FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

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Clermont
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#331 Mensagem por Clermont » Ter Abr 06, 2010 11:47 am

GLÓRIA PEREZ: "SE TORNOU FINAL DE CARREIRA PARA PSICOPATAS VIRAR PASTOR".

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Glória Perez usou o seu blog neste domingo (4) para comentar as atividades de Guilherme de Pádua, assassino de sua filha, Daniella Perez, que se tornou fiel de uma igreja evangélica de Minas Gerais.

A autora de novelas também citou o assassinato da menina Miriam Brandão, que foi queimada por seus algozes por supostamente ter chorado no cativeiro.

“Um dos seus assassinos, o Wellington, teve a pena extinta e virou pastor: já é dono de 3 igrejas!!!! Sequestrou, incendiou viva uma criança de 5 anos, e hoje ganha a vida contando seu feito! Aliás, Guilherme de Pádua também! Com todo respeito aos fiéis iludidos, parece que se tornou final de carreira para psicopatas assassinos, virar pastor!”, desabafou ela.

“Bem que Jesus podia voltar à terra e expulsar de novo, a chicotadas, esses vendilhões do templo!”, finalizou a autora de “Caminho das Índias”.




Enlil
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#332 Mensagem por Enlil » Ter Abr 06, 2010 2:01 pm

Lendo o tópico fiz algumas analogias. Mas retomando uma discussão anterior, a evolução é um acontecimento de milhões de anos, é extremamente lenta e progressiva, nunca se achará o "elo perdido" de nenhuma espécie, seja na diferenciação de nós, Homo sapiens de outros primatas, seja na diferenciação entre répteis e aves, por exemplo.

Na graduação, quando estudei Pré-História Geral mais de um professor salientou: esqueçam essa idéia de q um dia um paleontólogo achará um fóssil e dirá: a partir dessa peça de milhões de anos podemos constatar a diferenciação entre da família Hominidae dos outros primatas. Não, isso não irá acontecer, não se pode destacar um momento de milhões de anos, mesmo de milhares ou séculos, e apresentar como uma linha divisória. A cada nova descoberta apenas haverá novos indícios de uma sutil diferenciação evolutiva. Aliás, como já dizia uma professora minha de História Moderna: A Queda de Contantinopla em 29 de maio de 1453 é o q separa a "Idade Média" da "Idade Moderna". No entanto, no dia 30 de maio de 1453 o homens não acordaram e disseram: agora somos homens modernos :mrgreen:. Em síntese, a própria divisão histórica em "Idades" é uma mera Convenção.

Indiferente a crença, imaterial ou não, visto q a negação absoluta também é uma, não saberemos, nunca saberemos, chegaremos perto da essência q rege o universo, por mais q haja evolução técnica e científica, nossa capacidade cognitiva sempre estará condicionada pelo expectro insignificante de possibilidade de percepção de nossos sentidos diante das possibilidades da realidade de nosso próprio mundo, quem dirá do universo próximo.

Enfim: o q seria uma realidade essencial e universal? A nossa? Creio, sinceramente, q isso é muita pretensão e só salienta o quanto nosso antropocentrismo é limitado. Muitas vezes quando penso nisso me lembro desse curta:





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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#333 Mensagem por GustavoB » Qui Abr 08, 2010 1:43 pm

A IGREJA E A MÍDIA
Entre o silêncio e o crime

Por Alberto Dines em 6/4/2010
Observatório de Imprensa

O Vaticano está desnorteado. Como Estado e como religião. A inédita situação ficou visível na Sexta-Feira Santa, quando o reverendo Raniero Cantalamessa – pregador da Casa Papal há 30 anos – comparou as críticas mundiais à hierarquia católica com as acusações e calúnias que sofreram os judeus durante séculos.

"O uso de estereótipos, a passagem da culpa e responsabilidade pessoal para a culpa coletiva lembram os aspectos mais vergonhosos do anti-semitismo", disse o pregador. Horas depois ele foi desautorizado pelo porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Intelectual de alto nível, o sacerdote franciscano Cantalamessa serviu-se de uma metáfora no mínimo insultuosa: ao longo de mais de um milênio as acusações aos judeus de praticarem assassinatos rituais (justamente na época do Pessach sempre próximo da Páscoa cristã) partiram de delirantes pregadores que percorriam a Europa clamando por castigos para os assassinos de Cristo. Impossível registrar o número depogroms, chacinas, linchamentos, violações e expulsões que se seguiram às desvairadas prédicas.

