NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Francoorp
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2821 Mensagem por Francoorp » Ter Abr 13, 2010 1:01 am

com a tecnologia adquirida na construção de um reactor nuclear para nossos submarinos, não seria mais lógico aplicar o mesmo nos futuros NAe's?
Infelizmente não é facil, os franceses fizeram um experimento como este no Clemencenau, colocando dois reatores nucleares de submarinos no NAe... e só deu problemas!

Um conjunto reator é como um gerador elétrico, pode-ser de varias potências, e para se fazer um naval como se deve, servem as específicas técnicas na Nau, como deslocamento, peso, velocidade, capacidade de arrasto, resistência de atrito, etc., mas certamente se a marinha tiver vontade(R$$$$$), poderia sim fazer um reator para uma NAe Brasileira... vamos ver!

Valeu!!




As Nossas vidas não são nada, A Nossa Pátria é tudo !!!

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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2822 Mensagem por luis F. Silva » Ter Abr 13, 2010 6:04 am

Francoorp escreveu:
Infelizmente não é facil, os franceses fizeram um experimento como este no Clemencenau, colocando dois reatores nucleares de submarinos no NAe... e só deu problemas!
Quando foi isso e onde é que leu ?




cumprimentos.

Luis Filipe Silva

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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2823 Mensagem por felipexion » Ter Abr 13, 2010 6:33 am

zela escreveu:Discussão no Orkut...é sempre super-trunfo.
"o meu é maior que o seu blá blá blá" :lol:
Mas aí é diferente, " O meu é alemão! E a Alemanha pode fazer uma frota de SSBN, dúzias de ICBMs e trocentas ogivas em 24 horas" :mrgreen:




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2824 Mensagem por Alcantara » Ter Abr 13, 2010 11:04 am

Carlos Mathias escreveu:Quem quiser que se habilite a ir lá espancar, eu não tenho mais saco pá :roll: :lol:
Porra, to sem saco pra postar aqui, quanto mais lá... :roll:




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2825 Mensagem por vitor freitas » Sex Abr 16, 2010 10:55 pm

Documentario de 1994 do Globo Ciencia.
Na epoca era para ser lançar em 2006 o Submarino Nuclear.







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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2826 Mensagem por vitor freitas » Sex Abr 16, 2010 11:30 pm

Escala 1/5 do Submarino



Jornal de Globo comenta a necessidade da Marinha do Brasil de possuir SUBMARINO NUCLEAR em 20.10.2004 .



2009



Comentario de Alexandre Garcia e noticia 05/09/09, só errou a data que começou! É 1979 e não 1982... :mrgreen:





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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2827 Mensagem por Franz Luiz » Sáb Abr 17, 2010 7:53 am

E depois dizem que não há transparência nos projetos militares no Brasil.
Mostrou até demais (no 1o. vídeo do modelo em escala 1/5).
Chega até a assustar ver tal filmagem em um local estratégico.
E vejam que não estou a criticar. Acho mesmo que tem que propagandear,
senão a massa não entende nunca a importância de tanto.
Um abraço
Franz




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2828 Mensagem por Marino » Ter Abr 20, 2010 9:44 am

