GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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DELTA22
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Re: GEOPOLÍTICA

#1651 Mensagem por DELTA22 » Qui Abr 08, 2010 8:15 am

Só para esfriar os ânimos mais "afoitos", que esperam um acordo "sem precedentes" (by Boeing :mrgreen: ), o Ministério das Relações Exteriores faz saber...
[]'s a todos.
================================
Nota nº 175 - 07/04/2010

Brasil-EUA: acordo sobre cooperação em defesa

Os Governos do Brasil e dos Estados Unidos da América (EUA) concluíram a negociação de acordo sobre cooperação em matéria de defesa, que permitirá fortalecer o diálogo entre os dois países e abrir novas perspectivas de cooperação nesse campo, em bases equilibradas e mutuamente benéficas. O instrumento deverá ser assinado proximamente.

O acordo tem como objetivo aperfeiçoar a cobertura institucional para a cooperação bilateral já existente e futura em áreas como: a) visitas de delegações de alto nível, b) contatos em nível técnico, c) encontros entre instituições de defesa, d) troca de estudantes, instrutores e pessoal de treinamento, e) eventos de treinamento e aperfeiçoamento, f) visitas de navios, g) eventos esportivos e culturais, h) iniciativas comerciais relacionadas à defesa, e i) programas e projetos de tecnologia de defesa.

Seguindo o estabelecido pelo Art. 1.IV.c da Resolução adotada na II Reunião Extraordinária de Ministros das Relações Exteriores e da Defesa da União de Nações Sul-Americanas, realizada em Quito no último dia 27 de novembro, o presente acordo contém cláusula expressa de garantias que assegura respeito aos princípios de igualdade soberana dos Estados, de integridade e inviolabilidade territorial e de não intervenção nos assuntos internos de outros Estados.

O texto aborda a cooperação em defesa com os EUA de forma equilibrada e genérica, seguindo o modelo de acordo de defesa que tem sido assinado pelo Brasil com diversos outros países e cujos textos estão disponíveis no sítio web http://www2.mre.gov.br/dai/home.htm. O Brasil já firmou um total de 28 acordos de cooperação em defesa e de 29 acordos e protocolos bilaterais em diversos domínios da cooperação militar, estando a maioria desses instrumentos já em vigor.

Para fins de transparência, todos os demais países-membros da UNASUL foram informados sobre a negociação do acordo Brasil-EUA de cooperação em matéria de defesa, bem como sobre os objetivos e as características do instrumento.

http://www.mre.gov.br/portugues/imprens ... LEASE=7994




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Re: GEOPOLÍTICA

#1652 Mensagem por Marino » Qui Abr 08, 2010 10:18 am

Washington vê gastos militares em excesso na América Latina
O secretário de Estado adjunto dos Estados Unidos para América Latina, Arturo Valenzuela,
reconheceu ontem o direito soberano dos países de renovar seus armamentos, mas pediu que os gastos
militares na região sejam reduzidos.
– Qualquer país soberano tem o direito de buscar melhorias para seus armamentos e
modernizálos. Isso é óbvio e se respeita a soberania – disse Valenzuela, após uma pergunta sobre a
aquisição de armas por parte da Venezuela durante uma palestra na Universidade de Los Andes, em
Bogotá.
No entanto, o diplomata destacou que “houve uma reversão quanto ao gasto militar na América
Latina”.
– Por isso, devemos considerar que esse gasto deveria baixar, já que há tantos problemas a
serem resolvidos – afirmou. – É uma questão que vai muito além da Venezuela, que deveria ser como
diminuir a corrida armamentista, como solucionar os problemas. Ainda bem que há na União das Nações
Sul-Americanas (Unasul) uma proposta nesse sentido.
Há poucos dias, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Philip Crowley, destacou a
grande preocupação de Washington pelo anúncio de Moscou de vender 5 bilhões de dólares em
armamento militar à Venezuela, diante da possibilidade de alguma dessas armas irem parar em outros
países.
Valenzuela, que chegou à Colômbia na terça-feira à tarde depois de visitar o Equador, afirmou que
seu país está preocupado com “discursos agressivos, que poderão violar a paz no continente”.
– Não apenas preocupa os Estados Unidos, como deveria preocupar os demais países da América
Latina – completou.
Pouco antes, durante sua conferência, Valenzuela enfatizou que a essa altura não se pode “tolerar
essas ameaças bélicas entre países, nem o apoio a grupos terroristas", sem especificar a que grupo se
referia.
Subsecretário de Estado diz respeitar soberania, mas pede que países reduzam investimentos.




