Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Uma coisa é certa, sempre que alguém coloca Israel na parede, ou está na iminência de colocá-lo, o discurso de Israel é no sentido de se fazer de vitima....
Israel não irá a conferencia porque sabe que terá que explicar seu arsenal nuclear para a comunidade internacional, então é mais cômodo não ir e alegar que mais uma vez, essa nação está sendo perseguida.
Israel não irá a conferencia porque sabe que terá que explicar seu arsenal nuclear para a comunidade internacional, então é mais cômodo não ir e alegar que mais uma vez, essa nação está sendo perseguida.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Só fico pensando no discurso do Raul Jungmann que deviamos assinar os protocolos adicionais por causa da ameaça americana de mirar um missil em cada país que não fizer isso...Israel nem assinou o Tratado de Não-Proliferação Nuclear nem vai assinar os protocolos adicionais...como fica?
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Acho que isso é apenas conversar de político pra mostra diferenças entre o governo e oposição.
Pelo boatos que andam por aí, o Brasil sabe fazer a bomba e já tem condições de fazer, por isso acho que os EUA não vão encher muito o saco.
Acho que esse interesse em acordo de defesa mostram isso.
Pelo boatos que andam por aí, o Brasil sabe fazer a bomba e já tem condições de fazer, por isso acho que os EUA não vão encher muito o saco.
Acho que esse interesse em acordo de defesa mostram isso.
Re: Irã tem como se defender de Israel?
09/04/2010 - 10h12
Temendo censura, Netanyahu evita cúpula nuclear de Obama
Por Dan Williams
JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, desistiu de participar da cúpula nuclear da semana que vem em Washington, temendo que governos de países islâmicos usem o evento para cobrar o desarmamento israelense.
A Cúpula da Segurança Nuclear, convocada pelo presidente Barack Obama, irá reunir 47 países. Segundo uma fonte oficial de Israel, Netanyahu soube que "alguns países, inclusive Egito e Turquia, planejam dizer que Israel precisa assinar o TNP (Tratado de Não-Proliferação Nuclear)", e por isso decidiu enviar um adjunto em seu lugar.
Por não ter aderido ao TNP, de 1970, Israel evita a obrigação de renunciar às armas nucleares ou de admitir inspeções internacionais em seu reator nuclear de Dimona, que supostamente abasteceria o único arsenal nuclear do Oriente Médio.
A participação de Netanyahu na cúpula de 12 e 13 de abril seria algo inédito. Os primeiros-ministros israelenses em geral evitam esse tipo de fórum, para atenuar as críticas às políticas nucleares secretas do país.
Assessores disseram que Netanyahu originalmente aceitara participar, depois de receber garantias dos EUA de que o comunicado final da cúpula focaria os esforços para a guarda segura de materiais físseis, sem contestar a "ambiguidade" nuclear de Israel --termo que o próprio país emprega.
O Egito não se manifestou sobre a ausência de Netanyahu, mas a Turquia confirmou que abordará o assunto da capacidade nuclear israelense em Washington.
"A Turquia afirma que Israel deveria estar livre de armas nucleares, como todos os países na região, e esta visão será expressa na cúpula", disse um porta-voz da chancelaria.
Mas, segundo essa fonte, não existe uma iniciativa conjunta de Turquia e Egito para pressionar Israel a assinar o TNP.
Um porta-voz da Casa Branca elogiou a participação do vice-premiê israelense Dan Meridor na cúpula, acrescentando que "Israel é um aliado próximo (dos EUA), e esperamos continuar trabalhando em proximidade a respeito de questões relacionadas à segurança nuclear."
Netanyahu visitou Washington no final de março para uma discreta reunião com Obama sobre como retomar o processo de paz entre palestinos e israelenses. Não houve acordo, e as relações entre os dois aliados continuam abaladas.
Obama não havia programado reuniões de trabalho com Netanyahu na semana que vem, mas o líder israelense havia considerado que seria proveitoso ir à cúpula.
