GEOPOLÍTICA
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- Marino
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Re: GEOPOLÍTICA
Olha a idiotia nacional:
Coisas da Política
Mauro Santayana
Os negócios e a soberania
O ministro Nelson Jobim, sem que o Congresso e o povo fossem ouvidos, assinou, em Washington, tratado militar com os Estados Unidos. O objetivo é restaurar o acordo que existia antes e que o general Geisel rompeu em 1977. O governo cometeu erro político de que se dará conta no futuro. O Tratado, dizem seus defensores, é igual ao que temos com outros países do mundo. Não é: desafia-se o ministro Jobim a firmar um equivalente, em todas as suas cláusulas, com a Rússia de Putin ou a China Continental. Como todos os tratados, ele favorece o signatário mais forte. Benjamin Franklin aconselhava tratar bem o vizinho, mas manter o portão bem trancado. Jobim abre a porta do quarto. O tratado prevê o treinamento de militares brasileiros nos Estados Unidos. Quem treina, adestra, e quem adestra, busca obter certos resultados, entre eles, o da fidelidade.
Os convênios militares são necessários quando um inimigo comum aos contratantes ameaça atacá-los em conjunto, ou em separado. É natural que juntem seus recursos, humanos, militares e econômicos, para a defesa. A que necessidade corresponde a submissão do Ministro Nelson Jobim? Estamos em paz com nossos vizinhos e com países distantes. Não temos contencioso algum que não possa ser resolvido com a diplomacia. Ao contrário: a grande ameaça que sofremos, a da perda de soberania sobre o território amazônico, vem, desde o século 19, exatamente dos Estados Unidos. O único acordo de defesa que a realpolitik nos aconselha é o tratado da Unasul, que reúna todos os recursos dos países do continente, a fim de enfrentar as ameaças externas à região.
Argumenta-se que o governo do presidente Obama busca construir bom entendimento com o Brasil e os outros países. Mas os tratados, sobretudo os militares, não vinculam pessoas ou governos: vinculam estados. O Obama de hoje pode ser substituído por um Bush, um Reagan ou um Ted Roosevelt, amanhã. Não podemos abrir a guarda.
Outro argumento, e este, imoral, é que sua assinatura é necessária para que a Embraer venda cem aviões supertucanos à Força Aérea Norte-Americana. Se os aviões são bons, o preço conveniente, e os Estados Unidos deles precisam, não há que subordinar uma coisa à outra. Seria natural que, em troca de comprar os aviões, os norte-americanos nos propusessem que lhes comprássemos veículos ou navios. Seriam moedas equivalentes de intercâmbio. Não podemos vender aviões, oferecendo, como vantagem extra, um só palmo de soberania.
O presidente Lula sabe, de suas visitas ao Exterior, que o nacionalismo continua a ser a força das elites e do povo. Só no Brasil os grupos dirigentes desprezam a nação com a mesma desenvoltura que defendem os negócios. A firmeza na defesa da nacionalidade é tanto maior, quanto mais discreta. Há momentos em que se torna impossível conter a indignação, como ocorreu aos policiais federais, obrigados, pelo brio, a prender e a expulsar do país turistas ianques que nos ofenderam com seus gestos indecentes, como ocorreu no Mato Grosso. A soberania se exerce como a exerceu o presidente Geisel, em 1977, revogando, unilateralmente, como era de nosso direito, o Acordo Militar de 1952.
O ministro Jobim desconhece como o povo acompanha seus atos, a começar pelo uso indevido de uniformes militares, proibido aos civis, pela lei 1803, de 14 de agosto de 1958, em seu artigo 40. É difícil aceitar, que ele tenha inserido – como declarou publicamente – dispositivo ilegítimo à Constituição da República. Não há razão política para que ele se mantenha nos mais altos cargos da República, com tal comportamento. Quem assim age, não defende a pátria: agride-a.
A cidadania está reagindo com indignação ao acordo, como os internautas averiguam, ao visitar os comentários dos leitores dos blogs dos grandes jornais. Essa é também uma forma de o Congresso aferir a vontade popular. Todos os candidatos às eleições de outubro devem dizer, de forma clara, o que pensam do documento. Não podemos votar naqueles dispostos a alienar a soberania por um prato de lentilhas – perdão, por um mero negócio, como a venda de aviões.
