Crise Econômica Mundial

[soultrain]

Neste caso, há alguns pormenores, os quais têm um impacto grande:

1º Quem gastou, mentiu e omitiu na Grécia foi um governo de Direita, agora é um de Esquerda que governa.

2º A Angela Merkel é conservadora de Direita, não é uma estadista, ao contrário dos seus antecessores. Ou seja tem uma postura virada para a politica interna, tem sido muito incompetente na condução deste caso, em inúmeras situações.

3º Não há uma voz que comande dentro da UE, alguém que imponha cedências e consensos, ninguém quer ceder, mas não vêem, que ou perdem um pouquinho agora, ou vão perder muito a longo prazo.

4º O caso Inglês e dos EUA é muito mais complicado que o de todos os restantes.

5º Há quem ganhe muito dinheiro com isto.

[P44]

Enquanto a Merkel não disser sim ou sopas, esta situação não se resolve, as bolsas americanas abriram todas verdes e as bolsas europeias, que tinham estado a subir a manhã toda, começaram a inverter para mais vermelho...

os mercados estão neste momento a despencar todos de novo, a bolsa portuguesa que chegou a estar cair 6%, e já tinha invertido para positivo, está de novo a cair quase 1%

o que enerva mais é que estes especuladores parecem ser "entidades invisiveis" que pairam no ar e ninguém lhes deita a mão

[P44]

ora aí estão eles, e já perderam a vergonha:

28-04-2010 14:38 - "Graças a Deus, não estamos no Euro"

"Deixem-me dizer-vos uma coisa acerca do que está a acontecer na Grécia: graças a Deus, não estamos no Euro". A declaração foi feita hoje por George Osborne, que poderá ser o próximo ministro britânico das Finanças se o seu partido vencer as eleições de 6 de Maio.

“Se tivessemos estado no Euro ao longo da última década, a nossa expansão teria sido maior, o nosso estoiro teria sido mais acentuado e estaríamos agora a resgatar a Grécia”, comentou aquele responsável, que é o chanceler-sombra do Tesouro pelo Partido Conservador, citado pela Reuters.

Para George Osborne, o corte do “rating” da dívida da Grécia para “junk” – efectuado ontem – realça a necessidade de serem concedidos empréstimos ao governo grego o mais depressa possível.

Por seu lado, o ministro britânico das Finanças do actual governo no Reino Unido, Alistair Darling, declarou hoje que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os membros da Zona Euro devem solucionar a crise da Grécia o mais rapidamente possível.

Num discurso em Edimburgo, reproduzido pela Reuters, Darling advertiu que a retoma económica britânica e do resto do mundo ainda não está assegurada e que precisa de ser alimentada.

“Por todas as razões, é preciso lidar de forma urgente e decisiva com os problemas na Grécia. É por isso que é tão importante que o FMI e o Eurogrupo solucionem já estes problemas. Não há tempo a perder”, disse ainda Alistair Darling.

No que diz respeito à economia britânica, o ministro das Finanças disse que a retirada imediata dos estímulos, como tem sido defendido pelos Conservadores, poderá sufocar a retoma. “A nossa economia continua a balançar entre a recessão e a retoma. A continuação da retoma não é um dado adquirido. Tudo depende de se tomarem as decisões acertadas, agora e no futuro”, comentou Alistair, citado pela Reuters.

Os Conservadores têm advertido repetidamente para a necessidade de uma acção urgente no sentido de reduzir o défice do Reino Unido – que representa actualmente mais de 11% do PIB.

O Reino Unido, aliás, tem sido apontado por várias vozes como estando em pior situação do que Portugal ou Espanha, podendo ser o mais fragilizado a seguir à Grécia.




Jornal de Negócios - Carla Pedro

[P44]

a escumalha da S&P ataca de novo: acabam de fazer downgrade da Espanha!

é inconcebivel, não se pode ilegalizar estes bandidos?