Uma coisa é certa: o preconceito cristão anti-semita solidificou-se e tornou-se institucional. Sobre ele erigiram-se nos séculos 15 e 16 as inquisições ibéricas e, no fim do 19, o anti-semitismo nacionalista e "científico" do qual o nazismo é o fruto mais sanguinário.


Jogo político

O reverendo Cantalamessa, não obstante os atributos intelectuais e espirituais, pecou: mentiu, caluniou, tentou subverter a história imaginando que com isso barraria a onda de críticas contra a tibieza da hierarquia católica diante dos abusos praticados por sacerdotes.

Foi um ato desesperado de um Estado que, de repente, se sente sitiado e vê-se obrigado a apelar para a religião que o sustenta. Desvendou a grande contradição que a ambos fragiliza. Religiões veneram monumentos sagrados, mas transcendem o espaço e o tempo; os mandamentos da fé não podem impor-se à legalidade dos Estados onde é praticada.

A omissão da hierarquia católica diante da avassaladora onda de abusos sexuais partiu de uma premissa enganosa que as Concordatas do Vaticano com países católicos – inclusive o Brasil – só aumentaram: as leis canônicas devem reger apenas a comunidade espiritual, os códigos civis regem as relações sociais. Abuso sexual é pecado, mas antes disso é crime e os crimes devem ser punidos mesmo quando praticados por cidadãos especiais, os sacerdotes.

O celibato e os votos de castidade têm sido apontados como os principais responsáveis pelos desvios sexuais, pelos casamentos clandestinos de sacerdotes, pelo desestímulo às novas vocações e, sobretudo, pela evasão de religiosos já ordenados.

Esta é uma questão para os teólogos. O que tem garantido a impunidade dos pecadores e criminosos é uma questão política: raros são os Estados rigorosamente seculares. Nos Estados Unidos há um pseudo-secularismo que se mantém apenas como fator de equilíbrio confessional, controlador de eventuais hegemonias. Neste território semi-secular, vagamente laico, a igreja católica impõe os seus parâmetros, seus valores e suas leis. O mesmo acontece na Irlanda e na Alemanha. Nestas circunstâncias, até mesmo a mídia torna-se pseudo-secular, acomodando-se às dubiedades e ao jogo político delas resultantes.


Fanatismo e politização

Esta é a explicação para uma impunidade cínica que estimulou e agigantou a pedofilia. De repente, por casualidade ou causalidade estatística, a revelação e o choque nos dias mais sagrados do cristianismo.

Culpar o papa Bento 16 por esta situação é pérfido. O pontífice João Paulo 2º foi o grande protetor do padre Marcial Maciel, criador da Legião de Cristo. Quem puniu o mexicano e enquadrou publicamente sua entidade foi Bento 16 (ver "A `Legião´ desmorona, ninguém noticia").

A igreja católica enredou-se na sua hegemonia, esta é a verdade. A saída irônica, paradoxal, seria abrir mão dela. O que poderia reverter a atual dinâmica antivaticanista e amenizar o estresse seria a compreensão de que Estados e instituições verdadeiramente seculares – sobretudo a imprensa – são capazes de divulgar com serenidade e punir com severidade os abusos cometidos sob o manto da religião.

Esta não é uma questão que se situa apenas no âmbito teológico ou canônico da igreja católica. Esta é uma questão política capaz de reforçar a espiritualidade das religiões e torná-las menos sujeitas ao fanatismo e à politização.

Martinho Lutero surgiu e fortaleceu-se no meio de um terremoto de idêntica dimensão.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#334 Mensagem por PQD » Qui Abr 08, 2010 2:31 pm

Enlil escreveu:Lendo o tópico fiz algumas analogias. Mas retomando uma discussão anterior, a evolução é um acontecimento de milhões de anos, é extremamente lenta e progressiva, nunca se achará o "elo perdido" de nenhuma espécie, seja na diferenciação de nós, Homo sapiens de outros primatas, seja na diferenciação entre répteis e aves, por exemplo.

