GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
Valendo quanto que já já ouviremos falar na criação de uma reserva indígena em cima - por coincidência, logicamente... - desse novo aqüífero?
- FOXTROT
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Re: GEOPOLÍTICA
U-27 escreveu:Bolovo escreveu:Cara, eu li "Venezuela" em vez no lugar de "Valenzuela" todas as vezes que esse nome apareceu.
eu tambem!
só me toquei agora que tu comentou!
Num primeiro momento também li por Venezuela, depois que me corrigi.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: GEOPOLÍTICA
Visão interessante sobre a posição indiana nas conversas sobre o NPT, e a falácia do START:
http://www.domain-b.com/defence/general ... eView.htmlWaters muddied for India ahead of nuclear security summit
Rajiv Singh
10 April 2010
New Delhi: Indian prime minister Dr Manmohan Singh has embarked on a visit to the United States to attend the nuclear security summit which will be attended by leaders from more than 40 countries.
During the eight-day visit, Singh will also travel to Brazil to attend the Brazil-Russia-India-China (BRIC) and India-Brazil-South Africa (IBSA) summits, where the issue of Iran's nuclear programme and impending UN sanctions against it is expected to figure prominently.
In the first leg of the tour, Dr Singh will be in Washington for four days during which he will attend the two-day Nuclear Security Summit on 12-13 April and meet US president Barack Obama and other world leaders.
These will include French president Nicolas Sarkozy, Kazakhstan president Nursultan Nazarbaev and Canadian prime minister Stephen Harper.
The nuclear summit is intended to focus on dangers posed by clandestine proliferation and illicit trafficking of nuclear material and the possibility of terrorists acquiring atomic material.
In his carefully prepared pre-departure briefings, the government let it be known that Dr Singh expected the summit to focus on nuclear terrorism and proliferation of sensitive nuclear materials and technologies.
"These are legitimate concerns which require firm responses," the prime minister said.
Talking about India's well developed and indigenous nuclear energy programme, which dates back six decades, Singh said, "We have an impeccable record of security, safety and non-proliferation which reflects in our conduct as a responsible nuclear power."
If it is his intention to point the finger at Pakistan, and reasonably so, he would find the waters muddied considerably by US secretary of state Hillary Clinton's comments made a day earlier that effectively puts India and Pakistan in the same boat.
In her remarks made at the University of Louisville, Kentucky, Clinton said that the way countries like India and Pakistan have pursued nuclear weapons has''... upset the balance of nuclear deterrent''.
Without mincing words the American secretary of state has made complete nonsense of the Indian position that it is a safe and responsible nation, as opposed to a known proliferator like Pakistan - a nation that is also a haven for the world's most threatening terrorist networks.
This would be evident from a close look at her comments made in a response to a question.
''And other countries that have pursued nuclear weapons, like India and Pakistan, for example, have done so in a way that has upset the balance of nuclear deterrent, and that's why we're working with both countries very hard to try to make sure that their nuclear stockpiles are well tended to and that they participate with us in trying to limit the number of nuclear weapons. And both of them will be in Washington this next week.''
Dr Singh, instead of preening his feathers about the responsible nature of India's nuclear programme, may instead find himself assuring India's recently acquired "strategic partner,'' the United States of America, whether his ''...nuclear stockpiles are well tended to'' and how he proposes to '' ...limit the number of nuclear weapons.''
Once again, the United States, in desperate need to mollycoddle Pakistan, has deemed it fit to play the time-tested hyphenation game between these two sub-continental nations.
Clinton's comments come in the wake of the United States and Russia securing a New Start treaty aimed at further reducing nuclear arsenals of both nations.
The signing of the treaty was timed to precede the nuclear summit and allow the largest holders of nuclear weapons to pontificate about the perils of such weapon systems.
Given its wishy-washy nature the treaty has not drawn much attention. For instance, it does not even bother to touch upon the issue of tactical nuclear warheads, a class of weapons that experts have asserted makes a nuclear conflagration distinctly possible.
The provisions of the treaty do not do much to reduce nuclear weapons numbers that actually exist with both nations either, for through provisions of previous treaties, or through degradation over a period of time, inventories of both nations are fairly close to levels laid down by the new treaty.
In this, the treaty merely recognises facts as they actually exist on the ground and do not signal any fresh commitments to move forward towards global disarmament. While Washington tries to hype up significance of New Start, in Russia it is looked upon as a non-event.
