GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
Tipo assim, se nós não temos força no forum de lá criamos um só pra nós, e a partir dai fazemos pressão no BRIC.
- Marino
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Re: GEOPOLÍTICA
Após ameaças, centenas de brasileiros abandonam terras no Paraguai
Caio Quero
Enviado especial da BBC Brasil a Itaquiraí (MS)
Executar com Real Media Player OU Windows Media Player
Há cerca de 36 anos, a gaúcha Odete Bender deixou o Rio Grande do Sul em direção ao Paraguai, com a promessa de terras baratas e melhores oportunidades. Neste período, ela conta ter adquirido uma propriedade agrícola, uma padaria e um restaurante na cidade de Mariscal Francisco Solano López, Departamento de Caaguazú, região central do país.
Quase dois meses atrás, no entanto, Odete resolveu abandonar suas propriedades no Paraguai para morar em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) à beira da rodovia BR-163, entre os municípios de Itaquiraí e Naviraí, no Mato Grosso do Sul.
Segundo ela, o que a motivou a deixar sua vida no Paraguai para morar em um acampamento sem rede elétrica e de esgoto no Brasil foram as hostilidades que partiram de trabalhadores sem-terra paraguaios, que passaram a invadir propriedades dos chamados brasiguaios e ameaçá-los com armas.
Odete está entre as cerca de 500 famílias de brasiguaios que chegaram nos últimos meses ao acampamento Antônio Irmão, de acordo com os coordenadores do MST no local. Segundo a prefeitura, no entanto, há cerca de 600 brasiguaios no local. Todos esperam recomeçar a vida após conseguirem terras no Brasil.
Tensão
Entre estes novos moradores, as queixas a respeito da violência e da ameças por parte de sem-terra e até mesmo de autoridades policiais paraguaias são comuns.
Também nascida no Rio Grande do Sul, Ana Ferrari Favero chegou ao acampamento no último dia 16 de abril, após 26 anos morando na mesma cidade de Mariscal Francisco Solano López, no Paraguai.
Ana conta que seus problemas começaram em 2005
Segundo ela, seus problemas começaram em 2005, quando as terras da família foram invadidas pelos chamados ‘campesinos’, os sem-terra paraguaios.
“Os campesinos vieram armados, roubando tudo que tínhamos, cavalos, ovelhas”, diz.
A família, no entanto, conseguiu manter a casa que tinha, mas as histórias de vizinhos que foram ameaçados ou tiveram suas casas queimadas fez com que ela decidisse se mudar para o acampamento do MST.
Seu marido e seus filhos, no entanto, continuam no Paraguai, para cuidar das propriedades que restaram, entre elas, a caminhonete que trouxe Ana até o Brasil. Ela garante, no entanto, que a família deve se mudar para o acampamento em breve.
Movimento
A tensão entre os sem-terra paraguaios e proprietários de terra brasileiros não são recentes.
Já em 2008, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota em que dizia que “a existência de ameaças e manifestações de animosidade contra comunidades brasileiras têm sido objeto de manifestações de apreensão por parte das autoridades brasileiras”. O assunto teria sido inclusive tema de uma conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega paraguaio, Fernando Lugo, na ocasião.
Há cerca de seis meses, no entanto, o MST passou a enviar representantes ao Paraguai para se reunirem com membros destas comunidades e convidá-los a integrar o movimento no Brasil, de acordo com Evaldelson Orlando dos Santos, o ‘Cabeção’, coordenador do acampamento.
Segundo ele, pelo menos dois representantes do movimento ainda se encontram no país para se reunirem com os brasiguaios.
‘Racismo’
Os brasiguaios moram em acampamentos como esse
Conseguir um pedaço de terra no Brasil é um dos desejos de Bernardino Gella, nascido no Paraguai mas de origem brasileira.
Ele chegou ao acampamento há cerca de três meses, depois de as terras de sua família terem sido invadidas e a casa de seu irmão queimada.
Gella - que plantava soja e milho no Paraguai – acusa inclusive as autoridades policiais paraguaias de violência contra brasileiros.