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Re: GEOPOLÍTICA

#1653 Mensagem por Marino » Qui Abr 08, 2010 10:25 am

Aos foristas que também postam no ZM, peço para postarem lá esta notícia (não faço por estar no trabalho):

DEFESA
Brasil e EUA assinam acordo sem construção de base militar
DE NOVA YORK
Os EUA e o Brasil devem assinar, na próxima segunda-feira, dia 12, um acordo de cooperação
na área de defesa. O texto ainda não foi finalizado, mas sua "substância está acordada", segundo a
Folha apurou.
O documento, comum entre países amigos, é um instrumento jurídico usado para orientar as
relações militares entre os dois.
A resolução deve ser firmada em Washington, com a provável presença de Lula. O ministro da
Defesa, Nelson Jobim, assinará o documento junto com o secretário da Defesa do país, Robert Gates. A
presença do brasileiro deve anular a visita de Gates ao Brasil em meados de abril.
O texto inclui a aplicação da "cláusula de garantias" exigida pela Unasul (União das Nações Sul-
Americanas), que prevê não intervenção, integridade e inviolabilidade territorial.
O novo acordo também exclui pontos polêmicos: não prevê a construção de instalações militares
de um país no outro nem o acesso às existentes
.
(CRISTINA FIBE)
Colaborou a Sucursal de Brasília




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Re: GEOPOLÍTICA

#1654 Mensagem por Bolovo » Qui Abr 08, 2010 10:27 am

Eu até concordaria com o texto acima, caso os EUA não fossem responsáveis por 51% do gasto anual com Defesa do planeta. Sendo assim, eles não tem moral nenhuma para dizer nada. É simples e matemático. Está parecendo o que o Spykman sentia antigamente, aquele medo de que a América do Sul insurgisse contra o Norte, ameaçando a total e completa hegemonia americana no continente.




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Re: GEOPOLÍTICA

#1655 Mensagem por Marino » Qui Abr 08, 2010 10:32 am

Parceria militar vai excluir bases
Ministro Nelson Jobim admite, porém, que soldados americanos poderão vir para “intercâmbio”
# Isabel Fleck
O acordo entre Brasil e Estados Unidos na área de defesa, que será assinado na próxima
segunda-feira, em Washington, não permitirá a construção de bases militares americanas aqui nem o
uso de nossas bases pelos americanos, garantiu o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ele admite, porém,
a possibilidade de que militares dos EUA venham ao Brasil em programas de intercâmbio. O texto, que
vem sendo discutido desde o governo de George W. Bush, será assinado na reta final da concorrência
para compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), da qual faz parte a empresa americana
Boeing. Também coincide com divergências públicas entre os dois países em temas políticos — como o
programa nuclear do Irã — e econômicos — com decisões de retaliação no comércio bilateral.
A previsão era de que o secretário de Defesa americano, Robert Gates, viesse a Brasília na
terça-feira para assinar o acordo. Com a ida de Jobim a Washington, para acompanhar o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva na Cúpula de Segurança Nuclear, a visita de Gates foi cancelada. Em audiência na
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, ontem, Jobim falou de
forma bastante vaga sobre o acordo. “É um guarda-chuva, é um acordo genérico, que viabiliza uma série
de possibilidades em termos de negociações futuras”, disse.
Segundo o ministro, o tratado é “igual aos acordos que o Brasil já tem com a Argentina e com
outros países”. “Não envolve bases nem nada disso”, assegurou. O Ministério da Defesa esclareceu
ainda que o acordo nada tem a ver com o centro de controle de informações que foi anunciado na
semana passada, quando o general Douglas Fraser, chefe do Comando Sul do Exército dos EUA,
visitava o país, o que alimentou especulações de que se tratava de uma base americana para combater
o narcotráfico.
Jobim também afirmou que o acordo não prevê compra de equipamento militar. Nesse ponto, os
franceses então saem em vantagem, já que o Plano de Ação Estratégica, assinado durante a visita do
presidente Nicolas Sarkozy ao Brasil, em dezembro de 2008, prevê que os dois países serão “parceiros
privilegiados na área da defesa”. Este será o primeiro acordo desse tipo assinado entre Brasil e Estados
Unidos desde 1977, quando o Brasil cancelou um acordo militar com os Estados Unidos datado de 1952.
Favoritismo
Mais uma vez, Jobim deixou clara a vantagem do caça francês Rafale diante dos dois
concorrentes — o americano F-18 Super Hornet e o sueco Gripen NG — na concorrência F-X2. “A
Secretaria de Logística apontou que o Rafale seria o mais interessante para o Brasil porque é o que mais
corresponde à Estratégia de Defesa Nacional”, disse o ministro. Ele ainda revelou que a Dassault
primeiro havia reduzido o preço em apenas 1,8%, mas depois chegou a 10% de redução. Jobim,
contudo, tentou tirar do foco a questão dos preços. “Tem uma questão que é fundamental: interessa um
preço ‘x’ com capacitação nacional ou um preço ‘x-1’ sem capacitação nacional?”, questionou.
O ministro anunciou que o relatório que ele está preparando pode ser entregue ao presidente na
próxima semana, e garantiu que a decisão será tomada ainda este ano. Ele ainda deu a entender que,
mesmo após a “escolha”, será possível ao governo brasileiro voltar atrás. “Agora, não existe decisão
final, mas uma decisão de que poderá haver o início das negociações com determinada empresa. Se
essas negociações vão ser bem-sucedidas, depende do que acontecer depois.”
Não ao protocolo adicional
A cinco dias da Cúpula de Segurança Nuclear, da qual o Brasil participará, em Washington, o
ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou a posição do governo de não aceitar o protocolo adicional
ao Tratado de Não Proliferação (TNP). “Sempre sustentamos que tudo aquilo que está no protocolo
adicional já estava preenchido pela ABACC (Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de
Materiais Nucleares), o acordo entre Brasil, Argentina e AIEA (Agência Internacional de Energia
Atômica”, disse. Segundo Jobim, o ponto mais controverso do protocolo adicional é o fato de distinguir os
países com armas nucleares dos que não tem arsenal. “Ou é todo mundo igual ou não assinaremos.”




