Comandante Marino. Muito obrigado por ter postado sobre a esquadra branca. Já está devidamente salvo para que eu possa mostra-lo e explica-lo aos meus netinhos...Marino escreveu:Sim.Rogério Lima escreveu:Mas Marino, me tire uma dúvida prezado.
Na época não eram estes navios da Briosa os mais modernos no mundo ?
Tão modernos para gerar protestos no almirantado sobre a defasagem que haveria na própria Royal Fleet com relação a estes mesmos em comparação/confrontação ?
Debater é preciso.
GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
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Re: GEOPOLÍTICA
WalterGaudério escreveu:Comandante Marino. Muito obrigado por ter postado sobre a esquadra branca. Já está devidamente salvo para que eu possa mostra-lo e explica-lo aos meus netinhos...Marino escreveu: Sim.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: GEOPOLÍTICA
Depois do ICBM "convencional" dos EUA, o míssil de cruzeiro "mercante" dos russos...
http://www.telegraph.co.uk/news/worldne ... dders.htmlA cruise missile in a shipping box on sale to rogue bidders
Defence experts are warning of a new danger of ballistic weapons proliferation after a Russian company started marketing a cruise missile that can be launched from a shipping container.
By Thomas Harding, Defence Correspondent
Published: 6:30PM BST 25 Apr 2010
Club - K container missile system. Stills from an animated film being used to market a missile system that allows cruise missles to be launched from a freight container. this can be loaded onto a lorry, ship, or train as desired tomove into position before launching missiles
It is feared that the covert Club-K missile attack system could prove "game-changing" in fighting wars with small countries, which would gain a remote capacity to mount multiple missiles on boats, trucks or railways.
Iran and Venezuela have already shown an interest in the Club-K Container Missile System which could allow them to carry out pre-emptive strikes from behind an enemy's missile defences.
Defence experts say the system is designed to be concealed as a standard 40ft shipping container that cannot be identified until it is activated.
Priced at an estimated £10 million, each container is fitted with four cruise anti-ship or land attack missiles. The system represents an affordable "strategic level weapon".
Some experts believe that if Iraq had the Club-K system in 2003 it would have made it impossible for America to invade with any container ship in the Gulf a potential threat.
Club-K is being marketed at the Defence Services Asia exhibition in Malaysia this week.
Novator, the manufacturer, is an advanced missile specialist that would not have marketed the system without Moscow's approval. It has released an emotive marketing film complete with dramatic background music.
It shows Club-K containers stowed on ships, trucks and trains as a neighbouring country prepares to invade with American style military equipment.
The enemy force is wiped out by the cruise missile counter attack.
Russia has already prompted concern in Washington by selling Iran the sophisticated S-300 anti-aircraft missile system that would make targeting of Iranian nuclear facilities very difficult.
"This Club-K is game changing with the ability to wipe out an aircraft carrier 200 miles away. The threat is immense in that no one can tell how far deployed your missiles could be," said Robert Hewson, editor of Jane's Air-Launched Weapons, who first reported on the Club-K developments.
"What alerted me to this was that the Russians were advertising it at specific international defence event and they have marketed it very squarely at anyone under threat of action from the US."
Reuben Johnson, a Pentagon defence consultant, said the system would be a "real maritime fear for anyone with a waterfront".
"This is ballistic missile proliferation on a scale we have not seen before because now you cannot readily identify what's being used as a launcher because it's very carefully disguised.
"Someone could sail off your shore looking innocuous then the next minute big explosions are going off at your military installations."
- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
O brasil bem que podia adquirir algumas unidades ja que essas tão a venda.
Apesar que tenho grande receio que essa arma acabará num acordo sendo proibida. Seria perigoso d+ os paises terem que se preocupar agora com cointainers de navios carregando armas prontas. (Pouquissimos paises conseguem fiscalizar sequer metade de seus containers).
Apesar que tenho grande receio que essa arma acabará num acordo sendo proibida. Seria perigoso d+ os paises terem que se preocupar agora com cointainers de navios carregando armas prontas. (Pouquissimos paises conseguem fiscalizar sequer metade de seus containers).
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Re: GEOPOLÍTICA
Seria um retrocesso operaram um caça inferior a seus MiG-29, logo, creio q seja J-10, se for o caso.WalterGaudério escreveu:Estou enchergando alguns J 10 na FAR? Ou apenas F-7M mesmo?FOXTROT escreveu:terra.com.br
China e Cuba assumem compromisso de reforçar laços militares
25 de abril de 2010
Pequim e Havana se comprometeram neste domingo na capital chinesa de trabalhar de forma conjunta para promover as relações entre as duas forças armadas, o acordo foi firmado durante a visita do vice-ministro cubano chefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas Revolucionárias, Álvaro López Miera.
