TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[PRick]

NJ diz que acordo facilita a venda de ALX´s para os EUA! Leiam mais no tópico do ST. Assim, é bom fazer acordo, nós vendemos e eles compram.

[]´s

[orestespf]

Não me bastou. Vamos acrescentar alguns ingredientes e ver no que dá:


Há um negócio no ar envolvendo até centenas de Super Tucanos para serem usados em cenário exatamente para o qual ele foi projetado. Da mesma forma há menções ao KC-390. Tudo isso sinaliza para uma possibilidade de parceria entre a EMBRAER e alguma empresa ianque...

Os Suecos e seus cupinchas parecem ter enlouquecido. Isso pode ser simples desespero ou algo que lhes foi induzido...

O grande mistério chamado Protocolo Adicional do TNP...

O grande sonho (de Lula) do CS...




Abração!

Eita cabra da peste que não me deixa quieto, sô!!!! Te pego na saída!!!

1) ST + KC-390: existe interesse sim, mas em não comprar, os americanos, no máximo, fariam uma concorrência em que estes vetores estariam presente, a escolha recairá, como sempre, em um modelo deles mesmos; sempre foi assim, ganhar até pode, mas não leva. No fundo vejo toda esta benevolência e interesse como uma forma de impedir que outros levem o FX-2, ou sejam, até pagam para outro não levar. Se querem ST e KC-390 por suas qualidades, então desvinculem estes dois negócios e dê tratamento diferenciado para duas coisas diferentes. Este papo de que compro seu produto só se comprar o meu é dose pra leão, não dá. Basta fazer as contas, 200 ST tem o mesmo valor de 36 F/A-18 SH? Realmente não sei, mas se o ST for 10 vezes mais barato do que o F-18, então eles precisam comprar 360 ST para equilibrar a balança, sem falar que dificilmente ficaremos apenas com 36 caças, então...

Observe também que a compra do FX-2 deve se limitar (em tese) ao que se encontra nas propostas, não tem como a Boeing colocar no papel que os EUA vão comprar ST e KC-390. Imagine o cenário: governo desiste de comprar caças que oferece maior TdT para comprar outro que oferece bem menos, devido a venda de 200 caças para outro país. Aí alguém pega a calculadora, faz as contas e conclui que nos entubaram novamente. Como justificar isso em plena campanha presidencial? Só se a oposição disser assim: Ufa! Ainda bem que eles fizeram isso!

2) Suecos surtados: totalmente de acordo; (uma mão lava a outra?).

3) TNP: tentativa de enquadramento, se não der certo, que se adie ao máximo, em caso extremo, ao menos que paremos de visitar o Irã.

4) CS: sem chances! O apoio americano não reverte este quadro, é possível que outros países endureçam se eles nos apoiarem. Tem apoio que é melhor não ter.

Mas junto (3) e (4) pra ver se dá um caldo: a minha preocupação é que eles ofereçam apoio ao CS para que topemos assinar o protocolo adicional do TNP. Mas o que me tranquiliza, em partes, é que acordos são vistos antes, são estudados e já se sabe o teor dos mesmos. Por outro lado, não consigo entender o motivo do governo brasileiro estar guardando tanto segredo sobre seu teor. Acordos secretos destroem casamentos lá na frente?

Opinião sem pensar sobre: acho que a coisa é impedir a venda dos Rafales pra nós (este caça deve ser o bicho!!!); preocupação com nossa postura em relação ao Irã. Claro, haverá pressão para assinatura do protocolo adicional, mas acho que eles ficarão com o benefício da dúvida, afinal não se diz ao jogador do outro lado da mesa de xadrez qual será a próxima mexida.


Inté!!!

[Bolovo]

Confesso que fiquei com a cueca melada ao saber que o foi o próprio Jobim que falou em 200 Super Tucanos. Pensei que era só loucura nossa.

[orestespf]

Confesso que fiquei com a cueca melada ao saber que o foi o próprio Jobim que falou em 200 Super Tucanos. Pensei que era só loucura nossa.

O bom da juventude é isso, qualquer buraco na parede já garante a barraca armada.

[DELTA22]

E a Texan, não grita??? Hummmmm..........
Vou esperar antes de comemorar.

[]'s a todos.

[Francoorp]

Em tua opinião, Soul véio, e à luz do que ensinaste: uma entidade de direito PRIVADO deveria defender qual destes dois interesses?

Bom, na ótica da FIESP, defendendo seus interesses estaria defendendo os interesses da nação. Se perguntarem a esse entidade, ela vai dizer que considera o Gripen o melhor caça, melhor oferta, etc... É uma resposta meio fácil de prever.