Coisas da Política
Mauro Santayana
Os negócios e a soberania
O ministro Nelson Jobim, sem que o Congresso e o povo fossem ouvidos, assinou, em Washington, tratado militar com os Estados Unidos. O objetivo é restaurar o acordo que existia antes e que o general Geisel rompeu em 1977. O governo cometeu erro político de que se dará conta no futuro. O Tratado, dizem seus defensores, é igual ao que temos com outros países do mundo. Não é: desafia-se o ministro Jobim a firmar um equivalente, em todas as suas cláusulas, com a Rússia de Putin ou a China Continental. Como todos os tratados, ele favorece o signatário mais forte. Benjamin Franklin aconselhava tratar bem o vizinho, mas manter o portão bem trancado. Jobim abre a porta do quarto. O tratado prevê o treinamento de militares brasileiros nos Estados Unidos. Quem treina, adestra, e quem adestra, busca obter certos resultados, entre eles, o da fidelidade.
Os convênios militares são necessários quando um inimigo comum aos contratantes ameaça atacá-los em conjunto, ou em separado. É natural que juntem seus recursos, humanos, militares e econômicos, para a defesa. A que necessidade corresponde a submissão do Ministro Nelson Jobim? Estamos em paz com nossos vizinhos e com países distantes. Não temos contencioso algum que não possa ser resolvido com a diplomacia. Ao contrário: a grande ameaça que sofremos, a da perda de soberania sobre o território amazônico, vem, desde o século 19, exatamente dos Estados Unidos. O único acordo de defesa que a realpolitik nos aconselha é o tratado da Unasul, que reúna todos os recursos dos países do continente, a fim de enfrentar as ameaças externas à região.
Argumenta-se que o governo do presidente Obama busca construir bom entendimento com o Brasil e os outros países. Mas os tratados, sobretudo os militares, não vinculam pessoas ou governos: vinculam estados. O Obama de hoje pode ser substituído por um Bush, um Reagan ou um Ted Roosevelt, amanhã. Não podemos abrir a guarda.
Outro argumento, e este, imoral, é que sua assinatura é necessária para que a Embraer venda cem aviões supertucanos à Força Aérea Norte-Americana. Se os aviões são bons, o preço conveniente, e os Estados Unidos deles precisam, não há que subordinar uma coisa à outra. Seria natural que, em troca de comprar os aviões, os norte-americanos nos propusessem que lhes comprássemos veículos ou navios. Seriam moedas equivalentes de intercâmbio. Não podemos vender aviões, oferecendo, como vantagem extra, um só palmo de soberania.
O presidente Lula sabe, de suas visitas ao Exterior, que o nacionalismo continua a ser a força das elites e do povo. Só no Brasil os grupos dirigentes desprezam a nação com a mesma desenvoltura que defendem os negócios. A firmeza na defesa da nacionalidade é tanto maior, quanto mais discreta. Há momentos em que se torna impossível conter a indignação, como ocorreu aos policiais federais, obrigados, pelo brio, a prender e a expulsar do país turistas ianques que nos ofenderam com seus gestos indecentes, como ocorreu no Mato Grosso. A soberania se exerce como a exerceu o presidente Geisel, em 1977, revogando, unilateralmente, como era de nosso direito, o Acordo Militar de 1952.
O ministro Jobim desconhece como o povo acompanha seus atos, a começar pelo uso indevido de uniformes militares, proibido aos civis, pela lei 1803, de 14 de agosto de 1958, em seu artigo 40. É difícil aceitar, que ele tenha inserido – como declarou publicamente – dispositivo ilegítimo à Constituição da República. Não há razão política para que ele se mantenha nos mais altos cargos da República, com tal comportamento. Quem assim age, não defende a pátria: agride-a.
A cidadania está reagindo com indignação ao acordo, como os internautas averiguam, ao visitar os comentários dos leitores dos blogs dos grandes jornais. Essa é também uma forma de o Congresso aferir a vontade popular. Todos os candidatos às eleições de outubro devem dizer, de forma clara, o que pensam do documento. Não podemos votar naqueles dispostos a alienar a soberania por um prato de lentilhas – perdão, por um mero negócio, como a venda de aviões.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: GEOPOLÍTICA
É Dom Marino, bom dia.
Levar matérias tendenciosas ao leitor leigo é uma das armas mais sutis, e perigosas, da imprensa.
Do título à primeira linha do primeiro parágrafo do artigo se desnuda o que será a matéria inteira (eleições, eleições, tudo são eleições já dizia o pregador).