"Essa conferência é sobre terrorismo nuclear", disse Netanyahu a jornalistas na quarta-feira. "E não estou preocupado de que alguém irá pensar que Israel é um regime terrorista. Todo mundo reconhece um regime terrorista e descontrolado quando o vê, e, acreditem, vários são vistos ao redor de Israel."
(Reportagem adicional de Joseph Nasr em Jerusalém, Tulay Karadeniz em Konya, Turquia, e Steve Holland em Nova Orleans)
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... obama.jhtm
Temendo censura, Netanyahu evita cúpula nuclear de Obama
Por Dan Williams
JERUSALÉM (Reuters) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, desistiu de participar da cúpula nuclear da semana que vem em Washington, temendo que governos de países islâmicos usem o evento para cobrar o desarmamento israelense.
A Cúpula da Segurança Nuclear, convocada pelo presidente Barack Obama, irá reunir 47 países. Segundo uma fonte oficial de Israel, Netanyahu soube que "alguns países, inclusive Egito e Turquia, planejam dizer que Israel precisa assinar o TNP (Tratado de Não-Proliferação Nuclear)", e por isso decidiu enviar um adjunto em seu lugar.
Por não ter aderido ao TNP, de 1970, Israel evita a obrigação de renunciar às armas nucleares ou de admitir inspeções internacionais em seu reator nuclear de Dimona, que supostamente abasteceria o único arsenal nuclear do Oriente Médio.
A participação de Netanyahu na cúpula de 12 e 13 de abril seria algo inédito. Os primeiros-ministros israelenses em geral evitam esse tipo de fórum, para atenuar as críticas às políticas nucleares secretas do país.
Assessores disseram que Netanyahu originalmente aceitara participar, depois de receber garantias dos EUA de que o comunicado final da cúpula focaria os esforços para a guarda segura de materiais físseis, sem contestar a "ambiguidade" nuclear de Israel --termo que o próprio país emprega.
O Egito não se manifestou sobre a ausência de Netanyahu, mas a Turquia confirmou que abordará o assunto da capacidade nuclear israelense em Washington.
"A Turquia afirma que Israel deveria estar livre de armas nucleares, como todos os países na região, e esta visão será expressa na cúpula", disse um porta-voz da chancelaria.
Mas, segundo essa fonte, não existe uma iniciativa conjunta de Turquia e Egito para pressionar Israel a assinar o TNP.
Um porta-voz da Casa Branca elogiou a participação do vice-premiê israelense Dan Meridor na cúpula, acrescentando que "Israel é um aliado próximo (dos EUA), e esperamos continuar trabalhando em proximidade a respeito de questões relacionadas à segurança nuclear."
Netanyahu visitou Washington no final de março para uma discreta reunião com Obama sobre como retomar o processo de paz entre palestinos e israelenses. Não houve acordo, e as relações entre os dois aliados continuam abaladas.
Obama não havia programado reuniões de trabalho com Netanyahu na semana que vem, mas o líder israelense havia considerado que seria proveitoso ir à cúpula.
"Essa conferência é sobre terrorismo nuclear", disse Netanyahu a jornalistas na quarta-feira. "E não estou preocupado de que alguém irá pensar que Israel é um regime terrorista. Todo mundo reconhece um regime terrorista e descontrolado quando o vê, e, acreditem, vários são vistos ao redor de Israel."
(Reportagem adicional de Joseph Nasr em Jerusalém, Tulay Karadeniz em Konya, Turquia, e Steve Holland em Nova Orleans)
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... obama.jhtm
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Seria essa a emboscada ? :kurgan escreveu:09/04/2010 - 07h28
Premiê de Israel diz temer "emboscada" e cancela ida à cúpula nuclear
da Efe, em Jerusalém
da Reportagem Local
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, cancelou nesta sexta-feira sua participação na cúpula sobre segurança nuclear, que será realizada nos próximos dias 12 e 13 de abril, em Washington (EUA), alegando temer uma "emboscada" de países vizinhos que também estão convidados.
Em seu lugar, segundo informa o jornal israelense "Haaretz", participará da cúpula o vice-primeiro-ministro e ministro israelense de Serviços de Inteligência, Dan Meridor, assim como o diretor da Agência Israelense para a Energia Atômica, Shaul Horev, e o assessor de Segurança Nacional de Netanyahu, Uzi Arad.
