca de urânio enriquecido a 3,5%
— conforme proposta aventada pela AIEA, EUA, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha vêm
trabalhando exaustivamente no rascunho de um projeto para aplicar a quarta rodada de sanções
econômicas ao regime iraniano. As medidas, segundo o projeto, visam à Guarda Revolucionária do Irã,
mas preveem o impedimento de transações com bancos iranianos, um completo embargo de armas ao
país, medidas duras contra remessas iranianas e o bloqueio de novos investimentos no setor energético
do país — além de bloquear ainda a ação de membros da guarda e de qualquer empresa controlada por
eles.
Diplomatas de 2º escalão vão a jantar iraniano
Ontem, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Manoucher Mouttaki, convidou representantes
de todos os 15 países que compõem atualmente o Conselho de Segurança para um jantar a portas
fechadas na residência oficial do embaixador iraniano na ONU, em Nova York. O convite incluiu a
representação americana, que decidiu enviar o viceembaixador Alejandro Wolff, e não a chefe da missão
na ONU, Susan Rice. França e Reino Unido também optaram por enviar representantes de segundo
escalão para o jantar.
O governo Obama considerou o convite iraniano uma “tentativa desesperada” de evitar sanções
e um “reconhecimento de que as pressões pela aprovação de novas sanções estão tendo um impacto
sobre o governo iraniano”.
— É mais uma chance de o Irã mostrar que está preparado para jogar de acordo com as regras
— disse um oficial americano, explicando os motivos da participação no encontro, apesar de Washington
não ter relações diplomáticas com Teerã.
Num discurso no Parlamento Europeu em Bruxelas, o vicepresidente Joe Biden voltou a acusar
Ahmadinejad de querer provocar uma nova corrida armamentista no Oriente Médio.
— Não seria uma ironia que, depois da queda da Cortina de Ferro e do fim das ameaças de
destruição mútua das superpotências, uma nova corrida armamentista venha a surgir numa das regiões
mais instáveis do mundo? O programa nuclear iraniano viola as obrigações do país referentes ao Tratado
de Não Proliferação Nuclear. E os EUA estão comprometidos com a segurança de seus aliados no
Oriente Médio e no Leste Europeu — afirmou Biden.
ENTREVISTA - BERNARD KOUCHNER
'Sei que os iranianos vão embromá-lo'
PARIS. Para o ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva é um “verdadeiro herói” por tentar intermediar um acordo com o Irã. Kouchner, no
entanto, não esconde uma convicção: Lula está sendo “embromado” por Ahmadinejad.
Deborah Berlinck Correspondente
O GLOBO: O que o senhor espera da visita do presidente Lula ao Irã?
BERNARD KOUCHNER: Achamos que o presidente Lula está errado, mas estamos certos de
sua sinceridade. Esperamos que ele nos diga o que vai acontecer. Espero que não cometa muitos erros,
pelo bem de sua imagem, porque sei que os iranianos vão embromá-lo. Há três anos falo com os
iranianos diariamente. Não estou certo, mas temo que digam a Lula: “Sim, vamos responder às
questões”. Não é verdade!
E essa ideia de depositar o urânio do Irã na Turquia ou no Brasil?
KOUCHNER: Por que não? O problema é que não é verdade. Dissemos que isso seria feito na
Rússia e, depois, que o material seria enriquecido na França. Ahmadinejad disse 200kg, depois 300kg, e
agora vai dizer mil quilos. Espero que a iniciativa pacífica do presidente Lula seja um sucesso.
Lula é ingênuo, então?
KOUCHNER: Não, ele é muito sincero. Mas quem está diante dele (Ahmadinejad) não é sincero.
Estamos então rumando à aplicação de novas sanções?
KOUCHNER: Sim, teremos sanções. É necessário para a coesão da comunidade internacional.
Mas a verdadeira sanção é a do povo iraniano, é o Movimento Verde, que contesta o resultado
das eleições e que tomou as ruas heroicamente contra a repressão. Essa é a verdadeira sanção, e não
as nossas. Não queremos uma guerra no Oriente Médio, num lugar extraordinariamente difícil. O
eventual desenvolvimento de uma bomba iraniana significa também o desenvolvimento de uma bomba
saudita, uma egípcia, etc.
Como estão as discussões acerca do rascunho das sanções?
KOUCHNER: Estamos discutindo há meses e vamos chegar ao texto. A China e a Rússia não
têm as mesmas intenções que nós na questão de energia e comércio. Mas é sempre assim: já fizemos
três resoluções (no Conselho de Segurança da ONU) com China e Rússia. E vamos fazer a quarta. É
assim que nós, pacificamente, nos opomos. O Irã assinou o Tratado de Não Proliferação.