“A polícia roubava coisas. Nos chamavam de ‘brasileiros porcos’”, diz.
Outro acampado, o catarinense André Webler, também acusa a polícia de violência e diz que a hostilidade dos paraguaios para com os brasileiros é motivada por ‘racismo’.
“Eles são racistas. Tratavam mal a gente”, diz.
Webler, que morou 42 anos no Paraguai, diz estar mais satisfeito com situação atual, no acampamento.
“Hoje eu me sinto mais feliz debaixo desta lona do que lá no Paraguai. Lá não há segurança, não há garantia”, diz.
Caio Quero
Enviado especial da BBC Brasil a Itaquiraí (MS)
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Há cerca de 36 anos, a gaúcha Odete Bender deixou o Rio Grande do Sul em direção ao Paraguai, com a promessa de terras baratas e melhores oportunidades. Neste período, ela conta ter adquirido uma propriedade agrícola, uma padaria e um restaurante na cidade de Mariscal Francisco Solano López, Departamento de Caaguazú, região central do país.
Quase dois meses atrás, no entanto, Odete resolveu abandonar suas propriedades no Paraguai para morar em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) à beira da rodovia BR-163, entre os municípios de Itaquiraí e Naviraí, no Mato Grosso do Sul.
Segundo ela, o que a motivou a deixar sua vida no Paraguai para morar em um acampamento sem rede elétrica e de esgoto no Brasil foram as hostilidades que partiram de trabalhadores sem-terra paraguaios, que passaram a invadir propriedades dos chamados brasiguaios e ameaçá-los com armas.
Odete está entre as cerca de 500 famílias de brasiguaios que chegaram nos últimos meses ao acampamento Antônio Irmão, de acordo com os coordenadores do MST no local. Segundo a prefeitura, no entanto, há cerca de 600 brasiguaios no local. Todos esperam recomeçar a vida após conseguirem terras no Brasil.
Tensão
Entre estes novos moradores, as queixas a respeito da violência e da ameças por parte de sem-terra e até mesmo de autoridades policiais paraguaias são comuns.
Também nascida no Rio Grande do Sul, Ana Ferrari Favero chegou ao acampamento no último dia 16 de abril, após 26 anos morando na mesma cidade de Mariscal Francisco Solano López, no Paraguai.
Ana conta que seus problemas começaram em 2005
Segundo ela, seus problemas começaram em 2005, quando as terras da família foram invadidas pelos chamados ‘campesinos’, os sem-terra paraguaios.
“Os campesinos vieram armados, roubando tudo que tínhamos, cavalos, ovelhas”, diz.
A família, no entanto, conseguiu manter a casa que tinha, mas as histórias de vizinhos que foram ameaçados ou tiveram suas casas queimadas fez com que ela decidisse se mudar para o acampamento do MST.
Seu marido e seus filhos, no entanto, continuam no Paraguai, para cuidar das propriedades que restaram, entre elas, a caminhonete que trouxe Ana até o Brasil. Ela garante, no entanto, que a família deve se mudar para o acampamento em breve.
Movimento
A tensão entre os sem-terra paraguaios e proprietários de terra brasileiros não são recentes.
Já em 2008, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota em que dizia que “a existência de ameaças e manifestações de animosidade contra comunidades brasileiras têm sido objeto de manifestações de apreensão por parte das autoridades brasileiras”. O assunto teria sido inclusive tema de uma conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega paraguaio, Fernando Lugo, na ocasião.
Há cerca de seis meses, no entanto, o MST passou a enviar representantes ao Paraguai para se reunirem com membros destas comunidades e convidá-los a integrar o movimento no Brasil, de acordo com Evaldelson Orlando dos Santos, o ‘Cabeção’, coordenador do acampamento.
Segundo ele, pelo menos dois representantes do movimento ainda se encontram no país para se reunirem com os brasiguaios.
‘Racismo’
Os brasiguaios moram em acampamentos como esse
Conseguir um pedaço de terra no Brasil é um dos desejos de Bernardino Gella, nascido no Paraguai mas de origem brasileira.