Para os que pensavam que o Centro de Comunicação Social da Marinha iria descansar com a assinatura dos contratos, a saga continua.
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Esplanada dos Ministérios, Bloco N, Anexo A, 3o Andar, Brasília, DF, CEP 70.055-900
Telefone: (61) 3429-1021 Fax: (61) 3429-1027
Senhor jornalista,
Em atenção à sua solicitação, recebida no último dia 28, participo a Vossa Senhoria os
seguintes esclarecimentos:
1) “Segundo informações do Orçamento Geral da União de 2010, o programa de
"reaparelhamento e adequação" da Marinha Brasileira prevêem investimentos de quase R$ 2,8
bilhões este ano. Este é o maior valor já destinado ao reaparelhamento da MB em um ano? Grande
parte deste recurso (R$ 2,3 bilhões) será destinada à construção de submarinos convencionais e
nucleares, bem como na construção de um estaleiro dedicado à fabricação desses submarinos,
correto?”
O valor previsto para o Programa “Reaparelhamento e Adequação da MB”, em 2010, é o
maior valor destinado à Força nos últimos anos. O valor destinado à Marinha do Brasil, na Lei
Orçamentária Anual-2010, para o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), totaliza
R$ 2,314 bilhões.
2) “Estes investimentos fazem parte da implementação do Programa de Desenvolvimento
de Submarinos, orçado em R$ 18,7 bilhões e que deverão ser investidos até 2024?”
O valor de R$ 18,7 bilhões refere-se aos investimentos previstos para o PROSUB até
2024.
3) “Segundo esclarecimentos anteriores, a Marinha informou que o investimento inclui a
construção de quatro submarinos convencionais Scorpène. Indago quantos submarinos
(convencionais e de propulsão nuclear) estão incluídos neste orçamento e qual é a atual “frota” de
submarinos que o Brasil possui?”
O orçamento global do PROSUB inclui a construção de quatro (4) submarinos
convencionais e de um (1) submarino de propulsão nuclear, além da construção de um estaleiro e de
uma base naval para os submarinos. Atualmente, a Marinha do Brasil possui cinco (5) submarinos
convencionais.
4) “A grande novidade em 2010 é que, até o ano passado, a Aeronáutica era a mais bem
contemplada com o programa de reaparelhamento. Nos últimos sete anos, a força aérea
desembolsou R$ 5,4 bilhões, enquanto o Exército teve gastos na casa dos R$ 977,4 milhões. Apesar
disso, a Marinha, que no mesmo período gastou R$ 2 bilhões, chega a ter pouco mais do que o
dobro previsto para a aeronáutica este ano – R$ 1,3 bilhão. Qual é a pertinência de tamanho
investimento da MB, em uma época em que o Brasil, aparentemente, não sofre com qualquer
hostilidade militar internacional?”
Defesa é um assunto que exige uma análise apurada, por envolver vários aspectos, não
podendo se limitar a um enfoque de momento, quando, aparentemente, o Brasil não teria uma ameaça
definida.
Como é de seu conhecimento, o Brasil se encontra no limiar de uma nova era, estando
evidente o crescente distanciamento daquela postura que existia no período da Guerra Fria, quando se
encontrava afastado do eixo estratégico do mundo, ficando a mercê das consequências do bloco a que
estava alinhado.
Desde o evento de 11 de setembro de 2001, em Nova York, e, recentemente, com crise
financeira internacional, ficou clara a mudança desse eixo estratégico, com a maior inserção do Brasil
no cenário internacional.
2
Ainda que reste apenas uma superpotência militar, os Estados Unidos da América, em
outras dimensões percebe-se alguma redistribuição de poder, particularmente na área financeira, com a
entrada em cena de atores que ganharam peso e passaram a influenciar a economia, as finanças e o
comércio mundiais, como o Brasil, a Rússia, a Índia, a China (conhecidos como BRIC) e a Coréia do
Sul, por exemplo. Com isso, sem dúvida alguma, o Brasil adquire maior importância, deslocando-se da
periferia para mais próximo do centro.
Há outros fatores, relacionados à escassez de determinadas matérias-primas e produtos,
que parecem acentuar ainda mais essa força gravitacional que nos arrasta para o centro, posto que, em
larga medida, as soluções envolvem significativamente o Brasil. A primeira delas é a água doce, que
vem se tornando um dos bens mais escassos do mundo, com reflexos na produção de alimentos e
ensejando conflitos entre nações. Em determinadas áreas, como o Oriente Médio e a África, já é
motivo de contendas. Enquanto isso, o Brasil concentra, em rios, em torno de 12% da água doce do
mundo (sem contar lençóis freáticos), além de abrigar o maior rio em extensão e volume do planeta, o
Amazonas.
Diretamente ligado ao problema da água, há a questão da escassez de alimentos. As
condições climáticas e geológicas propiciam a formação de uma extensa e densa rede de rios, o que,
associado à abundância do sol tropical, contribui para uma agricultura de produção em grande escala,
realmente capaz de tornar o Brasil um dos grandes produtores mundiais.
Outra crise que já se faz aguda é a energética. Mais de 90% do nosso petróleo – dois
milhões de barris por dia – são extraídos do mar. Além de vivermos relativa auto-suficiência, criamos
uma nova realidade no cômputo das reservas mundiais, com o descobrimento do óleo existente no présal.
Da mesma forma, mais de 95% do nosso comércio exterior – cerca de US$ 300 bilhões,
entre exportações e importações – são transportados por via marítima. Também, as nossas águas
jurisdicionais, que costumamos chamar de Amazônia Azul, contém, na imensidão da massa líquida e
do vasto território submerso, de milhões de quilômetros quadrados, riquezas biológicas e minerais,
largamente ameaçadas pelas exploração predatória e cobiça internacional.
A recente mudança, com maior aporte de mais recursos governamentais, deve-se à nova
visão política da atual administração de mais alto nível do País.
Como se vê, os interesses marítimos do Brasil são de tal magnitude, que exigem ficar
confiados à proteção da Marinha. A falta de meios de defesa, para tanta riqueza, pode acabar se
constituindo em convite a determinadas ações lesivas à soberania nacional. Daí, a necessidade de uma
Força Naval capaz de desencorajá-las.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
http://www.mar.mil.br/imprensa/arquivos ... an2010.pdf