Usam a estratégia do diálogo…
KOUCHNER: Há 40 anos eu dialogo. Eu temo escutar mentiras. Não é verdade! Tentamos 25
vezes. Claro que nos fizeram promessas. Não podemos discutir os verdadeiros problemas com os
iranianos.
Mas ainda assim o senhor diz esperar o resultado da visita de Lula ao Irã…
KOUCHNER: Nós, franceses, esperamos politicamente. Mas, sobretudo, afetuosamente. É difícil
imaginar dois países se amando. Pois Brasil e França se amam.
EUA acusam Ahmadinejad de usar Lula
Para conselheiro de Obama, anúncio do Irã de aceitar mediação brasileira é apenas tentativa de
ganhar tempo
Marília Martins
Correspondente
NOVA YORK. O governo americano acusou ontem o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad,
de tentar ganhar tempo com o anúncio de que “aceitaria em princípio” a proposta brasileira de mediação
para troca de urânio enriquecido.
Daniel Restrepo, um dos principais assessores de Obama para assuntos da América Latina,
descreveu o anúncio oficial do governo de Teerã como uma “tática protelatória” e reafirmou que os
Estados Unidos vão continuar a pressionar pela aprovação de novas sanções para frear o programa
nuclear iraniano.
— Ao dizer que aceitam “em princípio” a proposta do Brasil, parece que os iranianos estão
tratando de ganhar tempo.
Mas o governo Obama já deixou claro que é hora de prosseguir na aprovação de novas sanções
no Conselho de Segurança da ONU — afirmou Restrepo, em um encontro de investidores na América
Latina.
“Lula é um idiota útil?”, questiona colunista
A declaração de Restrepo somouse à análise feita ontem por Jackson Diehl, no site do
“Washington Post”. Na sua opinião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está “sendo usado” pelo
presidente iraniano.
“Lula virou um idiota útil do Irã? Lula está fornecendo ao Irã um tempo valioso para atrasar novas
sanções, enquanto o país segue em seu programa nuclear e prepara uma nova geração de centrífugas
para enriquecer urânio.
A intenção de Ahmadinejad é debater a proposta de Lula dentro do maior tempo possível, sem
jamais concordar com ela”, avaliou Diehl.
O presidente iraniano resiste a permitir inspeções detalhadas em suas usinas nucleares por
peritos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Enquanto representantes do Brasil e da
Turquia tentam levar adiante esforços diplomáticos para promover a troca de urânio enriquecido a 3,5%
— conforme proposta aventada pela AIEA, EUA, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha vêm
trabalhando exaustivamente no rascunho de um projeto para aplicar a quarta rodada de sanções
econômicas ao regime iraniano. As medidas, segundo o projeto, visam à Guarda Revolucionária do Irã,
mas preveem o impedimento de transações com bancos iranianos, um completo embargo de armas ao
país, medidas duras contra remessas iranianas e o bloqueio de novos investimentos no setor energético
do país — além de bloquear ainda a ação de membros da guarda e de qualquer empresa controlada por
eles.
Diplomatas de 2º escalão vão a jantar iraniano
Ontem, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Manoucher Mouttaki, convidou representantes
de todos os 15 países que compõem atualmente o Conselho de Segurança para um jantar a portas
fechadas na residência oficial do embaixador iraniano na ONU, em Nova York. O convite incluiu a
representação americana, que decidiu enviar o viceembaixador Alejandro Wolff, e não a chefe da missão
na ONU, Susan Rice. França e Reino Unido também optaram por enviar representantes de segundo
escalão para o jantar.
O governo Obama considerou o convite iraniano uma “tentativa desesperada” de evitar sanções
e um “reconhecimento de que as pressões pela aprovação de novas sanções estão tendo um impacto
sobre o governo iraniano”.
— É mais uma chance de o Irã mostrar que está preparado para jogar de acordo com as regras
— disse um oficial americano, explicando os motivos da participação no encontro, apesar de Washington
não ter relações diplomáticas com Teerã.
Num discurso no Parlamento Europeu em Bruxelas, o vicepresidente Joe Biden voltou a acusar
Ahmadinejad de querer provocar uma nova corrida armamentista no Oriente Médio.
— Não seria uma ironia que, depois da queda da Cortina de Ferro e do fim das ameaças de
destruição mútua das superpotências, uma nova corrida armamentista venha a surgir numa das regiões
mais instáveis do mundo? O programa nuclear iraniano viola as obrigações do país referentes ao Tratado
de Não Proliferação Nuclear. E os EUA estão comprometidos com a segurança de seus aliados no
Oriente Médio e no Leste Europeu — afirmou Biden.
ENTREVISTA - BERNARD KOUCHNER
'Sei que os iranianos vão embromá-lo'
PARIS. Para o ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva é um “verdadeiro herói” por tentar intermediar um acordo com o Irã. Kouchner, no
entanto, não esconde uma convicção: Lula está sendo “embromado” por Ahmadinejad.