Segundo a agência de notícias chinesa Xinhua, López Miera iniciou ontem uma viagem pela China que concluirá na próxima quinta-feira, dia 29 de abril.
Neste domingo, o vice-ministro cubano se reuniu com seu colega chinês, Chen Bingde, quem expressou o desejo do Exército de Libertação Popular da China (ELP) de aprofundar as trocas e a cooperação com as Forças Armadas Revolucionárias de Cuba.
López Miera disse a Chen que Cuba está disposta a cooperar com a China para manter o desenvolvimento das relações entre os exércitos dos dois países.
O militar chinês avaliou de forma positiva a comunicação entre ambos os exércitos, indicando que favorecem um bom desenvolvimento das trocas China-Cuba.
"Sempre avaliamos a amizade tradicional entre China e Cuba e damos grande importância ao desenvolvimento desses vínculos", concluiu Chen.
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Re: GEOPOLÍTICA
Olha Enlil , está faltando até pneus da FAR. Acho que retrocesso é ficar do jeito que esta´...Enlil escreveu:Seria um retrocesso operaram um caça inferior a seus MiG-29, logo, creio q seja J-10, se for o caso.WalterGaudério escreveu: Estou enchergando alguns J 10 na FAR? Ou apenas F-7M mesmo?
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
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Re: GEOPOLÍTICA
Posicionar uns desses em Santos seria uma boa idéia.Sterrius escreveu:O brasil bem que podia adquirir algumas unidades ja que essas tão a venda.
Apesar que tenho grande receio que essa arma acabará num acordo sendo proibida. Seria perigoso d+ os paises terem que se preocupar agora com cointainers de navios carregando armas prontas. (Pouquissimos paises conseguem fiscalizar sequer metade de seus containers).
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: GEOPOLÍTICA
Até porque os aviões da FAR estão obsoletos. Acho impovável q adquiram F-7, talvez uma dúzia de J-10 não sai muito caro, talvez em torno de U$ 500 milhões, financiados a médio prazo.WalterGaudério escreveu:Olha Enlil , está faltando até pneus da FAR. Acho que retrocesso é ficar do jeito que esta´...Enlil escreveu: Seria um retrocesso operaram um caça inferior a seus MiG-29, logo, creio q seja J-10, se for o caso.
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Re: GEOPOLÍTICA
Enlil escreveu:Até porque os aviões da FAR estão obsoletos. Acho impovável q adquiram F-7, talvez uma dúzia de J-10 não sai muito caro, talvez em torno de U$ 500 milhões, financiados a médio prazo.WalterGaudério escreveu: Olha Enlil , está faltando até pneus da FAR. Acho que retrocesso é ficar do jeito que esta´...
Uma coisa curiosa, é que a Coreia do Norte com todo o Isolamento tem forçar armadas que impoe respeito (mesmo apesar deles serem privelegiados pela localização). Enquanto cuba que esta numa situação melhor, esta com forçar armadas formadas por sucata.
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Re: GEOPOLÍTICA
A Coréia do Norte faz fronteira com a China, uma "pequena grande diferença"... Fora outros detalhes...
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Re: GEOPOLÍTICA
Chinese Military Seeks to Extend Its Naval Power
The strategy reflects China’s growing sense of self-confidence and
increasing willingness to assert its interests abroad.
YALONG BAY, China — The Chinese military is seeking to project naval
power well beyond the Chinese coast, from the oil ports of the Middle
East to the shipping lanes of the Pacific, where the United States
Navy has long reigned as the dominant force, military officials and
analysts say.
China calls the new strategy “far sea defense,” and the speed with
which it is building long-range capabilities has surprised foreign
military officials.
The strategy is a sharp break from the traditional, narrower doctrine
of preparing for war over the self-governing island of Taiwan or
defending the Chinese coast. Now, Chinese admirals say they want
warships to escort commercial vessels that are crucial to the
country’s economy, from as far as the Persian Gulf to the Strait of
Malacca, in Southeast Asia, and to help secure Chinese interests in
the resource-rich South and East China Seas.
In late March, two Chinese warships docked in Abu Dhabi, the first
time the modern Chinese Navy made a port visit in the Middle East.
The overall plan reflects China’s growing sense of self-confidence and
increasing willingness to assert its interests abroad. China’s naval
ambitions are being felt, too, in recent muscle flexing with the
United States: in March, Chinese officials told senior American
officials privately that China would brook no foreign interference in
its territorial issues in the South China Sea, said a senior American
official involved in China policy.
The naval expansion will not make China a serious rival to American
naval hegemony in the near future, and there are few indications that
China has aggressive intentions toward the United States or other
countries.
But China, now the world’s leading exporter and a giant buyer of oil
and other natural resources, is also no longer content to trust the
security of sea lanes to the Americans, and its definition of its own
core interests has expanded along with its economic clout.