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2829 Mensagem por Marino » Ter Abr 20, 2010 9:45 am

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Esplanada dos Ministérios, Bloco N, Anexo A, 3o Andar, Brasília, DF, CEP 70.055-900
Telefone: (61) 3429-1021 Fax: (61) 3429-1027
Senhora jornalista,
Em atenção a sua solicitação, recebida no dia 10 de fevereiro, sobre métodos de
enriquecimento de urânio, participo a Vossa Senhoria que, dentre os processos de enriquecimento de
urânio, atualmente, destacam-se, para a produção industrial, a difusão gasosa (em desuso) e a
ultracentrifugação (cerca de 50 vezes mais eficiente que a difusão). Tais processos demandam o uso de
máquinas especiais, tubulações, válvulas, instrumentos específicos, entre outros, para a separação
isotópica do hexafluoreto de urânio (UF6).
Na ultracentrifugação, as máquinas são associadas em arranjos (série-paralelo), os quais
formam um sistema denominado “cascata de enriquecimento”, projetadas para atender a uma faixa de
enriquecimento. Vale destacar que tais sistemas já consideram, no seu projeto e operação, atividades de
amostragem ou verificação de material ao longo do tempo, o que é importante para as tarefas de
controle de qualidade e de salvaguardas, esta última fruto e negociações do país com as agências
(AIEA, ABACC, por exemplo).
No método da ultracentrifugação, quando se necessita de grande quantidade de UF6
enriquecido (toneladas) e com baixo teor (3 a 5%), situação típica dos reatores nucleares de potência,
as máquinas são associadas em “paralelo” na sua maioria. Se o teor de enriquecimento for aumentado,
as máquinas então devem ser reassociadas para a configuração em “série” na maior parte, e assim por
diante. Essa associação depende do teor de enriquecimento especificado no projeto.
Dessa forma, é possível um determinado sistema de enriquecimento ser modificado para se
alterar o teor final de separação isotópica. Todavia, essa mudança requer estudo e planejamento prévios
para se evitar problemas técnicos durante a operação (i.e otimização de fluxos de massa, reações do UF6
nas tubulações, revisão dos dispositivos de proteção radiológica, etc.). Adicionalmente, os documentos
de licenciamento precisam ser revistos tempestivamente.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
http://www.mar.mil.br/imprensa/arquivos ... ar2010.pdf




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2830 Mensagem por Marino » Ter Abr 20, 2010 9:48 am