Ele chegou ao acampamento há cerca de três meses, depois de as terras de sua família terem sido invadidas e a casa de seu irmão queimada.
Gella - que plantava soja e milho no Paraguai – acusa inclusive as autoridades policiais paraguaias de violência contra brasileiros.
“A polícia roubava coisas. Nos chamavam de ‘brasileiros porcos’”, diz.
Outro acampado, o catarinense André Webler, também acusa a polícia de violência e diz que a hostilidade dos paraguaios para com os brasileiros é motivada por ‘racismo’.
“Eles são racistas. Tratavam mal a gente”, diz.
Webler, que morou 42 anos no Paraguai, diz estar mais satisfeito com situação atual, no acampamento.
“Hoje eu me sinto mais feliz debaixo desta lona do que lá no Paraguai. Lá não há segurança, não há garantia”, diz.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
E quem mais vai sofrer com a fuga dessas familias produtivas é o paraguai. Que esta vendo sua agricultura perder competitividade e produção.
Tempos negros para aquele país (de novo).
Espero que o governo brasileiro consiga financiamento e terras pra essas familias que possuem bastante conhecimento e podem produzir bastante nas condições certas.
Tempos negros para aquele país (de novo).
Espero que o governo brasileiro consiga financiamento e terras pra essas familias que possuem bastante conhecimento e podem produzir bastante nas condições certas.
- jumentodonordeste
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Re: GEOPOLÍTICA
Espero que o próximo governo seja muito duro com o Paraguai.
Ensinar que as nossas economias estão completamente ligadas e que eles dependem de nós.
Faz passar fome por um tempinho.
Não muito para que não corra para outra potência, nem tão pouco para que não volte a ser esse país tão arrogante.
Ensinar que as nossas economias estão completamente ligadas e que eles dependem de nós.
Faz passar fome por um tempinho.
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- FCarvalho
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Re: GEOPOLÍTICA
Aqui o governo acorberta as ações de criminosos travestidos de movimentos sociais.
No exterior, é complacente e conivente com movimentos pseudo-sociais que invadem o patrimonio, ameaçam, roubam, matam e expulsam brasileiros.
E ainda tenho que aturar coisas como essas no meu e-mail:
Data: Quinta-feira, 6 de Maio de 2010, 13:02
Uma outra opinião
Pedro Lima
(Economista e Professor da UFRJ)
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores;
e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e entendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsa para pobres em escolas particulares].
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos
da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos].
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador;.. é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...]e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos "States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa é autor da [maior] mudança geopolítica das Américas [na história].
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada;.. é bem melhor que todos os outros...!
Pedro Lima * |
Economista e professor de economia da UFRJ
RECEBO MUITOS EMAILS IRONIZANDO,
DEBOCHANDO E FALANDO HORRORES DELE.
ENVIO UM QUE FALA A VERDADE DESSE COMPETENTE ANALFABETO.
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Data: Quinta-feira, 6 de Maio de 2010, 13:02
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Pedro Lima
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Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores;
e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e entendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsa para pobres em escolas particulares].
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].
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Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.
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Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos].
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Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador;.. é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...]e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos "States".
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Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
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Carpe Diem
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Re: GEOPOLÍTICA
Fica frio, o recado foi dado em relação a essas aventuras vide caso da Bolivia.jumentodonordeste escreveu:Espero que o próximo governo seja muito duro com o Paraguai.
Ensinar que as nossas economias estão completamente ligadas e que eles dependem de nós.
Faz passar fome por um tempinho.
Não muito para que não corra para outra potência, nem tão pouco para que não volte a ser esse país tão arrogante.
Fica esperto senão eu fecho a torneira
Nota-se que depois do recado o presidente do PY não fica jogando pedra no BR como antigamente não.
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Re: GEOPOLÍTICA
infelismente o Brasil faz conceções a estes paises sem exigir nenhuma contra-partida.jumentodonordeste escreveu:Espero que o próximo governo seja muito duro com o Paraguai.
Ensinar que as nossas economias estão completamente ligadas e que eles dependem de nós.