In late March, Adm. Robert F. Willard, the leader of the United States
Pacific Command, said in Congressional testimony that recent Chinese
military developments were “pretty dramatic.” China has tested long-
range ballistic missiles that could be used against aircraft carriers,
he said. After years of denials, Chinese officials have confirmed that
they intend to deploy an aircraft carrier group within a few years.
China is also developing a sophisticated submarine fleet that could
try to prevent foreign naval vessels from entering its strategic
waters if a conflict erupted in the region, said Admiral Willard and
military analysts.
“Of particular concern is that elements of China’s military
modernization appear designed to challenge our freedom of action in
the region,” the admiral said.
Yalong Bay, on the southern coast of Hainan island in the South China
Sea, is the site of five-star beach resorts just west of a new
underground submarine base. The base allows submarines to reach deep
water within 20 minutes and roam the South China Sea, which has some
of the world’s busiest shipping lanes and areas rich in oil and
natural gas that are the focus of territorial disputes between China
and other Asian nations.
That has caused concern not only among American commanders, but also
among officials in Southeast Asian nations, which have been quietly
acquiring more submarines, missiles and other weapons. “Regional
officials have been surprised,” said Huang Jing, a scholar of the
Chinese military at the National University of Singapore. “We were in
a blinded situation. We thought the Chinese military was 20 years
behind us, but we suddenly realized China is catching up.”
China is also pressing the United States to heed its claims in the
region. In March, Chinese officials told two visiting senior Obama
administration officials, Jeffrey A. Bader and James B. Steinberg,
that China would not tolerate any interference in the South China Sea,
now part of China’s “core interest” of sovereignty, said an American
official involved in China policy. It was the first time the Chinese
labeled the South China Sea a core interest, on par with Taiwan and
Tibet, the official said.
Another element of the Chinese Navy’s new strategy is to extend its
operational reach beyond the South China Sea and the Philippines to
what is known as the “second island chain” — rocks and atolls out in
the Pacific, the official said. That zone significantly overlaps the
United States Navy’s area of supremacy.
Japan is anxious, too. Its defense minister, Toshimi Kitazawa, said in
mid-April that two Chinese submarines and eight destroyers were
spotted on April 10 heading between two Japanese islands en route to
the Pacific, the first time such a large Chinese flotilla had been
seen so close to Japan. When two Japanese destroyers began following
the Chinese ships, a Chinese helicopter flew within 300 feet of one of
the destroyers, the Japanese Defense Ministry said.
Since December 2008, China has maintained three ships in the Gulf of
Aden to contribute to international antipiracy patrols, the first
deployment of the Chinese Navy beyond the Pacific. The mission allows
China to improve its navy’s long-range capabilities, analysts say.
A 2009 Pentagon report estimated Chinese naval forces at 260 vessels,
including 75 “principal combatants” — major warships — and more than
60 submarines. The report noted the building of an aircraft carrier,
and said China “continues to show interest” in acquiring carrier-borne
jet fighters from Russia. The United States Navy has 286 battle-force
ships and 3,700 naval aircraft, though ship for ship the American Navy
is considered qualitatively superior to the Chinese Navy.
The Pentagon does not classify China as an enemy force. But partly in
reaction to China’s growth, the United States has recently transferred
submarines from the Atlantic to the Pacific so that most of its
nuclear-powered attack submarines are now in the Pacific, said Bernard
D. Cole, a former American naval officer and a professor at the
National War College in Washington.
The United States has also begun rotating three to four submarines on
deployments out of Guam, reviving a practice that had ended with the
cold war, Mr. Cole said.
American vessels now frequently survey the submarine base at Hainan
island, and that activity leads to occasional friction with Chinese
ships. A survey mission last year by an American naval ship, the
Impeccable, resulted in what Pentagon officials said was harassment by
Chinese fishing vessels; the Chinese government said it had the right
to block surveillance in those waters because they are an “exclusive
economic zone” of China.
The United States and China have clashing definitions of such zones,
defined by a United Nations convention as waters within 200 nautical
miles of a coast. The United States says international law allows a
coastal country to retain only special commercial rights in the zones,
while China contends the country can control virtually any activity
within them.
Military leaders here maintain that the Chinese Navy is purely a self-
defense force. But the definition of self-defense has expanded to
encompass broad maritime and economic interests, two Chinese admirals
contended in March.
“With our naval strategy changing now, we are going from coastal
defense to far sea defense,” Rear Adm. Zhang Huachen, deputy commander
of the East Sea Fleet, said in an interview with Xinhua, the state
news agency.
“With the expansion of the country’s economic interests, the navy
wants to better protect the country’s transportation routes and the
safety of our major sea lanes,” he added. “In order to achieve this,
the Chinese Navy needs to develop along the lines of bigger vessels
and with more comprehensive capabilities.”