By Clinton's own confession, in the very same address at which she hyphenated India and Pakistan on the nuclear issue, the United States and Russia together account for 90 per cent of all nuclear weapons in the world.
Dr Singh will do well to focus more on the BRIC and IBSA summits, as in his own words, ''These groupings reflect the growing role of emerging economies in shaping the global economic order."
All his attempts at trying to recreate the magic of the George Bush era has come to naught with a new Obama administration desperately wooing Pakistan as its only solution for an honourable exit from the morass of the Af-Pak strategy.
- FOXTROT
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Re: GEOPOLÍTICA
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Missão comercial brasileira busca negócios no Irã, Egito e Líbano
11 de abril de 2010
Uma missão comercial brasileira liderada pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e integrada por 86 empresários buscará novas oportunidades de negócios no Irã, Egito e Líbano, informou hoje a "Agência Brasil".
A delegação brasileira chegará amanhã a Teerã, onde o ministro conversará com autoridades do Governo antes da visita oficial que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fazer à capital iraniana em 15 de maio.
A visita de Lula ocorrerá em meio às pressões dos Estados Unidos e de outros países ocidentais para impor sanções internacionais ao Irã devido a seu polêmico programa nuclear. Segundo o ministro, essas pressões levaram alguns empresários a decidir não participar da viagem.
No entanto, Jorge destacou que os que decidiram se juntar à missão "o fizeram sem preconceitos nem medo" e com o objetivo de "diversificar seus parceiros comerciais e aumentar as vendas dos produtos brasileiros no exterior".
Os empresários que viajaram com Jorge representam os setores de construção civil, alimentos, remédios, metalúrgico, mineiro, têxtil, agrícola, aeronáutico e automotor, entre outros.
Missão comercial brasileira busca negócios no Irã, Egito e Líbano
11 de abril de 2010
Uma missão comercial brasileira liderada pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e integrada por 86 empresários buscará novas oportunidades de negócios no Irã, Egito e Líbano, informou hoje a "Agência Brasil".
A delegação brasileira chegará amanhã a Teerã, onde o ministro conversará com autoridades do Governo antes da visita oficial que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fazer à capital iraniana em 15 de maio.
A visita de Lula ocorrerá em meio às pressões dos Estados Unidos e de outros países ocidentais para impor sanções internacionais ao Irã devido a seu polêmico programa nuclear. Segundo o ministro, essas pressões levaram alguns empresários a decidir não participar da viagem.
No entanto, Jorge destacou que os que decidiram se juntar à missão "o fizeram sem preconceitos nem medo" e com o objetivo de "diversificar seus parceiros comerciais e aumentar as vendas dos produtos brasileiros no exterior".
Os empresários que viajaram com Jorge representam os setores de construção civil, alimentos, remédios, metalúrgico, mineiro, têxtil, agrícola, aeronáutico e automotor, entre outros.
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Re: GEOPOLÍTICA
Eu também, será um caso???Bolovo escreveu:Cara, eu li "Venezuela" em vez no lugar de "Valenzuela" todas as vezes que esse nome apareceu.
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Re: GEOPOLÍTICA
kurgan escreveu:0/04/2010 - 09h08
Principais comandantes militares poloneses morrem em acidente aéreo
Os comandantes das Forças Armadas polonesas morreram no acidente aéreo deste sábado, junto com o presidente Lech Kaczynski, segundo lista de passageiros publicada há pouco pelo governo.
Entre eles figuram o general Franciszek Gagor, chefe do Estado Maior, o general Bronislaw Kwiatkowski, chefe das forças operacionais da Polônia, país membro da OTAN.
Também estão entre as vítimas o comandante do exército, general Tadeusz Buk, o comandante da Força Aérea, Andrzej Blasik, e o chefe das Forças Especiais, Wojciech Potasinki, assim como o vice-almirante Andrzej Karweta, comandante da marinha.
O presidente Kaczynski e outras 95 pessoas morreram neste sábado ao acidentar-se, na Rússia, o avião em que viajavam.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... aereo.jhtm
Este também foi um acidente e tanto hein???
