Apresentação dos AH-2 da FAB

[thelmo rodrigues]

Será que era isso que o PP falou que viria à tona em breve???

[WalterGaudério]

Será que era isso que o PP falou que viria à tona em breve???

Se foi isso é café pequeno. Os us$ 20 mi a mais é dose. mas não é ilegal. A vida do brigadeirto daqui para frente é que vai ficar difícil..., vão encher o saco do cara.

[Marino]

Pois espero que seja tudo apurado, se não houve ilegalidade alguma.
Se houve, cadeia foi feita para isso.

[Marino]

FAB incorpora três helicópteros russos

Compra formalizada em 2008 inclui outras 9 unidades que devem ser entregues até o fim de 2011, além de um pacote de equipamentos bélicos



Os três primeiros helicópteros MI-35 que o Brasil comprou da Rússia já estão incorporados à frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Outras nove unidades devem ser entregues até o final de 2011.

Além dos 12 helicópteros, cuja compra foi formalizada em outubro de 2008, o Brasil adquiriu um pacote de armamentos e suprimentos para manutenção por cinco anos.

Segundo o jornal russo Pravda, a importação das aeronaves quebra uma série de "tabus". Trata-se dos primeiros equipamentos bélicos comprados da Rússia pelo Brasil, e também os primeiros helicópteros da FAB desenhados especificamente para situações de combate - os que hoje estão em ação são modelos civis adaptados.

No Brasil, os helicópteros serão chamados pela FAB de AH-2 Sabre. No último sábado, o ministro Nelson Jobim participou da cerimônia de "batismo" das aeronaves, na Base Aérea de Porto Velho, em Rondônia.

Contrapartida. Jobim destacou que a Rússia, como contrapartida à compra de armamentos, fará uma série de investimentos no Brasil. Serão instaladas no País oficinas de manutenção de aeronaves que poderão prestar serviços para outros vizinhos sul-americanos, como Peru, Venezuela e Colômbia.

Jobim disse ainda que haverá transferência de tecnologia em simuladores de voo.

O governo pretende utilizar os helicópteros principalmente no patrulhamento armado das fronteiras na Amazônia, segundo o Ministério da Defesa.

Os helicópteros podem transportar até oito soldados, além de 1.500 quilos de armas - mísseis, foguetes e bombas - ou 2,5 toneladas de cargas. Toda a seção inferior é revestida com placa bimetálica resistente a tiros e impacto equivalente ao calibre .50 ou granadas. Sob a fuselagem, na seção dianteira, uma torre abriga um canhão russo de alta velocidade de 23 milímetros.



''Tanques voadores'' vão dar poder de fogo maior à FAB

ROBERTO GODOY -

O advento dos "tanques voadores" MI-35 russos na frota de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) dá a aviação militar maior poder de fogo e agilidade para exercer na linha das fronteiras o poder de polícia que recebeu, com atraso, em 2009. O mandato jurídico complementa a Lei do Tiro de Destruição, que permite à FAB abater aeronaves hostis ou envolvidas em ações ilícitas. O A-H2 Sabre, como foi rebatizado, é uma notável plataforma de ataque ao solo, com eficiência comprovada em operações antiguerrilha e contra alvos móveis em terra, blindados e embarcações leves principalmente.

[Hader]

Não há nenhuma ilegalidade nisso. Pode haver desconfiança do ponto de vista moral, mas não legal. O Shaikh é figura mais que carimbada no mundo das armas. Sua relação com os russos é cantada em prosa e verso. Mas não é o Senhor das Armas... Esta conversa de que poderia comprar direto é questionável, na medida em que foi a dupla que abriu o negócio. E neste ramo não se atravessa o samba desta forma.

[]'s

[Thor]

É muito comum vermos militares aposentados sendo contratados por empresas aéreas e de armamentos.
Lembro-me quando trabalhei um tempo na Embraer a quantidade de ex-militares que foram contratados para ensaios em voo, gerencia de projetos, segurança de voo, etc... nem por isso existe corrupção.
Hoje praticamente todas as empresas do ramo possuem Brigadeiros ou Coronéis em cargos de relevancia. A Atech, a representação da Raytheon, a da SAAB e todas as de aviação: GOL, TAM, Lider, etc... dei exemplo das que eu conheço pessoalmente os representantes contratados, fora outras que não sei.
Isso não significa que haverá corrupção, na minha opinião significa que a empresa contratou alguém que conhece de sistemas, conhece os clientes e sabe gerenciar projetos. E se bobear isso é mais útil para a FAB que para a empresa, pois muitas coisas são facilitadas graças ao conhecido dentro da empresa (e vice-versa).
Eu me lembro de algumas coisas boas que conseguimos com a Embraer porque havia amigos que presenciaram fatos lá dentro e nos alertaram para atentar para esses detalhes no contrato...
Imaginem por exemplo um Brigadeiro que trabalhou uns 40 anos na FAB, gerenciou vários projetos de compras e desenvolvimento de armamentos, visitou e negociou com várias empresas e países do mundo, conheceu todos os prós e contras dos equipamentos, conhece o modus operandi da FAB e possui grande network na força, cursos especializados e perfil adequado. Por que contratar um administrador de empresa ou engenheiro mecanico quando se tem alguém muito mais experiente, adequado e que já gerenciou e negociou com várias empresas e países?