The navy gets more than one-third of the overall Chinese military
budget, “reflecting the priority Beijing currently places on the navy
as an instrument of national security,” Mr. Cole said. China’s
official military budget for 2010 is $78 billion, but the Pentagon
says China spends much more than that amount. Last year, the Pentagon
estimated total Chinese military spending at $105 billion to $150
billion, still much less than what the United States spends on
defense. For comparison, the Obama administration proposed $548.9
billion as the Pentagon’s base operating budget for next year.
The Chinese Navy’s most impressive growth has been in its submarine
fleet, said Mr. Huang, the scholar in Singapore. It recently built at
least two Jin-class submarines, the first regularly active ones in the
fleet with ballistic missile capabilities, and two more are under
construction. Two Shang-class nuclear-powered attack submarines
recently entered service.
Countries in the region have responded with their own acquisitions,
said Carlyle A. Thayer, a professor at the Australian Defense Force
Academy. In December, Vietnam signed an arms deal with Russia that
included six Kilo-class submarines, which would give Vietnam the most
formidable submarine fleet in Southeast Asia. Last year, Malaysia took
delivery of its first submarine, one of two ordered from France, and
Singapore began operating one of two Archer-class submarines bought
from Sweden.
Last fall, during a speech in Washington, Lee Kuan Yew, the former
Singaporean leader, reflected widespread anxieties when he noted
China’s naval rise and urged the United States to maintain its
regional presence. “U.S. core interest requires that it remains the
superior power on the Pacific,” he said. “To give up this position
would diminish America’s role throughout the world.”
The strategy reflects China’s growing sense of self-confidence and
increasing willingness to assert its interests abroad.
YALONG BAY, China — The Chinese military is seeking to project naval
power well beyond the Chinese coast, from the oil ports of the Middle
East to the shipping lanes of the Pacific, where the United States
Navy has long reigned as the dominant force, military officials and
analysts say.
China calls the new strategy “far sea defense,” and the speed with
which it is building long-range capabilities has surprised foreign
military officials.
The strategy is a sharp break from the traditional, narrower doctrine
of preparing for war over the self-governing island of Taiwan or
defending the Chinese coast. Now, Chinese admirals say they want
warships to escort commercial vessels that are crucial to the
country’s economy, from as far as the Persian Gulf to the Strait of
Malacca, in Southeast Asia, and to help secure Chinese interests in
the resource-rich South and East China Seas.
In late March, two Chinese warships docked in Abu Dhabi, the first
time the modern Chinese Navy made a port visit in the Middle East.
The overall plan reflects China’s growing sense of self-confidence and
increasing willingness to assert its interests abroad. China’s naval
ambitions are being felt, too, in recent muscle flexing with the
United States: in March, Chinese officials told senior American
officials privately that China would brook no foreign interference in
its territorial issues in the South China Sea, said a senior American
official involved in China policy.
The naval expansion will not make China a serious rival to American
naval hegemony in the near future, and there are few indications that
China has aggressive intentions toward the United States or other
countries.
But China, now the world’s leading exporter and a giant buyer of oil
and other natural resources, is also no longer content to trust the
security of sea lanes to the Americans, and its definition of its own
core interests has expanded along with its economic clout.
In late March, Adm. Robert F. Willard, the leader of the United States
Pacific Command, said in Congressional testimony that recent Chinese
military developments were “pretty dramatic.” China has tested long-
range ballistic missiles that could be used against aircraft carriers,
he said. After years of denials, Chinese officials have confirmed that
they intend to deploy an aircraft carrier group within a few years.
China is also developing a sophisticated submarine fleet that could
try to prevent foreign naval vessels from entering its strategic
waters if a conflict erupted in the region, said Admiral Willard and
military analysts.
“Of particular concern is that elements of China’s military
modernization appear designed to challenge our freedom of action in
the region,” the admiral said.
Yalong Bay, on the southern coast of Hainan island in the South China
Sea, is the site of five-star beach resorts just west of a new
underground submarine base. The base allows submarines to reach deep
water within 20 minutes and roam the South China Sea, which has some
of the world’s busiest shipping lanes and areas rich in oil and
natural gas that are the focus of territorial disputes between China
and other Asian nations.
That has caused concern not only among American commanders, but also
among officials in Southeast Asian nations, which have been quietly
acquiring more submarines, missiles and other weapons. “Regional
officials have been surprised,” said Huang Jing, a scholar of the
Chinese military at the National University of Singapore. “We were in
a blinded situation. We thought the Chinese military was 20 years
behind us, but we suddenly realized China is catching up.”
China is also pressing the United States to heed its claims in the
region. In March, Chinese officials told two visiting senior Obama
administration officials, Jeffrey A. Bader and James B. Steinberg,
that China would not tolerate any interference in the South China Sea,
now part of China’s “core interest” of sovereignty, said an American
official involved in China policy. It was the first time the Chinese
labeled the South China Sea a core interest, on par with Taiwan and
Tibet, the official said.