Deborah Berlinck Correspondente
O GLOBO: O que o senhor espera da visita do presidente Lula ao Irã?
BERNARD KOUCHNER: Achamos que o presidente Lula está errado, mas estamos certos de
sua sinceridade. Esperamos que ele nos diga o que vai acontecer. Espero que não cometa muitos erros,
pelo bem de sua imagem, porque sei que os iranianos vão embromá-lo. Há três anos falo com os
iranianos diariamente. Não estou certo, mas temo que digam a Lula: “Sim, vamos responder às
questões”. Não é verdade!
E essa ideia de depositar o urânio do Irã na Turquia ou no Brasil?
KOUCHNER: Por que não? O problema é que não é verdade. Dissemos que isso seria feito na
Rússia e, depois, que o material seria enriquecido na França. Ahmadinejad disse 200kg, depois 300kg, e
agora vai dizer mil quilos. Espero que a iniciativa pacífica do presidente Lula seja um sucesso.
Lula é ingênuo, então?
KOUCHNER: Não, ele é muito sincero. Mas quem está diante dele (Ahmadinejad) não é sincero.
Estamos então rumando à aplicação de novas sanções?
KOUCHNER: Sim, teremos sanções. É necessário para a coesão da comunidade internacional.
Mas a verdadeira sanção é a do povo iraniano, é o Movimento Verde, que contesta o resultado
das eleições e que tomou as ruas heroicamente contra a repressão. Essa é a verdadeira sanção, e não
as nossas. Não queremos uma guerra no Oriente Médio, num lugar extraordinariamente difícil. O
eventual desenvolvimento de uma bomba iraniana significa também o desenvolvimento de uma bomba
saudita, uma egípcia, etc.
Como estão as discussões acerca do rascunho das sanções?
KOUCHNER: Estamos discutindo há meses e vamos chegar ao texto. A China e a Rússia não
têm as mesmas intenções que nós na questão de energia e comércio. Mas é sempre assim: já fizemos
três resoluções (no Conselho de Segurança da ONU) com China e Rússia. E vamos fazer a quarta. É
assim que nós, pacificamente, nos opomos. O Irã assinou o Tratado de Não Proliferação.
Usam a estratégia do diálogo…
KOUCHNER: Há 40 anos eu dialogo. Eu temo escutar mentiras. Não é verdade! Tentamos 25
vezes. Claro que nos fizeram promessas. Não podemos discutir os verdadeiros problemas com os
iranianos.
Mas ainda assim o senhor diz esperar o resultado da visita de Lula ao Irã…
KOUCHNER: Nós, franceses, esperamos politicamente. Mas, sobretudo, afetuosamente. É difícil
imaginar dois países se amando. Pois Brasil e França se amam.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
terra.com.br
Câmara ouvirá Amorim sobre controle de armas nucleares
07 de maio de 2010
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, será ouvido pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em data a ser marcada, sobre a posição brasileira na Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). A Conferência começou na última segunda-feira, em Nova York (Estados Unidos), e prossegue até o próximo dia 28.
As conferências são realizadas a cada cinco anos, reunindo delegados das 189 nações signatárias do tratado. Seu principal objetivo é impedir a proliferação de armas e da tecnologia nucleares, promover a cooperação para o uso pacífico desse tipo de energia e alcançar o desarmamento em geral, não só o nuclear.
Ao falar na abertura da conferência, no dia 3 de maio, Amorim reafirmou a posição do governo brasileiro de que a melhor garantia para a não proliferação de armas nucleares é sua completa eliminação. "Enquanto alguns Estados possuírem armamentos nucleares, haverá outros tentados a adquiri-los ou desenvolvê-los", disse Amorim.
O ministro afirmou que o Tratado de Não Proliferação é a expressão dos desequilíbrios do sistema internacional. "É o produto de uma era na qual o poderio militar, principalmente o das armas nucleares, era a principal - senão a única - fonte de prestígio e de poder político. O próprio fato - lamentável - de que os membros permanentes do Conselho de Segurança são justamente os cinco Estados nucleares reconhecidos pelo tratado reforça a percepção de que armas nucleares são um meio para obter proeminência política", disse.
Amorim lembrou que dez anos antes de aderir ao tratado, o Brasil já tinha proibido, por meio de dispositivo constitucional, atividades nucleares para fins não pacíficos. "Mesmo antes disso", acrescentou o ministro, "Brasil e Argentina haviam se engajado em processo sem precedentes de confiança, implementando um sistema abrangente de controle e contabilidade de materiais nucleares".
Câmara ouvirá Amorim sobre controle de armas nucleares
07 de maio de 2010
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, será ouvido pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, em data a ser marcada, sobre a posição brasileira na Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP). A Conferência começou na última segunda-feira, em Nova York (Estados Unidos), e prossegue até o próximo dia 28.