E desde quando neste planeta o interesse de empresários é o interesse da nação ???

Obviamente vai considerar o Gripen Melhor, mas somente "melhor" para os negocios... e no que diz respeito à dissuasão da plataforma, quem vençe uma batalha aérea entre o Gripen e o Rafale, usando as armas que a FAB quer integrar nas mesmas, através a integração dos codigos fonte ???

E quem é dos dois(Gripen X Rafale) que poderia ter uma maior capacidade de combate contra os nossos vizinhos, os SU-30, os MIG-29, os F-16... considerando todos estes vizinhos "operativos" ??

Advinha a resposta... Rafale!!

[Penguin]

http://www.lepoint.fr/actualites-monde/ ... 8/0/443317

Estranho que ninguém tenha comentado isso. Traduzo:

Somente os otimistas incorrigíveis vêem este evento menor como uma questão de acaso: hoje em Washington, o ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim vai assinar com o seu homólogo, Robert Gates, E.U. um acordo de defesa entre os dois países. O comunicado divulgado pelo Pentágono para anunciar este acordo, o primeiro no domínio militar entre os dois países há 33 anos, obviamente não evoca o contrato pendente para o fornecimento de 36 aviões de combate, mas apenas "um grande acordo para estabelecer o quadro de compromissos militares mais formais, bem como o intercâmbio de informações e cooperação para o desenvolvimento e pesquisa relacionadas com a defesa. Para quem não se lembra, este é exatamente o modo como os EUA ganharam um contrato no Marrocos contra Paris. (considerar já vencedor) o Rafale francês não seria senão uma conclusão precipitada!
[...]
Em Paris, no Departamento de Defesa, permanecemos muito confiantes. Mas, na indústria, a pergunta é se o Departamento de Guerra Elysian, responsável pelo acompanhamento deste contrato, está fazendo todos os esforços necessários, enquanto os norte-americanos e suecos estão a ativar suas redes para mover seus peões da Força Aérea e os líderes brasileiros. A assinatura da defesa EUA-Brasil é apenas a parte visível dos esforços feitos pela Boeing e o Pentágono. Em Paris, finge-se acreditar que o jogo está ganho, e toda a gente está agora no aguardo ... Não sei se este é uma atitude adequada...

Notaram como os ianques têm estado quietos? Gostaria de um comentário do Cabôco...

Nelson Jobim e Robert Gates assinam acordo às margens da Conferência de Segurança Nuclear


Cumprimentos entre o Min Jobim e o Secretário Gates
após a assinatura do Acordo no Pentágono

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Itamaraty

Cooperação em Defesa Brasil - EUA
Acordo entre Brasil e Estados Unidos sobre cooperação em matéria de Defesa
(English version)


Washington, 12 de abril de 2010.

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA SOBRE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE DEFESA


O Governo da República Federativa do Brasil
(doravante “Brasil”)
e
O Governo dos Estados Unidos da América
(doravante “Estados Unidos”)
(doravante denominados coletivamente “as Partes” e “Parte”, individualmente),

Imbuídos do interesse comum na paz e segurança internacionais, assim como na resolução pacífica de conflitos internacionais;

Desejando fortalecer suas boas e cordiais relações;

Reafirmando o princípio da soberania; e
Desejando fortalecer a cooperação em matéria de Defesa,

Acordam o seguinte:

Artigo 1 - Escopo

O presente Acordo, regido pelos princípios de igualdade, reciprocidade e interesse mútuo, em conformidade com as respectivas leis e regulamentos nacionais e as obrigações internacionais das Partes, tem como objetivo promover:

a) a cooperação entre as Partes em assuntos relativos à Defesa, particularmente nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico, segurança tecnológica e aquisição de produtos e serviços de Defesa;

b) a troca de informações e experiências adquiridas no campo de operações e na utilização de equipamento militar de origem nacional e estrangeira, bem como as relacionadas a operações internacionais de manutenção de paz;

c) a troca de experiências na área de tecnologia de defesa;

d) a participação em treinamento e instrução militar combinados, exercícios militares conjuntos e o intercâmbio de informações relacionado a esses temas;

e) a colaboração em assuntos relacionados a sistemas e equipamentos militares; e
f) a cooperação em quaisquer outras áreas militares que possa ser de interesse mútuo das Partes.

