VENEZUELA
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Re: CHAVEZ: de novo.
Criminosa pros latifundiários... não para os pobres, para os pobres são um movimento de justiça social, venho de uma familia de fazendeiros, e sei bem como são tratados pelos pobres os senhores do MST !
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Re: CHAVEZ: de novo.
Francoorp escreveu:Criminosa pros latifundiários... não para os pobres, para os pobres são um movimento de justiça social, venho de uma familia de fazendeiros, e sei bem como são tratados pelos pobres os senhores do MST !
Pode desenvolver o post acima?
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
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- suntsé
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Re: CHAVEZ: de novo.
O MST jamais teria terreno para crescer se não fosse a miseria, Insjustiças e todo topo dem torpezas praticadas muitos proprietarios de terras (Grileiros Principalmente).
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Re: CHAVEZ: de novo.
Então, por este raciocínio acima, vamos desenvolver o seguinte. Chama-se o MSTU-Movimento dos sem-teto Urbano, e invade-se teu apartamento. Já que ele tem 3 quartos, e vc é um só...suntsé escreveu:O MST jamais teria terreno para crescer se não fosse a miseria, Insjustiças e todo topo dem torpezas praticadas muitos proprietarios de terras (Grileiros Principalmente).
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
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- Francoorp
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Re: CHAVEZ: de novo.
WalterGaudério escreveu:Francoorp escreveu:Criminosa pros latifundiários... não para os pobres, para os pobres são um movimento de justiça social, venho de uma familia de fazendeiros, e sei bem como são tratados pelos pobres os senhores do MST !
Pode desenvolver o post acima?
Oi, so vi agora o teu post...
Eu sou de uma familia agrícola aqui de Goiás, tínhamos uma fazenda entre os municípios de Rubiataba e Nova America, digo tínhamos porque vendemos a fazenda depois da morte do meu Avô, ano passado, agora temos somente a chàcara, em Nova America... mas isso não vem ao caso.
Rubiataba é um município por larga parte plano, tem até uma usina de alcool ali, então a maioria das fazendas nas redondezas produzem cana de açucar para a usina... nós tínhamos uma parte da fazenda que era pra cana, mais a parte principal tínhamos gado.
Alguns anos atrás, o MST chegou no município para "constatar a produtividade das terras", com o intuito de "reformar a parte não produtiva", mas o importante era ver que eles aumentavam sempre mais... chegavam carroças, carros velhos, pessoas em procissão, era interessante.
Como era um monte de pobre, que não podiam pagar hotel, pediam para os diaristas(cortador de cana) das fazendas e para a população da cidade um lugar pra dormir, e até mesmo comida... e todos davam, tinha gente que pedia vale para meus tios pra dar de comer pro movimento, tinha até fiado dos peões de fazenda pra dar comida pros caras...
Mas do outro lado meus tios reclamavam da Preguiça desta gente, que se estão assim é por que não querem trabalhar, e ficam forçando a barra pra poder roubar e ter a terra de graça... em parte até concordo, pois nas terras de colina entre os dois municípios, onde cada um poderia realmente ter um pedacinho de terra, se as prefeituras comprassem (desapropriassem) eles não passariam fome, bastava pedir pros outros vizinhos de roça ou pros fazendeiros mesmo, que no inicio a semente, o rango do dia e a inchada não faltava... mas eles queriam uma parte era das terras planas, as produtivas !!
Pelo que eu sei parece que alguns foram assentados em Ceres e Itapaci, em Rubiataba e Nova America não sei no que deu, pois fui embora do Brasil e não quis saber mais da bagaça!! Sei que o numero de casas populares em Nova America aumentou, pois me disse minha tia, mas não sei em Rubiataba...
Vou procurar saber... vou dar uma olhada na net.. Valeu !!
- suntsé
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Re: CHAVEZ: de novo.