As conferências são realizadas a cada cinco anos, reunindo delegados das 189 nações signatárias do tratado. Seu principal objetivo é impedir a proliferação de armas e da tecnologia nucleares, promover a cooperação para o uso pacífico desse tipo de energia e alcançar o desarmamento em geral, não só o nuclear.
Ao falar na abertura da conferência, no dia 3 de maio, Amorim reafirmou a posição do governo brasileiro de que a melhor garantia para a não proliferação de armas nucleares é sua completa eliminação. "Enquanto alguns Estados possuírem armamentos nucleares, haverá outros tentados a adquiri-los ou desenvolvê-los", disse Amorim.
O ministro afirmou que o Tratado de Não Proliferação é a expressão dos desequilíbrios do sistema internacional. "É o produto de uma era na qual o poderio militar, principalmente o das armas nucleares, era a principal - senão a única - fonte de prestígio e de poder político. O próprio fato - lamentável - de que os membros permanentes do Conselho de Segurança são justamente os cinco Estados nucleares reconhecidos pelo tratado reforça a percepção de que armas nucleares são um meio para obter proeminência política", disse.
Amorim lembrou que dez anos antes de aderir ao tratado, o Brasil já tinha proibido, por meio de dispositivo constitucional, atividades nucleares para fins não pacíficos. "Mesmo antes disso", acrescentou o ministro, "Brasil e Argentina haviam se engajado em processo sem precedentes de confiança, implementando um sistema abrangente de controle e contabilidade de materiais nucleares".
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Pelo amor de Deus
Da revista alemã Spiegel
Da revista alemã Spiegel
Nuclear Proliferation in Latin America
Is Brazil Developing the Bomb?
By Hans Rühle
Brazil has signed the Nuclear Nonproliferation Treaty, but experts suspect it may be working on a nuclear bomb. The country is allowed to legally enrich uranium for its nuclear submarines, but nobody knows what happens to the fuel once it is on restricted military bases.
In October 2009, the prestigious American periodical Foreign Policy published an article titled "The Future Nuclear Powers You Should Be Worried About." According to the author, Kazakhstan, Bangladesh, Burma, the United Arab Emirates and Venezuela are the next candidates -- after Iran -- for membership in the club of nuclear powers. Despite his interesting arguments, the author neglected to mention the most important potential nuclear power: Brazil.
Nowadays, Brazil is held in high esteem by the rest of the world. Its president, Luiz Inácio Lula da Silva, has become a star on the international stage. "That's my man right here," US President Barack Obama once said, in praise of his Brazilian counterpart. Lula, as he is known, can even afford to receive Iranian President Mahmoud Ahmadinejad with all honors and demonstratively endorse his nuclear program, for which Iran is now ostracized around the world.
Lula da Silva's self-confidence is indicative of Brazil's claim to the status of a major power -- including in military terms. The military claim is reflected in the country's National Defense Strategy, which was unveiled in late 2008. In addition to the mastery of the complete nuclear fuel cycle -- which has since been achieved -- the document calls for the building of nuclear-powered submarines.
Close to Building a Bomb
It sounds harmless enough, but it isn't, because the term "nuclear-powered submarines" could in fact be a cover for a nuclear weapons program. Brazil already had three secret military nuclear programs between 1975 and 1990, with each branch of its armed forces pursuing its own route. The navy's approach proved to be the most successful: using imported high-performance centrifuges to produce highly enriched uranium from imported uranium hexafluoride, so as to be able to operate small reactors for submarines. At the appropriate time, the country's newly acquired nuclear capabilities were to be revealed to the world with a "peaceful nuclear explosion," based on the example set by India. The 300-meter (984-foot) shaft for the test had already been drilled. According to statements by the former president of the National Nuclear Energy Commission, in 1990 the Brazilian military was on the verge of building a bomb.
But it never came to that. During the course of Brazil's democratization, the secret nuclear programs were effectively abandoned. Under the country's 1988 constitution, nuclear activities were restricted to "peaceful uses." Brazil ratified the Treaty for the Prohibition of Nuclear Weapons in Latin America and the Caribbean in 1994 and, in 1998, the Nuclear Nonproliferation Treaty (NPT) and the Comprehensive Nuclear-Test-Ban Treaty. Brazil's flirtation with the bomb had apparently ended.
Under Lula da Silva, however, this flirtation has now been reignited, and the Brazilians are becoming less and less hesitant about toying with their own nuclear option. Only a few months after Lula's inauguration in 2003, the country officially resumed the development of a nuclear-powered submarine.
Even during his election campaign, Lula criticized the NPT, calling it unfair and obsolete. Although Brazil did not withdraw from the treaty, it demonstratively tightened working conditions for inspectors from the International Atomic Energy Authority (IAEA). The situation became tense in April 2004, when the IAEA was denied unlimited access to a newly built enrichment facility in Resende, near Rio de Janeiro. The Brazilian government also made it clear that it did not intend to sign the additional protocol to the NPT, which would have required it to open previously undeclared facilities to inspection.