Abraços

Obs: mais 6 anos será minha vez , quem sabe estarei atuando no F/X 3...

[Enlil]

Pois é, isso é prática comum em todo mundo, seja nos EUA, Europa ou Israel. Talvez Israel seja um dos exemplos mais notáveis, poucas indústrias trabalham em tanta covergência com a opinião de militares.

[Carlos Mathias]

O cara quer SU-35BM na FAB.
Como o cara manja muito e não tem ada de errado na atuação dele, o caça deve ter realmente qualidades excepcionais, pois prefere melar o FX e lançar o bolsa Sukhoi.

Cadê o Juarez Castro numa hora destas?

[Dieneces]

Não tinham dito por aqui que era balela da oposição essa história de intermediário paquistanês no negócio dos Hind da FAB ?

[pafuncio]

Quarentena, é uma das coisas que falta no Brasil. No mínimo, 05 anos, com impedimento total em atuar na área antes oficiante.

Vale para ex-diretores do BC (que não poderão atuar no mercado financeiro neste prazo), ex-militares (impedimento temporal para atuar em licitações militares, por exemplo), membros do Ministério Público (para atuarem como advogados de defesa), fiscais e auditores fiscais (como advogados tributaristas e consultores fiscais), etc e tal.

Lembro, quarentena, para que os vínculos e contatos estremeçam e para que haja a perda da personalização.

Falo isso baseado em minha paisana experiência profissional.

salu2.

[Carlos Mathias]

O que não falaram é que tinha um brigadeiro misturado na parada.
Se é putaria, tem dedo fabiano aí. Logo, todos estão sob suspeita.
Ou só nessa compra tem esse tipo de coisa?
Corrupção seletiva outra vez?

[zela]

O cara quer SU-35BM na FAB.
Como o cara manja muito e não tem ada de errado na atuação dele, o caça deve ter realmente qualidades excepcionais, pois prefere melar o FX e lançar o bolsa Sukhoi.

Cadê o Juarez Castro numa hora destas?

Pode ser...ou também porque ele vai levar um $$ se isso acontecer.

[Carlos Mathias]

Então os outros caras que defendem outros equipamentos, fazendo o mesmo que esse cara, só defendem aqueles por que querem grana, né?

[knigh7]

A questão financeira é, em qualquer área profissional, um importante fator para se optar por uma empresa ou outra...

[Mapinguari]

Vou colocar aqui a opinião de um piloto americano de UH-60, que vi no forum airliners.net. Espero não ser crucificado por conta disso.
Se vcs quiserem ver a discussão inteira, o link é aqui

I have seen the Iraqi Hinds we captured, but not only that, I have worked along side the Hind in combat; both Polish and Afghani. And I have had the opportunity to speak to Indian Mi-35 pilots.

This is my entire point. This is more than me reading a book, and declaring myself an expert. I'm not an expert, but I do have upfront knowledge and experience. I would not be so bold, to make such strong statements, if I didn't believe I could back them up.

Well, as I've said, I have detailed my assessment in numerous threads on this forum, which all are archived, and public record. Since they are quite detailed, if you permit me, I will simply repost much of what I have already said. Why reinvent the wheel, right?

But before I launch into my opinion of the Mi-24, let me just say that it is exactly that: an opinion. There are undoubtedly individuals who will think that the Mi-24/35 Hind is god's gift to aviation. And I can respect that person, so long as they are able to make an intelligent argument, based on facts. But I have no respect for unfounded arguments, or arguments based on nothing more than, "well it looks cool." With that being said....

The Hind a beast of a helicopter. I can remember the first time I walked up to one, the closer I got, the more intimidating it looked. If looks mattered on the battlefield, then this helicopter would score serious points. In fact, perhaps looks do matter? The psychological fear factor, arguably still remains. The Hind simply looks mean and tough.

However, with that being said, I think it's highly overrated. Remember back in the good ole days of the Cold War... whether it was with Soviet tanks, fighter aircraft, etc. Western analysis had a tendency to over-estimate the abilities of Eastern-bloc equipment. The arrival of the Hind was a major event to Western observers. The problem is, as they had done with other pieces of equipment, the West grossly over-estimated the Hind's abilities.

She's very fast on a straight dash. I was flying along side two Polish Hinds, and we were doing 140kts at 200ft. We were bogged down by all kinds of additional combat equipment, so we were pulling the guts out of our helicopter, just to stay with them. And then they pulled in a bunch of collective, pitched the nose down, and away they went. It was a sight to see. But after they finished showing off how fast they could go, and we settled into our flight route, we started reaching ACPs that required significant course changes... and that's where the Hind's low agility was apparent. Fast on the straight, sluggish on the turns.