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Re: GEOPOLÍTICA

#1656 Mensagem por marcelo l. » Qui Abr 08, 2010 11:42 am

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 7843.shtml

Analistas veem sinais de distensão em acordo militar entre Brasil e EUA

da BBC Brasil
O acordo de cooperação na área de defesa que Brasil e Estados Unidos devem assinar na próxima semana não parece trazer muitas mudanças práticas, mas sinaliza uma distensão na relação bilateral, afirmam analistas ouvidos pela BBC Brasil.

"Pode ser uma correção de rumo", diz o presidente do instituto de análise política Inter-American Dialogue, Peter Hakim.

Divergências sobre diversos temas marcaram as relações entre Brasil e Estados Unidos nos últimos meses.

A crise em Honduras, a visita a Brasília do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, a resistência brasileira em relação a novas sanções contra o regime iraniano e um acordo militar que permite aos Estados Unidos usar bases na Colômbia foram apenas alguns dos pontos de fricção.

No entanto, nesta semana, duas notícias parecem apontar para uma nova fase nas relações.

Na segunda-feira, depois de meses de impasse, o Brasil recebeu uma contraproposta dos Estados Unidos e decidiu adiar o início de retaliações comerciais contra o país, que haviam sido aprovadas pela Organização Mundial do Comércio, enquanto negocia uma solução para a disputa.

"Também escolheram este momento para anunciar essa ideia do acordo de defesa", diz Hakim. "É um passo positivo".

Reconquista

Segundo o analista Adam Isacson, diretor do programa de segurança latino-americana do Center for International Policy, parece haver certo esforço de Washington em tentar "reconquistar" o Brasil depois das divergências recentes.

Na terça-feira, fontes diplomáticas afirmaram que o acordo de defesa está em fase de revisão final e deve ser assinado na próxima segunda-feira.

Segundo essas fontes, o acordo já vinha sendo negociado desde o governo de George W. Bush, mas apenas recentemente tomou forma.

A expectativa é de que o ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, viaje a Washington para assinar o documento com o secretário americano de Defesa, Robert Gates.

Nesta quarta-feira, fontes do Departamento de Estado confirmaram que o acordo deve ser assinado "na próxima semana".