Na graduação, quando estudei Pré-História Geral mais de um professor salientou: esqueçam essa idéia de q um dia um paleontólogo achará um fóssil e dirá: a partir dessa peça de milhões de anos podemos constatar a diferenciação entre da família Hominidae dos outros primatas. Não, isso não irá acontecer, não se pode destacar um momento de milhões de anos, mesmo de milhares ou séculos, e apresentar como uma linha divisória. A cada nova descoberta apenas haverá novos indícios de uma sutil diferenciação evolutiva. Aliás, como já dizia uma professora minha de História Moderna: A Queda de Contantinopla em 29 de maio de 1453 é o q separa a "Idade Média" da "Idade Moderna". No entanto, no dia 30 de maio de 1453 o homens não acordaram e disseram: agora somos homens modernos :mrgreen:. Em síntese, a própria divisão histórica em "Idades" é uma mera Convenção.

Indiferente a crença, imaterial ou não, visto q a negação absoluta também é uma, não saberemos, nunca saberemos, chegaremos perto da essência q rege o universo, por mais q haja evolução técnica e científica, nossa capacidade cognitiva sempre estará condicionada pelo expectro insignificante de possibilidade de percepção de nossos sentidos diante das possibilidades da realidade de nosso próprio mundo, quem dirá do universo próximo.

Enfim: o q seria uma realidade essencial e universal? A nossa? Creio, sinceramente, q isso é muita pretensão e só salienta o quanto nosso antropocentrismo é limitado. Muitas vezes quando penso nisso me lembro desse curta:











esse aqui ta completo

http://www.youtube.com/watch#!v=BS88G5W ... re=related




Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#335 Mensagem por GustavoB » Qui Abr 08, 2010 2:47 pm

Repelente de padres



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nestor
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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#336 Mensagem por nestor » Seg Abr 12, 2010 2:17 am

7.000 ulemas marroques tachan de "terrorismo religioso" el proselitismo cristiano
Unos 70 protestantes y un catlico fueron expulsados de Marruecos en marzo
IGNACIO CEMBRERO - Madrid - 11/04/2010



Siete mil ulemas (estudiosos del Corn) de Marruecos rechazan en un mensaje colectivo el proselitismo cristiano en su pas y lo equiparan incluso con una "violacin moral" y con el "terrorismo religioso" cuando "intenta desviar a los nios marroques de su fe".


El texto colectivo difundido este fin de semana es el ltimo episodio de la campaa emprendida por las autoridades de Rabat contra los cristianos extranjeros afincados en Marruecos a los que acusan de proselitismo y de intentar quebrantar la fe de los musulmanes, un delito recogido en el cdigo penal marroqu.

A lo largo del mes de marzo unos 70 cristianos han sido forzados a marcharse del pas, segn calculan las diferentes iglesias, pero el Ministerio del Interior marroqu slo reconoci la expulsin de 16 que regentaban un pequeo orfanato en Ain Leuh, en la cordillera del Atlas.

Los cristianos vctimas de la decisin de Interior son todos protestantes excepto un franciscano que resida en Larache. Es el primer catlico jams expulsado del norte de Marruecos, segn el arzobispado de Tnger que niega adems que hiciese proselitismo. Atenda a la pequea comunidad de extranjeros catlicos en esa ciudad.

El mensaje de los ulemas expresa "el apoyo total y el gran orgullo" de los que lo suscriben ante "las decisiones histricas pertinentes tomadas por los poderes pblicos para abortar el plan hipcrita de un grupo de cristianos proselitistas". Su actuacin con los nios, prosigue, constituye "una violacin moral, una forma de terrorismo religioso y equivale al secuestro de pequeos inocentes".

"Estas decisiones firmes", concluye el comunicado, "tranquilizan sobre el futuro confesional de la nacional protegida por la Divina Providencia y sobre la que vela Su Majestad Mohamed VI, Comendador de los Creyentes, como defensor de la fe (...)". El texto de los estudiosos del islam fue difundido por su mximo rgano jerrquico, el Consejo Superior Ulemas que preside el propio monarca.