Faz passar fome por um tempinho.
Não muito para que não corra para outra potência, nem tão pouco para que não volte a ser esse país tão arrogante.
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Re: GEOPOLÍTICA
Gente não é bem assim, um Paraguai arruinado prejudica o Brasil muito mais que esses conflitos. E o Amigo PRP está certissimo, o recado foi dado, não só pro bispo, foi dado pra outros hermanos, vizinhos ou não, é que, como não é notícia ruim nínguem fica sabendo.
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Re: GEOPOLÍTICA
Loki escreveu:Gente não é bem assim, um Paraguai arruinado prejudica o Brasil muito mais que esses conflitos. E o Amigo PRP está certissimo, o recado foi dado, não só pro bispo, foi dado pra outros hermanos, vizinhos ou não, é que, como não é notícia ruim nínguem fica sabendo.
O Paraguay que ajuda a todos inclusive o povo de lá é um país legalista. E isso parte também dos que querem uma situação péssima por lá para aumentar os lucros, geralmente ilegais. POrtanto se algum governo brasileiro resolver PATRULHAR E CONTROLAR a fronteira com força policial, e com INTELIGÊNCIA DO JUDICIÁRIO PRENDENDO os picaretas que sustentam a pouca-vergonha do lado de cá, já teremos uma situação absolutamente favorável. O difícil nesta história é prever até quais escalões e "personalidades" essa limpeza alcançaria.
Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
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Re: GEOPOLÍTICA
Concordo, amigo Rogério, um Vizinho quebrado só aumenta a vunerabilidade para crime, se qualquer país cresce controladamente e com justiça social, não sobra espaço para bandidagem, ou sobra muito pouco.Rogério Lima escreveu:Loki escreveu:Gente não é bem assim, um Paraguai arruinado prejudica o Brasil muito mais que esses conflitos. E o Amigo PRP está certissimo, o recado foi dado, não só pro bispo, foi dado pra outros hermanos, vizinhos ou não, é que, como não é notícia ruim nínguem fica sabendo.
O Paraguay que ajuda a todos inclusive o povo de lá é um país legalista. E isso parte também dos que querem uma situação péssima por lá para aumentar os lucros, geralmente ilegais. POrtanto se algum governo brasileiro resolver PATRULHAR E CONTROLAR a fronteira com força policial, e com INTELIGÊNCIA DO JUDICIÁRIO PRENDENDO os picaretas que sustentam a pouca-vergonha do lado de cá, já teremos uma situação absolutamente favorável. O difícil nesta história é prever até quais escalões e "personalidades" essa limpeza alcançaria.
E, como sempre, tem muito bandido que vai tentar impedir isso de qualquer maneira.
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Re: GEOPOLÍTICA
Loki escreveu:Concordo, amigo Rogério, um Vizinho quebrado só aumenta a vunerabilidade para crime, se qualquer país cresce controladamente e com justiça social, não sobra espaço para bandidagem, ou sobra muito pouco.Rogério Lima escreveu:
O Paraguay que ajuda a todos inclusive o povo de lá é um país legalista. E isso parte também dos que querem uma situação péssima por lá para aumentar os lucros, geralmente ilegais. POrtanto se algum governo brasileiro resolver PATRULHAR E CONTROLAR a fronteira com força policial, e com INTELIGÊNCIA DO JUDICIÁRIO PRENDENDO os picaretas que sustentam a pouca-vergonha do lado de cá, já teremos uma situação absolutamente favorável. O difícil nesta história é prever até quais escalões e "personalidades" essa limpeza alcançaria.
E, como sempre, tem muito bandido que vai tentar impedir isso de qualquer maneira.
Já está acontecendo meu prezado, já está acontecendo....
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Re: GEOPOLÍTICA
FCarvalho escreveu:Aqui o governo acorberta as ações de criminosos travestidos de movimentos sociais.
No exterior, é complacente e conivente com movimentos pseudo-sociais que invadem o patrimonio, ameaçam, roubam, matam e expulsam brasileiros.
