NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2971 Mensagem por Loki » Qui Mai 06, 2010 6:41 pm

luis F. Silva escreveu:Marino escreveu:
Um milhão de euros por dois submarinos?
Não entendi.
:oops: Claro que não compreendeu, caro Marino. São Mil e tal Milhões de Euros.

Nosso bilhão é igual a mil milhões em Portugal, o bilião deles é um trilhão dos nossos.

10 elevado a nona= 1 bilhão (Brasil)
10 elevado a décima segunda=1 bilião (portugal)




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soultrain
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2972 Mensagem por soultrain » Qui Mai 06, 2010 8:29 pm

O Luis enganou-se, se fosse um milhão por dois subs, tínhamos encomendado dez :mrgreen:

As diferenças no valor em diversas fontes, é por causa do financiamento, um está incluído o valor dos juros, outro não.





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2973 Mensagem por varj » Qui Mai 06, 2010 9:27 pm

Estou gostando dos sonares e softwares franceses utlilizados por um primo de nosso subnuc na procura das caixas pretas do AF 447.




ciclope
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2974 Mensagem por ciclope » Ter Mai 11, 2010 9:07 pm

Acabo de ver na defesa net.
Confiram!
http://www.defesanet.com.br/yy/mb/prosub_cover.jpg




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2975 Mensagem por ciclope » Ter Mai 11, 2010 9:09 pm

E que eu não assertei como fazer. Essa imagem faz parte de um texto sobre a base e estaleiro dos submarinos, com direito a imagens e descrições de como seram.




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2976 Mensagem por Bolovo » Qua Mai 12, 2010 3:24 am





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Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2977 Mensagem por Marino » Qua Mai 12, 2010 12:26 pm

Revista Defesa Latina
Coração nuclear

Numa instalação da Marinha no interior do estado de São Paulo, o primeiro submarino nuclear brasileiro já é uma realidade. O Centro Experimental de Aramar, localizado em Iperó, a cerca de 100 quilômetros da capital paulista, terá um prédio totalmente dedicado a testar os sistemas de geração da energia e de propulsão do submarino – inclusive seu reator nuclear de alta potência, que será o primeiro feito com 100% de tecnologia nacional.

O prédio é o Labgene, sigla de Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica, que está em construção em terreno de 8 milhões de metros quadrados, protegido por 22 quilômetros de cerca. “Esperamos tê-lo pronto no final de 2014”, declara o almirante Carlos Passos Bezerril, diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, órgão responsável pelo projeto de propulsão do submarino nuclear.

O conjunto de edifícios abrigará as turbinas, o pressurizador, o combustível e a área para embalagem de rejeitos, entre outros. Até agora, já foram lançadas as fundações dos edifícios do reator e do combustível, que serão à prova de abalos sísmicos e até de tornados. O ritmo dos trabalhos reflete a decisão do governo federal de retomar o programa nuclear brasileiro, que sofreu interrupção no final da década de 1980 e inclui também a finalização de Angra 3 e da planta de enriquecimento de urânio da indústria nuclear brasileira (INB), em Resende (RJ), além do desenho da Política Nacional para Rejeitos Radioativos e instalações necessárias, que consta da pauta do ministro Sérgio Resende, titular da pasta de Ciência e Tecnologia.

No que diz respeito ao programa nuclear da Marinha, o panorama se clareou desde que o presidente da República decidiu pela liberação de R$ 1 bilhão em 8 anos, com repasse anual de R$ 130 milhões ao orçamento do Ministério de Defesa para financiamento das obras civis e equipamentos do reator para o protótipo em terra do submarino nuclear brasileiro – além de bolsas de pesquisa e outros investimentos.

É que a instalação conterá uma réplica detalhada de praticamente metade do submarino nuclear. Todo o ambiente de operação ao redor do reator, até a porção anterior do navio, será montado para testar minuciosamente o funcionamento dos sistemas de propulsão. Só as hélices, é claro, não estarão lá – serão substituídas por um sistema capaz de dissipar a energia produzida.

O reator experimental brasileiro já foi concebido e aguarda a fase de testes. “Primeiro a gente vai terminar o prédio. Assim que ele ficar pronto, começam os testes. Devemos passar uns dois anos nessa fase. Depois que todos os elementos forem validados, aí, sim, passaremos à fabricação para incorporação no submarino de verdade”, diz o almirante.