Santiago escreveu:Itamaraty 07 Abril 2010
MRE
Brasil - Estados Unidos
Brasil-EUA: acordo sobre cooperação em defesa
Nota do Ministério das Relações Exteriores
Nota nº 175 - 07/04/2010
Os Governos do Brasil e dos Estados Unidos da América (EUA) concluíram a negociação de acordo sobre cooperação em matéria de defesa, que permitirá fortalecer o diálogo entre os dois países e abrir novas perspectivas de cooperação nesse campo, em bases equilibradas e mutuamente benéficas. O instrumento deverá ser assinado proximamente.
O acordo tem como objetivo aperfeiçoar a cobertura institucional para a cooperação bilateral já existente e futura em áreas como:
a) visitas de delegações de alto nível,
b) contatos em nível técnico,
c) encontros entre instituições de defesa,
d) troca de estudantes, instrutores e pessoal de treinamento,
e) eventos de treinamento e aperfeiçoamento,
f) visitas de navios,
g) eventos esportivos e culturais,
h) iniciativas comerciais relacionadas à defesa, e
i) programas e projetos de tecnologia de defesa.
Seguindo o estabelecido pelo Art. 1.IV.c da Resolução adotada na II Reunião Extraordinária de Ministros das Relações Exteriores e da Defesa da União de Nações Sul-Americanas, realizada em Quito no último dia 27 de novembro, o presente acordo contém cláusula expressa de garantias que assegura respeito aos princípios de igualdade soberana dos Estados, de integridade e inviolabilidade territorial e de não intervenção nos assuntos internos de outros Estados. Então não vou me preocupar tá !!
O texto aborda a cooperação em defesa com os EUA de forma equilibrada e genérica, seguindo o modelo de acordo de defesa que tem sido assinado pelo Brasil com diversos outros países e cujos textos estão disponíveis no sítio web http://www2.mre.gov.br/dai/home.htm. O Brasil já firmou um total de 28 acordos de cooperação em defesa e de 29 acordos e protocolos bilaterais em diversos domínios da cooperação militar, estando a maioria desses instrumentos já em vigor.
Para fins de transparência, todos os demais países-membros da UNASUL foram informados sobre a negociação do acordo Brasil-EUA de cooperação em matéria de defesa, bem como sobre os objetivos e as características do instrumento.
Re: GEOPOLÍTICA
Quem foi que falou que isso era apenas uma babaquice econômica e que estes países jamais se juntariam para qualquer coisa?Dr Singh will do well to focus more on the BRIC and IBSA summits, as in his own words, ''These groupings reflect the growing role of emerging economies in shaping the global economic order."
A mudança vai ter que bater na cara prá neguinho (e principalmente branquinho) ver?
Eu prestaria mais atenção aí também. Da EU e dos EUA não vai sair nada mesmo.
- Cunha
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Re: GEOPOLÍTICA
É, CM, tem muita gente precisando acordar para a nova realidade, as coisas estão acontecendo a nossa volta (e bem rápido). O motor da mudança está nos "emergentes".
- Francoorp
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Re: GEOPOLÍTICA
FOXTROT escreveu:terra.com.br
Missão comercial brasileira busca negócios no Irã, Egito e Líbano
11 de abril de 2010
Uma missão comercial brasileira liderada pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e integrada por 86 empresários buscará novas oportunidades de negócios no Irã, Egito e Líbano, informou hoje a "Agência Brasil".
A delegação brasileira chegará amanhã a Teerã, onde o ministro conversará com autoridades do Governo antes da visita oficial que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fazer à capital iraniana em 15 de maio.
A visita de Lula ocorrerá em meio às pressões dos Estados Unidos e de outros países ocidentais para impor sanções internacionais ao Irã devido a seu polêmico programa nuclear. Segundo o ministro, essas pressões levaram alguns empresários a decidir não participar da viagem.
No entanto, Jorge destacou que os que decidiram se juntar à missão "o fizeram sem preconceitos nem medo" e com o objetivo de "diversificar seus parceiros comerciais e aumentar as vendas dos produtos brasileiros no exterior".
Os empresários que viajaram com Jorge representam os setores de construção civil, alimentos, remédios, metalúrgico, mineiro, têxtil, agrícola, aeronáutico e automotor, entre outros.
Preparando de forma real os acordos comerciais, não somente forma de política(palavras) ou de "Alinhamento" como dizem alguns.
Agora é ver até que ponto o Itamaraty está disposto a fazer valer as próprias teorias de independência diplomática!