Grifo: "Os negócios e a soberania
O ministro Nelson Jobim, sem que o Congresso e o povo fossem ouvidos, assinou, em Washington, tratado militar com os Estados Unidos."
Quer dizer, o articulista "se esquece" que assinar pré-acordos (pois é isto que na verdade são esses protocolos internacionais) tem, obrigatoriamente, que passar pelo crivo do Congresso Nacional para ser validado e implementado. Logo, não se maculou ou se feriu a soberania navional (ainda que tal protocolo assim direcionasse), pois usou-se o direito de articular a política externa da competência do chefe de estado (Lula), que por competência constitucional a delega a seus ministros, no caso o ministro da defesa.
A matéria tratada pelo artigo, que deveria, e merecia pela sua alta relevância, ser informada pelo aspecto técnico e abrangente da informação política (apartidária) ligada à defesa nacional, assume nítidos contornos da disputa eleitoral que se avizinha.
Não sou sambista, petista ou cambista. Contudo, a isenção quanto ao assunto, defesa, deveria ser uma espécie de mantra a ser cultuado por todos os segmentos esclarecidos da sociedade, principalmente a imprensa dita respeitável.
Fala-se tanto em separar as coisas de governo (partidos e ambições políticas) daquelas de estado. No entanto, de onde exatamente teria que estar robustecida esta isenção e apartidarismo é que surge um libelos da incoerência à soberania nacional.
Inegavelmente, este foi o governo que mais propiciou que os planos militares (não se enganem, nada foi gestado na cuca dos civis exceção da mentalidade política: Unger e Jobim com respaldo do presidente) fossem levados aos primeiros passos.
Quer dizer, daí a misturar FM com AM.. Putz! Isto sim é que é atentar contra a soberania nacional.
Por essas e outras é que a FAB esconde em manto autoritário o desembarque dos MI-35. Mostrar caixotes? No dia seguinte a matéria sai nos jornais dizendo que compramos um lego gigante.
Levar matérias tendenciosas ao leitor leigo é uma das armas mais sutis, e perigosas, da imprensa.
Do título à primeira linha do primeiro parágrafo do artigo se desnuda o que será a matéria inteira (eleições, eleições, tudo são eleições já dizia o pregador).
Grifo: "Os negócios e a soberania
O ministro Nelson Jobim, sem que o Congresso e o povo fossem ouvidos, assinou, em Washington, tratado militar com os Estados Unidos."
Quer dizer, o articulista "se esquece" que assinar pré-acordos (pois é isto que na verdade são esses protocolos internacionais) tem, obrigatoriamente, que passar pelo crivo do Congresso Nacional para ser validado e implementado. Logo, não se maculou ou se feriu a soberania navional (ainda que tal protocolo assim direcionasse), pois usou-se o direito de articular a política externa da competência do chefe de estado (Lula), que por competência constitucional a delega a seus ministros, no caso o ministro da defesa.
A matéria tratada pelo artigo, que deveria, e merecia pela sua alta relevância, ser informada pelo aspecto técnico e abrangente da informação política (apartidária) ligada à defesa nacional, assume nítidos contornos da disputa eleitoral que se avizinha.
Não sou sambista, petista ou cambista. Contudo, a isenção quanto ao assunto, defesa, deveria ser uma espécie de mantra a ser cultuado por todos os segmentos esclarecidos da sociedade, principalmente a imprensa dita respeitável.
Fala-se tanto em separar as coisas de governo (partidos e ambições políticas) daquelas de estado. No entanto, de onde exatamente teria que estar robustecida esta isenção e apartidarismo é que surge um libelos da incoerência à soberania nacional.
Inegavelmente, este foi o governo que mais propiciou que os planos militares (não se enganem, nada foi gestado na cuca dos civis exceção da mentalidade política: Unger e Jobim com respaldo do presidente) fossem levados aos primeiros passos.
Quer dizer, daí a misturar FM com AM.. Putz! Isto sim é que é atentar contra a soberania nacional.
Por essas e outras é que a FAB esconde em manto autoritário o desembarque dos MI-35. Mostrar caixotes? No dia seguinte a matéria sai nos jornais dizendo que compramos um lego gigante.
Re: GEOPOLÍTICA
Informação curiosa que li no jornal paraguaio, "ABC Color".
Uma pequena nota informa-se que os EUA estão rompendo os laços de suas agências de informações com suas congêneres colombianas.
Uai?!
Uma pequena nota informa-se que os EUA estão rompendo os laços de suas agências de informações com suas congêneres colombianas.
