Pressões Nucleares sobre o Brasil

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Marino
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#271 Mensagem por Marino » Sex Abr 09, 2010 9:40 am

Eu não posso escrever muito sobre este tema, e normalmente transcrevo artigos e deixo o debate e interpretação para os DBistas.
Mas existem coisas ostensivas, de domínio público, que podem ser debatidas claramente.
1) Sobre as intenções brasileiras.
O Brasil assinou os seguintes tratados, e os cumpre integralmente, sem questionamentos ou dúvidas da comunidade internacional:
- Tratado de Tlatelolco;
- Acordo com a Argentina para uso exclusivamente pacífico da energia nuclear;
- Acordo quadripartite de aplicação de salvaguardas abrangentes (Brasil, Argentina, ABACC e AIEA);
- TNP;
- Tratado de proibição de testes nucleares (CTBT); e
- ZPCAS (Zona de paz e cooperação do Atlântico Sul), este normalmente esquecido.
Todos referem-se a salvaguardas nucleares aceitas e cumpridas pelo Brasil.
Mais ainda, somos o único país do mundo que colocou em sua Constituição um artigo abrindo mão de usar a energia nuclear para fins que não sejam pacíficos.
2) Todas as instalações nucleares brasileiras são monitoradas, inclusive as militares, CASO ÚNICO NO MUNDO.
3) a questão que vivemos em nosso tempo, de NOSSA RESPONSABILIDADE, é a seguinte:
- o TNP, que é um tratado assimétrico, pois preserva o direito a serem nuclearmente armados alguns Estados, e proíbe outros, prevê que qualquer país pode pesquisar, ter instalações e usar tecnologia nuclear para fins pacíficos, inclusive enriquecendo urânio;
- se um país chega a dominar o ciclo, para fins pacíficos, como autorizado no TNP, nada impede que este conhecimento seja usado para fins bélicos, a não ser a credibilidade internacional, a firme determinação da sociedade, a decisão soberana, de cumprir os tratados;
- os EUA "descobriram" isto, e estão fazendo de tudo para impedir que os demais países não nuclearmente armados detenham CONHECIMENTO.
- Como eu já escrevi várias vezes antes: quem tem, tem, quem não tem, não vai ter mais. Esta é a dívida imorredoura do Brasil para com a Marinha, que sustentou o programa contra todas as adversidades, cortando na carne, sendo incompreendida, vilipendiada, perdendo meios para manter os recursos, mesmo que a quantidade fosse para não deixar o programa morrer.
Então, qual será a NOSSA decisão, o que vamos deixar para as futuras gerações de brasileiros?
Soberania ou covardia?
4) Sobre o Protocolo Adicional
- não se trata apenas de inspeções não anunciadas, mas de inspeções INTRUSIVAS;
- a questão chega em relacionar todo PESSOAL e indústrias/firmas que tenham qualquer relação com a área nuclear;
- inspetores podem entrar na casa de pesquisadores, sem aviso, recolher seu material, pesquisas, etc;
- este pessoal poderia ser cooptado para "trabalhar no exterior", p. ex;
- teríamos que relacionar, 24 hs por dia, onde estão todos os sítios onde se encontram material nuclear (alguém se lembra de submarinos?).
A questão é IMPEDIR que outros países dominem tecnologia nuclear.
Me lembrei: os EUA vão dizer que assinaram o Protocolo Adicional, mas não vão dizer que somente para instalações civis de geração de energia elétrica, que nenhuma instalação militar foi relacionada, nem vai ser.
5) Estamos lendo sobre a redução de armas estratégicas com a Rússia.
Lindo não?
Sim, ESTRATÉGICAS. As TÁTICAS não são citadas, e são as lançadas por aviões, por artilharia, por qualquer outro meio que não sejam mísseis intercontinentais.
Mesmo as estratégicas, a redução não impede que as que ficaram destruam o mundo algumas vezes.
A quem querem enganar?
Qual será nossa postura (aparentemente sabemos qual será)?
Que exemplo de país deixaremos para as novas gerações?
Artigos simplistas e tendenciosos vão ser escritos, cobrando uma posição "pacifista", "contra as armas nucleares", etc, onde o Brasil já é, HOJE, exemplo para o mundo.
Tirem suas conclusões.
Volto para minha postura anterior, provocando, expondo as mazelas, pedindo para que analisem, debatam, exponham as "verdades", e fiquem alertas, pelo futuro daqueles brasileiros que dependem de nossas decisões.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#272 Mensagem por Sávio Ricardo » Sex Abr 09, 2010 10:10 am