The Hind really doesn't have the agility I would expect from an "attack" helicopter. Admittedly, the AH-64 loses a lot when they're loaded down with a full stack of weapons, and a full bag of gas... but the loss of maneuverability is nowhere near as significant, as the Hind.

The power lag was significant, and the xmsn energy loss would be totally unacceptable in western helicopters. The time between collective inputs and engine response is very slow. When you are flying the Hind, you cannot burn into an LZ quickly, and expect to decrease airspeed and altitude descent, by pulling in a lot of sudden torque. You will easy get into settling with power. Additionally, as I mentioned, agility is lacking. When you are entering extreme maneuvers, power management is critical. Transient droop can be significant, and you can easy dissipate rotor energy, and ruin your day.

The Mi-24's IR signature is totally unacceptable and offers very little protection against IR homing threats. Granted, all helicopters suffer from an acute vulnerability to heat-seeking mapads, but the Mi-24 is just horrendous. When I look at Afghani Mi-35s under my FLIR system, it's like looking at the sun. Now I also understand there are recent modifications to correct this deficiency, by adding the Russian version of a HRSS. Indeed, many western helicopters were modified throughout the years with similar systems: the UH-60, AH-64, OH-58. The problem with the Mi-35's system: drag. Plot out their performance chart, comparing one with, and one without, the system. There's a significant difference. And it's because the original engine exhaust was designed so poorly, that any type of fix would incur significant drag penalties.

Now, the Hind has some heavy armor for a helicopter... but at what point do you go overboard? One of my biggest complaints is the cockpit visibility, especially the front seat. Having sat in an Apache, and then a Hind, I was shocked. The armored tub the pilots sit in extends too high and interferes with seeing anything beyond the 4 and 8 o'clock positions. The window structural beams were fat, and created sizable blind spots... and when IR missiles are such a threat to this helicopter, the last thing I'd want is restricted visibility. And the pilots may be quite safe, with their armored tub... but what about critical systems? The main xmsn is not nearly as protected. In fact, I would argue it is quite vulnerable. There are no engines, or additional components flanking the xmsn, to offer as barriers. The engines sit right next to each other, not protected by significant armor, and they're vulnerable to small arms. The Hind is armored, yes, but it's still very vulnerable to the same threats as any other helicopter. So much of that extra weight, needlessly drags performance down.

The cockpit layout was inefficient. Cluttered with hundreds of small buttons, pressure gauges, dials, etc... And again... as a helicopter pilot, you need to know where EVERYTHING around you is, and it needs to be easily accessed. Recent updates include more modern cockpit displays and instruments. But here's my thing: the map is a nice feature, but why not include large digital system displays? What is more important? A moving map, or a large display of your engine and drive train performance? We're talking about a helicopter always flying heavy, and always in need of constant power management. So instead of that crappy little dial gauge... why not give the pilots a large digital display of their torque or TGT? When I'm burning into an LZ, torque is far more important than some shitty ass map.

The flight control system is antiquated. When you're handling such a beast, the last thing you want to do is waste energy manipulating the controls. Modern helicopters, and especially large helicopters, have SAS, FPS, Trim, and Boost to all aid the pilot in reducing the workload. When you're heavy with troops, or lining up on a gun run, you can't be focusing on the controls - that needs to come naturally. And we talked to the pilots, and they all said they eventually got use to the physical workload, but my argument is this: they shouldn't have too, in the first place! As a helicopter pilot, your job can be extremely taxing on the body. So it's best to deplete your energy with your brain, and not your arms and legs.

It makes a crappy troop transport. (I know, that's not it's primary mission). You can't do efficient fast rope or rappelling insertions. You cannot do SPIE or FRIE extractions. You can't use a bambi bucket or hoist. You cannot perform paradrops. And the troop doors are cumbersome and do not allow for quick exit, when such is needed in a hot LZ. I understand the argument: the Hind is not a utility helicopter in the Western sense. Instead it is designed to bring an infantry squad to the battle, and then provide CAS. Got it. But the way it goes about that - with those doors and those stub wings and the cramped cabin... jeez, talk about poor execution.

As a former crew chief - I especially did not like the Mi-24. When you were coming into a tight LZ/PZ you cannot stick your head out and monitor the tail. It is very easy for the pilots to stick that tail rotor into a tree or building. If you're going to design the helicopter to do troop transport and CASEVAC... AND you're not going to give the pilots decent flight characteristics... then you're creating a situation where you're needlessly increasing the risk factor.

Also the avionics and weapons packages were subpar. I was very disappointed to say the least.

....Ok, so please excuse that long winded response. There are other issues I could continue to talk about, but I am trying to keep this somewhat readable! Anyway, I hope you understand that I am not calling the Hind "shitty" just because I don't like Russian equipment, or that I only love my Black Hawk. It just is not true.

I've seen it in action. I've seen it up close. I've talked with the guys who fly it. And I have the fortune to be able to compare it against other helicopters. And it is my opinion that it does not come close to its vaunted reputation.
-UH60

Abraço

Em resumo, se a FAB queria um helicóptero russo de ataque, por que diabos não escolheu o Mi28 Havoc?