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Pedro Lima
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Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores;
e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e entendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsa para pobres em escolas particulares].
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos
da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos].
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador;.. é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...]e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos "States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa é autor da [maior] mudança geopolítica das Américas [na história].
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada;.. é bem melhor que todos os outros...!
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E que tale a gente seguir a premissa dos ianques? SE É NOSSO PRESIDENTE ENTÃO ESTÁ CERTO, SE ACHARMOS QUE NÃO PRESTA NÃO REELEGEMOS, FORA ALIENS!!!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: GEOPOLÍTICA
E sobre os recados para os hermanos interessados, alguém ficou sabendo por diversas, não diversas é pedir muito , por uma, só uma notícia que o Equador paga em dia todas as prestações de suas dívidas com o BNDS?Rogério Lima escreveu:Loki escreveu: Concordo, amigo Rogério, um Vizinho quebrado só aumenta a vunerabilidade para crime, se qualquer país cresce controladamente e com justiça social, não sobra espaço para bandidagem, ou sobra muito pouco.
E, como sempre, tem muito bandido que vai tentar impedir isso de qualquer maneira.
Já está acontecendo meu prezado, já está acontecendo....
Debater é preciso
Acho que não né, mas está pagando, sim senhor! E comprando aviões da Embraer.
Abraço
- Francoorp
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Re: GEOPOLÍTICA
FCarvalho escreveu:Aqui o governo acorberta as ações de criminosos travestidos de movimentos sociais.
No exterior, é complacente e conivente com movimentos pseudo-sociais que invadem o patrimonio, ameaçam, roubam, matam e expulsam brasileiros.
E ainda tenho que aturar coisas como essas no meu e-mail:
Data: Quinta-feira, 6 de Maio de 2010, 13:02
Uma outra opinião
Pedro Lima
(Economista e Professor da UFRJ)
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores;
e que também não entende de economia; pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos
Lula, o analfabeto, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos [14 universidades públicas e entendeu mais de 40 campi], e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade [meio milhão de bolsa para pobres em escolas particulares].
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 291 dólares [valores de janeiro de 2010], e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG-Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis [maior programa de energia alternativa ao petróleo do planeta].
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8 [criou o G-20].
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu; mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos
da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos) uma mulher no cargo de primeira ministra, e que pode inclusive, fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha (a convite dela) e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC; antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir; hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre [como também na linha branca de eletrodomésticos].
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais; é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual [o melhor do mundo para o Le Monde, Times, News Week, Financial Times e outros...].
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com George Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Barack Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador;.. é amigo do tal John Sweeny [presidente da AFL-CIO - American Federation Labor-Central Industrial Congres - a central de trabalhadores dos Estados Unidos, que lá sim, é única...]e entra na Casa Branca com credencial de negociador e fala direto com o Tio Sam lá, nos "States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa é autor da [maior] mudança geopolítica das Américas [na história].
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas; faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada;.. é bem melhor que todos os outros...!
Pedro Lima * |
Economista e professor de economia da UFRJ
RECEBO MUITOS EMAILS IRONIZANDO,
DEBOCHANDO E FALANDO HORRORES DELE.
ENVIO UM QUE FALA A VERDADE DESSE COMPETENTE ANALFABETO.
REALMENTE MUITO CLARA A REALIDADE DESTE TEXTO, é verdadeiro e baseado nos fatos reais !!
- Marino
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Re: GEOPOLÍTICA
VISÃO GLOBAL
É preciso dizer adeus ao sonho americano
Imagem dos EUA criada após a 2ª Guerra não existe mais
*Henry Allen, The Washington Post - O Estado de S.Paulo
O sonho está acabando. Ele era assim: uma crença de que o mundo tem um amor especial pelos americanos, por nossa sincera inocência, por nossa disposição de partilhar a verdade e a luz da democracia com pessoas que ainda se debatem nas trevas da história, por nossa enérgica música sincopada e sorrisos sardônicos em jogos de basquete.