Marino escreveu:5) Estamos lendo sobre a redução de armas estratégicas com a Rússia.
Lindo não?
Sim, ESTRATÉGICAS. As TÁTICAS não são citadas, e são as lançadas por aviões, por artilharia, por qualquer outro meio que não sejam mísseis intercontinentais.
Mesmo as estratégicas, a redução não impede que as que ficaram destruam o mundo algumas vezes.
É isso que me deixa P da vida Marino, isso é uma calunia com a população do mundo inteiro, pq acham que todo mundo vai ver isso nos jornais e vão pensar que acabaram as armas nucleares, logo, o Brasil, a India, China, tentam desenvolver algo com energia nuclear a propria população vai contra o governo, pois pensam que se os dois maiores possuidores de armas nucleares não as tem mais, pq o Brasil, sempre o Brasil, tem que ir contra a lei mundial, leia-se, lei Norte americana.

Mas oque a maioria da população mundial não sabe, é que as armas que ainda vão restar desses dois paises, destroem o mundo algumas dezenas de vezes.

To cansado dos EUA poderem tudo e o resto do mundo não poder nada.

Os EUA estão doidos para o BR assinar esse aditivo, sabe pra que???
Concerteza a maioria dos tecnicos que vão visitar nossas instalações (caso assinemos) será de lá, eles sabem a capacidade unica de nossas centrifugas, querem é fuçar, fuçar, fuçar e fuçar pra fazer lá oque eles ainda não sabem, ja que se caso for assinado esses tecnicos podem vim aqui a hora q quiserem e fazer o que bem entender, aonde quiserem, sem avisar e pedir permissão a ninguem.

Nukes p/ o Brasil já. :twisted:




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#273 Mensagem por Andre Correa » Sex Abr 09, 2010 11:16 am

Sávio Ricardo escreveu: Nukes p/ o Brasil já. :twisted:
Nukes p/ o Brasil já. :twisted: [2]




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#274 Mensagem por Sávio Ricardo » Sex Abr 09, 2010 11:18 am

Lula defende visita ao Irã e critica decisões americanas
Relações Exteriores
Escrito por Defesa Brasil
Sex, 09 de Abril de 2010 10:31
"Nunca perguntei por que estão fazendo guerra no Afeganistão".

(Folha de São Paulo) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu ontem as críticas dos EUA à sua visita ao Irã, marcada para maio, ao afirmar que nunca questionou as decisões políticas internacionais americanas. "Agora estão invocados que vou no Irã. Nunca perguntei por que estão fazendo guerra no Afeganistão."
Reeemmmm....rs...toma toma toma (by Carlos Mathias)

Lula disse que chegou a receber dos americanos o apelido de "agente da CIA" (agência de inteligência americana) no passado por ter-se mostrado contra a invasão russa ao Afeganistão -posteriormente também invadido pelos americanos.

Em discurso durante ato de apoio à pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT) para militantes do PC do B, Lula fez duras críticas aos EUA. O presidente disse que foi o único a não se levantar para o ex-presidente George W. Bush na reunião do G8 de 2003. "Quando o Bush entrou na sala, todo mundo levantou, fiquei sentado. Disse: não vamos levantar, ninguém levantou quando eu cheguei."
kkkkkkkkkkkkk...Esse é o cara mesmo...esse tem saco roxo...gostei

Lula disse ainda que os EUA não são o único autorizado a negociar a paz no Oriente Médio e que a ONU "deveria ter criado o Estado palestino para garantir a paz dos dois lados".

Lula disse, em defesa do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que os EUA não podem repetir no país a conduta de invasão tomada com o Iraque, mesmo com a suspeita de proliferação de armas. "Quero dizer ao Ahmadinejad: olha, o seu limite é o nosso. Nenhum passo a mais, nenhum passo a menos. O que não pode é pensar que vão fazer com o Irã o que fizeram com o Iraque."

