GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Rock n Roll
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Re: GEOPOLÍTICA

#1831 Mensagem por Rock n Roll » Qua Abr 28, 2010 1:24 pm

Sterrius escreveu:
Esse negócio de comprar terra de outros países não vai prestar...

O Brasil não precisa disso pra garantir soja e milho aos Chineses.


Minha linha de pensamento é por ae. Mas é preciso uma ação rapida do governo pra impedir algo, infelizmente não é caracteristica do nosso governo que so vai entender o que ta ocorrendo daqui a 5-10 anos :roll:

Concordo.
Começa assim: uma pistinha de pouso aqui, uma ampliaçãozinha acolá, um tanque de combustível ali,
escritura de posse, segurança privada e... Pronto. Uma base com capacidade de receber jatos (?).
Mal comparando houve país fundado desse jeito.
Problema sério esse.
Debater é preciso.
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Quiron
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Re: GEOPOLÍTICA

#1832 Mensagem por Quiron » Qua Abr 28, 2010 1:32 pm

Algus escreveu:Esse negócio de comprar terra de outros países não vai prestar...

O Brasil não precisa disso pra garantir soja e milho aos Chineses.
Terras não devem ser cedidas/vendidas em hipótese alguma e para país nenhum.




Loki
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Re: GEOPOLÍTICA

#1833 Mensagem por Loki » Qua Abr 28, 2010 2:04 pm

Eles podem até comprar, mas vai ficar meio dificil de levar :mrgreen:




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Algus
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Re: GEOPOLÍTICA

#1834 Mensagem por Algus » Qua Abr 28, 2010 2:40 pm

Minha linha de pensamento é por ae. Mas é preciso uma ação rapida do governo pra impedir algo, infelizmente não é caracteristica do nosso governo que so vai entender o que ta ocorrendo daqui a 5-10 anos
Faz pouco tempo e o Irã sugeriu a mesma coisa pra gente. O Governo foi contra.

Quer dizer, eles sabem que problema isso dá. Só não sei se vão dobrar perante a economia da China.




Loki
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Re: GEOPOLÍTICA

#1835 Mensagem por Loki » Qua Abr 28, 2010 4:51 pm

Gente, desde a fordlândia na Amazônia às grande fazendas da johnson & johnson no Maranhão, todos deram com os burros nágua.

Deixa eles comprarem o que quiserem, seguindo a legislação do pais, não faz a menor diferença.
Diferente de alguns paises africanos, o grosso da mão de obra aqui não pode ser estrangeira, exite limitação na quantidade máxima de hectáres e a empresa tem que ser nacional.

Veja o exemplo da mineradora Indo-Paquistanesa no sul da Bahia. Já começou a se dar mal.
http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=28813

Essa empreitada da china terá o mesmo destino e se não tiver, melhor, vai trazer emprego, tecnologia, infraestrutura etc e tal para país, como é o caso de todas as multinacionais que atuam aqui e deram certo.

Pelo menos essa é minha opinião.




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Re: GEOPOLÍTICA

#1836 Mensagem por Sterrius » Qua Abr 28, 2010 11:50 pm

Outro ponto abordado foi
a possível favelização de Ilhéus
Eu to achando muito engraçado que ultimamente todos tem começado a usar o risco da favelização como justificativa pra parar qualquer grande empreendimento no país.

Governo agora é proibido de criar milhares de empregos em lugares onde a poucos ou nenhum.

Veja que essa critica atualmente é pro país todo. E não uma obra em particular, pouco sei sobre o caso de ilheus pra opinar sobre o caso em particular.




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Re: GEOPOLÍTICA

#1837 Mensagem por marcelo l. » Qui Abr 29, 2010 12:01 am

Algus escreveu:
Minha linha de pensamento é por ae. Mas é preciso uma ação rapida do governo pra impedir algo, infelizmente não é caracteristica do nosso governo que so vai entender o que ta ocorrendo daqui a 5-10 anos
Faz pouco tempo e o Irã sugeriu a mesma coisa pra gente. O Governo foi contra.

Quer dizer, eles sabem que problema isso dá. Só não sei se vão dobrar perante a economia da China.
Antes do Irã, a China já tinha sondado e tomou um não.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: GEOPOLÍTICA

#1838 Mensagem por Enlil » Qui Abr 29, 2010 1:22 am

De fato, a China teve a primazia dessa sugestão.




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Re: GEOPOLÍTICA

#1839 Mensagem por Marino » Sex Abr 30, 2010 9:49 am

TODA MÍDIA
Nelson de Sá
SEM MONOPÓLIO
Na "Newsweek", "Novo acordo de defesa mostra força crescente do Brasil". Diz que "EUA
reconhecem que ficou grande demais para intimidar [bully]". E que, "com a riqueza passando aos
emergentes, nem a superpotência detém mais o monopólio".