É difícil dizer quando o sonho nasceu. Com a Grande Frota Branca de Teddy Roosevelt circulando o globo? Com a guerra de Woodrow Wilson para tornar o mundo seguro para a democracia? Em 1940, Henry Luce - que dizia aos americanos quem eles eram toda semana nas revistas Time e Life - proclamou "O Século Americano". A 2.ª Guerra Mundial deu-lhe razão.
Eu adquiri esse sonho em cinejornais e revistas após a 2.ª Guerra. Neles, vi franceses e italianos atirando flores em nossas tropas quando nós os libertamos dos nazistas, soldados voltando para casa com noivas a tiracolo, crianças alemãs saudando aviões americanos que traziam comida a Berlim cercada por tropas soviéticas.
Eu era muito jovem - nascido em 1941 -, mas velho o bastante para considerar essas verdades como evidentes em si mesmas: nós não conquistamos, nós libertamos. Éramos sempre os "mocinhos". Usávamos os chapéus brancos. Apesar de resmungos sobre ianques trogloditas incultos, todo o mundo secretamente queria viver como nós, os americanos. Quando atiraram flores, eles eram nossos amigos. Não eram colaboradores como aquelas mulheres francesas que tiveram suas cabeças raspadas quando seus namorados alemães saíram pouco antes de os americanos chegarem. As mulheres ficaram para trás, é claro - ninguém queria uma noiva de guerra nazista na Alemanha do pós-guerra.
Da Coreia ao Afeganistão. Eles perderam, nós ganhamos. Nada faz amigos como uma vitória total, do tipo que nós nem esperamos mais. No Japão, duas vezes atingido por bombas atômicas, rapazes jogam beisebol. Os EUA vão governar o mundo, não para seu próprio bem, mas - pela primeira vez na história - para o bem do próprio mundo.
Que sonho maravilhoso! Ele levou alguns trancos, mas sobreviveu ao empate na Coreia, ao fracasso absoluto no Vietnã, à retirada do Líbano, à catástrofe do Blackhawk na Somália. Ele sobreviveu
quando o resgate de reféns americanos no Irã virou um caos no deserto - sem que o inimigo disparasse um tiro. Nós até conseguimos trazer todos nossos mortos para enterrá-los.
Bombardeamos um hospital para doentes mentais em Granada ao livrar o mundo de alguma vaga ameaça comunista. Bombardeamos uma fábrica de ibuprofeno na África em retaliação a um ataque contra nossa embaixada em Nairóbi. Atacamos a embaixada chinesa em nossa guerra para libertar Kosovo. O sonho sobreviveu até a George W. Bush lançando uma guerra para livrar o Iraque de armas de destruição em massa.
Não havia armas, mas nós continuamos lutando para tornar o Iraque seguro para a democracia. Acabamos realizando sessões de tortura em massa em Abu Ghraib, que produziram instantâneos coloridos de lembrança para nossos soldados. Os garotos iraquianos já estão jogando beisebol?
Barack Obama conquistou a presidência com uma campanha prometendo uma guerra maior e melhor no Afeganistão. Como sempre, sob os imperativos do sonho, invadiríamos um país por nada além de seu próprio bem. Essa é a parte que as pessoas mundo afora parecem não perceber.
Foi assim no Vale de Korengal no Afeganistão, que soldados americanos abandonaram na semana retrasada, cinco anos após invadi-lo para levar verdade, justiça e o modo de vida americano. A resposta dos afegãos da região foi o ódio aos EUA. Nós lhes demos dinheiro, toda sorte de coisas boas. Eles nos odiaram. Imploramos para eles nos deixarem construir uma estrada que os ligaria ao mundo. Eles odiaram a estrada. E, quando nós não entendemos, eles explodiram seis membros de uma equipe de construção da rodovia. Eles nos odiaram tanto que tivemos de suborná-los para que nos deixassem partir com 6 mil galões de combustível e um guindaste sem nos matar pelo puro prazer disso.
Nós éramos estrangeiros. Como ocorre frequentemente, muitas pessoas odeiam estranhos. (É por isso que "estranhos" e "estrangeiros" são sinônimos em inglês.) As pessoas só gostam de estrangeiros quando eles vêm em pequenos números, gastar dinheiro e depois partir. Ou quando eles vêm em grandes exércitos para expulsar outros estrangeiros ainda mais detestados - e depois partir.