O presidente disse que, no cenário internacional, nunca admitiu que o Brasil fosse tratado como "vira-lata ou país de segunda categoria" e que, se a pré-candidata do PT for eleita sua sucessora, ela adotará um tom ainda mais duro que o seu. "Eles pensam que eu sou duro nas negociações? Vão ver quando Dilminha chegar lá. Vão ver o que é falar grosso ao defender os interesses do Brasil."
AMEM 8-]

Fonte: Folha de São Paulo




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#275 Mensagem por Grifon » Sex Abr 09, 2010 11:44 am

Vão ver quando Dilminha chegar lá.

essa mulher vai chegar quebrando :D




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#276 Mensagem por DELTA22 » Sex Abr 09, 2010 11:59 am

Marino escreveu:Eu não posso escrever muito sobre este tema, e normalmente transcrevo artigos e deixo o debate e interpretação para os DBistas.
Mas existem coisas ostensivas, de domínio público, que podem ser debatidas claramente.
1) Sobre as intenções brasileiras.
O Brasil assinou os seguintes tratados, e os cumpre integralmente, sem questionamentos ou dúvidas da comunidade internacional:
- Tratado de Tlatelolco;
- Acordo com a Argentina para uso exclusivamente pacífico da energia nuclear;
- Acordo quadripartite de aplicação de salvaguardas abrangentes (Brasil, Argentina, ABACC e AIEA);
- TNP;
- Tratado de proibição de testes nucleares (CTBT); e
- ZPCAS (Zona de paz e cooperação do Atlântico Sul), este normalmente esquecido.
Todos referem-se a salvaguardas nucleares aceitas e cumpridas pelo Brasil.
Mais ainda, somos o único país do mundo que colocou em sua Constituição um artigo abrindo mão de usar a energia nuclear para fins que não sejam pacíficos.
2) Todas as instalações nucleares brasileiras são monitoradas, inclusive as militares, CASO ÚNICO NO MUNDO.
3) a questão que vivemos em nosso tempo, de NOSSA RESPONSABILIDADE, é a seguinte:
- o TNP, que é um tratado assimétrico, pois preserva o direito a serem nuclearmente armados alguns Estados, e proíbe outros, prevê que qualquer país pode pesquisar, ter instalações e usar tecnologia nuclear para fins pacíficos, inclusive enriquecendo urânio;
- se um país chega a dominar o ciclo, para fins pacíficos, como autorizado no TNP, nada impede que este conhecimento seja usado para fins bélicos, a não ser a credibilidade internacional, a firme determinação da sociedade, a decisão soberana, de cumprir os tratados;
- os EUA "descobriram" isto, e estão fazendo de tudo para impedir que os demais países não nuclearmente armados detenham CONHECIMENTO.
- Como eu já escrevi várias vezes antes: quem tem, tem, quem não tem, não vai ter mais. Esta é a dívida imorredoura do Brasil para com a Marinha, que sustentou o programa contra todas as adversidades, cortando na carne, sendo incompreendida, vilipendiada, perdendo meios para manter os recursos, mesmo que a quantidade fosse para não deixar o programa morrer.
Então, qual será a NOSSA decisão, o que vamos deixar para as futuras gerações de brasileiros?
Soberania ou covardia?
4) Sobre o Protocolo Adicional
- não se trata apenas de inspeções não anunciadas, mas de inspeções INTRUSIVAS;
- a questão chega em relacionar todo PESSOAL e indústrias/firmas que tenham qualquer relação com a área nuclear;
- inspetores podem entrar na casa de pesquisadores, sem aviso, recolher seu material, pesquisas, etc;
- este pessoal poderia ser cooptado para "trabalhar no exterior", p. ex;
- teríamos que relacionar, 24 hs por dia, onde estão todos os sítios onde se encontram material nuclear (alguém se lembra de submarinos?).
A questão é IMPEDIR que outros países dominem tecnologia nuclear.
Me lembrei: os EUA vão dizer que assinaram o Protocolo Adicional, mas não vão dizer que somente para instalações civis de geração de energia elétrica, que nenhuma instalação militar foi relacionada, nem vai ser.
5) Estamos lendo sobre a redução de armas estratégicas com a Rússia.
Lindo não?
Sim, ESTRATÉGICAS. As TÁTICAS não são citadas, e são as lançadas por aviões, por artilharia, por qualquer outro meio que não sejam mísseis intercontinentais.
Mesmo as estratégicas, a redução não impede que as que ficaram destruam o mundo algumas vezes.
A quem querem enganar?
Qual será nossa postura (aparentemente sabemos qual será)?
Que exemplo de país deixaremos para as novas gerações?
Artigos simplistas e tendenciosos vão ser escritos, cobrando uma posição "pacifista", "contra as armas nucleares", etc, onde o Brasil já é, HOJE, exemplo para o mundo.
Tirem suas conclusões.
Volto para minha postura anterior, provocando, expondo as mazelas, pedindo para que analisem, debatam, exponham as "verdades", e fiquem alertas, pelo futuro daqueles brasileiros que dependem de nossas decisões.
Muito bem! Muito bom!
Estamos juntos nessa, Comandante. Em defesa de um programa nuclear soberano, NÃO AO PROTOCOLO ADICIONAL!!!