ÍNDIA QUER BRASIL
A correspondente da BBC Brasil na Índia informou que o país planeja "alocar recursos de US$
2,5 bi no Brasil", em aquisições, segundo "alto funcionário" da chancelaria. Dois dias antes, também
destaque, "Índia quer aviões da Embraer para ampliar frota comercial".
Há um mês, no UOL, um diplomata indiano avisou que, "Por Lula, Índia abre mão de sucessão
na ONU".




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: GEOPOLÍTICA

#1840 Mensagem por jumentodonordeste » Sex Abr 30, 2010 11:45 am

:shock:

I love you my good India.




WalterGaudério
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Re: GEOPOLÍTICA

#1841 Mensagem por WalterGaudério » Sex Abr 30, 2010 1:39 pm

Enlil escreveu:A Coréia do Norte faz fronteira com a China, uma "pequena grande diferença"... Fora outros detalhes...
Entre outros detalhes está o fato de que eles não possuem nenhum poço de petróleo, portanto seus exército iria marchar até digamos SEUL que fica ali perto mesmo e... iria parar por falta de combustível...

Caso a China desse um break no fornecimento , é claro.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
alcmartin
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Re: GEOPOLÍTICA

#1842 Mensagem por alcmartin » Sáb Mai 01, 2010 1:58 am

WalterGaudério escreveu:
Marino escreveu: Sim.
Comandante Marino. Muito obrigado por ter postado sobre a esquadra branca. Já está devidamente salvo para que eu possa mostra-lo e explica-lo aos meus netinhos...
2X!!

E interessante o plano argentino...com certeza Jk o tirou da gaveta da história para justificar Brasília. E espero que o ministro argentino tenha chutado os tais 8 dias. :shock: Pô, o Rio escapou dos argies, dos americanos no plano laranja da II GM...daqui a pouco vão desencavar que Hitler e os russos também já tiveram seus planos!! :evil:

Felizmente, tal como na história do inferno brasileiro, ninguem nem chega perto... :mrgreen:




Bender

Re: GEOPOLÍTICA

#1843 Mensagem por Bender » Sáb Mai 01, 2010 3:24 pm

alcmartin,não sei voce já teve a oportunidade ler,mas se não teve,leia:

"Crônicas de uma guerra secreta" do embaixador Sergio Correia da costa.

Abraços!




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Re: GEOPOLÍTICA

#1844 Mensagem por marcelo l. » Sáb Mai 01, 2010 5:30 pm

http://connuestraamerica.blogspot.com/2 ... ombia.html

Brasil desafía el Plan Colombia
En Sudamérica, una gran potencia se está preparando para sustituir, también en el plano militar, al decadente imperio estadounidense.
Raúl Zibechi / Agencia Latinoamericana de Información
La escalada militar protagonizada en los dos últimos años por el Pentágono y el Comando Sur en la región sudamericana, con su despliegue de bases en Colombia y Panamá, y la ocupación de Haití luego del terremoto de enero, está siendo resistida y enfrentada por Brasil, según se desprende de los recientes movimientos de tropas que suponen una completa redistribución de fuerzas. La reorganización de la defensa y el considerable aumento del presupuesto militar muestran que tanto las fuerzas armadas como el gobierno de Brasil hacen una lectura correcta de la transición hegemónica en curso en la región, que no puede sino incrementar la tensión y la inestabilidad, sin descartar conflictos armados.

El ejército brasileño, según informa el diario gaúcho Zero Hora (18 de abril de 2010), está en plena ebullición ya que está en marcha “la mayor modificación en el tablero de tropas realizada desde que los militares asumieron el poder en Brasil en 1964”. Pero ahora los motivos no son ideológicos sino geopolíticos. Varias brigadas de infantería están en proceso de traslado desde el Litoral hacia la región central de Planalto con el objetivo de defender la Amazonia. En esa región serán creados 28 nuevos puestos de frontera que se suman a los 21 actualmente existentes. El ejército sumará 59 mil nuevos efectivos a los 210 mil con que ahora cuenta. Pero ese incremento estará focalizado siempre en la región amazónica, cuya defensa es el nudo estratégico para Brasil. Los efectivos del ejército en la Amazonia se duplican: de los 25 mil que tiene en este momento llegará a 49 mil en pocos años, de modo que casi el 40% de los nuevos reclutas estarán destinados a esa región. En el Planalto se instalará además una base de la fuerza aérea para la operación de aviones de transporte Hércules. Pero el aspecto principal incluye cambios en el aspecto operativo de las brigadas, que se convierten en módulos de combate independientes con unos 3 mil efectivos cada una.

