POLÍCIA: ARMAMENTO E EQUIPAMENTOS

[henriquejr]

Gente, pensei que isso era o básico a se adicionar...
Ou seja, nem proteção balística tem... O carro não tem preparo para "segurar as pontas" num conflito armado, nem ao menos é capaz de lidar com perseguições... Mas o custo do veículo ainda é elevado (o preço de uma blazer, pelo menos, eu acho elevado).

Volto a perguntar: Não compensa? Não somente levando em conta os custos financeiros, mas toda a melhora na eficiência da política.

Compensar compensa, mas no Brasil segurança pública é gasto, não é investimento. Na minha opinião viatura ideal são os SUVs, maior espaço, lugar para transportar preso, visão mais elevada, resistência maior a buracos es desníveis. Gostaria de ver um Kia Sorento ou uma MMC Outlander, com motor V6 (+-250cv) a gasolina, câmbio manual e tração 4x4, ABS e airbags frontais, ESP, trio elétrico, ar analógico e direção hidráulica(demais equipamentos seriam retirados) Freios, embreagem e suspensão recalibradas. Blindagem frontal apenas (parabrisa, colunas dianteira e painel cortafogo). Giroflex, rádio digital, compartimento para preso, suporte para arma longa, suporte com recarregador para lanternas leds, farol de busca, quebra mato e estribo, palmtop para consultas.

No padrão descrito por você a polícia que tem algo que se aproxima mais é a PM/CE com as Toyota Hillux SW4 do Ronda do Quarteirão:











O Ronda do Quarteirão é uma Cia independente, pertencente a PM/CE, que trabalha dentro da filosofia da Polícia Comunitária.
O interessante neste projeto é que cada VTR fica responsável por um determinado bairro e os policiais que trabalham nestas VTRs prioritariamente moram no mesmo bairro. Cada residencia ou comércio dos bairros cobertos pelo Ronda do Quarteirão tem disponível a escala de serviço de todos os PMs que trabalham na área e o número de telefone da VTR responsável pela área, todas as VTRs do Ronda são equipadas com telefones! Outra coisa, tudo que ocorre dentro da VTR é monitorado e gravado pela Central de Operações, através de cameras rádios comunicadores digitais, inclusive com monitoramento por GPS, dando a localização exata de cada VTR.

Com essas medidas, o atendimento feito pelas VTRs do Ronda demoram em média 4 minutos, desde o momento em que a VTR é acionada até a chegada da mesma no local da ocorrencia!

[Moccelin]

É... Interessante, o chato é que já foi noticiado que policiais destruíram os HDs das viaturas (provavelmente pra encobrir abusos ou algo assim). E eu tenho um pé atrás com isso... Pra que uma carro caro desses pra fazer policiamento comunitário??? Os mesmos equipamentos poderiam ser instalados num veículo médio 4x2, tração dianteira, e que custaria metade do preço (a viatura em sí)... Vejam que não estou falando de continuar com compactos 1.0... Mas não precisa um monstrengo como a Hilux SW4, que pesa um monte, não tem tanta estabilidade, e tem muitos agregados inúteis para o patrulhamento urbano (tração nas 4 rodas, por exemplo). Óbvio que se o estado tiver grana pra dotar full com isso e manter depois ÓTIMO.

[Matheus]

Concordo com o Mocelin,

A SW4 não tem um desempenho tão bom, nem uma boa estabilidade (não tem ESP), além de custar uma fortuna (160 mil). Prefiro uma versão simplificada (em termos de equipamentos de luxo - ar digital, som, banco em couro, rodas de liga leve, cambio auto, etc) de uma SUV como a Outlander ou Sorento (que custam entre 100 e 120 na versão full e que poderia baixar pelo menos uns 20% com a retirada destes equipamentos), um desempenho semelhante a um sedan potente com boa estabilidade. Para ter uma idéia, a Outlander, além de suspensão independente, ABS com EBD, tração 4x4 e ESP ela possui o teto em alumínio para diminuir o centro de gravidade, melhorando a estabilidade. Possui 0-100 dentro dos 10 segundos e velocidade máxima nos 200 Km/h. Para mim, uma versão simpliifcada dela seria a VTR ideal.

[GustavoB]

Aqui e no tópico sobre VANT nas "Aéreas":

Chegam ao Pará helicópteros operados
por controle remoto para reforçar a segurança

A partir de abril, a segurança pública do Pará passa a contar com dois Veículos Aéreos Não Tripulados (Vant), os primeiros a serem utilizados por uma equipe da polícia estadual no país. São pequenos helicópteros operados manualmente por controle remoto, equipados com câmeras de alta resolução, sensores térmicos e equipamentos de visão noturna, capazes de detectar objetos e pessoas a até dois quilômetros de distância; têm cerca de uma hora e meia de autonomia de vôo, com velocidade de cruzeiro de 90 km/h.