Another element of the Chinese Navy’s new strategy is to extend its
operational reach beyond the South China Sea and the Philippines to
what is known as the “second island chain” — rocks and atolls out in
the Pacific, the official said. That zone significantly overlaps the
United States Navy’s area of supremacy.
Japan is anxious, too. Its defense minister, Toshimi Kitazawa, said in
mid-April that two Chinese submarines and eight destroyers were
spotted on April 10 heading between two Japanese islands en route to
the Pacific, the first time such a large Chinese flotilla had been
seen so close to Japan. When two Japanese destroyers began following
the Chinese ships, a Chinese helicopter flew within 300 feet of one of
the destroyers, the Japanese Defense Ministry said.
Since December 2008, China has maintained three ships in the Gulf of
Aden to contribute to international antipiracy patrols, the first
deployment of the Chinese Navy beyond the Pacific. The mission allows
China to improve its navy’s long-range capabilities, analysts say.
A 2009 Pentagon report estimated Chinese naval forces at 260 vessels,
including 75 “principal combatants” — major warships — and more than
60 submarines. The report noted the building of an aircraft carrier,
and said China “continues to show interest” in acquiring carrier-borne
jet fighters from Russia. The United States Navy has 286 battle-force
ships and 3,700 naval aircraft, though ship for ship the American Navy
is considered qualitatively superior to the Chinese Navy.
The Pentagon does not classify China as an enemy force. But partly in
reaction to China’s growth, the United States has recently transferred
submarines from the Atlantic to the Pacific so that most of its
nuclear-powered attack submarines are now in the Pacific, said Bernard
D. Cole, a former American naval officer and a professor at the
National War College in Washington.
The United States has also begun rotating three to four submarines on
deployments out of Guam, reviving a practice that had ended with the
cold war, Mr. Cole said.
American vessels now frequently survey the submarine base at Hainan
island, and that activity leads to occasional friction with Chinese
ships. A survey mission last year by an American naval ship, the
Impeccable, resulted in what Pentagon officials said was harassment by
Chinese fishing vessels; the Chinese government said it had the right
to block surveillance in those waters because they are an “exclusive
economic zone” of China.
The United States and China have clashing definitions of such zones,
defined by a United Nations convention as waters within 200 nautical
miles of a coast. The United States says international law allows a
coastal country to retain only special commercial rights in the zones,
while China contends the country can control virtually any activity
within them.
Military leaders here maintain that the Chinese Navy is purely a self-
defense force. But the definition of self-defense has expanded to
encompass broad maritime and economic interests, two Chinese admirals
contended in March.
“With our naval strategy changing now, we are going from coastal
defense to far sea defense,” Rear Adm. Zhang Huachen, deputy commander
of the East Sea Fleet, said in an interview with Xinhua, the state
news agency.
“With the expansion of the country’s economic interests, the navy
wants to better protect the country’s transportation routes and the
safety of our major sea lanes,” he added. “In order to achieve this,
the Chinese Navy needs to develop along the lines of bigger vessels
and with more comprehensive capabilities.”
The navy gets more than one-third of the overall Chinese military
budget, “reflecting the priority Beijing currently places on the navy
as an instrument of national security,” Mr. Cole said. China’s
official military budget for 2010 is $78 billion, but the Pentagon
says China spends much more than that amount. Last year, the Pentagon
estimated total Chinese military spending at $105 billion to $150
billion, still much less than what the United States spends on
defense. For comparison, the Obama administration proposed $548.9
billion as the Pentagon’s base operating budget for next year.
The Chinese Navy’s most impressive growth has been in its submarine
fleet, said Mr. Huang, the scholar in Singapore. It recently built at
least two Jin-class submarines, the first regularly active ones in the
fleet with ballistic missile capabilities, and two more are under
construction. Two Shang-class nuclear-powered attack submarines
recently entered service.
Countries in the region have responded with their own acquisitions,
said Carlyle A. Thayer, a professor at the Australian Defense Force
Academy. In December, Vietnam signed an arms deal with Russia that
included six Kilo-class submarines, which would give Vietnam the most
formidable submarine fleet in Southeast Asia. Last year, Malaysia took
delivery of its first submarine, one of two ordered from France, and
Singapore began operating one of two Archer-class submarines bought
from Sweden.
Last fall, during a speech in Washington, Lee Kuan Yew, the former
Singaporean leader, reflected widespread anxieties when he noted
China’s naval rise and urged the United States to maintain its
regional presence. “U.S. core interest requires that it remains the
superior power on the Pacific,” he said. “To give up this position
would diminish America’s role throughout the world.”