Estos cambios vienen anunciados en la Estrategia Nacional de Defensa aprobada en diciembre de 2008 por el presidente Lula, que define acciones de corto, mediano y largo plazo, un período que abarca hasta 2030, para “modernizar la estructura nacional de defensa” reorganizando las fuerzas armadas, reestructurando la industria brasileña de material de defensa y la composición de los efectivos de las fuerzas armadas. Además asegura que en la defensa inciden tres factores decisivos: la cibernética, el espacial y el nuclear. La mayor novedad es que hasta ahora el ejército miraba hacia el sur porque siempre se pensó en un posible conflicto con Argentina, herencia del período colonial. Ahora se propone posicionarlo en el centro, porque las amenazas reales por tierra vienen del Norte y la región andina.

La estrategia militar que aplica el Pentágono para contener a Brasil consiste en rodear el inmenso país con bases militares (existentes ahora en Panamá, Colombia, Perú y Paraguay) y generar conflictos e inestabilidad en sus fronteras. Es ése el objetivo estratégico del Plan Colombia y del nuevo despliegue de bases militares en la región. Si Estados Unidos consigue “derramar” el conflicto colombiano hacia la Amazonia brasileña, como lo está haciendo hacia Venezuela, habrá instalado una situación de incontrolable inestabilidad en Brasil, que sería un lastre para su despegue como potencia regional capaz de sustituir a la potencia hegemónica en decadencia.

Defender la Amazonia supone combatir. En este sentido la Estrategia Nacional de Defensa muestra autonomía respecto al pensamiento militar estadounidense. “Para disuadir es necesario estar preparado para combatir. La tecnología, por más avanzada que sea, jamás será alternativa al combate. Será siempre un instrumento de combate”. Mientras el Pentágono apuesta a la tecnología como forma de ganar guerras, Brasil hace centro en el combate sobre el terreno. Hay más cambios: la fuerza aérea que ahora está concentrada en Sao Paulo y la marina en Rio de Janeiro, deben atender al Atlántico Sur donde están las nuevas y enormes reservas de petróleo que convierten a Brasil en la séptima potencia petrolera del mundo. La marina, además, cuidará la desembocadura del Amazonas y las cuencas de ese río y del Paraguay-Paraná.

Desde 2004 el presupuesto militar de Brasil se incrementó en 45%, sin contar las recientes compras de submarinos, helicópteros y 36 cazas de última generación, ni la base de submarinos que se comenzó a construir cerca de Río, según informa O Estado de Sao Paulo (25 de abril de 2010). Días atrás el ministro de Defensa Nelson Jobim entregó a la fuerza aérea doce helicópteros de ataque comprados a Rusia destinados a la base aérea de Porto Velho, en Rondonia, estado amazónico fronterizo con Bolivia. Son los primeros helicópteros de ataque que posee el país y la primera compra militar a Rusia. En pocos días, cuando se anuncie el acuerdo con Francia para construir los 36 cazas Rafale, casi todos en Brasil, se habrá completado un profundo viraje hacia la creación de un complejo militar-industrial autónomo, el primero con que contará un país del Sur.

“La época en que las potencias dominantes disfrutaban de `esferas de influencia exclusivas´ en todo el mundo es cosa del pasado”, puede leerse en la edición de Diario del Pueblo (28 de abril de 2010) dedicada a explicar el crecimiento de la marina de guerra china y su despliegue en el Pacífico occidental. El diario gubernamental agrega que la relación de fuerzas en el Pacífico está cambiando, que las fuerzas navales de Estados Unidos están reforzando su presencia en esa región por lo que el ascenso militar chino es “un requisito estratégico para toda gran potencia, que debe defender sus intereses según se lo permitan sus capacidades”. En Sudamérica sucede algo similar: una gran potencia se está preparando para sustituir, también en el plano militar, al decadente imperio estadounidense.




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Re: GEOPOLÍTICA

#1845 Mensagem por Enlil » Sáb Mai 01, 2010 5:36 pm

WalterGaudério escreveu:
Enlil escreveu:A Coréia do Norte faz fronteira com a China, uma "pequena grande diferença"... Fora outros detalhes...
Entre outros detalhes está o fato de que eles não possuem nenhum poço de petróleo, portanto seus exército iria marchar até digamos SEUL que fica ali perto mesmo e... iria parar por falta de combustível...

Caso a China desse um break no fornecimento , é claro.
Acho improvável q a China faça isso, a CN é um de seus peões para dissuadir as ambições americanas na região. O outro é Miamar.




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