In mid-January 2009, during a meeting of the Nuclear Suppliers Group, a group of nuclear supplier countries that works toward nonproliferation by controlling exports of nuclear materials, the reasons for this restrictive policy became clear to attendees when Brazil's representative did his utmost to fight requirements that would have made the nuclear submarine program transparent.
'Open to Negotiation'
Why all this secrecy? What is there to hide in the development of small reactors to power submarines, systems that several countries have had for decades? The answer is as simple as it is unsettling: Brazil is probably also developing something else in the plants it has declared as production facilities for nuclear submarines: nuclear weapons. Vice President José Alencar offered a reason when he openly advocated Brazil's acquisition of nuclear weapons in September 2009. For a country with a 15,000-kilometer border and rich offshore oil reserves, Alencar says, these weapons would not only be an important tool of "deterrence," but would also give Brazil the means to increase its importance on the international stage. When it was pointed out that Brazil had signed the NPT, Alencar reacted calmly, saying it was "a matter that was open to negotiation."
How exactly could Brazil go about building nuclear weapons? The answer, unfortunately, is that it would be relatively easy. A precondition for the legal construction of small reactors for submarine engines is that nuclear material regulated by the IAEA is approved. But because Brazil designates its production facilities for nuclear submarine construction as restricted military areas, the IAEA inspectors are no longer given access. In other words, once the legally supplied enriched uranium has passed through the gate of the plant where nuclear submarines are being built, it can be used for any purpose, including the production of nuclear weapons. And because almost all nuclear submarines are operated with highly enriched uranium, which also happens to be weapons grade uranium, Brazil can easily justify producing highly enriched nuclear fuel.
Even if there is no definitive proof of Brazil's nuclear activities (yet), past events suggest that it is highly likely that Brazil is developing nuclear weapons. Neither the constitutional prohibition nor the NPT will prevent this from happening. All it would take to obtain a parliamentary resolution to eliminate these obstacles would be for Lula da Silva to say that the United States is not entitled to a monopoly on nuclear weapons in the Americas. If that happens, Latin America would no longer be a nuclear weapons-free zone -- and Obama's vision of a nuclear-free world would be finished.
Fonte: http://www.spiegel.de/international/wor ... 36,00.html
Editado pela última vez por Grifon em Sex Mai 07, 2010 1:51 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Ira usando o Lula ou o contrario?
A verdade que Lula apesar de todos os defeitos nunca teve a inocencia como 1 deles.
E a materia da ultima pagina é risivel pra não dizer ridicula. Agora obviamente não devo ficar surpreso ao ler isso
A verdade que Lula apesar de todos os defeitos nunca teve a inocencia como 1 deles.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Pois é.
A questão é que nunca deixamos de ser boicotados/bloqueados em nossa busca de tecnologia nuclear pacífica.
Abrimos mão de armas nucleares soberanamente, por decisão de nossa sociedade.
Uma nova tentativa de formatar o mundo, vinda dos países nuclearmente armados, está em curso.
Propostas como um banco de urânio para os países abrirem mão de desenvolverem tecnologia estão sobre a mesa, significando o que já sabemos: QUEM TEM, TEM, QUEM NÃO TEM, NÃO VAI TER MAIS.
Não podemos abrir mão da tecnologia resultante de anos de trabalho, recursos minguados alocados, trabalho intelectual de ponta dos nossos pesquisadores, e muito sangue, suor e lágrimas da MB.
PERDERAM, o Brasil não pode mais ser contido, submetido, coagido, por ninguém.
A questão é que nunca deixamos de ser boicotados/bloqueados em nossa busca de tecnologia nuclear pacífica.
Abrimos mão de armas nucleares soberanamente, por decisão de nossa sociedade.
Uma nova tentativa de formatar o mundo, vinda dos países nuclearmente armados, está em curso.
Propostas como um banco de urânio para os países abrirem mão de desenvolverem tecnologia estão sobre a mesa, significando o que já sabemos: QUEM TEM, TEM, QUEM NÃO TEM, NÃO VAI TER MAIS.
Não podemos abrir mão da tecnologia resultante de anos de trabalho, recursos minguados alocados, trabalho intelectual de ponta dos nossos pesquisadores, e muito sangue, suor e lágrimas da MB.
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Devem nos achar uns idiotas completos, inocentes e despreparados. Ou o medo de que o Brasil mostre suas garras, capacidades e potencialidades façam com que se inicie um processo marqueteiro contra os interesses nacionais.Devemos ser a próxima bola da vez e para isto temos de estar preparados. Montado rapidamente uns 6 artefatos e incrementando nossos projetos na Barreira do Inferno (nome apropriado- as intenções vem de longa data) protejendo-os de novas ações de espionagem e/ou terrorismo, pois já fomos alvo uma vez.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Tradução do google da matéria postada pelo colega Grifon
Brasil em desenvolvimento a bomba?