Estamos assistindo senhor chanceler, analizaremos os resultados.
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Re: GEOPOLÍTICA
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Partido da oposição vence 1º turno das eleições na Hungria
11 de abril de 2010
O partido opositor de direita Fidesz venceu com 52,7% dos votos neste domingo o primeiro turno das eleições legislativas na Hungria, segundo resultados divulgados pelo Bureau Nacional Eleitoral após a apuração de 99% das urnas.
Os socialistas do MSZP, que governavam o país há oito anos, foram duramente castigados pelo eleitorado, obtendo apenas 19,3% dos votos emitidos, menos da metade das eleições de quatro anos atrás.
Os socialistas admitiram a derrota. "Se os resultados não mudarem materialmente, então uma coisa está clara: o partido húngaro socialista perdeu a oportunidade de governar", disse a presidente do partido, Ildiko Lendvai, em entrevista coletiva.
Em terceiro lugar ficou o partido de extrema-direita Jobbik, conhecido por sua retórica racista e antissemita, que obteve 16,7% dos votos, quase oito vezes mais que nas legislativas de 2006.
O partido ecologista LMP, fundado há apenas 14 meses, também conseguiu aceder ao Parlamento superando mínimo de 5% das cadeiras do Legislativo, após obter 7,4% dos votos.
Durante a campanha, Orban prometeu "voltar a pôr a economia húngara de pé", organizar o sistema de saúde e "garantir a segurança pública". Para alcançar esses objetivos, Orban quer diminuir os impostos e criar "um milhão de novos empregos em dez anos", num país que possui, apenas, dez milhões de habitantes.
A divulgação dos resultados da eleição atrasou. O Comitê Eleitoral Nacional disse que algumas estações de voto foram deixadas abertas até depois do horário previsto para o encerramento porque ainda havia eleitores fazendo fila para votar.
Muitos dos atrasos foram provocados por pessoas que optaram por votar em outras estações que não as mais próximas de suas casas. "Estou na fila há seis horas. Isto é um ultraje", disse o arquiteto Zoltan Kiss, 41 anos.
O complexo sistema eleitoral da Hungria prevê um segundo turno em 25 de abril para aquelas circunscrições nas quais não houve um vencedor com mais de 50% dos votos.
Nesse futuro segundo turno será decidido se o Fidesz, liderado pelo ex-primeiro-ministro Viktor Orbán (1998-2002), consegue dominar a maioria de dois terços no Parlamento unicameral de 386 cadeiras.
Cerca de 8 milhões de eleitores húngaros estavam aptos a comparecer às urnas para escolher a composição do Parlamento nacional. O índice de participação foi de 64,29%, ligeiramente inferior ao primeiro turno das eleições de 2006 (67,83%).
A Hungria está imersa há dois anos em uma profunda crise econômica, causada em parte pela má gestão do Executivo socialista agravada pela crise econômica mundial. Em 2008, o país foi salvo graças aos 20 bilhões de euros (26,58 bilhões de dólares) que lhe foram emprestados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (Bird) e a União Europeia (UE), foi obrigada a optar por uma política fiscal rigorosa.
Aumento dos impostos, redução da ajuda do governo, cancelamento do décimo terceiro salário anual e cortes nas aposentadorias foram algumas medidas de uma política que os eleitores puniram, votando na direita e na ultradireita.
O populista Jobbik prometeu 20 anos de prisão para a classe política que governou o país nos últimos 20 anos. Seu partido, qualificado às vezes de neofascista devido a afinidades com o movimento da Cruz Flechada - aliado dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial -, quer "obrigar os bancos a pagar impostos" e atuar para que as "multinacionais paguem mais" royalties para "devolver a Hungria aos húngaros".
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É a Direita da velha Europa dando as caras
Partido da oposição vence 1º turno das eleições na Hungria
11 de abril de 2010
O partido opositor de direita Fidesz venceu com 52,7% dos votos neste domingo o primeiro turno das eleições legislativas na Hungria, segundo resultados divulgados pelo Bureau Nacional Eleitoral após a apuração de 99% das urnas.
Os socialistas do MSZP, que governavam o país há oito anos, foram duramente castigados pelo eleitorado, obtendo apenas 19,3% dos votos emitidos, menos da metade das eleições de quatro anos atrás.