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Esplanada dos Ministérios, Bloco N, Anexo A, 3o Andar, Brasília, DF, CEP 70.055-900
Telefone: (61) 3429-1021 Fax: (61) 3429-1027
Senhora jornalista,
Em atenção à sua solicitação, recebida no último dia 5, sobre o Programa Nuclear da
Marinha (PNM), participo a Vossa Senhoria que o PNM, que vem sendo executado desde 1979, visa a
capacitar o País a dominar o ciclo do combustível nuclear e a desenvolver e construir uma planta
nuclear de geração de energia elétrica, incluindo-se aí a construção do reator nuclear. A primeira parte
do propósito - domínio do ciclo do combustível – já foi atingida, restando ainda o esforço de conclusão
da segunda parte, a planta nuclear.
No início, em 1979, o PNM contou com o aporte de recursos adicionais ao orçamento da
Força, provenientes de outras fontes governamentais, que possibilitaram o domínio do ciclo do
combustível, alcançado ao final da década de 1980. A partir dos primeiros anos da década de 90, o
programa passou a ser custeado, praticamente, com recursos tão-somente do orçamento da Marinha do
Brasil, que, além de declinantes, deveria atender a todas as demais demandas da Força.
Como conseqüência da significativa redução na dotação orçamentária, o PNM entrou em
estado vegetativo, limitando-se a evitar a perda das conquistas tecnológicas alcançadas, principalmente
no que tange à capacitação técnica do pessoal.
Entretanto, em 2007, o Presidente da República, em visita realizada ao Centro Experimental
de Aramar (CEA), motivado pela dimensão do Programa, pelo arrasto tecnológico que ele proporciona
ao País e pela importância estratégica para a Marinha e para o Brasil, anunciou que os recursos
necessários para a conclusão do PNM seriam liberados, de forma a concluí-lo em uma moldura
temporal de 8 anos.
Em âmbito nacional, o PNM propiciou vários benefícios para a sociedade brasileira, tais
como: o emprego da tecnologia a ser desenvolvida na geração de energia elétrica; a nacionalização de
grande parte de processos e equipamentos, produzindo um aumento substancial do número de patentes;
a participação intensa de Universidades e Institutos de Pesquisa; a independência externa de
tecnologias sensíveis; o desenvolvimento de diversos ramos da Indústria Nacional; a geração de
empregos, por um longo prazo e de diversos níveis de qualificação. No que tange ao arrasto
tecnológico propiciado, pode-se citar avanços nas seguintes áreas, entre outras:
- Giroscópios e acelerômetros;
- Blindagem física;
- Válvulas TWT;
- Análise de risco; e
- Sistema de Controle das Máquinas Principais e Auxiliares (SCMPA) das Fragatas Classe
“Niterói”.
Cumpre esclarecer que a construção propriamente dita do submarino nuclear está inserida no
Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (ProSub) e não no PNM, o qual,
conforme mencionado no início, tem como propósito o domínio do ciclo do combustível nuclear e o
desenvolvimento e construção de uma planta nuclear de geração de energia elétrica (o Laboratório de
Geração-Núcleo-Elétrica).
O acordo com a França não inclui os sistemas de propulsão do submarino nuclear, tais
sistemas são de responsabilidade da MB e são fruto do desenvolvimento do PNM. Portanto, os
investimentos do PNM em Aramar e os investimentos em parceria com a França são necessários e
complementares para a obtenção do Submarino com Propulsão Nuclear.
Atenciosamente,

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
http://www.mar.mil.br/imprensa/arquivos ... r20101.pdf




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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2831 Mensagem por Marino » Ter Abr 20, 2010 9:52 am

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Esplanada dos Ministérios, Bloco N, 3o Andar, Brasília, DF, CEP 70.055-900
Telefone: (61) 3429-1021 Fax: (61) 3429-1027

Senhor editor,
Em atenção à sua solicitação, encaminhada em 03 de fevereiro, transmito a Vossa
Senhoria o artigo anexo, sobre Indústria de Defesa.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA

Indústria de Defesa: independência tecnológica para a Marinha do Brasil
Em face do atual desenvolvimento por que passa o País, começam a ser lançados os
alicerces de uma Base Industrial de Defesa, que permitirão o desenvolvimento de diversas
indústrias voltadas para esse importante e estratégico segmento, essencial para o sólido
aparelhamento das Forças Armadas com os meios necessários ao cumprimento da missão
constitucional a elas atribuída.
Para um País de dimensões continentais como o Brasil, a importância estratégica da
Base Industrial de Defesa – compreendida como o conjunto das empresas estatais e
privadas, bem como de organizações civis e militares, que participam de uma ou mais das
etapas de pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção de produtos
estratégicos de defesa (bens e serviços) - está ligada à contribuição que ela oferece ao
Sistema de Defesa e, por conseqüência, ao desenvolvimento nacional.
Indústria Nacional de Defesa
Com relação ao desenvolvimento nacional, é sabido que os produtos estratégicos de
defesa caracterizam-se pelo alto valor agregado de tecnologia, cada vez mais sofisticada,
neles empregada.
Além disso, uma Base Industrial de Defesa dinâmica gera empregos, eleva o nível
dos trabalhadores e tem a capacidade de desenvolver produtos de aplicação dual em
diversos setores da sociedade.
Desse modo, a existência de uma Base Industrial de Defesa tecnologicamente
atualizada, competitiva, inovadora e diversificada, além de atender à maior parte das
necessidades das Forças Armadas, contribuindo para a Defesa Nacional, permite o
desenvolvimento de produtos de exportação capazes de competir no mercado internacional,
gerando divisas para o País.
O acesso à tecnologia e ao desenvolvimento de produtos estratégicos de defesa é
extremamente restrito, sendo inclusive um obstáculo a mais para a obtenção desses
produtos no exterior, especialmente daqueles que incorporam tecnologias consideradas
sensíveis. Numa visão pragmática de ganho macroeconômico, é vantajoso para qualquer
país estabelecer indústria de defesa própria que incentive a pesquisa e o desenvolvimento
de novas tecnologias.
O fator essencial a
ser perseguido é o
estabelecimento de uma
Base Industrial de Defesa
sustentável, economicamente
viável e tecnologicamente
atualizada, não só
para a capacitação da
expressão militar nacional,
mas também para o progresso
e para a independência
estratégica do País.
Há muito a Indústria
de Defesa brasileira tem
contribuído para o
desenvolvimento do País;
entretanto, seguindo os
demais segmentos da economia, ela depende de políticas governamentais que lhe
assegurem um ambiente favorável, facilitando os planejamentos de médio e longo prazos
que permitam lhe assegurar futuro próspero.
Assim, para a sustentabilidade da Indústria de Defesa brasileira, é imperiosa uma
demanda continuada das Forças Armadas, que mantenha a estrutura de produção ativada.
Para alcançar esse objetivo, considera-se imprescindível assegurar ao setor de defesa
quantitativos orçamentários contínuos e adequados, que lhes permitam programar
aquisições e fazer “encomendas educativas” à indústria nacional.
As tecnologias necessárias à produção de material bélico moderno, por possibilitarem
um amplo espectro de aplicações, são consideradas por demais sensíveis e não costumam
ser cedidas ou transferidas. Assim, o desenvolvimento de tecnologia própria torna-se uma
constante busca na estratégia de dissuasão adotada pela Marinha do Brasil (MB).
A participação da Marinha do Brasil (MB)
A MB tem procurado contribuir para a formação dessa Base Industrial, não apenas
procurando dotar seus meios com equipamentos produzidos no País, aumentando o índice
de nacionalização de seus navios, como também propiciando que os estaleiros nacionais
participem da construção de novos meios navais, com a conseqüente geração de empregos.
Encontra-se em fabricação, em estaleiro brasileiro, dois Navios-Patrulha de 500 ton e,
recentemente, foi principiado o processo licitatório para mais quatro, sendo a meta final 27
deles. Há, da mesma forma, previsão de construir outros cinco de 1.800 ton. Essa classe de
navios será empregada fundamentalmente na proteção do patrimônio brasileiro, localizado
na imensidão de nossos espaços marítimos, a qual denominamos “Amazônia Azul”, que
poderá abranger até cerca de 4.500.000 km2, área equivalente à Amazônia Legal ou metade
do território nacional.
No presente momento, encontram-se em andamento gestões para a fabricação de
submarinos convencionais; e do primeiro com propulsão nuclear, o que se constitui na
maior prioridade do Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM).
Submarino “Timbira” – construído no Brasil
nacional
O PRM contempla, ainda, a construção de diversas outras classes de navios e
embarcações, de portes variados, a serem obtidos no País, permitindo, por meio de
adequados “offsets”, a criação de uma base tecnológica que possibilitará a construção de
meios navais de maior complexidade por estaleiros nacionais.
Esse reaparelhamento está dividido em dois períodos. O primeiro, previsto para o
período de 2009 a 2015, engloba oito grupos de prioridades (incluindo construção,
modernização ou aquisição de diversos meios), com ênfase na busca pela nacionalização do
material, conforme a seguir apresentado:
Prioridades do Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prioridade nº1 - Submarinos (convencional e nuclear) e Torpedos
Prioridade nº2 - Navios-Patrulha de 500 ton e 1800 ton
Prioridade nº3 - Helicópteros de Múltiplo Emprego (HME) e de Ataque (HA)
Prioridade nº4 - Navios Escoltas
Prioridade nº5 - Navios-Patrulha Fluviais
Prioridade nº6 - Embarcações do Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário e Navios Hidrográficos
Prioridade nº7 - Modernização do Navio Aeródromo (NAe) “São Paulo”, Mísseis, Minas e Munição
Prioridade nº8 - Carros de Combate e Equipamentos do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), Navio
Desembarque-Doca e Navio de Reabastecimento
Pode-se, ainda, enumerar outras ações desenvolvidas no decorrer de 2008, a seguir
mencionadas:
- a obtenção de um navio regional, a ser empregado em Assistência Hospitalar nos
rios do Pantanal mato-grossense e que recebeu o nome de Navio de Assistência Hospitalar
(NAsH) “Tenente Maximiano”;
- a modernização de Fragatas da classe “Greenhalgh”; de Corvetas da classe
“Inhaúma”; de Navios Hidrográficos; e do NAe “São Paulo”; e
- a construção de embarcações do Sistema de Segurança do Tráfego Aquaviário.
Com o intuito de gerar fomento para a Indústria de Defesa Nacional, foi assinado, no
dia 22 de dezembro de 2008, entre as Forças Armadas e a Helibras, o contrato para
aquisição de 48 aeronaves da Eurocopter, modelo EC-725 (Super-Cougar). Esse contrato
contempla o recebimento de 16 aeronaves pela MB, que serão equipadas com componentes
de última geração, permitindo considerável incremento operacional para a Força. A
moldura de recebimento prevista é de 2010 a 2016.
O submarino com propulsão nuclear
O submarino é, de longe, a maior ameaça existente no mar. Sua presença, oculta no
meio líquido, acarreta tal grau de incerteza, que obriga os adversários a constituir forças
consideráveis para, com discutíveis chances, poder enfrentá-lo. Por essa superioridade
intrínseca, o submarino vem sendo empregado, por excelência, como a principal arma de
dissuasão dos países cuja estratégia global se insere num contexto defensivo, como é o caso
do Brasil. Eles não podem exercer o domínio do mar, mas impedem que alguém o faça
(“negam o uso do mar”).
Um submarino convencional desloca-se lentamente e depende do ar atmosférico
para, periodicamente, carregar suas baterias e renovar o ar ambiente, ocasião em que se
torna vulnerável. Um submarino de propulsão nuclear, graças à sua fonte virtualmente
inesgotável de energia, dispõe de elevada velocidade, que pode ser mantida
indefinidamente, e é capaz de permanecer no mar enquanto durar a resistência humana.
Além disso, tem total independência do ar atmosférico, sendo, portanto, o submarino por
excelência.
Tais características, de um e outro, condicionam os respectivos empregos. Assim,
enquanto um submarino convencional é empregado segundo uma estratégia de posição, o
que requer um número
elevado deles, o
nuclear é empregado
segundo uma estratégia
de movimento,
cobrindo vastas zonas
de patrulha. Em outras
palavras, do ponto de
vista estratégico, um
submarino nuclear
substitui, com
vantagem, um número
considerável de
submarinos
convencionais; taticamente, graças à elevada velocidade e à total capacidade de ocultação
(independência da atmosfera), sua superioridade se torna ainda mais contundente. Em face
disso, e considerando a magnitude de nossa área de interesse mais imediato, o Atlântico
Sul, a Marinha passou a considerar a hipótese do submarino nuclear; sem abandonar o
emprego do submarino convencional, importantes para as tarefas apropriadas a esse tipo de
submarino, capazes, inclusive, de operar em águas com pouca profundidade.
A MB realiza, há duas décadas, em São Paulo, um programa de desenvolvimento de
tecnologia nuclear, com o domínio completo do ciclo do combustível nuclear e o projeto
de reatores. Este projeto visa implementar um protótipo em terra da instalação propulsora
de um submarino nuclear, com vistas a validar os conceitos principais, testar os
equipamentos já nacionalizados e futuramente treinar as tripulações dos submarinos.
Em setembro de 2008, a MB ativou a Coordenadoria-Geral do Programa de
Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN), criada como forma de
proporcionar uma melhor integração e sinergia entre todas as suas Organizações Militares,
com foco no desenvolvimento de um submarino com propulsão nuclear.
Fazem parte das atribuições da COGESN:
- gerenciar o projeto e a construção do estaleiro dedicado aos submarinos;
- gerenciar o projeto e a construção da base de submarinos;
- gerenciar o projeto de construção de Submarino com Propulsão Nuclear (SN-BR); e
- gerenciar o projeto de detalhamento do submarino convencional a ser adquirido pela
MB.
Com a assinatura do contrato de construção de submarinos, celebrado entre o Brasil e
a França, em 23 de dezembro de 2008, a MB espera abreviar as etapas da parte não nuclear
do SN-BR. Existe também um grande interesse da Marinha em conseguir que empresas
parceiras no acordo transfiram a fabricantes nacionais a capacidade de fabrica-ção de
importantes equipamentos, que pos-suem requisitos de desempenho rigorosos, exigidos
para a operação em condições extremamente severas, como é o caso de submarinos.
http://www.mar.mil.br/imprensa/arquivos ... ta_idd.pdf