Los arzobispados de Rabat y Tnger, el nuncio apostlico en Rabat y la representacin oficial de las iglesias protestantes en Marruecos han pedido explicaciones a las autoridades sobre la oleada de las expulsiones, pero hasta ahora no las han obtenido. Algunos marroques convertidos al cristianismo han sido vctimas en marzo, segn aseguran, del acoso policial.

Al menos dos gobiernos, el de EE UU y el los Pases Bajos, han criticado las medidas de tomadas por las autoridades de Marruecos, pero no as el espaol que actualmente preside la Unin Europea. El grueso de las expulsiones se llevaron, sin embargo, a cabo durante el primer fin de semana de marzo cuando se celebraba en Granada la primera cumbre entre Marruecos y la UE impulsada por Espaa.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_6/Tes

http://www.map.ma/fr/sections/a_la_une/ ... maroc/view

Saludos.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#337 Mensagem por P44 » Seg Abr 12, 2010 9:05 am

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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#338 Mensagem por tflash » Seg Abr 12, 2010 10:54 am

Já sei que vou ser trucidado pelo U 27 mas aqui vai...

Infelizmente, sou da opinião que enquanto a Igreja Católica não revogar a proibição dos padres contraírem casamento que vem do começo do primeiro milénio, se não estou em erro, estas situações vão se manter porque o ambiente é propicio a elas. Lembro que vários santos do inicio do cristianismo eram casados e que mesmo nas recomendações da bíblia, no novo testamento há uma menção a que os bispos da igreja sejam também bons chefes de família.

Essa proibição fazia sentido na altura como forma de impedir a fuga do povo que vivia em condições miseráveis para o clero, deixando apenas aqueles que queriam seguir a vocação. Não vemos tanta incidência desses casos nas igrejas Ortodoxas, Anglicana e Evangélica, a meu ver porque os lideres religiosos podem ter uma vida sexual normal dentro das regras que seguem, mas têm-na sem violar os votos religiosos.

Ora os sacerdotes religiosos que são homens como os outros e tem necessidades como os outros, para exercerem o acto sexual, será sempre em pecado o que a meu ver pode levar a estas perversões.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#339 Mensagem por P44 » Seg Abr 12, 2010 11:00 am

assino por baixo , tflash

quando a igreja católica sair da idade média talvez a situação melhore.

Mas escandaloso mesmo é a tentativa da cúpula da I.C. de abafar os acontecimentos, ao invés de punir severamente os culpados:

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The AP's story on Joseph Ratzinger's direct involvement in delaying for six years the defrocking of a priest who had confessed to tying up and raping minors ends any doubt that the future Pope is as implicated in the sex abuse crisis as much as any other official in the church.

The facts are as clear as they are damning. From the documents, the priest fits exactly the model of arrested development I sketched out here. He seems to have been pressured by a bossy mother to become a priest, and was interested only in hanging out with children around the ages of 11 to 13 (the age of the boys he raped). He had no genuine impulse to ordination, but the church was so desperate for priests he was acceptable.
When confronted with the charges, the priest pleaded no contest to tying up and raping two pre-teen boys in 1978 in the rectory of Our Lady of the Rosary Church in Union City. There were, apparently, several more victims. There was no dispute as to his guilt. The priest, Stephen Kiesle, personally requested he be defrocked. His legacy is horrifying:

Kiesle, now 63 and recently released from prison, lives in the Rossmoor senior community in Walnut Creek and wears a Global Positioning System anklet. He is on parole for a different sex crime against a child. Numerous accusers have said he abused them as children at Our Lady of the Rosary, Santa Paula (now Our Lady of Guadalupe) in Fremont and Saint Joseph in Pinole, where he served in the mid-1970s, then returned in 1985 to volunteer as a youth minister.