Artigo 2 - Cooperação

A cooperação entre as Partes pode incluir:

a) visitas recíprocas de delegações de alto nível a entidades civis e militares;

b) conversações entre funcionários e reuniões técnicas;

c) reuniões entre as instituições de Defesa equivalentes;

d) intercâmbio de instrutores e pessoal de treinamento, assim como de estudantes de instituições militares;

e) participação em cursos teóricos e práticos de treinamento, orientações, seminários, conferências, mesas-redondas e simpósios organizados em entidades militares e civis com interesse na Defesa, de comum acordo entre as Partes;

f) visitas de navios militares;

g) eventos culturais e desportivos;

h) facilitação de iniciativas comerciais relacionadas à área de Defesa; e

i) implementação e desenvolvimento de programas e projetos de aplicação de tecnologia de defesa, considerando a participação de entidades militares e civis estratégicas de cada Parte.

Artigo 3 - Garantias

Na execução das atividades de cooperação realizadas no âmbito deste Acordo, as Partes comprometem-se a respeitar os princípios e propósitos relevantes da Carta das Nações Unidas e da Carta da Organização dos Estados Americanos, incluindo os de igualdade soberana dos Estados, integridade e inviolabilidade territoriais e não-intervenção em assuntos internos de outros Estados.

Artigo 4 - Disposições Financeiras

1. Salvo se mutuamente acordado em contrário, cada Parte será responsável por suas despesas, incluindo, mas não limitado a:

a) gastos de transporte de e para o ponto de entrada no Estado anfitrião;

b) gastos relativos a pessoal, incluindo os de hospedagem e alimentação;

c) gastos relativos a tratamento médico e dentário, bem como de remoção ou evacuação do seu pessoal doente, ferido ou falecido.

2. Todas as atividades desenvolvidas no âmbito deste Acordo estarão sujeitas à disponibilidade dos recursos e fundos apropriados para estes fins.

Artigo 5 - Implementação, Protocolos Complementares e Emendas

1. Os Agentes Executivos das Partes deverão facilitar a implementação do presente Acordo. O Agente Executivo do Brasil será o Ministério da Defesa; o Agente Executivo dos Estados Unidos será o Departamento de Defesa.

2. Protocolos Complementares a este Acordo poderão ser celebrados com o consentimento das Partes, por escrito, pelos canais diplomáticos, e constituirão partes integrantes do presente Acordo.

3. Os Arranjos de Implementação no âmbito deste Acordo e programas e atividades específicas empreendidos para a consecução dos objetivos do presente Acordo e de seus Protocolos Complementares serão desenvolvidos e implementados pelos Agentes Executivos das Partes, serão restritos às matérias previstas neste Acordo e estarão em conformidade com as respectivas legislações das Partes.

4. Este Acordo poderá ser emendado por acordo escrito com consentimento das Partes. As emendas entrarão em vigor na data da última notificação entre as Partes, por meio dos canais diplomáticos, que indique o cumprimento dos respectivos requisitos internos para a vigência das emendas.

Artigo 6 - Solução de Controvérsias

Qualquer controvérsia relativa à interpretação ou aplicação deste Acordo será resolvida por meio de consultas e negociações entre as Partes, por via diplomática.

Artigo 7 - Validade e Denúncia

1. Este Acordo poderá ser denunciado por qualquer das Partes após 90 dias da notificação escrita à outra Parte, pelos canais diplomáticos.


2. A denúncia deste Acordo não afetará os programas e atividades em curso no âmbito do presente Acordo, salvo se acordado em contrário pelas Partes.

Artigo 8 - Entrada em Vigor

O presente Acordo entrará em vigor na data da última notificação trocada entre as Partes, por via diplomática, que indique o cumprimento dos respectivos requisitos internos para a vigência deste Acordo.

Feito em Washington D.C., em 12 de abril de 2010, nos idiomas português e inglês, sendo ambos os textos igualmente autênticos.


http://www.defesanet.com.br/md1/br-usa.htm#

[marcio cenci]

Desculpem o *fora de topico* mas existe um dado que ainda é oculto no contexto.*Bacia sedimentar pelotas*.Acordo de exploração BrasilxUruguai,e o anuncio das reservas das grandes petroleiras no segundo semestre.As descobertas na *bacia pelotas*,ainda não foram lançadas à publico:Esperando o melhor momento politico! Geologos de plantão divirtam-se

[Flávio Rocha Vieira]

Vou reduzir a dois textos, ok?

Você não respondeu se a tecnologia dos motores das aeronaves da SAAB seriam transferidos ao Brasi, ou seja, se estão contidas dentro dos 100% prometidos. E creio que enquanto você não me responder sim ou não (simples assim) sua defesa sobre a Nota e a proposta da SAAB fica altamente prejudicada.