As aeronaves vão agilizar as operações policiais, além de proporcionar economia de recursos. Os dados obtidos pelos helicópteros são transmitidos em tempo real para uma central de monitoramento, fornecendo a identificação exata de eventos críticos e sua localização, permitindo um planejamento mais preciso da logística necessária para o emprego das equipes em terra, evitando desperdício de recursos. Além da utilização pela Inteligência policial, os helicópteros podem ser utilizados na prevenção de incêndios, no monitoramento e fiscalização das áreas protegidas, no combate ao desmatamento e levantamento de informações sobre o patrimônio natural do Pará.

Tendo a gasolina como combustível, os Vant´s apresentam maior economia do que as aeronaves tripuladas atualmente utilizadas. A hora de vôo de um helicóptero comum é de cerca de R$ 2,5 mil, enquanto a do Vant, segundo as especificações do fabricante, é de R$ 37,00. Os Vant’s foram adquiridos da empresa suíça Swissteps que venceu o pregão eletrônico. Cada helicóptero custou R$ 247 mil.

Mais informações:
Assessoria de Imprensa do Governo do Pará
Ex-Libris Comunicação Integrada (11) 3266-6088

[ZeRo4]

Essa filosofia de patrulhamento é muito interessante! gostaria de ver isso em operação aqui no RJ.

Para os colegas que moram em cidades onde a Guarda Municipal é armada, gostaria que vcs comentassem como é a Operação. Acredito que esse nicho poderia ser preenchido pela Guarda Municipal.

Forte Abç!

[Matheus]

Mês passado teve um reunião de chefes de delegacia aqui no RS onde foi apresentado um pequeno VANT, parecidos com aqueles usado pela artilharia, lançados com a mão. Ainda soube qual a intenção do departamento.

[Edu Lopes]

RJ: polícia devolve armas com defeito

O governo do Rio de Janeiro vai devolver 1.550 mil armas carabinas modelo .30 compradas da empresa Taurus. Segundo o laudo realizado pela Polícia Militar do Rio, as armas, que iriam substituir os fuzis modelo FAL, vieram com defeito e apresentaram um problema no estojo do carregador. O objetivo da troca é evitar que ocorram vítimas inocentes em operações e confrontos, já que a carabina .30 é menos potente que o fuzil. A Secretaria de Segurança Pública ainda não tem previsão de quando será entregue um novo lote, sem qualquer espécie de defeito.


Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/principal/

[rodrigo]

O governo do Rio de Janeiro vai devolver 1.550 mil armas carabinas modelo .30 compradas da empresa Taurus.

Cada arma custou quase R$ 4.000 = U$ 2.000.

[Viktor Reznov]

O governo do Rio de Janeiro vai devolver 1.550 mil armas carabinas modelo .30 compradas da empresa Taurus.

Cada arma custou quase R$ 4.000 = U$ 2.000.

Meu Deus do céu. Ia dar um décimo desse valor se comprassem carabinas M1 que ainda se fabricam lá pelos estados unidos e foi provada já por duas guerras.

[Pereira]

Aqui e no tópico sobre VANT nas "Aéreas":

Chegam ao Pará helicópteros operados
por controle remoto para reforçar a segurança

A partir de abril, a segurança pública do Pará passa a contar com dois Veículos Aéreos Não Tripulados (Vant), os primeiros a serem utilizados por uma equipe da polícia estadual no país. São pequenos helicópteros operados manualmente por controle remoto, equipados com câmeras de alta resolução, sensores térmicos e equipamentos de visão noturna, capazes de detectar objetos e pessoas a até dois quilômetros de distância; têm cerca de uma hora e meia de autonomia de vôo, com velocidade de cruzeiro de 90 km/h.

As aeronaves vão agilizar as operações policiais, além de proporcionar economia de recursos. Os dados obtidos pelos helicópteros são transmitidos em tempo real para uma central de monitoramento, fornecendo a identificação exata de eventos críticos e sua localização, permitindo um planejamento mais preciso da logística necessária para o emprego das equipes em terra, evitando desperdício de recursos. Além da utilização pela Inteligência policial, os helicópteros podem ser utilizados na prevenção de incêndios, no monitoramento e fiscalização das áreas protegidas, no combate ao desmatamento e levantamento de informações sobre o patrimônio natural do Pará.