Yes, this rapist was subsequently allowed back into the parish where he tied up and raped children seven years later as a volunteer youth minister. Even after his eventual defrocking, in 1987, he continued to work with children at the parish for another year.
Whose fault was this? In this case, it is absolutely clear that his remaining a priest was entirely the fault of the Vatican, and the person directly responsible for the delay in defrocking him was Joseph Ratzinger, now Pope Benedict XVI. Kiesle himself requested he be defrocked. The local bishop desperately wanted him to be defrocked and petitioned Raztinger first in 1981 that it happen expeditiously. The bishop, knowing that what the hierarchy cared about was bad press, not the protection and welfare of children, argued that there would be more "scandal" if the priest were kept in ministry than if he were fired:

"It is my conviction that there would be no scandal if this petition were granted and that as a matter of fact, given the nature of the case, there might be greater scandal to the community if Father Kiesle were allowed to return to the active ministry," Cummins wrote in 1982.

Despite several appeals from Cummins, Ratzinger's office delayed any resolution for three years and then proposed more time to process the case because of two things:

This court, although it regards the arguments presented in favor of removal in this case to be of grave significance, nevertheless deems it necessary to consider the good of the Universal Church together with that of the petitioner, and it is also unable to make light of the detriment that granting the dispensation can provoke with the community of Christ's faithful, particularly regarding the young age of the petitioner.
It is necessary for this Congregation to submit incidents of this sort to very careful consideration, which necessitates a longer period of time.
In the meantime your Excellency must not fail to provide the petitioner with as much paternal care as possible and in addition to explain to same the rationale of this court, which is accustomed to proceed keeping the common good especially before its eyes.

This is signed by Ratzinger himself. It reveals several key things.

It is a document designed to prevent dismissing a priest as young as 38. Perhaps the fast-aging priesthood was a concern and dismissing such a young priest was to be avoided. But it's clear that the age of the priest is of far more importance to Ratzinger than the age of the minors he raped. All the sympathy and concern is with the rapist, not the raped. This is a document about protecting the powerful even when they rape the powerless.
Ratzinger also seems to believe that there would be more outrage among the faithful about defrocking such a young priest than about keeping a known child-rapist in the employ of the church. It seems clear that this is not a routine dismissal letter, as the Vatican is trying to spin this morning. It specifically acknowledges the "grave significance" of the charges. Not even the most reactionary of Vatican apologists can muster a coherent defense on this one.
My only lingering question is why this case went to Ratzinger before he assumed formal responsibility for all these abuse cases in 2001. But it reveals his - and the Vatican's mindset - in the early 1980s.
The Pope cannot blame the local bishops this time - they desperately tried to get the priest fired.
He cannot claim he was out of the loop: his signature is on the letter.
He cannot get an underling to take the fall: it's his name and his office behind the unconscionable delay and behind the actual, despicably callous and self-serving reasons to protect a man who tied children up and raped them.
It's over now.
When we look at this Pope we see a man who knew that one of the priests he had authority to fire had restrained and raped children. Yet he did nothing for years, and finally sided with the priest. He had more sympathy for the relatively young age of the rapist, rather than the innocence and trauma of the raped children.
We see a man utterly corrupted by power and institutional loyalty.
So when does he resign?
http://andrewsullivan.theatlantic.com/t ... trike.html




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#340 Mensagem por P44 » Ter Abr 13, 2010 4:58 am

13-04-2010 - 08:31h
Vaticano liga pedofilia à homossexualidade
Uma tentativa do cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Bento XVI, defender a Igreja católica das acusações de que tem sido alvo

O número dois do Vaticano, Tarcisio Bertone, diz que a pedofilia está ligada à homossexualidade e não ao celibato. Declarações proferidas esta segunda-feira, durante uma visita ao Chile, numa tentativa de defender a Igreja Católica das denúncias sobre pedofilia e abusos de menores.

«Muitos psicólogos e muitos psiquiatras demonstraram que não há relação entre o celibato e a pedofilia, mas muitos outros demonstraram que há relação entre a homossexualidade e a pedofilia», disse o cardeal.

Numa conferência de Imprensa, em Santiago do Chile, Tarcisio Bertone garantiu que o Papa Bento XVI vai tomar novas medidas em relação às denúncias que abalaram a Igreja e às acusações de encobrimento que atingiram mesmo o próprio Papa.