Brasil assinou o tratado nuclear do Nonproliferation, mas o suspeito que dos peritos pode trabalhar em uma bomba nuclear. O país é permitido enriquecer legalmente o urânio para seus submarinos nucleares, mas ninguém sabe que o que acontece ao combustível uma vez está em bases militares restritas.
Em Outubro de 2009, a política externa periódica americano prestigiado publicou um artigo intitulado The Future Nuclear Powers You Should Be Worried About. De acordo com o autor, Cazaquistão, Bangladesh, Birmânia, Emirados Árabes Unidos e Venezuela são os próximos candidatos – após irão - para ser membro do clube das potências nucleares. Apesar de seus argumentos interessantes, o autor negligenciada mencionar a potencial mais importante a energia nuclear: Brasil.
Hoje em dia, o Brasil encontra-se em alta estima pelo resto do mundo. Seu Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, tornou-se uma estrela na cena internacional. "Que é o meu Homem aqui", de Barack Obama do Presidente dos EUA disse uma vez, elogios de seu homólogo brasileiro. Lula, como ele é conhecido, ainda pode pagar receber o Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad com todos os prêmios e endossar demonstratively seu programa nuclear, para os quais irão agora é excluída ao redor do mundo.
Autoconfiança do Lula da Silva é indicativa da alegação do Brasil para o status de uma grande potência – inclusive em termos militares. A alegação de militar traduz-se na estratégia de defesa nacional do país, que foi revelada no final de 2008. Além da maestria do ciclo do combustível nuclear completa – que já foi alcançado – o documento exige a construção de submarinos nucleares alimentado.
Fechar para construir uma bomba
Parece bastante inofensivo, mas não, porque o termo "submarinos nucleares powered" pode ser na verdade uma capa para um programa de armas nucleares. Brasil já tinha programas nucleares secretos três, militares, entre 1975 e 1990, com cada ramificação das suas forças armadas prossegue sua própria rota. Abordagem a marinha provou para ser o mais bem sucedido: usando importados centrifugadores de alto desempenho para produzir urânio altamente enriquecido de hexafluoreto de urânio importados, a fim de ser capaz de operar reactores pequenas para submarinos. No momento adequado, do país recém-adquiridas capacidades nucleares estavam a ser revelada ao mundo com uma "pacífica explosão nuclear," base o exemplo dado pela Índia. Já tinha sido exercitar o medidor de 300 (984-pé) veio para o teste. De acordo com declarações do ex-Presidente da Comissão acional de energia nuclear, em 1990 o militar brasileiro estava à beira da construção de uma bomba.
Mas nunca chegou a isso. Durante o curso de democratização do país, os programas nucleares secretos foram efetivamente abandonados. Nos termos da constituição de 1988 do país, actividades nucleares estavam restritas a "pacífica usa." Brasil ratificou o Tratado de proibição de armas nucleares na América Latina e do Caribe em 1994 e, em 1998, o Tratado Nonproliferation nucleares (TNP) e a global nuclear--Tratado. Flirtation do Brasil com a bomba aparentemente tinha terminado.
Em Lula da Silva, no entanto, este flirtation agora tem sido reignited e os brasileiros estão se tornando cada vez menos hesitantes sobre brincar com sua própria opção nuclear. Poucos meses após a inauguração de Lula em 2003, o país retomou oficialmente o desenvolvimento de um Submarino nuclear-powered
Mesmo durante sua campanha eleitoral, Lula criticou o TNP, chamando ela injusta e obsoletos. Embora o Brasil não retirar o Tratado, demonstratively mais rigorosas condições de trabalho para os inspectores da autoridade internacional de Energia Atómica (AIEA). A situação ficou tensa em Abril de 2004, quando a AIEA foi negada acesso ilimitado a um recurso de enriquecimento recém-construído em Resende, perto de Rio de Janeiro. O Governo brasileiro também deixou claro que não pretendia para assinar o protocolo adicional do TNP, que seria necessária para abrir instalações anteriormente não declaradas à inspecção.
Em meados de Janeiro de 2009, durante uma reunião do grupo de fornecedores nucleares, um grupo de países fornecedores nucleares que trabalha na direção de não-proliferação, controlando as exportações de materiais nucleares, as razões para esta política restritiva ficou claras aos participantes quando o representante do Brasil fez tudo para combater os requisitos que teria feito o programa Submarino nuclear transparente.