Uai?!
- Marino
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Re: GEOPOLÍTICA
Por que o Brasil assinou um acordo militar com os E.U.A
Por Sara Miller Llana e Andrew Downie, escritor e correspondente
Cidade do México e São Paulo, Brasil
Os E.U.A e o Brasil assinaram um acordo militar segunda-feira que ambas as nações
apresentado como um exemplo de parceria e transparência nas Américas.
Pela primeira vez em três décadas, os E.U.A e o Brasil têm um acordo militar. Brasil está
comprando 36 caças novos, e os E.U.A está a tentar contrariar a crescente influência da Rússia e do Irã
na América Latina.
O pacto de contestação, o primeiro entre os dois países desde 1977, abre as portas para mais de
intercâmbio em pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, educação e formação e aquisição de
produtos de defesa e serviços.
Ele vem como E.U.A secretário de Defesa, Robert Gates sai em uma turnê da América Latina,
incluindo visitas à Colômbia, Peru e Caribe - visto como parte de um esforço mais amplo para estreitar os
laços com os aliados, bem como reforçar o apoio na região que abraçou o Irã e fez aumentar a compra
de armas da Rússia.
Mas é talvez o Brasil, onde o Sr. Gates tinha originalmente planejado para visitar antes de uma
mudança de horário, o que mais tem a ganhar com o acordo alcançado segunda-feira. "O Brasil está indo
para obter reconhecimento, e isso é muito importante. guerras futuras vão ser tanto quanto sobre a
gestão da informação e inteligência, são cerca de armamentos. E o Brasil não sabe como fazer isso. Os
E.U.A é o país perfeito para nos ajudar a minimizar esse risco ", diz Fernando Arbache, especialista em
anti-terrorismo em São Paulo, que ensina na sede da Marinha do Brasil. "Com este acordo o Brasil é
alinhar-se estrategicamente com os E.U.A, como os países europeus fizeram com a NATO".
Secretário Gates e brasileiro o ministro da Defesa, Nelson Jobim, assinou o acordo de
cooperação à margem da cimeira nuclear realizado em Washington. É o primeiro acordo desse tipo
desde a1952 acordo de cooperação foi cancelado em 1977, quando o Brasil estava sob controle militar.
Desde então, tem havido pouca cooperação militar entre os E.U.A e no Brasil, diz David Fleischer, um
analista em Brasília, em uma nota semanal político.
Os E.U.A anunciava os interesses comuns compartilhados por Brasil e os E.U.A. "O acordo é um
reconhecimento formal dos interesses de segurança e muitos valores que compartilhamos como as duas
democracias mais populosa das Américas", disse Gates. "Estes interesses comuns fazem crescente
envolvimento do Brasil ea importância nos assuntos mundiais uma evolução positiva para os Estados
Unidos".
O acordo não significa que o relacionamento entre as duas nações é sem esforço. Os E.U.A,
sem êxito, empurrou o Brasil para apoiar novas sanções contra o programa nuclear iraniano. Para alguns
olhos críticos, o presidente Mahmoud Ahmadinejad esteve no Brasil em novembro, enquanto o
presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva está agendada para visitar o Irã no próximo mês.
Por Sara Miller Llana e Andrew Downie, escritor e correspondente
Cidade do México e São Paulo, Brasil
Os E.U.A e o Brasil assinaram um acordo militar segunda-feira que ambas as nações
apresentado como um exemplo de parceria e transparência nas Américas.
Pela primeira vez em três décadas, os E.U.A e o Brasil têm um acordo militar. Brasil está
comprando 36 caças novos, e os E.U.A está a tentar contrariar a crescente influência da Rússia e do Irã
na América Latina.
O pacto de contestação, o primeiro entre os dois países desde 1977, abre as portas para mais de
intercâmbio em pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, educação e formação e aquisição de
produtos de defesa e serviços.
Ele vem como E.U.A secretário de Defesa, Robert Gates sai em uma turnê da América Latina,
incluindo visitas à Colômbia, Peru e Caribe - visto como parte de um esforço mais amplo para estreitar os
laços com os aliados, bem como reforçar o apoio na região que abraçou o Irã e fez aumentar a compra
de armas da Rússia.