Os socialistas admitiram a derrota. "Se os resultados não mudarem materialmente, então uma coisa está clara: o partido húngaro socialista perdeu a oportunidade de governar", disse a presidente do partido, Ildiko Lendvai, em entrevista coletiva.
Em terceiro lugar ficou o partido de extrema-direita Jobbik, conhecido por sua retórica racista e antissemita, que obteve 16,7% dos votos, quase oito vezes mais que nas legislativas de 2006.
O partido ecologista LMP, fundado há apenas 14 meses, também conseguiu aceder ao Parlamento superando mínimo de 5% das cadeiras do Legislativo, após obter 7,4% dos votos.
Durante a campanha, Orban prometeu "voltar a pôr a economia húngara de pé", organizar o sistema de saúde e "garantir a segurança pública". Para alcançar esses objetivos, Orban quer diminuir os impostos e criar "um milhão de novos empregos em dez anos", num país que possui, apenas, dez milhões de habitantes.
A divulgação dos resultados da eleição atrasou. O Comitê Eleitoral Nacional disse que algumas estações de voto foram deixadas abertas até depois do horário previsto para o encerramento porque ainda havia eleitores fazendo fila para votar.
Muitos dos atrasos foram provocados por pessoas que optaram por votar em outras estações que não as mais próximas de suas casas. "Estou na fila há seis horas. Isto é um ultraje", disse o arquiteto Zoltan Kiss, 41 anos.
O complexo sistema eleitoral da Hungria prevê um segundo turno em 25 de abril para aquelas circunscrições nas quais não houve um vencedor com mais de 50% dos votos.
Nesse futuro segundo turno será decidido se o Fidesz, liderado pelo ex-primeiro-ministro Viktor Orbán (1998-2002), consegue dominar a maioria de dois terços no Parlamento unicameral de 386 cadeiras.
Cerca de 8 milhões de eleitores húngaros estavam aptos a comparecer às urnas para escolher a composição do Parlamento nacional. O índice de participação foi de 64,29%, ligeiramente inferior ao primeiro turno das eleições de 2006 (67,83%).
A Hungria está imersa há dois anos em uma profunda crise econômica, causada em parte pela má gestão do Executivo socialista agravada pela crise econômica mundial. Em 2008, o país foi salvo graças aos 20 bilhões de euros (26,58 bilhões de dólares) que lhe foram emprestados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial (Bird) e a União Europeia (UE), foi obrigada a optar por uma política fiscal rigorosa.
Aumento dos impostos, redução da ajuda do governo, cancelamento do décimo terceiro salário anual e cortes nas aposentadorias foram algumas medidas de uma política que os eleitores puniram, votando na direita e na ultradireita.
O populista Jobbik prometeu 20 anos de prisão para a classe política que governou o país nos últimos 20 anos. Seu partido, qualificado às vezes de neofascista devido a afinidades com o movimento da Cruz Flechada - aliado dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial -, quer "obrigar os bancos a pagar impostos" e atuar para que as "multinacionais paguem mais" royalties para "devolver a Hungria aos húngaros".
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Re: GEOPOLÍTICA
O Pentágono e o futuro da política energética mundial
Autor: konner
Plano Brasil
Os estrategistas militares norte-americanos preparam-se para guerras futuras que terão de lugar, não por questões de ideologia ou política, mas sim uma luta crua por recursos cada vez mais escassos.
Enquanto a atenção diária das forças Norte-Americana se centra no Afeganistão e Iraque, os estrategistas norte-americanos olham cada vez mais para além destes dois conflitos com o objetivo de prever o meio em que se produzirão os combates futuros.
E o mundo que vêem é um no qual a luta pelos recursos vitais, mais do que a ideologia ou a política de equilíbrio de poder, dominará o campo das batalhas.
Os conflitos dos Estados Unidos com o Iraque e o Irã têm sido modelados pelo princípio fundamental da doutrina Carter, de que os Estados Unidos não permitirão o aparecimento de uma potência que possa obter num dado momento o controle do fluxo de petróleo no Golfo Pérsico e com isso, nas palavras do então vice-presidente Cheney, -“ser capaz de ditar o futuro da política energética mundial”.
O fato de que algum destes países venham possivelmente a desenvolver armas de grande poder só complica a tarefa de neutralizar a ameaça que representam, mas não altera a lógica estratégica subjacente no fundo dos planos de Washington.