Impacto

Ainda não há detalhes do novo acordo. Segundo fontes diplomáticas, o documento cria um instrumento jurídico, a partir do qual os dois países vão definir futuros projetos de cooperação em treinamento, equipamentos e desenvolvimento tecnológico na área de defesa.

Este é o primeiro acordo do tipo entre Brasil e Estados Unidos desde 1977. Na época, o governo brasileiro cancelou unilateralmente um acordo militar datado de 1952.

Desde então, os dois países mantinham apenas pequenos acordos setoriais na área de defesa, englobando áreas como intercâmbios entre as Forças Armadas e venda de equipamentos.

Na prática, porém, a expectativa é de que não haja grandes mudanças na relação militar entre os dois países.

"Não acho que vai representar uma grande mudança", diz Isacson. "O impacto deverá ser mais técnico. Pode facilitar ações burocráticas, como exercícios conjuntos."

Segundo Hakim, o Brasil tem uma posição cautelosa na relação militar com os Estados Unidos, o que não deve mudar com o novo acordo.

Vizinhos

Analistas consultados pela BBC Brasil afirmam ainda que não parece haver motivos para possíveis reclamações de países vizinhos do Brasil quanto à parceria com os Estados Unidos.

No ano passado, o anúncio do acordo militar dos Estados Unidos com a Colômbia provocou críticas de diversos países da América do Sul, entre eles o Brasil.

Na época, o governo brasileiro reclamou da "falta de transparência" do pacto e chegou a pedir explicações a Washington e a Bogotá.

O acordo a ser firmado com o Brasil, porém, é diferente da parceria com a Colômbia em vário pontos.

O documento não prevê qualquer tipo de imunidade para as tropas e não envolve a instalação de bases americanas no Brasil nem acesso especial de uma das partes ao território da outra.

"Não há razão para haver qualquer tipo de reação dos outros países", diz Isacson.

O analista Mark Weisbrot, diretor do Center for Economic and Policy Research, faz uma avaliação semelhante.

"Não creio que outros países tenham motivos para se opor ao acordo", diz Weisbrot. "Acredito que o Brasil não firmaria esse acordo sem antes checar (possíveis pontos polêmicos) com seus vizinhos."

Base

Segundo fontes diplomáticas, o documento tem uma cláusula de garantias acordada pela Unasul (União das Nações Sul-Americanas) que garante o respeito aos princípios de igualdade soberana dos Estados, a não-intervenção em assuntos internos e a inviolabilidade territorial.

Nesta quarta-feira, fontes do Departamento de Estado americano reforçaram ainda que o acordo a ser firmado na próxima semana não tem qualquer relação com uma possível parceria entre os dois países no combate ao tráfico de drogas.

Na semana passada, durante visita ao Brasil do chefe do Comando Sul do Exército americano, general Douglas Fraser, foram anunciados planos da Polícia Federal brasileira de instalar um centro de coleta de informações no Rio de Janeiro.

Essa notícia gerou especulações sobre a possível instalação de uma base militar americana em território brasileiro. Fontes diplomáticas dois dois países negaram esses rumores.




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Re: GEOPOLÍTICA

#1657 Mensagem por kurgan » Qui Abr 08, 2010 12:43 pm

08/04/2010 - 11h37
Brasil quer crescer e deixar de ser "anão militar", diz "El Mundo"

da BBC Brasil

O Brasil não quer apenas se tornar uma das maiores economias do mundo, quer também incrementar o seu arsenal e deixar de ser visto como um "anão político-militar', segundo o diário espanhol "El Mundo" na sua edição desta quinta-feira.

"O Brasil tem todos os ingredientes para ultrapassar todos os membros da União Europeia e se converter em uma das cinco maiores economias do mundo no segundo quarto do século 21", afirma o jornal.

"Mas o gigante sul-americano não quer limitar sua imensidão a uma questão de dinheiro, e para evitar ser visto como um anão político-militar, embarcou em uma estratégia de rearmamento destinada a "reduzir sua vulnerabilidade" diante das novas e velhas potências."

O jornal comenta uma entrevista coletiva dada pelo ministro para Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, para a imprensa estrangeira no Rio de Janeiro.

Segundo o jornal, o ministro explicou o plano de rearmamento das Forças Armadas "com uma inequívoca declaração de intenções: "Um país não é verdadeiramente soberano se não pode se defender. Como disse o presidente, só é respeitado quem se faz respeitar"."