WalterGaudério escreveu:Então, por este raciocínio acima, vamos desenvolver o seguinte. Chama-se o MSTU-Movimento dos sem-teto Urbano, e invade-se teu apartamento. Já que ele tem 3 quartos, e vc é um só...suntsé escreveu:O MST jamais teria terreno para crescer se não fosse a miseria, Insjustiças e todo topo dem torpezas praticadas muitos proprietarios de terras (Grileiros Principalmente).
Eu não estou justificando atividades ilegais. Estou apenas afirmando o Ovio, movimentos totalitarios ou terroristas surgem ondem encontram ambiente propricio para isto. Ou seja movimentos que sobrevivem e crescer as custas da aflição ou miséria alheia.
Esta certo que muitos membros atuais do MST, não precizam de terras.
- EDSON
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez e suas confusas prioridades de segurança na Venezuela
24/04/2010 - 00h01 | do UOL Notícias
Juan Barreto/AFP
[img]abril-de-2002-o-manteve-fora-da-presidencia-por-48-hora-1271203010061_615x300.jpg[/img]
Hugo Chávez desfila em comemoração aos 8 anos de seu retorno ao poder, depois do golpe de Estado que, em abril de 2002, o manteve fora da presidência por 48 hora
Marcela Sanchez
Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Os que visitam Caracas com frequência já conhecem o exercício. Se aterrissam à noite no Aeroporto Internacional de Maiquetía, precisam tomar um táxi e esperar que outro transporte de passageiros apareça para fazerem juntos o percurso até a capital venezuelana.
Essa é a prática mais prudente e segura. De outra forma, corre-se o risco de ser presa fácil de sequestradores, que espreitam ao longo da estrada de 22 km e retêm suas vítimas em casebres até que paguem um resgate.
No entanto, esse não é o único problema de segurança na Venezuela. O país sul-americano tem hoje uma das taxas de sequestros mais altas do mundo. Em 2009, o volume desses delitos aumentou entre 40 e 60% em relação ao ano anterior, segundo o Departamento de Estado dos EUA. Na maioria são os chamados sequestros "expressos", que duram cerca de 24 horas mas são muito lucrativos para os criminosos.
Também em 2009 houve 16.047 homicídios. Esse recorde é quase o quádruplo do registro de assassinatos de uma década atrás, segundo o Observatório Venezuelano de Violência, que afirma utilizar as cifras oficiais mais conservadoras. Infelizmente, a impunidade também cresceu em proporções semelhantes nos últimos dez anos. Só 1.491 detenções por homicídios ocorreram no ano passado, em comparação com 5.017 registradas em 1998.
Claramente, entende-se que a situação da criminalidade do país exige maior atenção, mas também análise e investimentos sérios.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, dedicou seus 11 anos de governo a melhorar a situação dos pobres. Apesar de todos os seus reveses, sua revolução socialista conseguiu, por exemplo, que a disparidade de renda na Venezuela seja a menor de toda a América Latina. Mas, enquanto busca garantir o bem-estar social, ignorou a segurança pública.
Chávez perseguiu, em troca, uma política quixotesca de segurança nacional, em vez de melhorar a proteção aos cidadãos. Seu governo investiu bilhões de dólares em novas armas e outros equipamentos militares, assim como no treinamento de milhares de milícias camponesas como reforços para as forças armadas. Ele fez tudo isso diante da possibilidade, entre outras coisas, de uma suposta agressão estrangeira.
Há algumas semanas, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, anunciou um novo acordo com a Venezuela para a aquisição de US$ 5 bilhões em armamentos. Desde 2005, Chávez gastou mais de US$ 10 bilhões em compras semelhantes, o que põe a Venezuela muito à frente como maior comprador de armas da América Latina.
As prioridades de segurança confusas e o desperdício de valiosos recursos não é tudo. A Venezuela não pôs fora de serviço os equipamentos militares obsoletos que foram substituídos. Com procedimentos inadequados para seu registro e frequente inventário, estes podem facilmente terminar no mercado negro e nas mãos de malfeitores.
Segundo Matt Schroeder, diretor do Projeto de Monitoramento da Venda de Armas da Federação de Cientistas Americanos, em Washington, esse armamento pode "abastecer elementos criminosos na Venezuela e vazar pela região", uma preocupação séria para a vizinha Colômbia, que ainda enfrenta vários grupos rebeldes ilegais.