Bertone classificou ainda a pedofilia como uma doença que «afecta a todas as categorias de pessoas e proporcionalmente, em medida menor, os sacerdotes», apesar de admitir que este comportamento nos padres «é muito grave, é escandaloso».

http://diario.iol.pt/internacional/igre ... -4073.html

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12-04-2010 - 18:58h
Britânicos estudam possibilidade de prender o Papa
Em causa, está o alegado encobrimento de padres suspeitos de crimes de pedofilia

Dois escritores britânicos anunciaram que têm a intenção de processar criminalmente o Papa Bento XVI. Em causa, está o escândalo de pedofilia no seio da Igreja Católica, que está a abalar o Vaticano, e no qual, segundo as últimas notícias, o Cardeal Ratzinger pode estar envolvido.

Os escritores Richard Dawkins e Christopher Hitchens são ateus e críticos da religião. Os dois intelectuais informaram que pertendem levar Bento XVI à justiça quer Grã-Bretanha, quer no Tribunal Penal Internacional.
A argumentação jurídica, segundo afirmaram, seguiria a mesma linha da acção que culminou com a prisão do ex-ditador chileno Augusto Pinochet durante sua visita a Londres em 1998. Os dois escritores consideram que o pontífice «não é imune à prisão no Reino Unido» porque, apesar de ser o chefe do Vaticano, não é um chefe de Estado reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

«Acredito que a Justiça britânica rejeitará (o argumento de imunidade do papa)», disse o advogado especializado em direitos humanos que representará os escritores, Mark Stephens.

«Se o papa viesse em visita de Estado, normalmente um chefe de Estado teria imunidade soberana. O que defendo é que ele não é um soberano, não é chefe de Estado, por isso não pode se valer dessa defesa», disse.

Dawkins e Hitchens acreditam que podem acusar o Papa de crime contra a humanidade.

A visita que Bento XVI em Setembro ao Reino Unido está a suscitar um coro crescente de críticas e já levou a que mais de 10 mil pessoas subscreveram uma petição dirigida à página electrónica de Downing Street.

http://diario.iol.pt/internacional/vati ... -4073.html




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#341 Mensagem por P44 » Ter Abr 13, 2010 7:28 am

We Can't Let the Pope Decide Who's a Criminal
Bringing priestly offenders and the church's enablers to justice.
By Christopher Hitchens
Posted Monday, April 12, 2010, at 10:47 AM ET
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In 2002, according to devout Catholic columnist Ross Douthat, Cardinal Joseph Ratzinger spoke the following words to an audience in Spain:

I am personally convinced that the constant presence in the press of the sins of Catholic priests, especially in the United States, is a planned campaign ... to discredit the church.

On April 10, the New York Times—the apparent center of this "planned campaign"—reprinted a copy of a letter personally signed by Ratzinger in 1985. The letter urged lenience in the case of the Rev. Stephen Kiesle, who had tied up and sexually tormented two small boys on church property in California. Kiesle's superiors had written to Ratzinger's office in Rome, beseeching him to remove the criminal from the priesthood. The man who is now his holiness the pope was full of urgent moral advice in response. "The good of the Universal Church," he wrote, should be uppermost in the mind. It should be understood that "particularly regarding the young age" of Father Kiesle, there might be great "detriment" caused "within the community of Christ's faithful" if he were to be removed. The good father was then aged 38. His victims—not that their tender ages of 11 and 13 seem to have mattered—were children. In the ensuing decades, Kiesle went on to ruin the lives of several more children and was finally jailed by the secular authorities on a felony molestation charge in 2004. All this might have been avoided if he had been handed over to justice right away and if the Oakland diocese had called the police rather than written to the office in Rome where it was Ratzinger's job to muffle and suppress such distressing questions.

Contrast this to the even more appalling case of the school for deaf children in Wisconsin where the Rev. Lawrence Murphy was allowed unhindered access to more than 200 unusually defenseless victims. Again the same pattern: repeated petitions from the local diocese to have the criminal "unfrocked" (an odd term when you think about it) met with stony indifference from Ratzinger's tightly run bureaucracy. Finally a begging letter to Ratzinger from the filthy Father Murphy himself, complaining of the frailty of his health and begging to be buried with full priestly honors, in his frock. Which he was. At last, a human plea not falling on deaf ears! (You should pardon the expression.)

So in one case a child rapist escaped judgment and became an enabled reoffender because he was too young. In the next, a child rapist was sheltered after a career of sex torture of disabled children because he was too old! Such compassion.