Mas é talvez o Brasil, onde o Sr. Gates tinha originalmente planejado para visitar antes de uma
mudança de horário, o que mais tem a ganhar com o acordo alcançado segunda-feira. "O Brasil está indo
para obter reconhecimento, e isso é muito importante. guerras futuras vão ser tanto quanto sobre a
gestão da informação e inteligência, são cerca de armamentos. E o Brasil não sabe como fazer isso. Os
E.U.A é o país perfeito para nos ajudar a minimizar esse risco ", diz Fernando Arbache, especialista em
anti-terrorismo em São Paulo, que ensina na sede da Marinha do Brasil. "Com este acordo o Brasil é
alinhar-se estrategicamente com os E.U.A, como os países europeus fizeram com a NATO".
Secretário Gates e brasileiro o ministro da Defesa, Nelson Jobim, assinou o acordo de
cooperação à margem da cimeira nuclear realizado em Washington. É o primeiro acordo desse tipo
desde a1952 acordo de cooperação foi cancelado em 1977, quando o Brasil estava sob controle militar.
Desde então, tem havido pouca cooperação militar entre os E.U.A e no Brasil, diz David Fleischer, um
analista em Brasília, em uma nota semanal político.
Os E.U.A anunciava os interesses comuns compartilhados por Brasil e os E.U.A. "O acordo é um
reconhecimento formal dos interesses de segurança e muitos valores que compartilhamos como as duas
democracias mais populosa das Américas", disse Gates. "Estes interesses comuns fazem crescente
envolvimento do Brasil ea importância nos assuntos mundiais uma evolução positiva para os Estados
Unidos".
O acordo não significa que o relacionamento entre as duas nações é sem esforço. Os E.U.A,
sem êxito, empurrou o Brasil para apoiar novas sanções contra o programa nuclear iraniano. Para alguns
olhos críticos, o presidente Mahmoud Ahmadinejad esteve no Brasil em novembro, enquanto o
presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva está agendada para visitar o Irã no próximo mês.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: GEOPOLÍTICA
É incrível como torcem para que o Brasil vá para cama com os EUA,chega a ser realmente pornográfica a atitude da imprensa e de algumas sumidades acadêmicas.
Mas a questão é que terminada a papagaida hollywoodiana pseudo-pacifista em Washington o clube do bolinha se reune em Brasilia,para as conversinhas particulares deles,e é nisso que devemos ficar de olho,quanto não daria a Casa Branca para participar desta "reuniãozinha" protocolar e sem importância que vai ocorrer em Brasilia? Sim, protocolar e banal dirá a maioria da imprensa,já que quem realmente manda no mundo para delírio deles é os EUA.
To parecendo um comunaZ dos anos 70 ultimamente.
Sds.
Mas a questão é que terminada a papagaida hollywoodiana pseudo-pacifista em Washington o clube do bolinha se reune em Brasilia,para as conversinhas particulares deles,e é nisso que devemos ficar de olho,quanto não daria a Casa Branca para participar desta "reuniãozinha" protocolar e sem importância que vai ocorrer em Brasilia? Sim, protocolar e banal dirá a maioria da imprensa,já que quem realmente manda no mundo para delírio deles é os EUA.
To parecendo um comunaZ dos anos 70 ultimamente.
Sds.
Re: GEOPOLÍTICA
Bender escreveu:É incrível como torcem para que o Brasil vá para cama com os EUA,chega a ser realmente pornográfica a atitude da imprensa e de algumas sumidades acadêmicas.
Mas a questão é que terminada a papagaida hollywoodiana pseudo-pacifista em Washington o clube do bolinha se reune em Brasilia,para as conversinhas particulares deles,e é nisso que devemos ficar de olho,quanto não daria a Casa Branca para participar desta "reuniãozinha" protocolar e sem importância que vai ocorrer em Brasilia? Sim, protocolar e banal dirá a maioria da imprensa,já que quem realmente manda no mundo para delírio deles é os EUA.
E eu? ........ E eu?????To parecendo um comunaZ dos anos 70 ultimamente.
Sds.
[]'s.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: GEOPOLÍTICA
A analogia feita pelo Sr. Fernando Arbache entre os europeus e a NATO, e o nosso acordo com os EUA totalmente desprovida de fundamento.
Os europeus não tinham alternativa, havia um Urso gigante em suas fronteiras e o mundo estava saindo da sua maior guerra, então, os europeus se aliariam aos EUA ou qualquer outro país que lhes provesse alguma sustentação.
O Nosso acordo não é um pacto de defesa, ou coisa do gênero, visa desenvolver formas de cooperação e facilitar a burocracia em caso de aquisição de armamentos.