A Standard & Poor's anunciou esta tade um corte no "rating" de Espanha, de AA+ para AA. Ontem tnha cortado a classificação de Portugal e Grécia.

isto é uma verdadeira organização CRIMINOSA! E estão acima da lei???????

[soultrain]

Governos alemão, francês e BCE contestam analogia entre Portugal e Grécia
publicado 12:41 28 Abril '10

Para defenderem o euro responsáveis europeus negam analogia entre países ibéricos e a Grécia EPA
O ministro francês do Orçamento, Paul Baroin, negou hoje peremptoriamente que pudesse identificar-se a situação portuguesa com a grega. Ao mesmo tempo o economista do Banco Central Europeu (BCE) Jürgen Stark negou que os casos de Portugal e Grécia fossem comparáveis e um porta-voz do governo alemão pronunciou-se no mesmo sentido em relação a Portugal, Espanha e Grécia.

Governos alemão, francês e BCE contestam analogia entre Portugal e Grécia

Baroin, em declarações citadas pela agência France Press, exortou a que se pare "com esses cenários de política-ficção". E acrescentou: "Foi a falta de sinceridade - pode-se-lhe chamar mentira - do governo grego que provocou também esta aceleração da crise grega. Portugal tem uma dívida de nível importante, é certo, mas os portugueses não mentiram, eles são sinceros".

Segundo o ministro, "há um teste, uma especulação por parte dos mercados e nós estamos numa lógica de solidariedade, de defesa da nossa moeda".

Baroin considerou ainda que a cimeira de chefes de Estado e de Governo da zona euro prevista para cerca de 10 de Maio não virá demasiado tarde, porque "seria perigoso ceder a alguma forma de precipitação". Nessa cimeira se deverá aprovar o plano de ajuda à Grécia.

Jürgen Stark, por seu lado, falando à margem de um coloquio em Berlim, afirmou: "Não vejo ligação entre a Grécia e Portugal".

O porta-voz do Ministério das Finanças alemão também citado pela France Press foi mais longe e considerou que a situação de Portugal e Espanha "não constitui fonte de inquietação".

[P44]

os fdp dos ingleses estão a arruinar os mercados europeus e ninguém lhes toca

[Bourne]

a escumalha da S&P ataca de novo: acabam de fazer downgrade da Espanha!

é inconcebivel, não se pode ilegalizar estes bandidos?


A Standard & Poor's anunciou esta tade um corte no "rating" de Espanha, de AA+ para AA. Ontem tnha cortado a classificação de Portugal e Grécia.

isto é uma verdadeira organização CRIMINOSA! E estão acima da lei???????

Acredita quem quer. Porém se preocupem com as figuras chamas especuladores, sem rosto e pátria. A S&P só reflete isso. Portugal se aproxima do furacão e está trazendo a Espanha. Enquanto não se resolve a situação grega a situação tende a evoluir para coisas cada vez piores.

[Bourne]

os fdp dos ingleses estão a arruinar os mercados europeus e ninguém lhes toca

O mercado europeu se arruina por si só. Os ingleses estão se vangloriando de ter uma política monetária nacional e soberana constituindo uma vantagem na crise diferente da UE.

[P44]

"Acredita quem quer" não é bem assim, porque os mercados despencaram logo a seguir ao downgrade da espanha, quando já estavam a recuperar de ontem, ou seja TODA A GENTE acredita...gostava de saber é quem é que deu o "mandado divino" á S&P para ser ela que na realidade GOVERNA as economias dos países.

Já agora a quem é que a S&P vai baixar o ranking amanhã????
E os fdp esperaram quase pelo encerramento das bolsas europeias para mandar a notcia cá para fora, faltavam para aí 5 minuots para o fecho...

e depois a alemanha, sempre a encanar a perna á rã, não decide nada, não adianta nem atrasa, ainda está mais é a ajudar a cavar a sepultura...