Não é a primeira vez que os estrategistas norte-americanos dão a prioridade máxima à luta global pelos recursos.
No final do século XIX um grupo de pensadores militares liderados na ocasião pelo historiador naval e presidente do Colégio Naval de Guerra, Alfred Thayer Mahan, e o seu protegido, o então secretário assistente da Marinha, Theodore Roosevelt, fizeram uma campanha reclamando uma Marinha norte-americana forte e a aquisição de colônias que assegurassem o acesso aos — mercados e às – matérias primas.
Considerados no seu conjunto, estes e outros movimentos semelhantes sugerem que houve um deslocamento da política.
Num momento em que as reservas mundiais de petróleo, gás natural, urânio e mineral industrial chave, como o cobre e o cobalto começam a diminuir e a demanda desses mesmos recursos está a crescer, as maiores potências mundial se desesperam para conseguir o controle sobre o que fica das reservas sem explorar.
Estes esforços implicam geralmente em uma intensa guerra nos mercados internacionais, o que explica os preços recordes que estão alcançando todas estas mercadorias, mas também adotam uma forma militar quando começam a realizarem-se as ‘transferências de armamento’ e a ‘multiplicar’ as missões e ‘bases’.
Com que propósito, reafirmar a vantagem dos Estados Unidos – e para deter movimentos que venham a ameaçar seu domínio, semelhantes aos da Rússia e da China, hoje fortes competidores pelos recursos naturais, ou vitais ao desenvolvimento de qualquer nação.
O Pentágono situou a competição pelos recursos no centro da sua planificação estratégica.
“Tenho a intenção de nomear… um coordenador especial de energia que dedicará especialmente todo o seu tempo à região da Ásia Central e do Mar Cáspio”, informou a então Secretária de Estado Condoleezza Rice ao Comitê de Assuntos Externos do Senado.
“É uma parte verdadeiramente importante da diplomacia”.
Um dos principais trabalhos deste coordenador, segundo declarou Rice, seria o de fomentar a construção de oleodutos e gasodutos que circundasse a Rússia, novamente qual era o objetivo, -‘o objetivo era diminuir o seu controle sobre o fluxo energético regional’.
O Pentágono também tomou fundos para o estabelecimento do Comando África (Africom), o primeiro comando unificado transatlântico desde que em 1983 o presidente Reagan criara a Central de Comando (Centcom) para ‘proteger o petróleo do Golfo Pérsico’.
A nova organização centraria os seus esforços supostamente na, “ajuda humanitária” e na “guerra contra o terrorismo”.
Em uma apresentação na Universidade Nacional de Defesa, o então segundo comandante do Africom, o Vice Almirante Robert Moeller, declarou que — a “África tem uma importância geoestratégica cada vez maior” para os Estados Unidos — o petróleo é um fator chave — e que entre os desafios chave para os interesses estratégicos norte-americanos na região, se encontra a “crescente influência na África” da China.
Os estrategistas do Pentágono acham que, assegurar a primazia norte-americana na luta pelos recursos naturais mundiais deve ser a prioridade número um da política militar norte-americana. Isto, em detrimento do presidente.
Por insistência do então Secretário de Defesa Donald Rumsfeld, o Pentágono começou a transferir forças da periferia da Eurásia para as suas regiões centrais e do sul, especialmente a Europa central e oriental, o centro da Ásia e o sudoeste asiático, assim como no norte e centro da África.
É verdade que estas zonas são o lar da Al Qaeda, mas também têm 80% ou mais, de reservas mundiais de gás natural e petróleo, assim como reservas de urânio, cobre, cobalto, e outros materiais industriais cruciais.
O maior risco desta disputa por energia, é que algum dia se exceda os limites da competição econômica e diplomática, e entre em cheio no terreno militar, o que a meu ver é só uma questão de tempo, contudo, se for o caso, os EUA querem já estar nos locais estratégicos e, preparados.
Em minha ótica, eis a razão implícita das novas bases na America do Sul, IV-Frota e etc. e etc...
Autor: konner
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Os estrategistas militares norte-americanos preparam-se para guerras futuras que terão de lugar, não por questões de ideologia ou política, mas sim uma luta crua por recursos cada vez mais escassos.
Enquanto a atenção diária das forças Norte-Americana se centra no Afeganistão e Iraque, os estrategistas norte-americanos olham cada vez mais para além destes dois conflitos com o objetivo de prever o meio em que se produzirão os combates futuros.