O "El Mundo" diz que "para o governo Lula, minimizar esta suposta debilidade diante do exterior inclui defender uma posição própria em crises internacionais --como ocorreu em Honduras e no Irã--, materializar a velha aspiração brasileira de um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, reabilitar a indústria de defesa nacional e aumentar o arsenal".

A reportagem ainda comenta recentes investimentos feitos pelo governo para reforçar a defesa do Brasil, entre eles a compra de armamentos e as encomendas feitas à França "potência que nos últimos anos se converteu em sócio prioritário para o Brasil neste campo".

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 7841.shtml




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Re: GEOPOLÍTICA

#1658 Mensagem por Penguin » Qui Abr 08, 2010 10:17 pm

Marino escreveu:Parceria militar vai excluir bases
Ministro Nelson Jobim admite, porém, que soldados americanos poderão vir para “intercâmbio”
# Isabel Fleck
O acordo entre Brasil e Estados Unidos na área de defesa, que será assinado na próxima
segunda-feira, em Washington, não permitirá a construção de bases militares americanas aqui nem o
uso de nossas bases pelos americanos, garantiu o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ele admite, porém,
a possibilidade de que militares dos EUA venham ao Brasil em programas de intercâmbio.
O texto, que
vem sendo discutido desde o governo de George W. Bush, será assinado na reta final da concorrência
para compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), da qual faz parte a empresa americana
Boeing. Também coincide com divergências públicas entre os dois países em temas políticos — como o
programa nuclear do Irã — e econômicos — com decisões de retaliação no comércio bilateral.
A previsão era de que o secretário de Defesa americano, Robert Gates, viesse a Brasília na
terça-feira para assinar o acordo. Com a ida de Jobim a Washington, para acompanhar o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva na Cúpula de Segurança Nuclear, a visita de Gates foi cancelada. Em audiência na
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, ontem, Jobim falou de
forma bastante vaga sobre o acordo. “É um guarda-chuva, é um acordo genérico, que viabiliza uma série
de possibilidades em termos de negociações futuras”, disse.
Segundo o ministro, o tratado é “igual aos acordos que o Brasil já tem com a Argentina e com
outros países”. “Não envolve bases nem nada disso”, assegurou. O Ministério da Defesa esclareceu
ainda que o acordo nada tem a ver com o centro de controle de informações que foi anunciado na
semana passada, quando o general Douglas Fraser, chefe do Comando Sul do Exército dos EUA,
visitava o país, o que alimentou especulações de que se tratava de uma base americana para combater
o narcotráfico.
Jobim também afirmou que o acordo não prevê compra de equipamento militar. Nesse ponto, os
franceses então saem em vantagem, já que o Plano de Ação Estratégica, assinado durante a visita do
presidente Nicolas Sarkozy ao Brasil, em dezembro de 2008, prevê que os dois países serão “parceiros
privilegiados na área da defesa”. Este será o primeiro acordo desse tipo assinado entre Brasil e Estados
Unidos desde 1977, quando o Brasil cancelou um acordo militar com os Estados Unidos datado de 1952.
Favoritismo
Mais uma vez, Jobim deixou clara a vantagem do caça francês Rafale diante dos dois
concorrentes — o americano F-18 Super Hornet e o sueco Gripen NG — na concorrência F-X2. “A
Secretaria de Logística apontou que o Rafale seria o mais interessante para o Brasil porque é o que mais
corresponde à Estratégia de Defesa Nacional”, disse o ministro. Ele ainda revelou que a Dassault
primeiro havia reduzido o preço em apenas 1,8%, mas depois chegou a 10% de redução. Jobim,
contudo, tentou tirar do foco a questão dos preços. “Tem uma questão que é fundamental: interessa um
preço ‘x’ com capacitação nacional ou um preço ‘x-1’ sem capacitação nacional?”, questionou.
O ministro anunciou que o relatório que ele está preparando pode ser entregue ao presidente na
próxima semana, e garantiu que a decisão será tomada ainda este ano. Ele ainda deu a entender que,
mesmo após a “escolha”, será possível ao governo brasileiro voltar atrás. “Agora, não existe decisão
final, mas uma decisão de que poderá haver o início das negociações com determinada empresa. Se
essas negociações vão ser bem-sucedidas, depende do que acontecer depois.”
Não ao protocolo adicional
A cinco dias da Cúpula de Segurança Nuclear, da qual o Brasil participará, em Washington, o
ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou a posição do governo de não aceitar o protocolo adicional
ao Tratado de Não Proliferação (TNP). “Sempre sustentamos que tudo aquilo que está no protocolo
adicional já estava preenchido pela ABACC (Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de
Materiais Nucleares), o acordo entre Brasil, Argentina e AIEA (Agência Internacional de Energia
Atômica”, disse. Segundo Jobim, o ponto mais controverso do protocolo adicional é o fato de distinguir os
países com armas nucleares dos que não tem arsenal. “Ou é todo mundo igual ou não assinaremos.”
E os militares americanos em intercambio ficarão onde? Em Resorts?