[P44]

os fdp dos ingleses estão a arruinar os mercados europeus e ninguém lhes toca

O mercado europeu se arruina por si só. Os ingleses estão se vangloriando de ter uma política monetária nacional e soberana constituindo uma vantagem na crise diferente da UE.

estas acções de sabotagem por parte da S&P tb dão uma ajuda, basta ver as declarações desse politico inglês que coloquei acima

[Edu Lopes]

Após Grécia e Portugal, S&P rebaixa rating da Espanha

Publicada em 28/04/2010 às 12h58m
Valor Online

SÃO PAULO - Um dia depois de rebaixar a nota soberana de Portugal e Grécia, a agência de classificação de risco Standard and Poor's (S&P) resolveu fazer o mesmo com relação à nota da Espanha. Assim, o rating de longo prazo do país foi de AA+ para AA. A perspectiva é negativa, o que implica a possibilidade de nova revisão para baixo. A nota de crédito soberana de curto prazo foi mantida em A-1+.

A S&P explicou que sua ação reflete uma reavaliação das projeções macroeconômicas no médio prazo, notando que a atividade econômica espanhola pode passar por um período de maior apatia do que o previsto inicialmente.

- Projetamos agora que o crescimento real do PIB ficará em média de 0,7% ao ano em 2010-2016, ante a expectativa anterior de se situar acima de 1% ao ano no mesmo período - comentou o analista de crédito da S&P, Marko Mrsnik.

A agência reforçou a estimativa de que o déficit fiscal em 2010 ficará em linha com a meta do governo de 9,8% do PIB. Mas, no médio prazo, a S&P espera um desempenho mais fraco das receitas e pressões maiores de gastos do que aquelas contempladas pelo governo.

Nesta quarta-feira, o líder parlamentar do Partido Verde da Alemanha, Juergen Trittin, revelou que o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou que o pacote de ajuda da zona do euro e do FMI à Grécia somará de 100 bilhões a 120 bilhões de euros em três anos. O número, no entanto, não foi confirmado por Strauss-Kahn.


Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 449723.asp

[tflash]

Estamos a culpar a agências de rating que são de facto uns verdadeiros fdp, mas pior é quem acredita nelas. Qual era o rating da Islândia antes destes problemas? Por muito que eu deteste este governo, mesmo a saber que somos nós os trabalhadores a pagar a crise, quero ver como é que fica o "rating" das agências de rating no fim desta crise. Chamem-me optimista mas acho que não haverá nenhum país da zona euro a entrar em bancarrota. Só lamento é que sejam sempre os mesmos a pagar para isso não acontecer.

[Algus]

Trechos do artigo postado algumas páginas atrás:

Nos Piigs, os problemas não são apenas os deficit públicos excessivos e a razão elevada entre dívida e PIB. Há também problemas de deficit externos, perda de competitividade e, assim, de crescimento anêmico.
Essas são economias que, mesmo uma década atrás, estavam perdendo mercado para China e Ásia, devido às suas exportações de baixo valor adicionado e que requerem uso intensivo de mão de obra. Depois de uma década na qual os salários cresceram mais rápido que a produtividade, os custos por unidade de mão de obra subiram acentuadamente. A perda de competitividade resultante se manifestou em deficit grandes e crescentes em conta corrente e em desaceleração no crescimento. O toque final para o processo foi a valorização do euro entre 2002 e 2008.

Pra mim é bem isso aí, mas eu estenderia pra praticamente toda a UE: Querem manter um padrão que não pode ser deles hoje.
Além de colocarem os pés no chão, deveriam forçar países como a China a valorizarem a sua moeda, ou sobretaxarem produtos de países que não respeitam condições de trabalho humanitárias e o ambiente.

O Brasil também deveria prestar atenção nisso.