[]'s.




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#277 Mensagem por GustavoB » Sex Abr 09, 2010 12:54 pm

mucio escreveu:Esse Lampreia e os outros canalhas do PSDB, querem é curvar o Brasil diante das nações nucleares que compoem o Conselho de Segurança da ONU e que dominam o mundo. Na hora do vamo vê, do pega pra capá tratado internacional não vale nada, o que importa é força que você tem. Vejam o que ele escreveu acima "absurda necessidade de igualdade absoluta entre Estados", o que esses canalhas querem é colocar o BRASIL em condição subalterna no mundo.
Querem muito mais que isso. Querem curvar uma nação inteira em troca de supostas vantagens pessoais-partido-ideológicas que darão o suporte necessário para que se perpetuem no poder. Alguém duvida que se a oposição ganhar será feita uma política de terra arrasada? Alguém acredita no discurso serrista de "vamos continuar com o que deu certo"?

Agora a questão não é mais de simpatia ou não por tal candidato ou partido. É do futuro que estamos falando. E isso fica cada vez mais claro.




Carlos Mathias

Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#278 Mensagem por Carlos Mathias » Sex Abr 09, 2010 1:04 pm

Num falei que a Dilma é osso?
Os que hoje fazem das suas contando com o molejo e paciência do Lula, que se preparem para tomar trolha se Dilma entrar.

E Marino, excelentes os destaques. :)

Sem querer ser metido a fuderoso, mas eu intuitivamente já desconfiava desse ato de bondade dos EUA, querendo a paz mundial e blá, blá, blá.

Uma vez um amigo meu me disse uma frese lapidar:

- Você acha que um banco vai te oferecer alguma coisa que seja vantagem prá você e prejuízo prá les? Se estão te oferecendo, é furada.

EUA pensando na paz mundial? Isso non ecxiste!

Detona logo essa merda que tá encaixotada e acaba com TNP, aditivo de radiador e o cacete à quatro! :x




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#279 Mensagem por rafafoz » Sex Abr 09, 2010 1:12 pm

Grifon escreveu:Vão ver quando Dilminha chegar lá.

essa mulher vai chegar quebrando :D
Do jeito que ela é arrogante, vai mesmo.
Já vai chegar na voadora com o Evo e o Lugo.




“melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff)
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#280 Mensagem por Enlil » Sex Abr 09, 2010 1:28 pm

Sávio Ricardo escreveu:Lula defende visita ao Irã e critica decisões americanas
Relações Exteriores
Escrito por Defesa Brasil
Sex, 09 de Abril de 2010 10:31
"Nunca perguntei por que estão fazendo guerra no Afeganistão".

(Folha de São Paulo) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva rebateu ontem as críticas dos EUA à sua visita ao Irã, marcada para maio, ao afirmar que nunca questionou as decisões políticas internacionais americanas. "Agora estão invocados que vou no Irã. Nunca perguntei por que estão fazendo guerra no Afeganistão."
Reeemmmm....rs...toma toma toma (by Carlos Mathias)

Lula disse que chegou a receber dos americanos o apelido de "agente da CIA" (agência de inteligência americana) no passado por ter-se mostrado contra a invasão russa ao Afeganistão -posteriormente também invadido pelos americanos.

Em discurso durante ato de apoio à pré-candidatura de Dilma Rousseff (PT) para militantes do PC do B, Lula fez duras críticas aos EUA. O presidente disse que foi o único a não se levantar para o ex-presidente George W. Bush na reunião do G8 de 2003. "Quando o Bush entrou na sala, todo mundo levantou, fiquei sentado. Disse: não vamos levantar, ninguém levantou quando eu cheguei."
kkkkkkkkkkkkk...Esse é o cara mesmo...esse tem saco roxo...gostei

Lula disse ainda que os EUA não são o único autorizado a negociar a paz no Oriente Médio e que a ONU "deveria ter criado o Estado palestino para garantir a paz dos dois lados".

