Pepê Rezende escreveu:helio escreveu:Todos os 3 candidatos tiveram as mesmas chances de negociar com as industrias brasileiras, se a França não foi competente não tenho culpa...
Pois é. A Dassault assinou com um concorrente do Sr. Jairo Cândido que, a partir daí, usou seu poder de diretor da FIESP para tentar inviabilizar os franceses. Isso, desculpe-me, é abuso.
O que é abuso em duas fábricas não governamentais concorrerem? Que eu saiba não estamos num regime totalitário. Que eu saiba são industrias do mesmo saco.
Então é abuso fazer isto, mas não é abuso a França não querer fornecer radar para a Suecia.
Somos capitalistas e neste ambiente não há nada de ilegal nisto.
helio escreveu:Da Dassault não sei de nada, vosê é que está dizendo, me referi a Alston, cujo suborno já foi detectado nas contas na Suiça dos corruptos.
Então não insinue. São duas empresas completamente diferentes.
Quem é que está insinuando? Lembre-se que voce começou com este papo de suborno, e não eu. Lembre-se que fui EU que disse que isto é um procedimento rotineiro quando envolve venda de grande vulto.
helio escreveu:Negativo: os Bufalos ainda poderiam voar por mais 10 anos, nada de falta de peças estruturais . Quem informou sobre o que escrevi anteriormente sobre os Bufalos foi o proprio chefe de manutenção dos Bufalos do PAMA , o Maj Sakuraji quando entrevistei em 2007 com a devida autorização do Ceconsaer.
Claro, mas vc não leu o que eu escrevi: as peças eram manufaturadas no PAMA artesanalmente a um custo absurdo. Os motores foram descontinuados. O trem de pouso também. Manter aviões assim é antieconômico. Por isso foram afastados. Sua substituição pelo C.295 foi mais uma prova de que o barato sai caro. Nas primeiras operações ficou claro que não podiam operar de pistas não asfaltadas. As hélices de composto sofreram sérios danos. Em outro aparelho, o piloto daniicou o trem de pouso, criando um contencioso entre a CASA e a FAB, um tentando culpar o outro...
Voce repetiu exatamente o que escrevi só trocando as palavras, entretanto não houve desativação por fabricação de peças ESTRUTURAIS como voce escreveu. Se as peças eram fabricadas no PAMA ou não, coincide exatamente o que escrevi: não haviam peças pois as disponiveis no mercado se referiam a versões modernizadas do Bufalo, atualizações que embora oferecidas à FAB, não foram feitas.
Quanto ao Amazonas, conforme vc citou, ficou provado que em muitas missões ele não conseguiu substituir o Bufalo.
helio escreveu:Esta é a meia verdade que sempre falo. Ele é 100% intercambiável somente e só com os franceses. Em caso de um problema diplomatico entre os 2 paises ficaremos 100% na mão.
É o mesmo para o NG, com um agravante: o que possue de peças comuns com a série atual é mínimo. Para facilitar seu raciocínio, coloco o que há de comum entre o C/D e o NG:
Ué? Não estão criticando o Gripen por possuir componentes de vários países? Mudou?
Leme vertical, cockpit e fuselagem dianteira...
Todo o resto, inclusive motor, é diferente. Para piorar as coisas, o F414 do NG é diferente do usado na série F/A-18E/F. Que comunabilidade é essa?
helio escreveu:Eu me referi ao indice de operacionalidade pois seus custos são mais reduzidos,proporcionando mais horas voadas. Voce insiste em dizer que seremos os unicos operadores quando a Suecia se compromete a utiliza-los. O engraçado é que nunguem fala que por enquanto além da França seremos os UNICOS OPERADORES do Rafale.
Falam que o Rafale está sendo oferecido para n paises, entretanto até agora não vi nenhum contrato assinado....
Que compromisso é esse? Comprar, em 2020, se o adquirirmos? Não há nenhuma garantia do Parlamento, que é quem manda no Reino da Suécia. Pelo contrário. Os deputados continuam investindo firme na modernização dos C/D. A França já financiou 180 células. A SAAB nem terminou o protótipo, que terá diferenças do Gripen Demo. Quem oferece mais garantias? A propósito, a compra de Rafale já foi submetida ao Legislativo do Kuweit que aprovou a aquisição.
E voce não acha que caso seja este a condição para o Brasil adquirir, o Parlamento não aprova a toque de caixa?
o Kuweit ainda não assinou o contrato, portanto te afrimo que até o momento (dia 9/04/2010 18:00hs - hora de Brasilia) o RAfale só exportou maquetes de brinde para adoçar brigadeiros.
helio escreveu:Beleza, tudo isso a FAB teve que engolir, e disponibilizar grande parte da verba para operar este "caça" maravilhoso. Agora aguarda ansiosamente por um upgrade meiasola que se bobear vai demorar mais do que o A-4( mesmo tendo solicitado antes)
Ao meu ver, é um programa imbecil. Deveriam promover uma padronização, equipá-los com GPS e fim de papo. Gastariam US$ 1 milha por aparelho, uma economia de US$ 7 milhas.
Eu promoveria upgrade em apnas um esquadrão.
helio escreveu:Taí o equivoco, se manter a atual extrutura é jogar dinheiro no lixo, como faremos até 2014 quando os FX2 virão? Como fazemos até 2012 quando os primeiros VBTP-MR serão incorporados? Os militares devem ir para suas casas, e aguardar pacientemente assistindo novela pela TV,pois serão chamados oportunamente? Se um páis quiser atacar o Brasil ,pedimos para ele aguardar até chegarem os novos equipamentos!
Como é que podemos ter um minimo de adestramento. Treinando 4 dias por semana é que não é.
É um ótimo governo este, sacrificar as FA para garantir a grana para fazer campanha politica.
Em primeiro lugar, os cortes afetam os recrutas, não a estrutura fixa, que hoje corresponde a 70% dos efetivos. A atual estrutura das FFAA possue tudo quadruplicado. Quatro departamentos de pessoal, quatro centros de comunicação social, quatro serviços de inteligência. Isso será eliminado a partir da aprovação da END pelo Congresso. No momento, ela está no Senado. Preparo, inclusive, algumas emendas que permitam um maior controle da sociedade sobre as aquisições de material. Ano que vem, mais enxuto e com menos cargos de chefia, a coisa deve andar melhor. Quanto aos cortes, não ficaram apenas no MinDef. Atingiram TODOS OS MINISTÉRIOS, inclusive os das áreas sociais. Deve ser duro fazer campanha eleitoral assim...
A unica coisa que não afeta é o soldo deles, entretanto a operacionalização dos meios está mais do que comprometida. Não posso provar aqui no forum entretanto posso lhe garantir que é verdade.
Até os investimentos que vc disse que não foram comprometidos, na verdade foram, existem projetos importantes que estão atrasados em pelo menos um ano dentro do cronograma previsto. O dinheiro quando sai parece aquele resto de pasta dental que sai do tubo quando está no fim e usamos o cabo da escova dental para pressionar.
Abração!!!
PEPÊ