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: GEOPOLÍTICA
China negocia terras para soja e milho no Brasil
Presidente da maior estatal chinesa do setor agrícola admite interesse em cultivar grãos no País e
já investe em 40 países com atividades de produção
Jamil Chade, CORRESPONDENTE, GENEBRA - O Estado de S.Paulo
A China quer garantir seu abastecimento de soja e milho comprando terras diretamente no Brasil.
A maior estatal chinesa do setor agrícola negocia a compra de terras no Brasil para produzir soja e milho,
em um investimento que promete ser de "centenas de milhões de dólares". A informação é do presidente
da China National Agricultural Development Group Corporation, Zheng Qingzhi.
"Estamos em negociações", disse Qingzhi, que controla recursos de mais de US$ 2 bilhões por
ano para investir na agricultura em todo o mundo. O presidente da Apex, Alessandro Teixeira, também
confirmou o interesse chinês, dizendo que não via problemas diante do volume de investimentos. "São
conversas preliminares. Mas eles estão de olho no Centro-Oeste, principalmente Goiás", disse Teixeira.
Com a chegada ao Brasil, a China amplia sua busca por terras para garantir o abastecimento à
população. A constatação é de que, para alimentar 9 bilhões de pessoas em 2050 anos, os
investimentos em agricultura terão de dobrar no mundo, o que já está fazendo vários países irem em
busca de terras.
Mas o fenômeno da compra de terras no exterior vem causando polêmica, e entidades como a
ONU começam a debater a criação de um código de princípios que países devem seguir. A preocupação
é que a compra de terras crie obstáculos a populações locais e falta de acesso a terras.
No caso da China, a estatal que debate investimentos no Brasil está diretamente ligada ao
Conselho de Estado. Com cinco anos, a estatal tem ativos de US$ 2 bilhões e 80 mil funcionários para
promover a segurança alimentar da China. Dez mil funcionários da empresa já atuam no exterior, em
pelo menos três continentes. "No Brasil, nosso interesse é investir em soja e milho", diz Qingzhi. Ele
prefere não falar nem onde será o investimento nem o valor, por enquanto.
Global. A estatal está presente em 40 países com atividades de produção. Na Tanzânia, já
detém 6 mil hectares, e Qingzhi garante que o governo local quer a expansão do projeto. Os chineses
ainda investem no cultivo de frango e produção de ovos na Zâmbia e arroz em Guiné, Benin, Argentina e
Peru.
No Senegal, os chineses investiram na pesca e têm a maior empresa estrangeira do país, com 2
mil empregados. "Não estamos apenas explorando, mas também treinando funcionários locais", diz o
presidente da estatal, lembrando que também garante a transferência de tecnologia nas cidades de
Benin.
Os chineses insistem que não estão apenas desembarcando para ocupar e que estão
desenvolvendo projetos de doação de alimentos, construção de escolas e centros de saúde, como na
Zâmbia." Respeitamos as leis locais e garantimos benefícios mútuos", diz o chinês. "Nossos
investimentos promovem o desenvolvimento do país onde estamos aplicando", afirmou.
A estatal admite que a compra de terras tem uma dimensão política. Mas insiste que esses
acordos "estabilizam relações diplomáticas".
Especialistas reunidos ontem na ONU indicaram que, de fato, o avanço de países em busca de
terras tem a China como um dos principais atores. O safári produzido por Pequim na África chegou a
assustar a FAO. Seu diretor, Jacques Diouf, alertou há poucos meses os governos africanos para o risco
de um "neocolonialismo", desta vez pelos chineses. O que ele teme é que a produção seja inteiramente
destinadas aos países que adquiriram as terras, sem levar em conta os interesses das populações
locais, ou mesmo a adaptabilidade das terras. A China já comprou ou negocia terras no Congo, Zâmbia e
Sudão.
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PARA ENTENDER
Hoje, limite é de 3,8 mil hectares
A legislação atual permite que estrangeiros comprem terras na Amazônia Legal no limite de até
3.800 hectares, desde que tenham empresa constituída no Brasil.
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou em outubro substitutivo do deputado
José Genoino (PT-SP), pelo qual estrangeiros que adquirissem área superior a 1.140 hectares antes da
aprovação do projeto poderiam manter as propriedades, desde que produtivas.
A matéria foi analisada em caráter definitivo pela Comissão de Constituição e Justiça, que o
aprovou por unanimidade. Falta agora a votação do Senado.
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ONU quer estabelecer regras para compra de terras por estrangeiros
GENEBRA - O Estado de S.Paulo
Países detentores de terras e países que sabem que precisarão importar alimentos no futuro se
enfrentam na ONU em relação à compra de terras. O escritório das Nações Unidas propôs uma espécie
de acordo internacional para regular como a compra de terras por estrangeiros deveria ocorrer. Mas o
projeto é atacado por todos os lados. O Brasil argumenta que o acordo é insuficiente para lidar com o
fenômeno.