Os elevados níveis de impunidade, somados ao excesso de armamentos e ao fato de que os venezuelanos possuem entre 9 e 15 milhões de armas de fogo são simplesmente uma receita para aumentar o crime.
Para enfrentar a situação, o governo Chávez lançou no mês passado o Dispositivo Bicentenário de Segurança Cidadã. Com essa nova estratégia, busca melhorar a segurança das 36 municipalidades mais afetadas pela violência de rua. Em dezembro passado, Chávez também criou uma nova polícia federal para encarar a endêmica corrupção policial.
Mesmo assim, alguns especialistas afirmam que esses esforços não são suficientes. Em uma entrevista recente ao jornal local "El Nacional", o especialista em segurança Fermín Mármol García disse que houve "12 planos de segurança em dez anos de revolução", mas não a vontade política para enfrentar o crime organizado. Quarenta anos antes que Chávez chegasse ao poder, acrescentou, houve um total de 304 sequestros; desde 1999 foram 2.655. "Algo aconteceu em nossa sociedade", afirma.
É típico de Chávez culpar os outros; a Colômbia, por exemplo. E é verdade que grupos ilegais colombianos têm histórico de sequestro na nação venezuelana. Também é provável que alguns dos sucessos colombianos em segurança tenham significado a mudança de elementos criminosos e narcotraficantes para países como a Venezuela.
Mas o fato é que a onda de criminalidade nesse país é, sobretudo, resultado de um enfraquecimento interno das instituições. O governo nacional, segundo o sociólogo Roberto Briceño León, diretor do Observatório Venezuelano de Violência, desarmou algumas forças policiais locais por motivos políticos. Além disso, declarou o acadêmico em uma entrevista, estabeleceu um pobre exemplo como o "primeiro a quebrar as normas", solapando assim a base jurídica do país.
Enquanto isso, na frente da segurança, a prioridade de Chávez é armar-se contra os inimigos que ele acredita ter, afirmou Briceño. Nesse sentido, não há uma política destinada a proteger a população, mas simplesmente a seus seguidores.
24/04/2010 - 00h01 | do UOL Notícias
Juan Barreto/AFP
[img]abril-de-2002-o-manteve-fora-da-presidencia-por-48-hora-1271203010061_615x300.jpg[/img]
Hugo Chávez desfila em comemoração aos 8 anos de seu retorno ao poder, depois do golpe de Estado que, em abril de 2002, o manteve fora da presidência por 48 hora
Marcela Sanchez
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Essa é a prática mais prudente e segura. De outra forma, corre-se o risco de ser presa fácil de sequestradores, que espreitam ao longo da estrada de 22 km e retêm suas vítimas em casebres até que paguem um resgate.
No entanto, esse não é o único problema de segurança na Venezuela. O país sul-americano tem hoje uma das taxas de sequestros mais altas do mundo. Em 2009, o volume desses delitos aumentou entre 40 e 60% em relação ao ano anterior, segundo o Departamento de Estado dos EUA. Na maioria são os chamados sequestros "expressos", que duram cerca de 24 horas mas são muito lucrativos para os criminosos.
Também em 2009 houve 16.047 homicídios. Esse recorde é quase o quádruplo do registro de assassinatos de uma década atrás, segundo o Observatório Venezuelano de Violência, que afirma utilizar as cifras oficiais mais conservadoras. Infelizmente, a impunidade também cresceu em proporções semelhantes nos últimos dez anos. Só 1.491 detenções por homicídios ocorreram no ano passado, em comparação com 5.017 registradas em 1998.
Claramente, entende-se que a situação da criminalidade do país exige maior atenção, mas também análise e investimentos sérios.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, dedicou seus 11 anos de governo a melhorar a situação dos pobres. Apesar de todos os seus reveses, sua revolução socialista conseguiu, por exemplo, que a disparidade de renda na Venezuela seja a menor de toda a América Latina. Mas, enquanto busca garantir o bem-estar social, ignorou a segurança pública.