Flavio , quanto a sua pergunta:
-considerando que a SAAB fez uma nota à imprensa de grande tiragem e circulação
-considerando que não disponibilizou tal informação por intermédio de jornalistas que escrevem em jornais e revistas, pelo contrário o fez de forma direta assumnido abertamente a autoria
-considerando que até o presente momento (17:28hs- horário de Brasilia do dia 12 de abril de 2010) não houve qualquer comentário ou réplica repudiando a nota oficial
Acredito sim !

Caro Hélio,

Creio que por detrás das suas possíveis respostas, "Sim" ou o "Não", na verdade, haviam dois caminhos a serem seguidos, que demonstrariam para mim algo da base do seu pensamento e o que te motiva. Você optou pelo caminho do "Sim". Ok.
Penso que, a partir da escolha feita, nada mais é necessário dizer sobre os demais questionamentos mútuos.
Me dou por satisfeito e paro por aqui.

"Todo ponto de vista é a vista de um ponto."
Leonardo Boff

Um fraternal abraço e fique com Deus.

[PRick]

Estranho que ninguém tenha comentado isso. Traduzo:


Notaram como os ianques têm estado quietos? Gostaria de um comentário do Cabôco...

Itamaraty

Cooperação em Defesa Brasil - EUA
Acordo entre Brasil e Estados Unidos sobre cooperação em matéria de Defesa
(English version)


Washington, 12 de abril de 2010.

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA SOBRE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE DEFESA


..........[/quote]

Isso já foi postado Santiago, e ainda tem um tópico só para isso, como o NJ já falou, esse acordo é protocolar e padão.

O que interessa agora para o FX-2, já não são acordos, por sinal, Lula e Sarkozy tem uma reunião bilateral lá no Grande Satã. Debaixo das barbas do Obama.

[]´s

[DELTA22]

Comparem o acordo com os EUA com a parceria estratégica que firmamos com a Itália na área de defesa. A diferença dos termos é abismal! (Estão no site do MRE)

[]'s a todos.

[Skyway]

Itamaraty

Cooperação em Defesa Brasil - EUA
Acordo entre Brasil e Estados Unidos sobre cooperação em matéria de Defesa
(English version)


Washington, 12 de abril de 2010.

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA SOBRE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE DEFESA


..........

Itamaraty ta fazendo propaganda pra nós agora?

[brisa]

Reparem a cara do NJ na primeira foto (assinatura)..... e depois na segunda.......

......sei não....mas a Inez ta saindo do tumulo..... e ja chamou um taxi.....

[Flávio Rocha Vieira]

Olá Túlio, vi a notícia postada pelo amigo P44 mais cedo, porém não quis comentá-la. As coisas têm se revelado muito quentes nesta reta final do FX-2, minha opinião poderia contaminar ainda mais este universo, daí ter me esquivado. Ao invés de dizer o que penso, apresentarei apenas algumas conjecturas no estilo especulação, deixando que cada um pense e forme sua opinião sobre o assunto. Motivo: já estão usando a expressão formador de opinião como sinônimo de subversivo.

1) Este acordo pode ser o análogo ou o contra-ponto do SOFA realizado com os franceses;

2) Este acordo pode apenas visar a venda dos F-18 ao Brasil, passando mais confiança nas negociações, confiança esta colocada em xeque pelos pares brasileiros;

3) Este acordo pode ser a forma encontrada pelos americanos para acompanharem de perto o tal "desenvolvimento militar" desejado pelo Brasil (vigiar de perto?);

4) Este acordo pode ser uma forma de apresentar contra-propostas "interessantes" para que o Brasil se sinta compensado e decida assinar o protocolo adicional ao TNP;

5) Este acordo pode ser uma forma para criar uma situação de forma tal que as autoridades brasileiras sejam enquadradas em questões mais sutis;

6) Este acordo pode ser uma forma de atenuar o mal-estar gerado pelo acordo com os colombianos e os americanos, que tiveram permissão para instalações de bases naquelas terras;

7) Este acordo pode ser apenas um gesto político, sem maiores importâncias para nada do que foi dito acima.

Minha opinião está perdida neste meio, não necessariamente em um dos pontos, pode ser a fusão de alguns ou de todos eles.


Abração, meu velho!!!

Meu voto nas opções 6 e 7

Após ler o conteúdo do Acordo condordo com as escolhas do Paisano. Nada muito além de gestos de boas intenções entre dois "amigos para sempre" (com música por favor) e está de bom tamanho.

Um fraternal abraço,

[DELTA22]

x 2!!!