"Nos últimos dias tivemos informação que há alguns interessados em aproveitar a cúpula para atacar Israel, e por isso o primeiro-ministro decidiu não participar", disse à agência de notícias Efe uma fonte do governo israelense.
A decisão foi tomada por Netanyahu após reunião com sua equipe no final da noite desta quinta-feira. Segundo o jornal "Yedioth Aharon", informações que chegaram a Israel dão conta de que vários países árabes e muçulmanos --liderados por Egito e Turquia-- querem exigir a inclusão de Israel no Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).
Israel, que mantém há décadas uma política de ambiguidade em assuntos relacionados com este tipo de arsenal, poderia ter entre 200 e 300 ogivas nucleares, segundo especialistas.
O presidente Barack Obama convidou 40 países para a cúpula, que discutirá como evitar a proliferação de armas nucleares, principalmente entre grupos terroristas.
Netanyahu deveria chegar aos EUA na segunda-feira (12), para participar de três ou quatro sessões.
No passado, Egito e Turquia exigiram que Israel também seja colocado sob controle da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O governo de Netanyahu teme que a reivindicação volte a surgir e que o presidente Obama a respalde de alguma maneira --em meio ao complicado momento das relações Israel-EUA, diante do impasse nas negociações de paz mediadas por Washington.
"Desejávamos muito participar. Nós estamos a favor dos princípios da cúpula, que é a segurança em torno de instalações nucleares e evitar que materiais nucleares caiam em mãos de terroristas", afirmou a fonte.
A reunião de Washington foi convocada por iniciativa de Obama e reunirá líderes e delegações de 47 países, que devem se comprometer a tomar medidas específicas para garantir a segurança de todos os materiais nucleares vulneráveis em um prazo de quatro anos.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 8428.shtml
Numa aparente referência velada a Israel, o líder turco referiu-se a outro país na região que possuía armas nucleares. Acredita-se que o Estado judaico tenha a bomba, mas o país não declara que tenha armas nucleares.
"Somos contra as armas nucleares em nossa região. Mas há outro país na nossa região que tem armas nucleares? Sim há. E ele foi submetido a sanções? Não", afirmou Erdogan.
E nós que ¨temos ¨ que assinar o Protocolo Adicional ? É muita cara de pau !!!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
É curioso. O governo israelense furtou-se a comparecer a uma reunião, apenas, para não ser forçado a ter de se comprometer com uma política de não-proliferação nuclear. Que, de qualquer forma, não iria seguir mesmo, e nem seria forçado, já que está debaixo do guarda-chuva protetor da superpotência americana.
Diante disso, eu me pergunto: com que razão moral, tantas pessoas apóiam a idéia de que se deve declarar guerra ao Irã, bombardeá-lo e matar dezenas de milhares de seus habitantes, quando este país, pelo que eu sei, assinou todos os acordos de não-proliferação nuclear, e não tem armas atômicas?
Diante disso, eu me pergunto: com que razão moral, tantas pessoas apóiam a idéia de que se deve declarar guerra ao Irã, bombardeá-lo e matar dezenas de milhares de seus habitantes, quando este país, pelo que eu sei, assinou todos os acordos de não-proliferação nuclear, e não tem armas atômicas?
Re: Irã tem como se defender de Israel?
Muito bem. É exatamente essa questão que está sendo levantada no meio político.Clermont escreveu:É curioso. O governo israelense furtou-se a comparecer a uma reunião, apenas, para não ser forçado a ter de se comprometer com uma política de não-proliferação nuclear. Que, de qualquer forma, não iria seguir mesmo, e nem seria forçado, já que está debaixo do guarda-chuva protetor da superpotência americana.