E o mundo que vêem é um no qual a luta pelos recursos vitais, mais do que a ideologia ou a política de equilíbrio de poder, dominará o campo das batalhas.
Os conflitos dos Estados Unidos com o Iraque e o Irã têm sido modelados pelo princípio fundamental da doutrina Carter, de que os Estados Unidos não permitirão o aparecimento de uma potência que possa obter num dado momento o controle do fluxo de petróleo no Golfo Pérsico e com isso, nas palavras do então vice-presidente Cheney, -“ser capaz de ditar o futuro da política energética mundial”.
O fato de que algum destes países venham possivelmente a desenvolver armas de grande poder só complica a tarefa de neutralizar a ameaça que representam, mas não altera a lógica estratégica subjacente no fundo dos planos de Washington.
Não é a primeira vez que os estrategistas norte-americanos dão a prioridade máxima à luta global pelos recursos.
No final do século XIX um grupo de pensadores militares liderados na ocasião pelo historiador naval e presidente do Colégio Naval de Guerra, Alfred Thayer Mahan, e o seu protegido, o então secretário assistente da Marinha, Theodore Roosevelt, fizeram uma campanha reclamando uma Marinha norte-americana forte e a aquisição de colônias que assegurassem o acesso aos — mercados e às – matérias primas.
Considerados no seu conjunto, estes e outros movimentos semelhantes sugerem que houve um deslocamento da política.
Num momento em que as reservas mundiais de petróleo, gás natural, urânio e mineral industrial chave, como o cobre e o cobalto começam a diminuir e a demanda desses mesmos recursos está a crescer, as maiores potências mundial se desesperam para conseguir o controle sobre o que fica das reservas sem explorar.
Estes esforços implicam geralmente em uma intensa guerra nos mercados internacionais, o que explica os preços recordes que estão alcançando todas estas mercadorias, mas também adotam uma forma militar quando começam a realizarem-se as ‘transferências de armamento’ e a ‘multiplicar’ as missões e ‘bases’.
Com que propósito, reafirmar a vantagem dos Estados Unidos – e para deter movimentos que venham a ameaçar seu domínio, semelhantes aos da Rússia e da China, hoje fortes competidores pelos recursos naturais, ou vitais ao desenvolvimento de qualquer nação.
O Pentágono situou a competição pelos recursos no centro da sua planificação estratégica.
“Tenho a intenção de nomear… um coordenador especial de energia que dedicará especialmente todo o seu tempo à região da Ásia Central e do Mar Cáspio”, informou a então Secretária de Estado Condoleezza Rice ao Comitê de Assuntos Externos do Senado.
“É uma parte verdadeiramente importante da diplomacia”.
Um dos principais trabalhos deste coordenador, segundo declarou Rice, seria o de fomentar a construção de oleodutos e gasodutos que circundasse a Rússia, novamente qual era o objetivo, -‘o objetivo era diminuir o seu controle sobre o fluxo energético regional’.
O Pentágono também tomou fundos para o estabelecimento do Comando África (Africom), o primeiro comando unificado transatlântico desde que em 1983 o presidente Reagan criara a Central de Comando (Centcom) para ‘proteger o petróleo do Golfo Pérsico’.
A nova organização centraria os seus esforços supostamente na, “ajuda humanitária” e na “guerra contra o terrorismo”.
Em uma apresentação na Universidade Nacional de Defesa, o então segundo comandante do Africom, o Vice Almirante Robert Moeller, declarou que — a “África tem uma importância geoestratégica cada vez maior” para os Estados Unidos — o petróleo é um fator chave — e que entre os desafios chave para os interesses estratégicos norte-americanos na região, se encontra a “crescente influência na África” da China.
Os estrategistas do Pentágono acham que, assegurar a primazia norte-americana na luta pelos recursos naturais mundiais deve ser a prioridade número um da política militar norte-americana. Isto, em detrimento do presidente.
Por insistência do então Secretário de Defesa Donald Rumsfeld, o Pentágono começou a transferir forças da periferia da Eurásia para as suas regiões centrais e do sul, especialmente a Europa central e oriental, o centro da Ásia e o sudoeste asiático, assim como no norte e centro da África.