Chávez perseguiu, em troca, uma política quixotesca de segurança nacional, em vez de melhorar a proteção aos cidadãos. Seu governo investiu bilhões de dólares em novas armas e outros equipamentos militares, assim como no treinamento de milhares de milícias camponesas como reforços para as forças armadas. Ele fez tudo isso diante da possibilidade, entre outras coisas, de uma suposta agressão estrangeira.
Há algumas semanas, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, anunciou um novo acordo com a Venezuela para a aquisição de US$ 5 bilhões em armamentos. Desde 2005, Chávez gastou mais de US$ 10 bilhões em compras semelhantes, o que põe a Venezuela muito à frente como maior comprador de armas da América Latina.
As prioridades de segurança confusas e o desperdício de valiosos recursos não é tudo. A Venezuela não pôs fora de serviço os equipamentos militares obsoletos que foram substituídos. Com procedimentos inadequados para seu registro e frequente inventário, estes podem facilmente terminar no mercado negro e nas mãos de malfeitores.
Segundo Matt Schroeder, diretor do Projeto de Monitoramento da Venda de Armas da Federação de Cientistas Americanos, em Washington, esse armamento pode "abastecer elementos criminosos na Venezuela e vazar pela região", uma preocupação séria para a vizinha Colômbia, que ainda enfrenta vários grupos rebeldes ilegais.
Os elevados níveis de impunidade, somados ao excesso de armamentos e ao fato de que os venezuelanos possuem entre 9 e 15 milhões de armas de fogo são simplesmente uma receita para aumentar o crime.
Para enfrentar a situação, o governo Chávez lançou no mês passado o Dispositivo Bicentenário de Segurança Cidadã. Com essa nova estratégia, busca melhorar a segurança das 36 municipalidades mais afetadas pela violência de rua. Em dezembro passado, Chávez também criou uma nova polícia federal para encarar a endêmica corrupção policial.
Mesmo assim, alguns especialistas afirmam que esses esforços não são suficientes. Em uma entrevista recente ao jornal local "El Nacional", o especialista em segurança Fermín Mármol García disse que houve "12 planos de segurança em dez anos de revolução", mas não a vontade política para enfrentar o crime organizado. Quarenta anos antes que Chávez chegasse ao poder, acrescentou, houve um total de 304 sequestros; desde 1999 foram 2.655. "Algo aconteceu em nossa sociedade", afirma.
É típico de Chávez culpar os outros; a Colômbia, por exemplo. E é verdade que grupos ilegais colombianos têm histórico de sequestro na nação venezuelana. Também é provável que alguns dos sucessos colombianos em segurança tenham significado a mudança de elementos criminosos e narcotraficantes para países como a Venezuela.
Mas o fato é que a onda de criminalidade nesse país é, sobretudo, resultado de um enfraquecimento interno das instituições. O governo nacional, segundo o sociólogo Roberto Briceño León, diretor do Observatório Venezuelano de Violência, desarmou algumas forças policiais locais por motivos políticos. Além disso, declarou o acadêmico em uma entrevista, estabeleceu um pobre exemplo como o "primeiro a quebrar as normas", solapando assim a base jurídica do país.
Enquanto isso, na frente da segurança, a prioridade de Chávez é armar-se contra os inimigos que ele acredita ter, afirmou Briceño. Nesse sentido, não há uma política destinada a proteger a população, mas simplesmente a seus seguidores.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Se é assim entendi. Mas que não se negue o FATO de que o MST/CONTAG e assemelhados pisam na constituição ao executar invasões/depredações. De mesmo modo, não sou favorável a formação de milícias por parte dos fazendeiros que empreendam ações ofensivas. Se não vira a casa da sogra.suntsé escreveu:WalterGaudério escreveu: Então, por este raciocínio acima, vamos desenvolver o seguinte. Chama-se o MSTU-Movimento dos sem-teto Urbano, e invade-se teu apartamento. Já que ele tem 3 quartos, e vc é um só...