Pelas especificações, o reator deverá produzir 48 megawatts de energia térmica, que, após ser transferida pelos circuitos primário e secundário, fornecerá 11 MW de energia elétrica. Essa é a tecnologia mais sensível de todo o projeto – algo que ninguém transfere para ninguém no âmbito internacional. Mas, para projetar outros sistemas do submarino, a Marinha terá parceria de engenheiros franceses, pois, segundo o almirante Bezerril, “nós já sabemos construir um submarino. Agora, queremos aprender como projetar um submarino”.

Nos planos do governo brasileiro está previsto o comissionamento do primeiro submarino nuclear para 2021. A data deve marcar uma revolução na capacidade nacional de proteger suas águas. Se um submarino convencional tem autonomia máxima de algumas horas, o nuclear está limitado apenas pelo armazenamento de mantimentos e pela saúde psicológica da tripulação – nos países que já detêm essa tecnologia, há missões de até três meses sem volta à superfície. A estratégia da Marinha do Brasil poderá ser mais efetiva em termos de proteção da costa, avançando para a fronteira oceânica do país em vez de apenas guardar posições mais sensíveis próximas das praias.

O desenvolvimento da tecnologia também promete trazer vários benefícios para a indústria, que deve participar ativamente do programa da Marinha. “Tudo o que podemos comprar da indústria, nós compramos. Só fabricamos o que para ela não compensa”, arremata o almirante. Por outro lado, na linguagem do setor, essa tecnologia é dual, isto é, serve para fins militares e também para uso civil, não estando afastada a hipótese de que venha a ser usada para geração de energia elétrica em pequenas usinas nucleares. Em síntese, o Labgene é um protótipo em terra do sistema de propulsão naval, com instalações que servirão de base e de laboratório para qualquer outro projeto de reator nuclear no Brasil.

Desafios do combustível nuclear
De acordo com informações garimpadas pelo repórter Alex Rodrigues, da Agência Brasil, embora já domine todo o ciclo de produção do combustível nuclear, da prospecção mineral à fabricação das pastilhas de urânio que alimentam os reatores nucleares, o Brasil ainda não consegue produzir nem o gás UF6 nem o urânio enriquecido nos volumes necessários. A data limite para acabar com a dependência de terceiros pelo menos no primeiro desses itens é 2010, anunciado pela Marinha do Brasil como o ano em que passará a dispor de usina própria para transformar em gás UF6 o concentrado de urânio (yellowcake) e, desse modo, desenvolver a contento seu programa nuclear.

Atualmente, a conversão do urânio em pó em gás UF6 é feita no Canadá, enquanto o enriquecimento do urânio é fornecido pelo consórcio Urenco – de Uranium Enrichment Services Worldwide –, formado por Inglaterra, Alemanha e Holanda.

Assim que concluída a Usexa – Usina de Hexafluoreto de Urânio (o gás UF6) –, que funcionará em Iperó, assim como o Labgene, o país poderá produzir 40 toneladas do gás, não muito, mas o suficiente para cobrir suas necessidades. O local para a construção do edifício, que será ligado ao do Labgene por uma ponte rolante, tem subsolo rochoso com 100 metros de profundidade. Ambos os projetos foram licenciados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), prevendo as mesmas contenções de proteção das usinas de Angra dos Reis (RJ)




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2978 Mensagem por Luís Henrique » Qua Mai 12, 2010 2:14 pm

Marino escreveu:Revista Defesa Latina
Coração nuclear

Numa instalação da Marinha no interior do estado de São Paulo, o primeiro submarino nuclear brasileiro já é uma realidade. O Centro Experimental de Aramar, localizado em Iperó, a cerca de 100 quilômetros da capital paulista, terá um prédio totalmente dedicado a testar os sistemas de geração da energia e de propulsão do submarino – inclusive seu reator nuclear de alta potência, que será o primeiro feito com 100% de tecnologia nacional.

O prédio é o Labgene, sigla de Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica, que está em construção em terreno de 8 milhões de metros quadrados, protegido por 22 quilômetros de cerca. “Esperamos tê-lo pronto no final de 2014”, declara o almirante Carlos Passos Bezerril, diretor do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo, órgão responsável pelo projeto de propulsão do submarino nuclear.

O conjunto de edifícios abrigará as turbinas, o pressurizador, o combustível e a área para embalagem de rejeitos, entre outros. Até agora, já foram lançadas as fundações dos edifícios do reator e do combustível, que serão à prova de abalos sísmicos e até de tornados. O ritmo dos trabalhos reflete a decisão do governo federal de retomar o programa nuclear brasileiro, que sofreu interrupção no final da década de 1980 e inclui também a finalização de Angra 3 e da planta de enriquecimento de urânio da indústria nuclear brasileira (INB), em Resende (RJ), além do desenho da Política Nacional para Rejeitos Radioativos e instalações necessárias, que consta da pauta do ministro Sérgio Resende, titular da pasta de Ciência e Tecnologia.