Diante disso, eu me pergunto: com que razão moral, tantas pessoas apóiam a idéia de que se deve declarar guerra ao Irã, bombardeá-lo e matar dezenas de milhares de seus habitantes, quando este país, pelo que eu sei, assinou todos os acordos de não-proliferação nuclear, e não tem armas atômicas?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Isso é simples de entender, os mafiosos criminosos do sionismo internacional querem a destruição do unico país da região que não esta sob-controle deles....porque todos os outrosa governos corrupitos arabes ja estão no bolso.Clermont escreveu:É curioso. O governo israelense furtou-se a comparecer a uma reunião, apenas, para não ser forçado a ter de se comprometer com uma política de não-proliferação nuclear. Que, de qualquer forma, não iria seguir mesmo, e nem seria forçado, já que está debaixo do guarda-chuva protetor da superpotência americana.
Diante disso, eu me pergunto: com que razão moral, tantas pessoas apóiam a idéia de que se deve declarar guerra ao Irã, bombardeá-lo e matar dezenas de milhares de seus habitantes, quando este país, pelo que eu sei, assinou todos os acordos de não-proliferação nuclear, e não tem armas atômicas?
O engraçado que o pais da região que defende a causa palestina com maior fervor não é arabe.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Declarar guerra ao Irã? Israel declarou guerra ao Iraque ao destruir Osirak? Declarou guerra à Tunísia ao destruir o QG da OLP? Declarou guerra à Síria ao destruir o reator em construção? E o hipotético ataque israelense seria contra instalações iranianas ou contra cidades inocentes?declarar guerra ao Irã, bombardeá-lo e matar dezenas de milhares de seus habitantes
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
rodrigo escreveu:Declarar guerra ao Irã? Israel declarou guerra ao Iraque ao destruir Osirak? Declarou guerra à Tunísia ao destruir o QG da OLP? Declarou guerra à Síria ao destruir o reator em construção? E o hipotético ataque israelense seria contra instalações iranianas ou contra cidades inocentes?declarar guerra ao Irã, bombardeá-lo e matar dezenas de milhares de seus habitantes
Suas palavras nada mais são que a confissão de que Israel é um Estado criminoso, afinal, você relatou várias ações de guerra cometidas pelos Sionistas, sem terem sido provocados.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Escreva uma petição à ONU.Suas palavras nada mais são que a confissão de que Israel é um Estado criminoso, afinal, você relatou várias ações de guerra cometidas pelos Sionistas, sem terem sido provocados.
"O correr da vida embrulha tudo,
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
O programa nuclear iraniano não se restringe a um só reator, dando sopa, como o do Iraque em 1981. E o Irã não é a Tunísia.rodrigo escreveu:Declarar guerra ao Irã? Israel declarou guerra ao Iraque ao destruir Osirak? Declarou guerra à Tunísia ao destruir o QG da OLP? Declarou guerra à Síria ao destruir o reator em construção? E o hipotético ataque israelense seria contra instalações iranianas ou contra cidades inocentes?declarar guerra ao Irã, bombardeá-lo e matar dezenas de milhares de seus habitantes
Sendo assim, é muito difícil que Israel, sozinho, tentasse um golpe desses. E a luta travada em Washington é para convencer os americanos a fazer tal coisa, fazendo uso de uma ofensiva aérea em grande escala.
E, como tem certas coisas que não se controla, como fogo no capim seco, no verão, é insensatez esperar que um tal cenário se restrinja a um simples ataque "pontual".
Vamos lá e fazemos "bang"! Voltamos para casa e esperamos que seja feito um belo filme do tipo "Ases Indomáveis".
Então, independente de quais sejam os alvos iniciais ("apenas instalações") pode ocorrer o que aconteceu no Iraque, e agora no Afeganistão: muitas milhares de mortes, no espaço de vários anos. Pois o Irã, provavelmente, vai reagir, do modo que for capaz.
George W. Bush e seus funcionários não acreditaram que os iraquianos fossem reagir, depois do ataque e da vitória iniciais, em 2003. E agora, devem os Estados Unidos fazer a mesma aposta? De que o Irã vai aceitar ser bombardeado e se conformar?