Eu não estou justificando atividades ilegais. Estou apenas afirmando o Ovio, movimentos totalitarios ou terroristas surgem ondem encontram ambiente propricio para isto. Ou seja movimentos que sobrevivem e crescer as custas da aflição ou miséria alheia.
Esta certo que muitos membros atuais do MST, não precizam de terras.
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- Guerra
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Re: CHAVEZ: de novo.
Eu não contesto o MST por ser um movimento social. Contesto pela ilegalidade. Quase tudo de ruim na nossa sociedade vem da pobreza, mas não é por ai. Se não vamos legar as açoes do CV, ADA, etc etc etc e tal.
O MST é ilegal, e esta longe de ser a vingança dos pobres, porque sacanea pobres tb.
O MST é uma aberração da justiça brasileira. Caso contrário não existia.
O MST é ilegal, e esta longe de ser a vingança dos pobres, porque sacanea pobres tb.
O MST é uma aberração da justiça brasileira. Caso contrário não existia.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Marino
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Re: CHAVEZ: de novo.
Crítica expõe mal-estar militar na Venezuela
Analistas dizem que reclamação pública sobre influência cubana por general da reserva pode ser foco de tensão no futuro
Governo não rebate críticas, mas site ligado ao chavismo tece loas ao auxílio de Cuba e diz que militar reformado promove "show midiático"
FLÁVIA MARREIRO
DE CARACAS
A crítica do general da reserva Antonio Rivero à presença cubana nas Forças Armadas da Venezuela deve ser motor de um debate sobre as mudanças na doutrina militar, o que pode gerar tensão no futuro, dizem analistas ouvidos pela Folha.
Rivero, que passou à reserva no começo do mês, afirmou anteontem, em mais de uma entrevista, que militares cubanos participam de atividades de planejamento, treinamento e inteligência e não descartou que sua crítica ao tema seja compartilhada por colegas ainda na ativa. Ele criticou ainda a formação da Milícia Nacional Bolivariana -que treina civis e é o quarto componente das Forças Armadas- e a "politização" do corpo militar.
O general foi, até 2008, diretor de Proteção Civil, equivalente à Defesa Civil no Brasil, e até o começo deste ano era chefe do Estado-Maior da 5ª Divisão de Infantaria de Selva.
"A declaração dele, que é um homem que tinha proeminência pública, é a expressão de um certo mal-estar que deve haver nas Forças Armadas. Todos temos amigos militares. O que ele disse outros falam", diz o jornalista e sociólogo opositor Teodoro Petkoff sobre a suposta ingerência cubana.
Ele e Luis Alberto Buttó, professor da Universidade Simón Bolívar, ressalvam ser difícil avaliar a reverberação interna da crítica de Rivero.
A controvérsia sobre a influência cubana no governo Chávez povoa o noticiário venezuelano, predominantemente de aberta oposição a Chávez.
No começo do ano, reportagens apontaram o elo cubano como motivo para a renúncia do então vice-presidente Ramón Carrizález e de outros três integrantes do gabinete. Uma fonte próxima ao governador do Estado de Lara, Henri Falcón, recentemente rompido com o chavismo, afirmou à Folha que ele foi procurado por um grupo de militares no fim de março para tratar do tema.
O governo Chávez não comentou as declarações do general. No site ligado ao chavismo www.aporrea.org, um texto afirma que, ao reclamar "da preciosa ajuda que a inteligência militar cubana presta ao Exército venezuelano", o general quer armar um show midiático para lançar-se às eleições legislativas de setembro -Rivero não descarta concorrer.
Para o professor Buttó, o que está em jogo são as mudanças no corpo militar venezuelano desde 1999, quando a Constituição retirou o termo "apolítico" da definição das Forças Armadas. Diz que, portanto, não é inconstitucional que os militares se expressem politicamente, como requerido por Chávez, mas que isso pode trazer tensões no futuro. "A identificação deveria ser com a nação."