It must be noted, also, that all the letters from diocese to Ratzinger and from Ratzinger to diocese were concerned only with one question: Can this hurt Holy Mother Church? It was as if the children were irrelevant or inconvenient (as with the case of the raped boys in Ireland forced to sign confidentiality agreements by the man who is still the country's cardinal). Note, next, that there was a written, enforced, and consistent policy of avoiding contact with the law. And note, finally, that there was a preconceived Ratzinger propaganda program of blaming the press if any of the criminal conduct or obstruction of justice ever became known.

The obscene culmination of this occurred on Good Friday, when the pope sat through a sermon delivered by an underling in which the exposure of his church's crimes was likened to persecution and even—this was a gorgeous detail—to the pogroms against the Jews. I have never before been accused of taking part in a pogrom or lynching, let alone joining a mob that is led by raped deaf children, but I'm proud to take part in this one.

The keyword is Law. Ever since the church gave refuge to Cardinal Bernard Law of Boston to spare him the inconvenience of answering questions under oath, it has invited the metastasis of this horror. And now the tumor has turned up just where you might have expected—moving from the bosom to the very head of the church. And by what power or right is the fugitive cardinal shielded? Only by the original agreement between Benito Mussolini and the papacy that created the pseudo-state of Vatican City in the Lateran Pact of 1929, Europe's last remaining monument to the triumph of Fascism. This would be bad enough, except that Ratzinger himself is now exposed as being personally as well as institutionally responsible for obstructing justice and protecting and enabling pederasts.

One should not blame only the church here. Where was American law enforcement during the decades when children were prey? Where was international law while the Vatican became a place of asylum and a source of protection for those who licensed or carried out the predation? Page through any of the reports of child-rape and torture from Ireland, Australia, the United States, Germany—and be aware that there is much worse to come. Where is it written that the Roman Catholic Church is the judge in its own case? Above or beyond the law? Able to use private courts? Allowed to use funds donated by the faithful to pay hush money to the victims or their families?

There are two choices. We can swallow the shame, roll up the First Amendment, and just admit that certain heinous crimes against innocent citizens are private business or are not crimes if they are committed by priests and excused by popes. Or perhaps we can shake off the awful complicity that reports this ongoing crime as a "problem" for the church and not as an outrage to the victims and to the judicial system. Isn't there one district attorney or state attorney general in America who can decide to represent the children? Nobody in Eric Holder's vaunted department of no-immunity justice? If not, then other citizens will have to approach the bench. In London, as already reported by the Sunday Times and the Press Association, some experienced human-rights lawyers will be challenging Ratzinger's right to land in Britain with immunity in September. If he gets away with it, then he gets away with it, and the faithful can be proud of their supreme leader. But this we can promise, now that his own signature has been found on Father Kiesle's permission to rape: There will be only one subject of conversation until Ratzinger calls off his visit, and only one subject if he decides to try to go through with it. In either event, he will be remembered for only one thing long after he is dead.




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#342 Mensagem por z.garcia » Ter Abr 13, 2010 2:23 pm

Enlil, poderia explicar o que você quis dizer com "negação absoluta também é uma crença". Concordo que discutir com que tem "certeza absoluta" é complicado (pra não dizer impossível). Mas ambos, negação absoluta e certeza absoluta, são próprios de mentes mais simplistas, não se aplica a ausência de fé.

Eu por exemplo tenho fé no criador do deus biblico! :wink:




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#343 Mensagem por P44 » Qui Abr 15, 2010 1:47 pm

Bishop 'blames Jews' for criticism of Catholic church record on abuse


* Tom Kington, Rome
* guardian.co.uk, Sunday 11 April 2010 21.37 BST

A furious transatlantic row has erupted over quotes that were attributed to a retired Italian bishop, which suggested that Jews were behind the current criticism of the Catholic church's record on tackling clerical sex abuse.

A website quoted Giacomo Babini, the emeritus bishop of Grosseto, as saying he believed a "Zionist attack" was behind the criticism, considering how "powerful and refined" the criticism is.

The comments, which have been denied by the bishop, follow a series of statements from Catholic churchmen alleging the existence of plots to weaken the church and Pope Benedict XVI.