À propósito, no dia que um avião inimigo entrar em espaço aéreo iraniano e jogar uma bomba, eu acho que o Irã vai se considerar em estado de guerra. Mesmo se nenhum diplomata estrangeiro, usando fraque e cartola, for lá em Teerã, entregar uma linda e formal declaração de guerra.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Pois é, tem muita gente ainda achando q guerra é videogame. Um ataque ao Irã tem um potencial imensurável de consequências e pode envolver os territótios palestinos ocupados, a Síria, o Líbano, Arábia Saudita, Kuwait, Iraque, Jordânia, Afeganistão e até o Paquistão, a Turquia e o Egito. Não necessariamente todos ou nessa ordem.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Escreva uma petição à ONU.[/quoterodrigo escreveu:Suas palavras nada mais são que a confissão de que Israel é um Estado criminoso, afinal, você relatou várias ações de guerra cometidas pelos Sionistas, sem terem sido provocados.
A ideia me agrada, só não faço um relatorio com todos os crimes cometidos pelos Sionoistas, pelo fato de a ONU ser uma intituição sem a menor credibilidade!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
12/04/2010 - 08h50
Cúpula nuclear: Irã rejeita conclusões 'conhecidas de antemão'
O Irã afirmou que não se sentirá de modo algum vinculado aos compromissos conhecidos de antemão da cúpula sobre segurança nuclear que acontece nesta segunda e terça-feira em Washington.
"Os resultados da conferência de Washington são conhecidos de antemão, e nenhuma das conclusões podem resultar vinculantes para os países que não participam nela", afirmou o representante da República Islâmica ante a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Ali Asghar Soltanieh.
Os dirigentes de 50 países e organizações internacionais discutirão em Washington o reforço das medidas contra a proliferação nuclear.
O presidente dos Estados Unidos e anfitrião do encontro, Barack Obama, advertiu neste domingo que a maior ameaça à segurança dos Estados Unidos é a possibilidade de terroristas conseguirem uma arma nuclear.
"A maior ameaça à segurança dos Estados Unidos, a curto, médio e longo prazo é a possibilidade de que uma organização terrorista obtenha uma arma nuclear", disse Obama na véspera da cúpula sobre segurança atômica, em Washington.
"Isto é algo que pode mudar o panorama da segurança deste país e de todo o mundo durante os próximos anos", afirmou ao se reunir com o presidente sul-africano, Jacob Zuma.
"Se alguma vez ocorrer uma explosão (atômica) em Nova York, Londres ou Johanesburgo, as implicações econômicas, políticas e de segurança serão devastadoras".
"E sabemos que organizações como Al-Qaeda estão tratando para obter uma arma nuclear, uma arma de destruição em massa que não terão pudor de utilizar".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... temao.jhtm
Cúpula nuclear: Irã rejeita conclusões 'conhecidas de antemão'
O Irã afirmou que não se sentirá de modo algum vinculado aos compromissos conhecidos de antemão da cúpula sobre segurança nuclear que acontece nesta segunda e terça-feira em Washington.
"Os resultados da conferência de Washington são conhecidos de antemão, e nenhuma das conclusões podem resultar vinculantes para os países que não participam nela", afirmou o representante da República Islâmica ante a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Ali Asghar Soltanieh.
Os dirigentes de 50 países e organizações internacionais discutirão em Washington o reforço das medidas contra a proliferação nuclear.
O presidente dos Estados Unidos e anfitrião do encontro, Barack Obama, advertiu neste domingo que a maior ameaça à segurança dos Estados Unidos é a possibilidade de terroristas conseguirem uma arma nuclear.
"A maior ameaça à segurança dos Estados Unidos, a curto, médio e longo prazo é a possibilidade de que uma organização terrorista obtenha uma arma nuclear", disse Obama na véspera da cúpula sobre segurança atômica, em Washington.
"Isto é algo que pode mudar o panorama da segurança deste país e de todo o mundo durante os próximos anos", afirmou ao se reunir com o presidente sul-africano, Jacob Zuma.
"Se alguma vez ocorrer uma explosão (atômica) em Nova York, Londres ou Johanesburgo, as implicações econômicas, políticas e de segurança serão devastadoras".
"E sabemos que organizações como Al-Qaeda estão tratando para obter uma arma nuclear, uma arma de destruição em massa que não terão pudor de utilizar".
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... temao.jhtm