'Abrir a negociação'
Por que todo esse segredo? O que há ocultar no desenvolvimento de pequenas reactores de submarinos de energia, sistemas que vários países tiveram durante décadas? A resposta é tão simples quanto é inquietante: Brasil é provavelmente também a desenvolver algo em plantas que foi declarado como instalações de produção para submarinos nucleares: armas nucleares. Vice-Presidente José Alencar ofereceu uma razão quando ele defendia abertamente a aquisição do Brasil de armas nucleares em Setembro de 2009. Para um país com uma borda de 15000 quilômetros e ricos em reservas de petróleo offshore, Alencar diz, essas armas não só seria um importante instrumento de "dissuasão", mas dariam igualmente Brasil os meios para aumentar a sua importância na cena internacional. Quando observaram que o Brasil tinha assinado o TNP, Alencar calmamente, reagiu dizendo que era "um assunto que estava aberto para negociação.
Exatamente como o Brasil poderia ir sobre a construção de armas nucleares? A resposta, infelizmente, é que seria relativamente fácil. Uma condição prévia para a construção jurídica de reactores pequenos motores submarinas é que materiais nucleares regulados pela AIEA está aprovado. Mas porque Brasil designa suas instalações de produção para a construção de Submarino nuclear como áreas militares restritas, os inspectores da AIEA já não recebem acesso. Em outras palavras, uma vez que o urânio enriquecido legalmente fornecido passou através da porta da fábrica onde estão sendo construídos submarinos nucleares, ele pode ser usado para quaisquer fins, incluindo a produção de armas nucleares. E porque quase todos os submarinos nucleares são explorados com urânio altamente enriquecido, o que também acontece a ser armas grau urânio, Brasil pode justificar facilmente produzir combustível nuclear altamente enriquecido.
Mesmo se não há nenhuma prova definitiva das actividades nucleares do Brasil (ainda), acontecimentos passados sugerem que é altamente provável que o Brasil é desenvolver armas nucleares. Impedir a proibição constitucional, nem o TNP será que isso aconteça. Tudo que seria necessário para obter uma resolução parlamentar para eliminar esses obstáculos seria Lula da Silva dizer que os Estados Unidos não tem direito a um monopólio sobre armas nucleares nas Américas. Se isso acontecer, América Latina já não seria uma zona livre de armas nucleares - e poderia ser terminado visão da Obama de um mundo livre de armas nucleares.
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Qual é a verdade que existe nisso, várias vezes já lí que o Brasil tem conhecimento técnico para fazer a bomba, faltando apenas a vontade política e superar o impedimento constitucional?
Brasil em desenvolvimento a bomba?
Brasil assinou o tratado nuclear do Nonproliferation, mas o suspeito que dos peritos pode trabalhar em uma bomba nuclear. O país é permitido enriquecer legalmente o urânio para seus submarinos nucleares, mas ninguém sabe que o que acontece ao combustível uma vez está em bases militares restritas.
Em Outubro de 2009, a política externa periódica americano prestigiado publicou um artigo intitulado The Future Nuclear Powers You Should Be Worried About. De acordo com o autor, Cazaquistão, Bangladesh, Birmânia, Emirados Árabes Unidos e Venezuela são os próximos candidatos – após irão - para ser membro do clube das potências nucleares. Apesar de seus argumentos interessantes, o autor negligenciada mencionar a potencial mais importante a energia nuclear: Brasil.
Hoje em dia, o Brasil encontra-se em alta estima pelo resto do mundo. Seu Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, tornou-se uma estrela na cena internacional. "Que é o meu Homem aqui", de Barack Obama do Presidente dos EUA disse uma vez, elogios de seu homólogo brasileiro. Lula, como ele é conhecido, ainda pode pagar receber o Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad com todos os prêmios e endossar demonstratively seu programa nuclear, para os quais irão agora é excluída ao redor do mundo.
Autoconfiança do Lula da Silva é indicativa da alegação do Brasil para o status de uma grande potência – inclusive em termos militares. A alegação de militar traduz-se na estratégia de defesa nacional do país, que foi revelada no final de 2008. Além da maestria do ciclo do combustível nuclear completa – que já foi alcançado – o documento exige a construção de submarinos nucleares alimentado.
Fechar para construir uma bomba
Parece bastante inofensivo, mas não, porque o termo "submarinos nucleares powered" pode ser na verdade uma capa para um programa de armas nucleares. Brasil já tinha programas nucleares secretos três, militares, entre 1975 e 1990, com cada ramificação das suas forças armadas prossegue sua própria rota. Abordagem a marinha provou para ser o mais bem sucedido: usando importados centrifugadores de alto desempenho para produzir urânio altamente enriquecido de hexafluoreto de urânio importados, a fim de ser capaz de operar reactores pequenas para submarinos. No momento adequado, do país recém-adquiridas capacidades nucleares estavam a ser revelada ao mundo com uma "pacífica explosão nuclear," base o exemplo dado pela Índia. Já tinha sido exercitar o medidor de 300 (984-pé) veio para o teste. De acordo com declarações do ex-Presidente da Comissão acional de energia nuclear, em 1990 o militar brasileiro estava à beira da construção de uma bomba.