[]s




Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: GEOPOLÍTICA

#1659 Mensagem por Marino » Sex Abr 09, 2010 9:46 am

Em hotéis de trânsito das FA, como ficam hoje, quando vem ao Brasil para cursos, intercâmbios, etc.
Ou, dependendo da duração do intercâmbio, vão alugar um apartamento, como fazem os que cursam as Escolas Militares.




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Re: GEOPOLÍTICA

#1660 Mensagem por Marino » Sex Abr 09, 2010 1:40 pm

COLÔMBIA
Bogotá ironiza Caracas por acordo militar Brasil-EUA
O ministro do Comércio da Colômbia, Luis Guillermo Plata, ironizou a possibilidade de a Venezuela
interromper seu comércio com o Brasil pelo acordo de Defesa desse país com os EUA, como no caso
colombiano da assinatura de um convênio militar com Washington no ano passado.
Agora que o Brasil tem um acordo de defesa com os Estados Unidos, imagino que (a Venezuela)
fechará o comércio com o Brasil afirmou Plata.
O ministro aludia à decisão do governo venezuelano em julho de 2009, de congelar relações com
Bogotá por considerar uma ameaça o acordo que permite às tropas americanas operar em bases militares
colombianas.

Diferenças
O acordo a ser firmado com o Brasil, porém, é diferente da parceria com a Colômbia à medida que
não prevê imunidade para as tropas e não envolve a instalação de bases americanas no Brasil.
O ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, confirmou que deve assinar na segundafeira em
Washington, o acordo de cooperação na área da Defesa com os EUA.




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Re: GEOPOLÍTICA

#1661 Mensagem por Marino » Sex Abr 09, 2010 1:43 pm

Ai meu Deus... :roll: :roll:
Este é o nível dos jornalistas no Brasil. Não lê nem as matérias do próprio jornal.