Tendo a gasolina como combustível, os Vant´s apresentam maior economia do que as aeronaves tripuladas atualmente utilizadas. A hora de vôo de um helicóptero comum é de cerca de R$ 2,5 mil, enquanto a do Vant, segundo as especificações do fabricante, é de R$ 37,00. Os Vant’s foram adquiridos da empresa suíça Swissteps que venceu o pregão eletrônico. Cada helicóptero custou R$ 247 mil.

Mais informações:
Assessoria de Imprensa do Governo do Pará
Ex-Libris Comunicação Integrada (11) 3266-6088

Fui no site do fabricante mas o acesso é restrito...
http://www.swissteps.com/login.html

Sempre me pergunto se não temos 'capacidade engenharística' para criar um equipamento desses aqui.

[DDNN]

Cada arma custou quase R$ 4.000 = U$ 2.000.

Meu Deus do céu. Ia dar um décimo desse valor se comprassem carabinas M1 que ainda se fabricam lá pelos estados unidos e foi provada já por duas guerras.

Nem precisa, apenas reforme aquelas que nos DAMOS DE GRAÇA a chavito.

[Bolovo]

Cada arma custou quase R$ 4.000 = U$ 2.000.

Meu Deus do céu. Ia dar um décimo desse valor se comprassem carabinas M1 que ainda se fabricam lá pelos estados unidos e foi provada já por duas guerras.

Dá raiva, né cara? Pior que eu concordo com vc. Da-lhe M1!!!

[Edu Lopes]

Após erros, polícia do Rio quer usar munição com corante que identifica tiros

FÁBIO GRELLET
DO RIO

A Polícia Civil do Rio anunciou nesta sexta-feira a intenção de adotar um tipo de munição que permite identificar a trajetória da bala, devido a um corante aplicado durante o processo de fabricação da munição.

A substância aplicada foi desenvolvida pelo Instituto de Química da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) nos últimos quatro meses e resiste ao calor da reação química que ocasiona o tiro. Além de permanecer na munição, o corante também se fixa nas barreiras ultrapassadas durante a trajetória da bala. Assim, se uma bala dotada dessa substância atravessar uma parede, uma pessoa e um vidro, será possível saber que aquela bala percorreu essa trajetória.

O objetivo da polícia do Rio é adotar um corante exclusivo para cada unidade das polícias Civil e Militar. Assim, se uma pessoa for baleada durante um tiroteio entre bandidos e policiais, será possível saber qual grupo disparou aquela bala.

O anúncio do uso da tecnologia ocorre após a Polícia Militar reconhecer erros da corporação nos casos do atropelamento de Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, e na operação que resultou na morte do estudante Wesley de Andrade, 11.

CORES

Segundo o professor Cláudio Lopes, responsável pela descoberta, é possível adotar variações infinitas de cores. Para a polícia, a possibilidade de alterar periodicamente as características do corante dificultaria a hipótese de cópia da substância por criminosos interessados em atribuir a policiais os disparos que efetuarem.

Para que a polícia do Rio comece a usar esse tipo de munição, que por enquanto só foi testada, é preciso que ela seja produzida em escala industrial. Para isso, há duas hipóteses: a legislação federal que regulamenta as características obrigatórias da munição fabricada no Brasil passar a exigir esse produto ou uma empresa fabricante se dispor a produzir essa munição.

Segundo Alan Turnowski, chefe da Polícia Civil, as polícias do Rio --tanto Civil como Militar-- pretendem adotar essa munição assim que houver uma oferta adequada.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... iros.shtml

[Pereira]

Vi no Jornal Nacional.

Eu vejo isso como um ótimo meio para a bandidagem jogar a população contra a polícia ainda mais.

O que garante que essas munições delatoras não serão desviadas e usadas pelos traficantes? Assim matam os rivais e ainda jogam a culpa na polícia.

[Booz]

Nem me falem de M1.
No DPF estavam encostadas, elas as MT-12 e uns "trilhos de trem" (FRANCHI SPAS-12 - compradas zero bala, quanto dim-dim jogado fora).
Nimguém queria saber dessas tranqueiras, só serviam se o emprego fosse como bordunas.
As M1 apresentam defeitos de alimentação face ao tipo de carregamento (carregador fixo e municiamento por grampo). Mas o calibre é interessante, não chega nem perto de um 5.56 ou de 7.62mm, mas a intenção é esta mesmo. Afinal, se cada vez que vagabundo apresentar uma arma a polícia apresentar uma maior logo estaremos fazendo fogo de Oto Melara.
O emprego do fuzil generalizou-se a partir da década de 80, com os vizinhos que temos e a grande extensão de fronteira fica difícil.