É verdade que estas zonas são o lar da Al Qaeda, mas também têm 80% ou mais, de reservas mundiais de gás natural e petróleo, assim como reservas de urânio, cobre, cobalto, e outros materiais industriais cruciais.
O maior risco desta disputa por energia, é que algum dia se exceda os limites da competição econômica e diplomática, e entre em cheio no terreno militar, o que a meu ver é só uma questão de tempo, contudo, se for o caso, os EUA querem já estar nos locais estratégicos e, preparados.
Em minha ótica, eis a razão implícita das novas bases na America do Sul, IV-Frota e etc. e etc...
Re: GEOPOLÍTICA
Domingo, 11 de abril de 2010 - 11h20
Lula quer incrementar o comércio bilateral com iranianos
Da Agência Brasil via eBand
No dia 15 de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai a Teerã, no Irã. Antes, chegará ao país o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que comanda um grupo com 86 empresários brasileiros.
O ministro e os empresários seguem neste domingo para o Oriente Médio. A viagem ocorre no momento em que o governo dos Estados Unidos pressiona entidades públicas e privadas para a imposição de sanções ao governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
A relação do Brasil com o Irã se estreitou em novembro do ano passado, quando o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, esteve em Brasília e participou de uma série de reuniões com o presidente Lula.
Na ocasião, Lula apelou à comunidade internacional para evitar o isolamento do Irã e pediu que as autoridades se permitissem dialogar com Ahmadinejad. Paralelamente, Lula se comprometeu a ampliar as relações comerciais com os iranianos.
Do Brasil, os iranianos se interessam principalmente pela carne bovina, milho, açúcar de cana e farelo e óleo de soja. Mas desde o ano passado houve um aumento de interesse também pelo etanol e pela construção civil.
Em 2009, as exportações brasileiras para o Irã foram de US$ 1,2 bilhão. Comparando com 2008, houve uma elevação de 7,5% quando as vendas externas totalizaram US$ 1,1 bilhão. As exportações para o mercado iraniano representaram 0,8% do total exportado pelo Brasil no período.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as importações cresceram 28,2%, passando de US$ 15 milhões para US$ 19 milhões, respondendo por apenas 0,01% das compras globais brasileiras em 2009.
Redação: Vanessa Teodoro
Lula quer incrementar o comércio bilateral com iranianos
Da Agência Brasil via eBand
No dia 15 de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai a Teerã, no Irã. Antes, chegará ao país o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, que comanda um grupo com 86 empresários brasileiros.
O ministro e os empresários seguem neste domingo para o Oriente Médio. A viagem ocorre no momento em que o governo dos Estados Unidos pressiona entidades públicas e privadas para a imposição de sanções ao governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
A relação do Brasil com o Irã se estreitou em novembro do ano passado, quando o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, esteve em Brasília e participou de uma série de reuniões com o presidente Lula.
Na ocasião, Lula apelou à comunidade internacional para evitar o isolamento do Irã e pediu que as autoridades se permitissem dialogar com Ahmadinejad. Paralelamente, Lula se comprometeu a ampliar as relações comerciais com os iranianos.
Do Brasil, os iranianos se interessam principalmente pela carne bovina, milho, açúcar de cana e farelo e óleo de soja. Mas desde o ano passado houve um aumento de interesse também pelo etanol e pela construção civil.
Em 2009, as exportações brasileiras para o Irã foram de US$ 1,2 bilhão. Comparando com 2008, houve uma elevação de 7,5% quando as vendas externas totalizaram US$ 1,1 bilhão. As exportações para o mercado iraniano representaram 0,8% do total exportado pelo Brasil no período.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as importações cresceram 28,2%, passando de US$ 15 milhões para US$ 19 milhões, respondendo por apenas 0,01% das compras globais brasileiras em 2009.
Redação: Vanessa Teodoro
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: GEOPOLÍTICA
Tem que incrementar mesmo.
Até para mandar o aviso correto de que o Brasil não se curva ao que manda Washington.
Até para mandar o aviso correto de que o Brasil não se curva ao que manda Washington.
Re: GEOPOLÍTICA
Ninguém (principalmente da imprensa "brasileira") percebeu ainda que nosso interesse no Irã é sobretudo comercial...
Fazer o que? Falta muita visão na "tchurminha".
[]'s.
Fazer o que? Falta muita visão na "tchurminha".
[]'s.
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