COISAS DA POLÍTICA
Mauro Santayana
Um tratado indesejável
Com todas as explicações, incluídas as do Itamaraty, em nota oficial, é inconveniente o Acordo
Militar que o Brasil está pronto a assinar com os Estados Unidos. Podemos firmar acordos semelhantes
com países que podem comparar-se ao nosso, mas não com aquela república. É lamentável que esse
tratado seja negociado pelo atual governo.
Segundo a imprensa internacional, prevê-se a instalação de uma base norte-americana no Brasil.
A última base americana em nosso chão se limitava ao acompanhamento dos primeiros satélites artificiais,
em Fernando Noronha. Ela foi discretamente fechada em 1961, por iniciativa de Tancredo que, como
primeiro-ministro, negou-se a prorrogar o convênio, sob o argumento de que ainda não obtivera a opinião
das Forças Armadas. Geisel, em 1977, em pleno regime ditatorial, denunciou o Tratado Militar que
tínhamos com Washington, e fora renovado em 1952, por iniciativa de João Neves da Fontoura, contra a
opinião do ministro da Guerra de então, o general Estillac Leal que se demitiu como protesto. É da
restauração paulatina desse antigo Tratado que se trata.
Antes houve a base de Natal, no esforço comum da guerra contra a Alemanha nazista. Terminado
o conflito, em 1945, Getúlio agradeceu muito a contribuição norte-americana e, mesmo com as pressões
ianques a fim de manter o enclave militar, dispensou-os desse cuidado. Não havia necessidade de tanto
dispêndio para a nossa hipotética proteção.
O fato é que as negociações para a instalação de uma base norte-americana no Brasil, para o
combate às drogas, foram anunciadas, em Quito, pelo subsecretário de Estado para o Hemisfério
Ocidental, Arturo Valenzuela, e repercutiram no exterior, em que pesem os desmentidos do Brasil. Apesar
de sua cuidadosa linguagem diplomática, a nota oficial do Itamaraty não é suficiente para afastar as
dúvidas: trata, em termos vagos e genéricos da cooperação em assuntos da defesa e intercâmbio no
treinamento militar. Nós conhecemos essa antiga canção, que nos remete ao centro de doutrinamento
ideológico do Panamá. Ali muitos de nossos oficiais foram moldados para a submissão aos interesses
norte-americanos, em nome da divisão do mundo entre os bons (os ianques) e os maus (quaisquer outros
que contestassem a sua hegemonia). Foram alguns deles, com Castello Branco, Lincoln Gordon, Vernon
Walters, a Quarta Frota e a CIA, que fizeram o golpe de 1964.
Os vizinhos sul-americanos e os parceiros do Bric se inquietam, e com razão. Eles têm contado
com a firmeza do Brasil em defender a soberania de nossos países contra qualquer presença militar
estrangeira no continente, como ocorreu no caso da Colômbia. A mesma firmeza deveremos ter se,
amanhã, a Venezuela aceitar bases russas em seu território, ainda que a pretexto de se defender de
ameaça na fronteira.
Acordos dessa natureza devem ser discutidos, previamente, com a sociedade e com o Congresso.
Doutor Rosinha, deputado do PT do Paraná, membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara,
estranha que seu órgão não tenha sido informado do andamento do processo de negociações, cuja
iniciativa é debitada ao Ministério da Defesa.
Conviria ao ministro Nelson Jobim poupar-se de outro escolho biográfico ele que deles anda bem
servido e explicar sua posição no episódio. A reação, no Congresso, é de perplexidade. É quase certo que
o Poder Legislativo negue ratificação ao Tratado. Quando se estabelecem acordos de cooperação de
defesa militar, pressupõe-se que haja inimigos comuns, a serem eventualmente combatidos. Não sabemos
de que inimigos se trata. Certamente não serão a China, a Índia, nem a Rússia, nossos aliados
estratégicos no Bric, e tampouco a Bolívia ou a Venezuela, bons vizinhos. É inadmissível pensar que
venha a ser o distante Irã. Provavelmente, um dos interesses seja sabotar os nossos entendimentos com
os parceiros do Bric, e da Unasul, que nos fortalecem no mundo.
Esse Tratado compromete o futuro do país e tem um motivo estratégico maior por parte de
Washington, ainda que bem dissimulado e a prazo mais longo: o controle da Amazônia e a reconquista do
poder colonial sobre o continente.




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suntsé
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Re: GEOPOLÍTICA

#1662 Mensagem por suntsé » Sex Abr 09, 2010 1:47 pm

Eu ja vi que eles espalham isso só para colocar a opinião pubçlica contra o governo. Meu deus, como existem poucos patriotas nos meios de comunicação!




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Marino
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Re: GEOPOLÍTICA