Allegedly speaking to the Catholic website Pontifex, Babini, 81, was quoted as saying: "They do not want the church, they are its natural enemies. Deep down, historically speaking, the Jews are God killers."

The interview was spotted on Friday by the American Jewish Committee, which said Babini was using "slanderous stereotypes, which sadly evoke the worst Christian and Nazi propaganda prior to world war two".

On its website, the American Jewish Group Committee quoted bishop Vincenzo Paglia, an official at the Italian Bishops' Conference, as saying Babini's remarks were "entirely contrary to the official line and mainstream thought of the Catholic church".

As the interview appeared on Italy's main newspaper sites today, complete with the American reaction, the Bishops' Conference rushed out a statement quoting Babini denying he had ever given the interview in the first place. "Statements I have never made about our Jewish brothers have been attributed to me," he said.

Babini has previously been quoted on the Pontifex website accusing Jews of exploiting the Holocaust, as well as criticising homosexuality.

As cases of alleged priestly abuse emerge in the US and Europe, Benedict's handling of proven molesters before he became pope in 2005 has now been questioned in cases in Munich, Wisconsin and, most recently, in California, where his signature appears on an 1985 letter resisting calls to defrock a paedophile priest.
http://www.guardian.co.uk/world/2010/ap ... lames-jews




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#344 Mensagem por jbatista » Qui Abr 15, 2010 3:36 pm

Qualquer ação que possa traumatizar ou corromper uma criança deve ser combatida em todos os setores da sociedade, pois são o presente e o futuro da nação, mas há muito o zelo pela educação e desenvolvimento sadio dos mesmos estão sendo negligenciados, por (ir)responsaveis; autoridades e midia. É fato que tanto na igreja quanto em outras organização são compostas de individuos da sociedade que alguns por corrupção dos valores morais as envergonham e até querem subverter seus principios. Os fatos teriam ocorridos no decorrer de decadas e só recentemente se tornam publicos?onde estavam as vitimas; seus responsaveis; organizações e governos?Foram todos omissos ou cumplices? Na medida que grupos com ganancias, poder politico e economico avançam e blasfemam, avançam tambem as violencias, perversões, drogas e imoralidades. O cristianismo foi uma revolução e evolução moral e etica na época das decadentes sociedades Romanas e Gregas, inclusive com o Rei Carlos Magno que combateu o homossexualismo comum na época. A Igreja é dos poucos baluarte contra os excessos de uma sociedade materialista, sendo que grupos visam ao lucro a qualquer custo, com a conivencias politicas. Onde estão os responsaveis pelo zelo da moralidade publica e da ética contra as improbidades em que são expostos nossas crianças e jovens, em desenvolvimento mental e fisico, induzindo-os a conclusões equivocadas. A Igreja continuara a existir mesmos após àqueles que a denigrem não mais existirem. :!: :!: :!: :!: :!:




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Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#345 Mensagem por Clermont » Dom Abr 25, 2010 8:32 am

ALEMANHA - FIÉIS ABANDONAM A IGREJA CATÓLICA.

Blog do Noblat / 0 GLOBO - 25.04.10.

O número de fiéis que estão abandonando a Igreja Católica após os recentes casos de abusos sexuais e maus tratos envolvendo sacerdotes é classificado de "dramático", segundo reportagem publicada neste sábado pelo jornal "Frankfurter Rundschau".

O quadro é mais grave no Sul da Alemanha, especialmente na Baviera, região com grande número de católicos, segundo pesquisa. Na diocese de Bamberg, as baixas pularam de 200 para 1.400 fiéis por mês. Em Regensburgo, onde foi registrado um caso de maus tratos em coro dirigido por Georg Ratzinger, irmão do Papa Bento XVI, o abandono foi quintuplicado.

A situação não é diferente em Augsburgo. O bispo da cidade, Walter Mixa, renunciou ao cargo esta semana após admitir ter maltratado crianças de um orfanato quando era responsável por uma paróquia. Os registros de baixas já chegam a 4.300.

As regiões de Rottenburg-Stuttgart, Osnabrück, Berlim e Colônia também apresentam situação grave. Só na capital o número de fiéis que abandonaram oficialmente a Igreja triplicou.




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