Lula disse, em defesa do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que os EUA não podem repetir no país a conduta de invasão tomada com o Iraque, mesmo com a suspeita de proliferação de armas. "Quero dizer ao Ahmadinejad: olha, o seu limite é o nosso. Nenhum passo a mais, nenhum passo a menos. O que não pode é pensar que vão fazer com o Irã o que fizeram com o Iraque."

O presidente disse que, no cenário internacional, nunca admitiu que o Brasil fosse tratado como "vira-lata ou país de segunda categoria" e que, se a pré-candidata do PT for eleita sua sucessora, ela adotará um tom ainda mais duro que o seu. "Eles pensam que eu sou duro nas negociações? Vão ver quando Dilminha chegar lá. Vão ver o que é falar grosso ao defender os interesses do Brasil."
AMEM 8-]

Fonte: Folha de São Paulo
8-]

>

Governo Serra - Atos:

1) Cortes drásticos nos investimentos do Ministério da Defesa + compras de "oportunidade";

2) Acordo bilateral de comércio com os EUA = implosão do pouco q há de integração Sul-americana;

3) Assinatura dos protocolos adicionais do TNPN.

4) Privatizações;

[002]...

>

O PT pode ser o q for (corrupto, clientelista, oportunista, etc) mas pelo menos tem um Projeto de país SOBERANO.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#281 Mensagem por suntsé » Sex Abr 09, 2010 1:31 pm

Eu ja me posicionei a favor da candidata do PT, pelos textos que eu estou vendo dos meios de comunicação Pró-PSDB por ai, estou vendo que eles vão continuar cum um postura submissa diantes dos EUA.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#282 Mensagem por Marino » Sex Abr 09, 2010 1:38 pm

Globo:

Europa lamenta armamento americano 'esquecido' pelo Start
Apesar de protesto russo, EUA têm pelo menos 200 armas nucleares táticas espalhadas em seis
países
Graça Magalhães-Ruether
Correspondente
BERLIM. Apesar do acordo histórico de redução de armas nucleares assinado ontem pelos
presidentes da Rússia e dos Estados Unidos em Praga, havia um sentimento de decepção se
espalhando por vários países europeus. Duas décadas após o fim da Guerra Fria, o texto do novo Start
deixou de fora 200 armas táticas nucleares estacionadas em seis países da Europa — Alemanha,
Bélgica, Holanda, Reino Unido, Itália e Turquia. Essas armas não foram incluídas no acordo e continuam
representando uma ameaça à Europa.
Outro ponto nevrálgico — sobretudo para a Rússia — é o fato de que o novo tratado também não
prevê o cancelamento do projeto americano de instalar um escudo antimísseis no Leste da Europa. O
plano, traçado pelo então presidente George W. Bush, previa instalações na Polônia e na República
Tcheca. Após longas negociações, os EUA recuaram, decidindo então mudar o escudo para Bulgária e
Romênia. O governo de Moscou reclamou por não ter sido informado da mudança, e o tema esteve na
pauta até poucos dias atrás, tendo sido incluído somente no preâmbulo do acordo, por insistência russa.
— Russos e americanos interpretam o tema de maneira distinta. Os americanos julgam que o
tratado não significa impor limites a seu projeto de defesa. Já os russos acham que o texto garante o
abandono do acordo caso um sistema de defesa antimíssil dos EUA venha a ser uma ameaça — avalia
Olivier Thraenert, o especialista em desarmamento da Fundação de Ciências de Berlim.
Para solucionar o impasse, o secretário-geral da Otan, Anders Rasmussen, sugere que a Rússia
seja incluída no projeto, mas analistas advertem que uma possível aliança atômica agregando a Rússia
ao bloco da Otan seria recebida com desconfiança pela China — e defendem também a inclusão de
Pequim, num sistema que teria como alvo o Irã e a Coreia do Norte.
Vários países europeus exigem que a redução das armas nucleares táticas seja o próximo passo
das negociações entre Washington e Moscou. Para o ministro das Relações Exteriores da Alemanha,
Guido Westerwelle, “as relíquias da Guerra Fria” que ainda existem no país não têm sentido militarmente.
O premier da Bélgica, Yves Leterme, quer a “retirada rápida” das armas atômicas americanas de seu
país. Para ele, o arsenal na Europa arranha a credibilidade europeia no momento de exigir que países
como Irã ou Coreia do Norte renunciem a seus programas nucleares.
Mas Thraenert lembra que nem todos são favoráveis ao desarmamento total na região.
—As armas na Europa não são necessárias do ponto de vista militar. Mas, se os EUA retiram
seu arsenal da Turquia, e o Irã desenvolve uma bomba própria, então a Turquia reagiria desenvolvendo
também a sua própria tecnologia atômica — especula o analista.