Certa vez, tomei chá com a mulher de um chefe tribal na Indonésia. Ela se lembrou de quando os japoneses eram saudados por haver libertado os indonésios dos holandeses.
A situação inverteu-se logo depois, quando os representantes do Império do Sol arrastaram homens indonésios para trabalhar em campos. Em seguida, os ilhéus saudaram os americanos por expulsar os detestados japoneses.
Não há nenhum amor especial por nós. Temos nossas virtudes únicas e chegamos mais perto do que qualquer outro país de cumprir a ordem de Jesus de amarmos nossos inimigos. Mas agora estamos despertando desse sonho.
Mesmo assim, nós nos aferramos a ele. John F. Kennedy prometeu que pagaríamos qualquer preço, suportaríamos qualquer fardo para torná-lo realidade. Ronald Reagan chamou-nos de "uma cidade sobre a montanha", com os olhos do mundo sobre nós. Obama eletriza plateias quando se alça em sua retórica messiânica salvadora do mundo.
Até agora, é como se não seríamos os EUA sem o sonho, e um candidato americano não poderia conquistar a presidência sem ele.
Mas o capitão Mark Moretti, comandante das forças americanas em Korengal, colocou assim a questão: "Acho que sair é a coisa certa a fazer." O sonho está morrendo. E, por favor, não vamos tentar ressuscitá-lo. / TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK
*É GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER, FOI EDITOR E REPÓRTER DO "WASHINGTON POST" POR 39 ANOS
É preciso dizer adeus ao sonho americano
Imagem dos EUA criada após a 2ª Guerra não existe mais
*Henry Allen, The Washington Post - O Estado de S.Paulo
O sonho está acabando. Ele era assim: uma crença de que o mundo tem um amor especial pelos americanos, por nossa sincera inocência, por nossa disposição de partilhar a verdade e a luz da democracia com pessoas que ainda se debatem nas trevas da história, por nossa enérgica música sincopada e sorrisos sardônicos em jogos de basquete.
É difícil dizer quando o sonho nasceu. Com a Grande Frota Branca de Teddy Roosevelt circulando o globo? Com a guerra de Woodrow Wilson para tornar o mundo seguro para a democracia? Em 1940, Henry Luce - que dizia aos americanos quem eles eram toda semana nas revistas Time e Life - proclamou "O Século Americano". A 2.ª Guerra Mundial deu-lhe razão.
Eu adquiri esse sonho em cinejornais e revistas após a 2.ª Guerra. Neles, vi franceses e italianos atirando flores em nossas tropas quando nós os libertamos dos nazistas, soldados voltando para casa com noivas a tiracolo, crianças alemãs saudando aviões americanos que traziam comida a Berlim cercada por tropas soviéticas.
Eu era muito jovem - nascido em 1941 -, mas velho o bastante para considerar essas verdades como evidentes em si mesmas: nós não conquistamos, nós libertamos. Éramos sempre os "mocinhos". Usávamos os chapéus brancos. Apesar de resmungos sobre ianques trogloditas incultos, todo o mundo secretamente queria viver como nós, os americanos. Quando atiraram flores, eles eram nossos amigos. Não eram colaboradores como aquelas mulheres francesas que tiveram suas cabeças raspadas quando seus namorados alemães saíram pouco antes de os americanos chegarem. As mulheres ficaram para trás, é claro - ninguém queria uma noiva de guerra nazista na Alemanha do pós-guerra.
Da Coreia ao Afeganistão. Eles perderam, nós ganhamos. Nada faz amigos como uma vitória total, do tipo que nós nem esperamos mais. No Japão, duas vezes atingido por bombas atômicas, rapazes jogam beisebol. Os EUA vão governar o mundo, não para seu próprio bem, mas - pela primeira vez na história - para o bem do próprio mundo.