Existem só três maneiras de realizá-la:
- A primeira é uma deflação que reduza preços e salários em 20% a 30%.
- O segundo caminho é seguir o modelo alemão de aceleração das reformas estruturais e reestruturação empresarial, a fim de elevar o avanço da produtividade e manter avanço moderado dos salários
- Por fim, o euro poderia cair acentuadamente de valor. Mas o principal beneficiário disso seria a Alemanha. E, para que o euro caia o bastante, o risco de moratória da Grécia teria de ser muito grande, e o contágio em termos dos ágios nos títulos dos Piigs.

Não creio que só existam estas alternativas. Acho que a solução seria uma mescla destes e de outros mecanismos, como um que eu citei (ainda que seja protecionista).
A primeira sugestão é semelhante à segunda: A produção deve aumentar mais que o salário, porém enquanto uma proposta é suave e de médio prazo, a outra é rígida e instantânea.
A terceira sugere desvalorizar a moeda para elevar a exportação dos produtos e ao mesmo tempo reduzir a importação. No fim a produção é elevada, mas não a capacidade de compra dos produtos de fora da zona econômica.

Interessante é o fato da Alemanha - que mais trava a ajuda econômica à Grécia - se sair bem com a terceira opção.

[P44]

agora segue-se a Irlanda

Barclays
Espanha e Irlanda poderão ser as "próximas vítimas" da S&P

Cristina Barreto
28/04/10 13:00


Em Dezembro, a S&P baixou a sua perspectiva para Espanha de "estável" para "negativa".

O Barclays diz que os cortes de 'rating' da S&P poderão em breve alastrar-se a outros países europeus, não descartando a possibilidade de Espanha e Irlanda serem as "próximas vítimas".

A Standard & Poor's deu ontem origem ao caos nos mercados accionistas e de dívida, após ter anunciado, quase em simultâneo, a descida do 'rating' de Portugal e Grécia. Neste contexto, os analistas do Barclays alertaram hoje para um possível "efeito contágio" também nas descidas de notação de dívida.

"A S&P tende a agrupar os anúncios de 'rating' com as perspectivas negativas para Espanha e Irlanda, pelo que não descartamos novos anúncios nesses mercados periféricos dentro dos próximos dias", alertam os analistas do Barclays, numa nota de hoje sobre o mercado europeu de renda fixa.

Os cortes de ontem da S&P, a ameaça de novos ajustes sobre Espanha e Irlanda e os "movimentos bruscos nos diferenciais de dívida" elevam as pressões para que a União Europeia e o FMI avancem o quanto antes com o resgate da Grécia, acrescentam os peritos.

A agência de notação financeira Standard & Poor's foi a única das três grandes do sector (junto com Fitch e Moody's) que decidiu descer o 'rating' de Espanha em Janeiro do ano passado, de 'triplo A' para 'AA+'. Ontem, a agência internacional desceu a notação da dívida portuguesa em dois níveis, de ‘A+' para ‘A-', o mínimo de sempre, bem como a da Grécia, de 'BBB+' para 'BB+', o que significa que a dívida helénica deixa de servir como colateral junto do BCE.

http://economico.sapo.pt/noticias/espan ... 88107.html

esta noticia é das 13h, a espanha já está, falta a Irlanda

[marcelo l.]

a escumalha da S&P ataca de novo: acabam de fazer downgrade da Espanha!

é inconcebivel, não se pode ilegalizar estes bandidos?


A Standard & Poor's anunciou esta tade um corte no "rating" de Espanha, de AA+ para AA. Ontem tnha cortado a classificação de Portugal e Grécia.

isto é uma verdadeira organização CRIMINOSA! E estão acima da lei???????

Acredita quem quer. Porém se preocupem com as figuras chamas especuladores, sem rosto e pátria. A S&P só reflete isso. Portugal se aproxima do furacão e está trazendo a Espanha. Enquanto não se resolve a situação grega a situação tende a evoluir para coisas cada vez piores.

Se a Espanha lefu, Brasil idem, boa parte das empresas privatizadas vem de lá...elas vão precisar retirar o máximo de dinheiro possível para cobrir o caixa. Agora a coisa vai esquentar no mundo inteiro.