=================================================================
EUA desenvolvem um novo tipo de míssil
Armas alcançam alvos em até uma hora
Craig Whitlock
Do Washington Post
WASHINGTON.
Enquanto a Casa Branca pressiona por cortes no arsenal nuclear americano, o
Pentágono está desenvolvendo uma arma para compensar essa perda: mísseis armados com ogivas
convencionais que poderiam atacar qualquer lugar do mundo em menos de uma hora.
Segundo os militares, o míssil balístico intercontinental, também conhecido como Ataque Global
Imediato, é uma nova e necessária forma de defesa contra as redes de terrorismo e outros inimigos.
Esses mísseis dariam à Casa Branca uma nova opção militar para ser considerada durante uma possível
crise, sem que fosse necessário criar um cogumelo radioativo no ar.
O programa em torno do Ataque Global Imediato, que o Pentágono vem desenvolvendo há anos,
já vem levantando sobrancelhas em Moscou, com oficiais russos temendo que ele leve a uma nova
corrida armamentista, complicando também a política do presidente Barack Obama de eliminação em
longo prazo das armas nucleares do planeta. Os militares americanos também se deparam com um
grande problema: evitar que Rússia e China confundam o lançamento desse míssil convencional com um
nuclear.
— O mundo dificilmente vai aceitar uma situação em que as armas nucleares desapareçam, mas
que armamentos igualmente desestabilizadores possam surgir nas mãos de alguns países — disse o
ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
A Casa Branca diz que o desenvolvimento do míssil — de custo estimado em U$ 2 bilhões —
não seria afetado pelo acordo que vai substituir o Tratado Estratégico de Redução de Armas, firmado
ontem em Praga por Obama e pelo presidente russo, Dmitri Medvedev. Analistas, porém, dizem que
qualquer míssil balístico convencional terá o mesmo valor que os nucleares sob o novo tratado, que
coloca limites no arsenal de cada país. A finalização do armamento não deve acontecer antes de 2015,
mas o governo Obama vê o míssil como uma importante peça em um novo tabuleiro de armamentos que
poderão substituir as armas nucleares.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#283 Mensagem por Bender » Sex Abr 09, 2010 1:46 pm

Valeu Marino! :D

Sds.




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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#284 Mensagem por Enlil » Sex Abr 09, 2010 1:50 pm

Uma coisa q precisa ser lembrada do discurso de NJ na Câmara: essa redução não passa de maquiagem. De fato o q signica a redução no nº de ogivas?

1) Significa a retirada de mísseis obsoletos do inventário;

2) Significa q a retirada de serviço de várias ogivas obsoletas com potência na faixa dos kilotons tornam o mundo mais seguro do q uma única de megatons?

Em síntese: os mísseis mais modernos e letais continuarão substituíndo os mais antigos.

Q sensação de segurança né, não? Em vez de terem potência para destruir o planetas n vezes, agora terão n-x (x menor q n) :roll: [002]...




Editado pela última vez por Enlil em Sex Abr 09, 2010 1:50 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil

#285 Mensagem por Marino » Sex Abr 09, 2010 1:50 pm

Continuando:

Corte de ogivas nucleares é alívio relativo
Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo
A redução dos dois maiores arsenais nucleares do planeta é um alívio relativo. As 3 mil armas
estratégicas que os Estados Unidos e a Rússia vão manter podem destruir a vida na Terra 16 vezes, de
acordo com agências tão sérias quanto o Instituto de Estudos para a Paz, de Estocolmo. O poder de fogo
das potências não será abalado pelo processo de desmantelamento de ogivas, bombas e outros
artefatos de ataque atômico.
As armas convencionais de alta tecnologia são capazes de produzir elevado grau de destruição
de forma mais precisa e controlada - o que reduz a necessidade, como elemento de dissuasão, do fogo
do inferno representado pelo uso dos sistemas nucleares.
Resta agora levar a discussão às potências secundárias, como França e Índia, por exemplo.




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