Mas nunca chegou a isso. Durante o curso de democratização do país, os programas nucleares secretos foram efetivamente abandonados. Nos termos da constituição de 1988 do país, actividades nucleares estavam restritas a "pacífica usa." Brasil ratificou o Tratado de proibição de armas nucleares na América Latina e do Caribe em 1994 e, em 1998, o Tratado Nonproliferation nucleares (TNP) e a global nuclear--Tratado. Flirtation do Brasil com a bomba aparentemente tinha terminado.
Em Lula da Silva, no entanto, este flirtation agora tem sido reignited e os brasileiros estão se tornando cada vez menos hesitantes sobre brincar com sua própria opção nuclear. Poucos meses após a inauguração de Lula em 2003, o país retomou oficialmente o desenvolvimento de um Submarino nuclear-powered
Mesmo durante sua campanha eleitoral, Lula criticou o TNP, chamando ela injusta e obsoletos. Embora o Brasil não retirar o Tratado, demonstratively mais rigorosas condições de trabalho para os inspectores da autoridade internacional de Energia Atómica (AIEA). A situação ficou tensa em Abril de 2004, quando a AIEA foi negada acesso ilimitado a um recurso de enriquecimento recém-construído em Resende, perto de Rio de Janeiro. O Governo brasileiro também deixou claro que não pretendia para assinar o protocolo adicional do TNP, que seria necessária para abrir instalações anteriormente não declaradas à inspecção.
Em meados de Janeiro de 2009, durante uma reunião do grupo de fornecedores nucleares, um grupo de países fornecedores nucleares que trabalha na direção de não-proliferação, controlando as exportações de materiais nucleares, as razões para esta política restritiva ficou claras aos participantes quando o representante do Brasil fez tudo para combater os requisitos que teria feito o programa Submarino nuclear transparente.
'Abrir a negociação'
Por que todo esse segredo? O que há ocultar no desenvolvimento de pequenas reactores de submarinos de energia, sistemas que vários países tiveram durante décadas? A resposta é tão simples quanto é inquietante: Brasil é provavelmente também a desenvolver algo em plantas que foi declarado como instalações de produção para submarinos nucleares: armas nucleares. Vice-Presidente José Alencar ofereceu uma razão quando ele defendia abertamente a aquisição do Brasil de armas nucleares em Setembro de 2009. Para um país com uma borda de 15000 quilômetros e ricos em reservas de petróleo offshore, Alencar diz, essas armas não só seria um importante instrumento de "dissuasão", mas dariam igualmente Brasil os meios para aumentar a sua importância na cena internacional. Quando observaram que o Brasil tinha assinado o TNP, Alencar calmamente, reagiu dizendo que era "um assunto que estava aberto para negociação.
Exatamente como o Brasil poderia ir sobre a construção de armas nucleares? A resposta, infelizmente, é que seria relativamente fácil. Uma condição prévia para a construção jurídica de reactores pequenos motores submarinas é que materiais nucleares regulados pela AIEA está aprovado. Mas porque Brasil designa suas instalações de produção para a construção de Submarino nuclear como áreas militares restritas, os inspectores da AIEA já não recebem acesso. Em outras palavras, uma vez que o urânio enriquecido legalmente fornecido passou através da porta da fábrica onde estão sendo construídos submarinos nucleares, ele pode ser usado para quaisquer fins, incluindo a produção de armas nucleares. E porque quase todos os submarinos nucleares são explorados com urânio altamente enriquecido, o que também acontece a ser armas grau urânio, Brasil pode justificar facilmente produzir combustível nuclear altamente enriquecido.
Mesmo se não há nenhuma prova definitiva das actividades nucleares do Brasil (ainda), acontecimentos passados sugerem que é altamente provável que o Brasil é desenvolver armas nucleares. Impedir a proibição constitucional, nem o TNP será que isso aconteça. Tudo que seria necessário para obter uma resolução parlamentar para eliminar esses obstáculos seria Lula da Silva dizer que os Estados Unidos não tem direito a um monopólio sobre armas nucleares nas Américas. Se isso acontecer, América Latina já não seria uma zona livre de armas nucleares - e poderia ser terminado visão da Obama de um mundo livre de armas nucleares.
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Qual é a verdade que existe nisso, várias vezes já lí que o Brasil tem conhecimento técnico para fazer a bomba, faltando apenas a vontade política e superar o impedimento constitucional?
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Fortes rumores deste 1.990 e agora a publicação do livro sobre artefatos nucleares desvendando uma moderna bomba americana de 300k ( bem robusta diga-se de passagem).Explosão em Alcântara.Serra do Navio. São muitas coincidências para serem simplesmente descartadas.Sou da opinião que esta na hora de mostrarmos ao mundo nosso potencial.