Que sonho maravilhoso! Ele levou alguns trancos, mas sobreviveu ao empate na Coreia, ao fracasso absoluto no Vietnã, à retirada do Líbano, à catástrofe do Blackhawk na Somália. Ele sobreviveu
quando o resgate de reféns americanos no Irã virou um caos no deserto - sem que o inimigo disparasse um tiro. Nós até conseguimos trazer todos nossos mortos para enterrá-los.
Bombardeamos um hospital para doentes mentais em Granada ao livrar o mundo de alguma vaga ameaça comunista. Bombardeamos uma fábrica de ibuprofeno na África em retaliação a um ataque contra nossa embaixada em Nairóbi. Atacamos a embaixada chinesa em nossa guerra para libertar Kosovo. O sonho sobreviveu até a George W. Bush lançando uma guerra para livrar o Iraque de armas de destruição em massa.
Não havia armas, mas nós continuamos lutando para tornar o Iraque seguro para a democracia. Acabamos realizando sessões de tortura em massa em Abu Ghraib, que produziram instantâneos coloridos de lembrança para nossos soldados. Os garotos iraquianos já estão jogando beisebol?
Barack Obama conquistou a presidência com uma campanha prometendo uma guerra maior e melhor no Afeganistão. Como sempre, sob os imperativos do sonho, invadiríamos um país por nada além de seu próprio bem. Essa é a parte que as pessoas mundo afora parecem não perceber.
Foi assim no Vale de Korengal no Afeganistão, que soldados americanos abandonaram na semana retrasada, cinco anos após invadi-lo para levar verdade, justiça e o modo de vida americano. A resposta dos afegãos da região foi o ódio aos EUA. Nós lhes demos dinheiro, toda sorte de coisas boas. Eles nos odiaram. Imploramos para eles nos deixarem construir uma estrada que os ligaria ao mundo. Eles odiaram a estrada. E, quando nós não entendemos, eles explodiram seis membros de uma equipe de construção da rodovia. Eles nos odiaram tanto que tivemos de suborná-los para que nos deixassem partir com 6 mil galões de combustível e um guindaste sem nos matar pelo puro prazer disso.
Nós éramos estrangeiros. Como ocorre frequentemente, muitas pessoas odeiam estranhos. (É por isso que "estranhos" e "estrangeiros" são sinônimos em inglês.) As pessoas só gostam de estrangeiros quando eles vêm em pequenos números, gastar dinheiro e depois partir. Ou quando eles vêm em grandes exércitos para expulsar outros estrangeiros ainda mais detestados - e depois partir.
Certa vez, tomei chá com a mulher de um chefe tribal na Indonésia. Ela se lembrou de quando os japoneses eram saudados por haver libertado os indonésios dos holandeses.
A situação inverteu-se logo depois, quando os representantes do Império do Sol arrastaram homens indonésios para trabalhar em campos. Em seguida, os ilhéus saudaram os americanos por expulsar os detestados japoneses.
Não há nenhum amor especial por nós. Temos nossas virtudes únicas e chegamos mais perto do que qualquer outro país de cumprir a ordem de Jesus de amarmos nossos inimigos. Mas agora estamos despertando desse sonho.
Mesmo assim, nós nos aferramos a ele. John F. Kennedy prometeu que pagaríamos qualquer preço, suportaríamos qualquer fardo para torná-lo realidade. Ronald Reagan chamou-nos de "uma cidade sobre a montanha", com os olhos do mundo sobre nós. Obama eletriza plateias quando se alça em sua retórica messiânica salvadora do mundo.
Até agora, é como se não seríamos os EUA sem o sonho, e um candidato americano não poderia conquistar a presidência sem ele.
Mas o capitão Mark Moretti, comandante das forças americanas em Korengal, colocou assim a questão: "Acho que sair é a coisa certa a fazer." O sonho está morrendo. E, por favor, não vamos tentar ressuscitá-lo. / TRADUÇÃO DE CELSO M. PACIORNIK
*É GANHADOR DO PRÊMIO PULITZER, FOI EDITOR E REPÓRTER DO "WASHINGTON POST" POR 39 ANOS
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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