No que diz respeito ao programa nuclear da Marinha, o panorama se clareou desde que o presidente da República decidiu pela liberação de R$ 1 bilhão em 8 anos, com repasse anual de R$ 130 milhões ao orçamento do Ministério de Defesa para financiamento das obras civis e equipamentos do reator para o protótipo em terra do submarino nuclear brasileiro – além de bolsas de pesquisa e outros investimentos.

É que a instalação conterá uma réplica detalhada de praticamente metade do submarino nuclear. Todo o ambiente de operação ao redor do reator, até a porção anterior do navio, será montado para testar minuciosamente o funcionamento dos sistemas de propulsão. Só as hélices, é claro, não estarão lá – serão substituídas por um sistema capaz de dissipar a energia produzida.

O reator experimental brasileiro já foi concebido e aguarda a fase de testes. “Primeiro a gente vai terminar o prédio. Assim que ele ficar pronto, começam os testes. Devemos passar uns dois anos nessa fase. Depois que todos os elementos forem validados, aí, sim, passaremos à fabricação para incorporação no submarino de verdade”, diz o almirante.

Pelas especificações, o reator deverá produzir 48 megawatts de energia térmica, que, após ser transferida pelos circuitos primário e secundário, fornecerá 11 MW de energia elétrica. Essa é a tecnologia mais sensível de todo o projeto – algo que ninguém transfere para ninguém no âmbito internacional. Mas, para projetar outros sistemas do submarino, a Marinha terá parceria de engenheiros franceses, pois, segundo o almirante Bezerril, “nós já sabemos construir um submarino. Agora, queremos aprender como projetar um submarino”.

Nos planos do governo brasileiro está previsto o comissionamento do primeiro submarino nuclear para 2021. A data deve marcar uma revolução na capacidade nacional de proteger suas águas. Se um submarino convencional tem autonomia máxima de algumas horas, o nuclear está limitado apenas pelo armazenamento de mantimentos e pela saúde psicológica da tripulação – nos países que já detêm essa tecnologia, há missões de até três meses sem volta à superfície. A estratégia da Marinha do Brasil poderá ser mais efetiva em termos de proteção da costa, avançando para a fronteira oceânica do país em vez de apenas guardar posições mais sensíveis próximas das praias.

O desenvolvimento da tecnologia também promete trazer vários benefícios para a indústria, que deve participar ativamente do programa da Marinha. “Tudo o que podemos comprar da indústria, nós compramos. Só fabricamos o que para ela não compensa”, arremata o almirante. Por outro lado, na linguagem do setor, essa tecnologia é dual, isto é, serve para fins militares e também para uso civil, não estando afastada a hipótese de que venha a ser usada para geração de energia elétrica em pequenas usinas nucleares. Em síntese, o Labgene é um protótipo em terra do sistema de propulsão naval, com instalações que servirão de base e de laboratório para qualquer outro projeto de reator nuclear no Brasil.

Desafios do combustível nuclear
De acordo com informações garimpadas pelo repórter Alex Rodrigues, da Agência Brasil, embora já domine todo o ciclo de produção do combustível nuclear, da prospecção mineral à fabricação das pastilhas de urânio que alimentam os reatores nucleares, o Brasil ainda não consegue produzir nem o gás UF6 nem o urânio enriquecido nos volumes necessários. A data limite para acabar com a dependência de terceiros pelo menos no primeiro desses itens é 2010, anunciado pela Marinha do Brasil como o ano em que passará a dispor de usina própria para transformar em gás UF6 o concentrado de urânio (yellowcake) e, desse modo, desenvolver a contento seu programa nuclear.

Atualmente, a conversão do urânio em pó em gás UF6 é feita no Canadá, enquanto o enriquecimento do urânio é fornecido pelo consórcio Urenco – de Uranium Enrichment Services Worldwide –, formado por Inglaterra, Alemanha e Holanda.

Assim que concluída a Usexa – Usina de Hexafluoreto de Urânio (o gás UF6) –, que funcionará em Iperó, assim como o Labgene, o país poderá produzir 40 toneladas do gás, não muito, mas o suficiente para cobrir suas necessidades. O local para a construção do edifício, que será ligado ao do Labgene por uma ponte rolante, tem subsolo rochoso com 100 metros de profundidade. Ambos os projetos foram licenciados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), prevendo as mesmas contenções de proteção das usinas de Angra dos Reis (RJ)
Marino,

Essa revista ja é a número 2 ou 3?




Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2979 Mensagem por Marino » Qua Mai 12, 2010 2:25 pm

Não sei, consegui o artigo na sinopse da MB.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2980 Mensagem por nelson38899 » Seg Mai 17, 2010 1:30 pm

French shipbuilder DCNS will start to built at Cherbourg yard on May 27 the first of four submarines ordered by the Brazilian Navy (Marinha do Brasil-MB)

The EUR 6.7 Billion programme called PROSUB (PROgrama de Desenvolvimento de SUBmarinos) includes the construction of a naval base and shipbuilding facilities at the Baía de Sepetiba in Itaguaí, south of Rio de Janeiro by Brazilian Construtora Norberto Odebrecht.

A nuclear powered submarine called SNBR (Submarino Nuclear BRasileiro) to be delivered in 2024 will be also built with the technical expertise provided by DCNS regarding the hull development and construction.
http://poadu.wordpress.com/




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2981 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Mai 17, 2010 8:06 pm

Enquanto isso, numa casa/museu onde o povo se veste de azul...




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2982 Mensagem por binfa » Dom Mai 23, 2010 4:59 pm

Brasil está pronto para dominar indústria nuclear, diz Marinha - 23 de maio de 2010 • 14h30 • atualizado às 15h01

O Brasil está pronto para dominar o ciclo nuclear completo em escala industrial. A inauguração da primeira fase da Usina de Hexafluoreto de Urânio (Usexa), prevista para este ano, permitirá que o País atue em todas as etapas do beneficiamento do mineral radioativo, desde a extração até a fabricação do combustível em grande proporção.

Com isso, o Brasil fica independente de outros países no processo de enriquecimento, garantindo suprimento para as usinas nucleares e também para o futuro submarino nuclear. A informação foi divulgada pelo coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luis Ferreira Marques.

A Agência Brasil teve acesso exclusivo ao Centro Tecnológico da Marinha, no complexo militar de Aramar, em Iperó (SP), onde fica a Usexa, e constatou o ritmo acelerado das obras. Na mesma área estão sendo construídos os prédios do Laboratório de Geração Nucleoelétrica (Labgen), responsável pela fabricação do reator do futuro submarino nuclear.

"A Usexa começará a funcionar nos próximos meses em fase de comissionamento, quando se testam o sistema e os equipamentos para demonstrar que eles operam corretamente. As temperaturas, as pressões, as vazões, se as válvulas estão funcionando e se a instrumentação está dando informação confiável. Mas não vamos botar o urânio, ainda", disse.

Segundo o militar, o yellow cake (urânio em forma de um pó amarelo) só deve começar a ser processado em 2011. A Usexa é formada por 40 Km de tubos, tanques, fornos e milhares de válvulas, onde o mineral é misturado com outros produtos químicos para sair em estado gasoso, o hexafluoreto de urânio, ou UF6. Esse gás passa por ultracentrífugas para ser enriquecido, separando o urânio 238 (mais abundante, mas que não interessa ao processo) do urânio 235, mais instável e que produz energia mais facilmente.

O objetivo da Usexa é produzir combustível para o submarino nuclear brasileiro, que deve entrar em operação por volta de 2020. No complexo de Aramar serão produzidas 40 toneladas de UF6 por ano. Atualmente só seis países têm condições de fazer a conversão do yellow cake em gás: França, Rússia, Canadá, Estados Unidos, Brasil e Irã. O UF6 que o Brasil usa ainda é processado no Canadá.

O trabalho é complexo e a quantidade de urânio usada é muito grande. De acordo com Ferreira Marques, mil quilos de yellow cake geram apenas um quilo de gás UF6. Isso produz uma quantidade de efluente muito grande, gerando um passivo ambiental que tem de ser administrado.

"O grande problema hoje nessas unidades de conversão de urânio é fazê-las passar pelo licenciamento ambiental. Nós estamos seguindo essas leis direitinho", garantiu o capitão. Ele ressaltou que, em Aramar, o material que sobrar será reprocessado várias vezes para minimizar o impacto ambiental.

O gás é convertido novamente em pó e segue para o último estágio, que é a fabricação das pastilhas que alimentarão os reatores nucleares. A montagem das varetas do reator (onde ficam as pastilhas) é feita em uma unidade na Universidade de São Paulo (USP).