Como Rivero, ele critica o fato de que, por meio da Lei Orgânica das Forças Armadas aprovada em 2009, Chávez tenha agora uma patente militar. "Pela Constituição, ele é o Comandante em Chefe das Forças Armadas. Ao ganhar cargo operativo militar, parte da hierarquia, exclui-se a supremacia civil sobre os militares."
Analistas dizem que reclamação pública sobre influência cubana por general da reserva pode ser foco de tensão no futuro
Governo não rebate críticas, mas site ligado ao chavismo tece loas ao auxílio de Cuba e diz que militar reformado promove "show midiático"
FLÁVIA MARREIRO
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A crítica do general da reserva Antonio Rivero à presença cubana nas Forças Armadas da Venezuela deve ser motor de um debate sobre as mudanças na doutrina militar, o que pode gerar tensão no futuro, dizem analistas ouvidos pela Folha.
Rivero, que passou à reserva no começo do mês, afirmou anteontem, em mais de uma entrevista, que militares cubanos participam de atividades de planejamento, treinamento e inteligência e não descartou que sua crítica ao tema seja compartilhada por colegas ainda na ativa. Ele criticou ainda a formação da Milícia Nacional Bolivariana -que treina civis e é o quarto componente das Forças Armadas- e a "politização" do corpo militar.
O general foi, até 2008, diretor de Proteção Civil, equivalente à Defesa Civil no Brasil, e até o começo deste ano era chefe do Estado-Maior da 5ª Divisão de Infantaria de Selva.
"A declaração dele, que é um homem que tinha proeminência pública, é a expressão de um certo mal-estar que deve haver nas Forças Armadas. Todos temos amigos militares. O que ele disse outros falam", diz o jornalista e sociólogo opositor Teodoro Petkoff sobre a suposta ingerência cubana.
Ele e Luis Alberto Buttó, professor da Universidade Simón Bolívar, ressalvam ser difícil avaliar a reverberação interna da crítica de Rivero.
A controvérsia sobre a influência cubana no governo Chávez povoa o noticiário venezuelano, predominantemente de aberta oposição a Chávez.
No começo do ano, reportagens apontaram o elo cubano como motivo para a renúncia do então vice-presidente Ramón Carrizález e de outros três integrantes do gabinete. Uma fonte próxima ao governador do Estado de Lara, Henri Falcón, recentemente rompido com o chavismo, afirmou à Folha que ele foi procurado por um grupo de militares no fim de março para tratar do tema.
O governo Chávez não comentou as declarações do general. No site ligado ao chavismo www.aporrea.org, um texto afirma que, ao reclamar "da preciosa ajuda que a inteligência militar cubana presta ao Exército venezuelano", o general quer armar um show midiático para lançar-se às eleições legislativas de setembro -Rivero não descarta concorrer.
Para o professor Buttó, o que está em jogo são as mudanças no corpo militar venezuelano desde 1999, quando a Constituição retirou o termo "apolítico" da definição das Forças Armadas. Diz que, portanto, não é inconstitucional que os militares se expressem politicamente, como requerido por Chávez, mas que isso pode trazer tensões no futuro. "A identificação deveria ser com a nação."
Como Rivero, ele critica o fato de que, por meio da Lei Orgânica das Forças Armadas aprovada em 2009, Chávez tenha agora uma patente militar. "Pela Constituição, ele é o Comandante em Chefe das Forças Armadas. Ao ganhar cargo operativo militar, parte da hierarquia, exclui-se a supremacia civil sobre os militares."
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: CHAVEZ: de novo.
Para quem quer mandar na américa do sul, acho que a Venezuela precisa ser mais independente
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- Marino
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Re: CHAVEZ: de novo.
Chávez anuncia aumento de 40% para militares
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou no domingo um aumento salarial de 40% para os integrantes da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).
Segundo Chávez, a medida vai incluir todos as patentes e será retroativa a 1º de abril.
"O objetivo é que os salários dos militares não fiquem para trás e que eles possam viver com dignidade", disse o presidente ao anunciar o aumento em seu programa semanal de rádio, Alô, Presidente.