Já para americanos e chineses, um acordo pode até ser debatido, mas não pode tornar-se um
obstáculo aos investimentos.
A ONU está elaborando um acordo baseado em sete princípios que guiariam a atuação dos
países. A ideia é que o fenômeno não acabará e, portanto, a melhor estratégia é regulamentá-lo. Entre
os princípios está a garantia de direito à alimentação, proteção do meio ambiente e transparência nos
acordos.
O governo americano aceita debater o assunto. Mas deixa claro que não concorda com o que há
sobre a mesa. Wesley Scholz, diretor de Investimentos do Departamento de Estado americano, acha que
novas negociações são necessárias para um acordo.
O envolvimento do Departamento de Estado mostra que a Casa Branca sabe que o tema é
politicamente sensível. "Até 2050, vamos ter de dobrar a produção de alimentos no mundo, o que exigirá
investimentos de US$ 83 bilhões por ano. Só os governos não darão conta dessa tarefa", afirmou Scholz.
A China, um dos principais investidores no mundo, segue o mesmo raciocínio. "Precisamos de
investimentos na agricultura. Isso é um fato", afirma o presidente da China National Agricultural
Development Group Corporation, Zheng Qingzhi. Ele chega a propor até mesmo a criação na ONU de
um fundo para facilitar esses investimentos. Pequim admite que será necessário um acordo internacional
de investimentos agrícolas, com padrões que governos devem seguir. Mas insiste que isso não deve
parar os investimentos.
Do outro lado do debate está o Brasil. Alessandro Teixeira, presidente da Apex e da Associação
Mundial de Agência de Promoções de Investimentos, alerta que a questão é de "segurança nacional".
"Estamos de acordo com os princípios (da ONU). Mas eles não são suficientes. Precisamos ir além e ter
um mecanismo para garantir que eles sejam aplicados."
J.C.
Presidente da maior estatal chinesa do setor agrícola admite interesse em cultivar grãos no País e
já investe em 40 países com atividades de produção
Jamil Chade, CORRESPONDENTE, GENEBRA - O Estado de S.Paulo
A China quer garantir seu abastecimento de soja e milho comprando terras diretamente no Brasil.
A maior estatal chinesa do setor agrícola negocia a compra de terras no Brasil para produzir soja e milho,
em um investimento que promete ser de "centenas de milhões de dólares". A informação é do presidente
da China National Agricultural Development Group Corporation, Zheng Qingzhi.
"Estamos em negociações", disse Qingzhi, que controla recursos de mais de US$ 2 bilhões por
ano para investir na agricultura em todo o mundo. O presidente da Apex, Alessandro Teixeira, também
confirmou o interesse chinês, dizendo que não via problemas diante do volume de investimentos. "São
conversas preliminares. Mas eles estão de olho no Centro-Oeste, principalmente Goiás", disse Teixeira.
Com a chegada ao Brasil, a China amplia sua busca por terras para garantir o abastecimento à
população. A constatação é de que, para alimentar 9 bilhões de pessoas em 2050 anos, os
investimentos em agricultura terão de dobrar no mundo, o que já está fazendo vários países irem em
busca de terras.
Mas o fenômeno da compra de terras no exterior vem causando polêmica, e entidades como a
ONU começam a debater a criação de um código de princípios que países devem seguir. A preocupação
é que a compra de terras crie obstáculos a populações locais e falta de acesso a terras.
No caso da China, a estatal que debate investimentos no Brasil está diretamente ligada ao
Conselho de Estado. Com cinco anos, a estatal tem ativos de US$ 2 bilhões e 80 mil funcionários para
promover a segurança alimentar da China. Dez mil funcionários da empresa já atuam no exterior, em
pelo menos três continentes. "No Brasil, nosso interesse é investir em soja e milho", diz Qingzhi. Ele
prefere não falar nem onde será o investimento nem o valor, por enquanto.
Global. A estatal está presente em 40 países com atividades de produção. Na Tanzânia, já
detém 6 mil hectares, e Qingzhi garante que o governo local quer a expansão do projeto. Os chineses
ainda investem no cultivo de frango e produção de ovos na Zâmbia e arroz em Guiné, Benin, Argentina e
Peru.
No Senegal, os chineses investiram na pesca e têm a maior empresa estrangeira do país, com 2
mil empregados. "Não estamos apenas explorando, mas também treinando funcionários locais", diz o
presidente da estatal, lembrando que também garante a transferência de tecnologia nas cidades de
Benin.
Os chineses insistem que não estão apenas desembarcando para ocupar e que estão
desenvolvendo projetos de doação de alimentos, construção de escolas e centros de saúde, como na
Zâmbia." Respeitamos as leis locais e garantimos benefícios mútuos", diz o chinês. "Nossos
investimentos promovem o desenvolvimento do país onde estamos aplicando", afirmou.