Para alimentar as usinas Angra 1 e 2 e a terceira unidade, que está sendo construída, os volumes de urânio necessários chegam a 400 toneladas de UF6 por ano para cada uma. Esse combustível será produzido na unidade das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), no município fluminense de Resende, onde funciona um complexo de ultracentrífugas operando em cascata.

"Cada usina de Angra pede de 400 a 500 toneladas por ano :shock: . A produção em Aramar é dirigida para as necessidades do Ministério da Defesa. Existem conversações para nós sermos consultores técnicos da INB para eles fazerem lá em Resende uma unidade de 1.200 toneladas de UF6 por ano", informou Ferreira Marques.

fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... ranio.html




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2983 Mensagem por binfa » Dom Mai 23, 2010 5:12 pm

O Império Tupiniquim Contra Ataca, quero ver agora os petulantes falar da 4º frota. O Atlantico Sul é de domínio nosso (eu acho!!!!!)!!!!!!!!

Haja sanções: ONU, G7, G20(-1), Indíos Paraguaios, Plantadores de coca Boliviano, Pecuaristas Portenhos, Agricultores franceses, Confraria do vinho, Clube dos 13 e por ai vai.....

Primeiro reator nuclear brasileiro fica pronto em 2014 - 23 de maio de 2010 • 14h26 • atualizado às 14h52

Os dez prédios em construção no complexo militar de Aramar, em Iperó (SP), vão abrigar o Laboratório de Geração Nucleoelétrica (Labgen), de onde sairá o primeiro reator nuclear 100% brasileiro. Os de Angra 1 e 2 são, respectivamente, norte-americano e alemão. A previsão é que o reator fique pronto em 2014.

A principal aplicação do reator será equipar o primeiro submarino nuclear brasileiro, que deverá entrar em operação por volta de 2020. No prédio principal será montada uma réplica em escala real do submarino, para testar cada detalhe do reator, do motor e de todos os sistemas da embarcação, além de treinar a tripulação.

O reator será de uma nova família, bem mais eficiente energeticamente do que os anteriores, podendo usar combustível menos enriquecido e prolongando em muito a troca por uma nova carga.

"Inicialmente vamos trabalhar em torno de 5% de enriquecimento.À medida que houver as evoluções, tende-se a ir a 20%. O gerenciamento do combustível hoje é mais inteligente. Consegue-se que o urânio fique mais tempo gerando energia", explicou o coordenador do Programa de Propulsão Nuclear da Marinha, capitão de mar e guerra André Luís Ferreira Marques, em entrevista à Agência Brasil.

"Nos primeiros navios, tirava-se o urânio ainda com muita energia para queimar, porque eles não conseguiam gerenciar isso direito", lembrou Marques.

Ele destacou que, além de proporcionar um ganho na área da Defesa, a construção do reator vai beneficiar a sociedade como um todo, já que, extrapolando a escala, o mesmo tipo de projeto poderá mover uma usina nuclear.

"As próximas usinas nucleares usarão tecnologia brasileira, se não em tudo, em uma graduação, chegando futuramente a 100%. O Labgene é o preâmbulo das futuras usinas nacionais. Nós desenvolvemos os fornecedores, que já estão acostumados com as normas técnicas, os cuidados e as inspeções de controle de qualidade, para fazer equipamentos maiores".

Para Ferreira Marques, "é o início do big bang (uma alusão à teoria da chamada grande explosão que resultou na criação do universo, aceita por parte dos cientistas". A gênese dos reatores de potência".

fonte: Agência Brasil




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2984 Mensagem por P44 » Seg Mai 24, 2010 9:05 am

Brazil to have nuclear sub's reactor in 2014: navy

by Staff Writers
Brasilia (AFP) May 23, 2010
Brazil will finish the first reactor for its nuclear submarine in 2014, the navy's nuclear propulsion program chief Andre Ferreira Marques said in an interview Sunday.

The reactor will be powered initially with five-percent enriched uranium and eventually with 20-percent, he said in the interview with the state's Agencia Brasil news agency.

Brasilia will begin building its nuclear sub in 2016 and complete it in 2021, an adaptation of the Scorpene bought from France.

The sub reactor will be used as a model for future Brazilian nuclear power plant reactors, he added.

Brazil is working toward self-sufficiency in nuclear fuel from 2014, officials said.


http://www.spacewar.com/reports/Brazil_ ... y_999.html
.





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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2985 Mensagem por Hezekiah » Sex Mai 28, 2010 12:50 pm

Da-lhe Marinha ( e isso com recursos contigenciados, imagina se fosse uma prioridade Nacional para os nossos governantes onde estariamos hoje) Parabens Marinha!!!!!! [100]




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