Com isso, um cadete passaria a ganhar cerca de 2.500 bolívares (aproximadamente US$ 540).
O salário mínimo na Venezuela passará a 1.220 bolívares (cerca de US$ 283) em setembro, após aumento de 25% anunciado em janeiro passado.
Gastos militares
O presidente venezuelano tem aumentado os gastos militares, principalmente em compras de armas russas.
A estimativa é de que, nos últimos quatro anos, as transações tenham chegado a US$ 4,5 bilhões.
No início de abril, a Rússia anunciou que os acordos de venda de armas entre os dois países poderia alcançar os US$ 5 bilhões.
Na época, Chávez negou saber quanto seu governo havia gasto, mas justificou as compras como uma necessidade do país de estar "equipado para sua defesa".
Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou no domingo um aumento salarial de 40% para os integrantes da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB).
Segundo Chávez, a medida vai incluir todos as patentes e será retroativa a 1º de abril.
"O objetivo é que os salários dos militares não fiquem para trás e que eles possam viver com dignidade", disse o presidente ao anunciar o aumento em seu programa semanal de rádio, Alô, Presidente.
Com isso, um cadete passaria a ganhar cerca de 2.500 bolívares (aproximadamente US$ 540).
O salário mínimo na Venezuela passará a 1.220 bolívares (cerca de US$ 283) em setembro, após aumento de 25% anunciado em janeiro passado.
Gastos militares
O presidente venezuelano tem aumentado os gastos militares, principalmente em compras de armas russas.
A estimativa é de que, nos últimos quatro anos, as transações tenham chegado a US$ 4,5 bilhões.
No início de abril, a Rússia anunciou que os acordos de venda de armas entre os dois países poderia alcançar os US$ 5 bilhões.
Na época, Chávez negou saber quanto seu governo havia gasto, mas justificou as compras como uma necessidade do país de estar "equipado para sua defesa".
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Re: CHAVEZ: de novo.
Um monte de ratos rugindo.As 'ameaças' da Alba
Talvez os signatários da declaração final da reunião de cúpula da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), realizada na semana passada em Caracas, acreditem na eficácia daquilo que prometeram ou declararam, como a nova "exigência" ao governo dos Estados Unidos para "pôr fim imediato e incondicional ao bloqueio econômico contra Cuba". Afinal, no documento, reafirmaram a unidade do bloco do qual tirarão forças para alcançar a independência necessária para erigir uma "América nova", que rompa com o "imperialismo" e caminhe na direção do socialismo. É difícil, no entanto, imaginar que o documento tenha causado alguma preocupação ou tenha tido alguma repercussão em Washington, ou em outra capital importante do hemisfério, se é que alguém nessas capitais tomou conhecimento do seu conteúdo.
Assinam o documento os chefes de governo de Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e da Venezuela. Participaram da reunião como convidados especiais os presidentes da Argentina, Cristina Kirchner, e da República Dominicana, Leonel Fernández. Nova reunião foi marcada para os dias 3 e 4 de junho na cidade equatoriana de Otavalo.
O encontro de cúpula da Alba e sua declaração, intitulada Manifesto Bicentenário de Caracas, foram dois dos itens da intensa programação organizada pelo governo do presidente Hugo Chávez para comemorar o bicentenário da instalação da primeira forma de governo autônomo do país, quando as tropas de Napoleão depuseram o rei da Espanha (a independência da Venezuela só se concretizou em 24 de junho de 1821).
Chávez, em traje militar de gala, abriu as comemorações afirmando que a Venezuela "nunca mais será colônia ianque nem de ninguém" e que "chegou a hora de nossa verdadeira independência, 200 anos depois". Alguns dirigentes estrangeiros convidados de Chávez completaram o discurso. "Estamos aqui construindo uma América nova e a "grande pátria" com que sonharam os libertadores", disse o equatoriano Rafael Correa. "Nossos povos acordaram."