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Bender

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2832 Mensagem por Bender » Ter Abr 20, 2010 11:02 am

Muito interessate a primeira resposta da MB,deram uma aula ao cidadão da importância dos meios navais e das próprias FAs, :mrgreen: só faltou as plaquinhas com desenhos. :mrgreen:

Sds.




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Andre Correa
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2833 Mensagem por Andre Correa » Ter Abr 20, 2010 12:39 pm

Francoorp escreveu:
com a tecnologia adquirida na construção de um reactor nuclear para nossos submarinos, não seria mais lógico aplicar o mesmo nos futuros NAe's?
Infelizmente não é facil, os franceses fizeram um experimento como este no Clemencenau, colocando dois reatores nucleares de submarinos no NAe... e só deu problemas!

Um conjunto reator é como um gerador elétrico, pode-ser de varias potências, e para se fazer um naval como se deve, servem as específicas técnicas na Nau, como deslocamento, peso, velocidade, capacidade de arrasto, resistência de atrito, etc., mas certamente se a marinha tiver vontade(R$$$$$), poderia sim fazer um reator para uma NAe Brasileira... vamos ver!

Valeu!!
Eu falei pq, num submarino, akilo tem q ser menor, ou seja, temos que dominar uma tecnologia, além da produção de energia, tbm para miniaturização, o que não é necessário a mesma escala num NAe, apesar de esse precisar de uma energia muito maior do que um Sub... mas não faz sentido construir 2 NAe's de 40k ton com propulsão comum, num país com costa do tamanho da nossa... vamos gastar mto petróleo...




Audaces Fortuna Iuvat
Carlos Mathias

Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2834 Mensagem por Carlos Mathias » Ter Abr 20, 2010 12:55 pm

com ênfase na busca pela nacionalização do
material
, conforme a seguir apresentado:
Prioridades do Programa de Reaparelhamento da Marinha
Prioridade nº1 - Submarinos (convencional e nuclear) e Torpedos
:wink: 8-] 8-] 8-] 8-]




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Marino
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO

#2835 Mensagem por Marino » Ter Abr 20, 2010 3:42 pm

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
Esplanada dos Ministérios, Bloco N, 3o Andar, Brasília, DF, CEP 70.055-900
Telefone: (61) 3429-1021 Fax: (61) 3429-1027