#1663 Mensagem por Marino » Sex Abr 09, 2010 2:07 pm

Governo afirma que acordo de defesa com EUA "não contempla
bases" militares
Da EFE
Brasília, 8 abr (EFE).- O acordo que Brasil e Estados Unidos assinarão em matéria de defesa
"não pode ser comparado" com o polêmico convênio entre Bogotá e Washington e tem uma "diferença
fundamental", pois "não contempla bases", disse hoje à agência Efe um porta-voz do Governo brasileiro.
"É um mero acordo de cooperação e diálogo" e não prevê "de forma alguma" a presença ou o
acesso de soldados americanos a bases militares brasileiras, algo que "nem o Governo nem as Forças
Armadas aceitariam", afirmou uma fonte do Ministério da Defesa.
As negociações sobre o acordo "terminaram" e será assinado na próxima segunda-feira, em
Washington, para onde o ministro da Defesa, Nelson Jobim, viajará junto com o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, que participará de uma cúpula sobre segurança nuclear, que será realizada na capital
americana, segundo o porta-voz.
O ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou um comunicado na noite desta quarta-feira
explicando alguns dos aspectos do acordo, que "permitirá fortalecer o diálogo entre os dois países e abrir
novas perspectivas de cooperação nesse campo, em bases equilibradas e mutuamente benéficas".
A nota indicou que se trata de "aperfeiçoar a cobertura institucional para a cooperação bilateral já
existente e futura em áreas como visitas de delegações de alto nível, contatos em nível técnico,
encontros entre instituições de defesa, troca de estudantes, instrutores e pessoal de treinamento,
eventos de treinamento e aperfeiçoamento, visitas de navios e eventos esportivos e culturais".
Embora não tenha sido explícito nesse ponto, o MRE parece ter tentado distanciar o acordo entre
o Brasil e os EUA do convênio por meio do qual a Colômbia permitiu o acesso de tropas americanas a
pelo menos sete de suas bases militares, criticado, inclusive, pelo Governo brasileiro, alegando "falta de
informação prévia".
A nota esclareceu que, tal como foi decidido pela União de Nações Sul-americanas (Unasul), o
"acordo contém cláusula expressa de garantias que assegura respeito aos princípios de igualdade
soberana dos Estados, de integridade e inviolabilidade territorial e de não intervenção nos assuntos
internos de outros Estados".
O MRE também assegurou que "para fins de transparência, todos os demais países-membros da
Unasul foram informados sobre a negociação do acordo Brasil-EUA de cooperação em matéria de
defesa, bem como sobre os objetivos e as características do instrumento".
Segundo o ministro Jobim, é um acordo "geral", que poderá "abrir muitas possibilidades em
termos de negociações futuras", que não foram especificadas.
Apesar dos termos "genéricos" do acordo e das garantias que o Brasil diz ter oferecido a seus
vizinhos, a confirmação de que o Governo Lula assinará um convênio de defesa com os EUA gerou
reações.
"Agora que o Brasil tem um acordo de defesa com os EUA, imagino que (a Venezuela) fechará o
comércio com o Brasil", disse o ministro do Comércio da Colômbia, Luis Guillermo Plata, em declarações
citadas pela imprensa brasileira.
O ministro fez, assim, uma alusão irônica à decisão tomada em julho de 2009 pelo presidente da
Venezuela, Hugo Chávez, de congelar as relações com a Colômbia, incluindo as comerciais, diante da
suposta "ameaça" para a soberania de seu país que significaria a presença de tropas americanas em
solo colombiano.




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Marino
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Re: GEOPOLÍTICA

#1664 Mensagem por Marino » Sex Abr 09, 2010 2:08 pm

POLÍTICA EXTERNA
Acordo entre Brasil e EUA beneficiará áreas relacionadas à defesa e
tecnologia
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
Brasília - Brasil e Estados Unidos assinarão na segunda-feira (12) um acordo na área de defesa
com o objetivo de institucionalizar e aperfeiçoar diversos tipos de cooperações entre os dois países. O
acordo, segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim, não prevê a instalação de bases militares norteamericanas
em território brasileiro, conforme havia sido noticiado pela imprensa argentina.
Entre as áreas beneficiadas pelo acordo que será assinado estão as iniciativas comerciais
relacionadas à defesa; os programas e projetos de tecnologia; o intercâmbio de estudantes, instrutores e
pessoal de treinamento; e eventos esportivos e culturais.
Em nota, o Itamaraty afirma que o documento prevê respeito à integridade, à soberania e
garantirá a inviolabilidade territorial, conforme define – em outro acordo, assinado em novembro do ano
passado no Equador – a União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Para evitar problemas com os vizinhos, o Brasil encaminhou um comunicado detalhando o
acordo aos países membros da União das Nações Sul Americanas (Unasul). Segundo o Itamaraty, o
texto a ser firmado com os Estados Unidos segue o modelo de 28 acordos já assinados com outros
países.
Ontem (7), o ministro da Defesa já havia negado a informação veiculada pela imprensa argentina
de que o acordo com os Estados Unidos resultaria na instalação de uma base militar norte-americana em
território brasileiro. “É apenas um acordo genérico que viabilizará a troca de estudos e o aperfeiçoamento
das investigações”, disse o ministro após participar de uma audiência na Comissão de Relações
Exteriores da Câmara dos Deputados.




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Bender

Re: GEOPOLÍTICA

#1665 Mensagem por Bender » Sex Abr 09, 2010 3:21 pm

Essa do Mauro Santayana foi de doer nos bagos,eu li isso ai no Notimp,pelo amor de Deus,depois dessa o cara tem se atirar da primeira ponte que aparecer,o cara construiu um artigo da carochinha e ainda cheio de indignação,é o fim da picada,alguem por favor traz ele de volta para terra. :shock:
[002]

Sds.




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