Aviões russos, americanos e chineses do governo bolivariano da Venezuela sobrevoaram o local das comemorações, enquanto em terra desfilavam soldados, membros das milícias formadas por Chávez, índios identificados como "socialistas" pelos apresentadores e funcionários da estatal de petróleo PDVSA. Os grupos gritavam palavras de ordem socialistas.
Mas, embora tenha evocado ? como sempre faz em ocasiões como essa ? a figura do libertador Simón Bolívar e tenha sido chamado de "comandante em chefe da revolução bolivariana", Chávez não foi a figura principal das comemorações. Esse papel coube à presidente argentina, Cristina Kirchner.
Seria a presença de Kirchner, além de outros dirigentes, em Caracas, uma demonstração da liderança que Chávez imagina ter sobre a região e do apoio à ideologia do "socialismo do século 21" por ele pregada?
No caso de Cristina Kirchner, em especial, são outros os motivos da adesão às comemorações de Chávez, e mais práticos. A forte ligação entre os governos argentino e venezuelano não se deve a identidades ideológicas. A principal razão para a proximidade entre Kirchner e Chávez é de natureza financeira.
Desde a presidência de Néstor Kirchner, antecessor e marido de Cristina, a Venezuela apoia financeiramente o governo argentino. A partir de 2005, o governo venezuelano comprou mais de US$ 9 bilhões em títulos da dívida argentina. Em visita anterior a Caracas, Cristina Kirchner lembrou "a ajuda financeira que (Chávez) nos deu quando a Argentina não tinha acesso ao crédito por causa da suspensão dos pagamentos da dívida em 2003". Em contrapartida, Chávez contou com o apoio aberto da Argentina à sua pretensão de ingressar no Mercosul.
Para dispor desse tipo de apoio por mais tempo, Chávez precisará conceder novas ajudas a seus aliados. Discursos, apenas, não bastam. Mas a crise financeira que vive seu governo, em razão dos erros que cometeu e vem cometendo, esgotou sua capacidade de auxiliar outros governos. Agora, é ele quem depende de ajuda do exterior.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 2972,0.php
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Re: CHAVEZ: de novo.
Alguém já viu assentamento do MST ao lado de Terra Improdutiva?
Eu nunca vi.
Certo dia estava viajando com um caminhoneiro e passamos por um assentamento na beira da estrada, do lado era um pasto bem cuidade e tudo mais e com muita cabeça de gado e uma plantação de cana. Ai o caminhonerio falou _quer ver a 20 Km na frente tem uma fazenda enorme só com capueirinha (vegetação típica que não serve pra nada) de um político famoso. Agora porque os Sem terras não andaram mais 20KM e fizeram um acampamento justo?_Simples o MST não quer só Terra para as familias O MST é um progeto maior, o próprio Lula já disse, (quem viu o documentario sabe), o MST quer é tomar o governo através de movimentos sociais da luta de classes.
Eu nunca vi.
Certo dia estava viajando com um caminhoneiro e passamos por um assentamento na beira da estrada, do lado era um pasto bem cuidade e tudo mais e com muita cabeça de gado e uma plantação de cana. Ai o caminhonerio falou _quer ver a 20 Km na frente tem uma fazenda enorme só com capueirinha (vegetação típica que não serve pra nada) de um político famoso. Agora porque os Sem terras não andaram mais 20KM e fizeram um acampamento justo?_Simples o MST não quer só Terra para as familias O MST é um progeto maior, o próprio Lula já disse, (quem viu o documentario sabe), o MST quer é tomar o governo através de movimentos sociais da luta de classes.
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Re: CHAVEZ: de novo.
A idéia do MST é ser contra o latifundio, o capitalismo em geral. Falar cana e gado é como invocar o capeta na frente de um padre. Porque? Porque são contra esse modelo de produção, onde as melhores terras ficam para gado e cana e são vendidos para exportação em sua maioria. O Brasil é o maior exportador de cana e gado, dois produtos primários. E as piores terras ficam com eles. Por isso invadem essas terras. Eu concordo com isso? Sei lá eu. Mas é o que eles pensam. Não acredito que seja querer tomar o controle do país, nada disso, acho que estão é bem longe disso.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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