A estatal admite que a compra de terras tem uma dimensão política. Mas insiste que esses
acordos "estabilizam relações diplomáticas".
Especialistas reunidos ontem na ONU indicaram que, de fato, o avanço de países em busca de
terras tem a China como um dos principais atores. O safári produzido por Pequim na África chegou a
assustar a FAO. Seu diretor, Jacques Diouf, alertou há poucos meses os governos africanos para o risco
de um "neocolonialismo", desta vez pelos chineses. O que ele teme é que a produção seja inteiramente
destinadas aos países que adquiriram as terras, sem levar em conta os interesses das populações
locais, ou mesmo a adaptabilidade das terras. A China já comprou ou negocia terras no Congo, Zâmbia e
Sudão.
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PARA ENTENDER
Hoje, limite é de 3,8 mil hectares
A legislação atual permite que estrangeiros comprem terras na Amazônia Legal no limite de até
3.800 hectares, desde que tenham empresa constituída no Brasil.
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou em outubro substitutivo do deputado
José Genoino (PT-SP), pelo qual estrangeiros que adquirissem área superior a 1.140 hectares antes da
aprovação do projeto poderiam manter as propriedades, desde que produtivas.
A matéria foi analisada em caráter definitivo pela Comissão de Constituição e Justiça, que o
aprovou por unanimidade. Falta agora a votação do Senado.
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ONU quer estabelecer regras para compra de terras por estrangeiros
GENEBRA - O Estado de S.Paulo
Países detentores de terras e países que sabem que precisarão importar alimentos no futuro se
enfrentam na ONU em relação à compra de terras. O escritório das Nações Unidas propôs uma espécie
de acordo internacional para regular como a compra de terras por estrangeiros deveria ocorrer. Mas o
projeto é atacado por todos os lados. O Brasil argumenta que o acordo é insuficiente para lidar com o
fenômeno.
Já para americanos e chineses, um acordo pode até ser debatido, mas não pode tornar-se um
obstáculo aos investimentos.
A ONU está elaborando um acordo baseado em sete princípios que guiariam a atuação dos
países. A ideia é que o fenômeno não acabará e, portanto, a melhor estratégia é regulamentá-lo. Entre
os princípios está a garantia de direito à alimentação, proteção do meio ambiente e transparência nos
acordos.
O governo americano aceita debater o assunto. Mas deixa claro que não concorda com o que há
sobre a mesa. Wesley Scholz, diretor de Investimentos do Departamento de Estado americano, acha que
novas negociações são necessárias para um acordo.
O envolvimento do Departamento de Estado mostra que a Casa Branca sabe que o tema é
politicamente sensível. "Até 2050, vamos ter de dobrar a produção de alimentos no mundo, o que exigirá
investimentos de US$ 83 bilhões por ano. Só os governos não darão conta dessa tarefa", afirmou Scholz.
A China, um dos principais investidores no mundo, segue o mesmo raciocínio. "Precisamos de
investimentos na agricultura. Isso é um fato", afirma o presidente da China National Agricultural
Development Group Corporation, Zheng Qingzhi. Ele chega a propor até mesmo a criação na ONU de
um fundo para facilitar esses investimentos. Pequim admite que será necessário um acordo internacional
de investimentos agrícolas, com padrões que governos devem seguir. Mas insiste que isso não deve
parar os investimentos.
Do outro lado do debate está o Brasil. Alessandro Teixeira, presidente da Apex e da Associação
Mundial de Agência de Promoções de Investimentos, alerta que a questão é de "segurança nacional".
"Estamos de acordo com os princípios (da ONU). Mas eles não são suficientes. Precisamos ir além e ter
um mecanismo para garantir que eles sejam aplicados."
J.C.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: GEOPOLÍTICA
Esse negócio de comprar terra de outros países não vai prestar...
O Brasil não precisa disso pra garantir soja e milho aos Chineses.
O Brasil não precisa disso pra garantir soja e milho aos Chineses.
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Re: GEOPOLÍTICA
Muito obrigado prezado.Marino escreveu:Sim.Rogério Lima escreveu:Mas Marino, me tire uma dúvida prezado.
Na época não eram estes navios da Briosa os mais modernos no mundo ?
Tão modernos para gerar protestos no almirantado sobre a defasagem que haveria na própria Royal Fleet com relação a estes mesmos em comparação/confrontação ?
Debater é preciso.
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Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.
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Re: GEOPOLÍTICA
Esse negócio de comprar terra de outros países não vai prestar...
O Brasil não precisa disso pra garantir soja e milho aos Chineses.
Minha linha de pensamento é por ae. Mas é preciso uma ação rapida do governo pra impedir algo, infelizmente não é caracteristica do nosso governo que so vai entender o que ta ocorrendo daqui a 5-10 anos