De outro flanco, alguém acredita que os EUA vão comprar 200 ST sem que o Brasil compre o SH?
Os europeus não tinham alternativa, havia um Urso gigante em suas fronteiras e o mundo estava saindo da sua maior guerra, então, os europeus se aliariam aos EUA ou qualquer outro país que lhes provesse alguma sustentação.
O Nosso acordo não é um pacto de defesa, ou coisa do gênero, visa desenvolver formas de cooperação e facilitar a burocracia em caso de aquisição de armamentos.
De outro flanco, alguém acredita que os EUA vão comprar 200 ST sem que o Brasil compre o SH?
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: GEOPOLÍTICA
Sim caríssimo tricolor,mas voce analisa a questão pura e simplesmente por parâmetros históricos simples e puros e fala aqui para nós,e nós compartilhamos vossa opinião,ele analisa por quais parâmetros e fala para quem?
Pois é
Abraços!
PS:Delta véio,voce já tá parecendo o Ilya
Pois é
Abraços!
PS:Delta véio,voce já tá parecendo o Ilya
Re: GEOPOLÍTICA
As palavras e termos genéricos contidas no acordo (crendo-se não haver partes sigilosas), em linguagem diplomática, tudo permite a ser aberto como nada permite a escancarar. É o mesmo que dizer: "ah! Tudo bem, porém, todavia, sim, não muito pelo contrário ou inverso, se..."
Pode tudo ou não pode nada, dependendo da conveniência.
Creio, ser o acordo pragmático e a nós conveniente.
Evidentemente, dependendo de como for conduzido ou levado suas possibilidades, consoantes nossos maiores, reais e justos interesses, além de pautado na END.
(pronto Heinz, fiz meu papel, agora podem descarregar o caminhão de frascos de ketchup que me prometeram de suborno aqui em casa)
Pode tudo ou não pode nada, dependendo da conveniência.
Creio, ser o acordo pragmático e a nós conveniente.
Evidentemente, dependendo de como for conduzido ou levado suas possibilidades, consoantes nossos maiores, reais e justos interesses, além de pautado na END.
(pronto Heinz, fiz meu papel, agora podem descarregar o caminhão de frascos de ketchup que me prometeram de suborno aqui em casa)
Re: GEOPOLÍTICA
Mas o importante é que o Sr. Arbache ministra aulas para o alto comando da Marinha do Brasil...
Marino, vê se manda a Kombi cinza visitar este palerma e solicitar, delicadamente, que ele pare de falar bobagens no curriculum...
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Re: GEOPOLÍTICA
E o rídículo é que isto é publicado sem questionamentos por nossos meios de comunicação.Hader escreveu:Mas o importante é que o Sr. Arbache ministra aulas para o alto comando da Marinha do Brasil...
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Re: GEOPOLÍTICA
Bender escreveu:Sim caríssimo tricolor,mas voce analisa a questão pura e simplesmente por parâmetros históricos simples e puros e fala aqui para nós,e nós compartilhamos vossa opinião,ele analisa por quais parâmetros e fala para quem?
Pois é
Abraços!
PS:Delta véio,voce já tá parecendo o Ilya
Pois é meu caro Bender, qual a intenção desse sujeito com analise chinfrim?
Esse cara ministrar aula para marinha é o fim....
Saudações
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Re: GEOPOLÍTICA
Me admira é que a Marinha ainda não tenha emitido uma nota desmentindo o fato deste senhor pertencer a seus quadros. Quem cala consente. Fui
Re: GEOPOLÍTICA
NOTA DE ESCLARECIMENTO DO COMANDO DA MARINHA DO BRASIL
PROFESSOR DE KÚ É ROLA, ESSA CARA NÃO DÁ AULA AQUI NÃO!
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- romeo
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Re: GEOPOLÍTICA
Enquanto nossa imprensa de presta a isso, a imprensa em Ancara se comporta de maneira bem diferente:Marino escreveu:E o rídículo é que isto é publicado sem questionamentos por nossos meios de comunicação.Hader escreveu:Mas o importante é que o Sr. Arbache ministra aulas para o alto comando da Marinha do Brasil...
Marino, vê se manda a Kombi cinza visitar este palerma e solicitar, delicadamente, que ele pare de falar bobagens no curriculum...
"Turkey, Brazil intensify diplomacy on Iran"
Não vou transcrever... Vou apenas indicar o link.
http://www.todayszaman.com/tz-web/news- ... -iran.html