Senhor repórter,
Em atenção à sua solicitação, recebida em 02 de dezembro, transmito a Vossa Senhoria as
seguintes respostas:
1) “USEXA – Os testes já começaram ou vão começar?”
A USEXA encontra-se na sua fase de montagem eletromecânica, onde algumas unidades já
começaram a realizar os testes de construção (testes de compressores de ar, de caldeiras, entre
outros). Esses testes são mais simples do que os testes operacionais, que deverão ocorrer a partir do
segundo semestre de 2010.
2) “Quando começa efetivamente a produção?”
No comissionamento da USEXA, a ser iniciado no primeiro semestre de 2010, muitos
sistemas necessitarão de calibração e ajustes técnicos em diversos sistemas/equipamentos, o que é
previsto nessa fase de prontificação. Após a fase de ajustes, a produção será iniciada, de forma
progressiva, o que está programado para o final de 2010.
3) “Qual é o custo da USEXA e quem bancou?”
O custo da USEXA, em números arredondados, equivalem a US$ 65 milhões, sendo que
65% foram investidos com recursos da Marinha do Brasil (MB) e 35% do Ministério da Ciência e
Tecnologia (MCT).
4) “Quando começaram as obras em Aramar, qual a dimensão de cada um e para qual
finalidade irão servir?”
As atividades no Centro Experimental Aramar (CEA) datam do início dos anos 80, tendo
ocorrido, naquela época, a prontificação das edificações (prédios, galpões, etc.) para aplicações
industriais (oficinas), para pesquisa e desenvolvimento (laboratórios) e de apoio administrativo
(refeitório e escritórios), objetivando a operação dos sistemas do ciclo do combustível e de reatores
nucleares de potência. Cada edificação atende a um conjunto específico de requisitos de engenharia
civil e arquitetura, entre outros, contando-se com dimensões que vão, aproximadamente, de 15 x 25
m até 30 x 50 m, dependendo da aplicação.
5) “Irá funcionar ali em 2014 um reator de 48MW de US$ 130 milhões?”
O protótipo em terra, da instalação propulsora nuclear de um submarino, está previsto
iniciar o seu comissionamento entre 2013 e 2014, produzindo uma potência nominal de 48 MW
térmicos. O custo aproximado dessa instalação, que congrega uma gama de sistemas de várias
disciplinas (mecatrônica, mecânica, eletrotécnica) e edificações, é de R$ 450 milhões.
6) “Vai servir ao submarino atômico que a Marinha está produzindo em parceria com os
etaleiros DCNS, da França?”
Sim, os sistemas e equipamentos desenvolvidos e testados no protótipo em terra
(turbogeradores, condensador de vapor, vaso do reator e combustível nuclear, para mencionar
alguns) possuem aplicação direta na instalação propulsora do submarino de propulsão nuclear
mencionado.
7) “Qual será a produção de urânio e para qual finalidade vem e será produzido?”
No ciclo do combustível, a MB inicia o seu processo na conversão do “yellow-cake”, o
qual é produzido pelas Indústrias Nucleares do Brasil – INB/MCT, chegando-se até a produção do
2
combustível nuclear para o reator acima mencionado. Por causa de suas características técnicas, os
reatores nucleares destinados à propulsão naval demandam pequenas quantidades de urânio
enriquecido (da ordem de centenas de quilos até poucas toneladas, dependendo do grau de
enriquecimento).
8) “Quantas pessoas trabalham no canteiro de Aramar?”
As unidades do CEA possuem fases diferenciadas. Algumas estão em processos de
construção civil (Protótipo em terra - LABGENE), outras estão em montagem eletromecânica
(USEXA) e outras em operação (i.e. laboratórios e oficinas). Para cada fase, é necessário um tipo de
equipe técnica. Em síntese, considerando um número médio de pessoas trabalhando nas diversas
etapas, há atualmente no CEA entre 800 e 1000 pessoas (em média). Nas obras civis e nas
montagens eletromecânicas, empregam-se cerca de 300 pessoas em números arredondados.
9) “Existem empresas tercerizadas ou pertecem ao quadro fixo?”
Para as necessidades técnicas do CEA é necessário contar com profissionais militares,
pertencentes à MB, e civis, provenientes do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), da Empresa
de Gerenciamento de Projetos Navais (EMGEPRON) e de outras organizações e empresas privadas,
as quais são contratadas para a prestação de serviços específicos (obras civis, montagens
eletromecânicas, manutenções e limpezas industriais), à luz da legislação federal.
10) “Onde irão trabalhar os aprovados nas vagas criadas recentemente por concurso
público?”
Considerando que a pergunta refere-se ao concurso para funcionários civis, sob o Regime
Jurídico Único (RJU), as vagas destinam-se tanto para as atividades de pesquisa e desenvolvimento
no CEA, como também para a Sede do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP),
localizado no campus da Universidade de São Paulo (USP).
11) “Quantos prédios serão construídos e qual a capacidade de cada um (dimensão)?”
Atualmente, o LABGENE já possui dois prédios prontificados, de um total de 10
edificações. O Prédio das Turbinas (que abriga o circuito secundário) encontra-se na fase final de
construção civil, com início previsto para junho deste ano.
O Prédio do Reator (que abriga o circuito primário), o prédio do combustível nuclear
(armazenamento de combustível nuclear) e os outros 5 (apoio operacional, armazenamento de
rejeitos, etc.) terão suas prontificações entre 2011 e 2012. Suas dimensões variam entre 20 x 35 m
até 35 x 50 m, dependendo dos requisitos técnicos e funções dos sistemas internos de cada prédio.
12) “Ali vai funcionar o LabGene, Laboratório de Geração Núcleoelétrica? O que cada
um irá fazer?”
Para o LABGENE, serão construídos prédios e oficinas típicas de uma central nuclear de
terra, permitindo a operação de um reator nuclear de potência, do tipo PWR (pressurized water
reactor).
A quantidade de prédios é de 10, com várias dimensões (mencionadas anteriormente), para
abrigar diversos sistemas e equipamentos, como os sistemas de geração e dissipação de energia,
sistemas de ventilação, sistemas de proteção radiológica, sistemas de segurança nuclear, dentre
outros.
Vale acrescer que as atividades técnicas do LABGENE seguem os requisitos e
recomendações de licenciamento da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e do IBAMA.
Atenciosamente,
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
http://www.mar.mil.br/imprensa/arquivos ... an2010.pdf




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Barão do Rio Branco
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