TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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- Carlos Lima
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
"A propria Gripen disse que o processo de transferencia de tecnologia deveria ser negociado com cada pais participante do projeto!"
Bom...
Eu prefiro ate' o F-18 SH depois dessa.
[]s
CB_Lima
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CB_Lima
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Existe um ponto importante e que não foi discutido claramente neste fórum (acho que em lugar algum: a questão do Brasil estar comprando um caça de 4ªG.
Explico a "ideia": muito se falou sobre caças de 5ªG, muito se falou que deveríamos comprar um caça de 4ªG e tentar uma parceria para o desenvolvimento conjunto de um 5ªG. Realmente existe alguma vantagem em optar pelo caça de 4ªG, mesmo que ainda não se vislumbrado um caça de 5ªG? Minha opinião: SIM!!!!
É preciso compreender o motivo da escolha por um caça de 4ªG; não se trata de opção ou falta dela, mas de elevada dose de realidade. Existem caças de 4ªG e caças de 4ªG, mas não me refiro ao fato de um ser melhor ou pior do que o outro, estou me referindo ao compromisso de sua "origem" com este vetor de combate. Isto explica, por exemplo, a abissal distância entre o Rafale e o Gripen NG. Vou além, suponha que os dois fossem exatamente o mesmo produto, mas com países distintos como suas origem, pergunto: onde existe mais comprometimento formal, na França ou na Suécia? A França tem o compromisso de levar o Rafale até sua exaustão, já a Suécia não tem compromisso algum com o Gripen NG. Este último país deseja vendê-lo para segurar uma empresa, para aumentar sua balança comercial, etc., mas compromisso durante sua vida, necas!
Só que a França não ficará com o Rafale pelo resto de sua vida, precisará de um novo vetor, e estou convencido que ainda com piloto a bordo. Esta é a diferença, comprar um produto no estado da arte atual (4ªG), com enorme potencial de desenvolvimento e crescimento, ganhar credibilidade com o fabricante, partir em parcerias reais e verdadeiras em novos e avançados empreendimentos que culminarão, novamente, no comprometimento de ambas as partes.
Este é o ponto de faz diferença entre o Rafale e o F/A-18 SH, não existe mais comprometimento dos EUA em relação ao F-18, este ainda existe porque o F-35 não deslancha; o comprometimento dos EUA é com o F-35, o resto é garantias de prateleira farta até certo ponto, depois é depois e que cada um se vire. A França precisará de um pós-Rafale; os EUA já tem o pós-F-18, que é o F-35.
Alguns poderão alegar que a Rússia tem um 4ªG (SU-35) e o seu "pós" (PAK-FA), mas não é bem assim... O SU-35 não nasceu como um 4ªG, embora tenha uma eletrônica embarcada que seja, talvez até mesmo de 5ªG; mas pára por aí. O PAK-FA seria para o Brasil o mesmo que o Gripen NG, teríamos que investir muita grana para desenvolvê-lo, não seria barato como alguns imaginam. Além do mais, este papo de 5ª geração é conversa pra boi dormir, não me convenço que esta josta funcione como dizem os fabricantes.
Tempos atrás disse aqui mesmo neste tópico, um caça só muda de geração (em minha opinião) se a plataforma for superior sempre, independentemente da qualidade dos pilotos. Não posso falar sobre 5ªG e sua efetividade, pois não existe nenhum no mundo que realmente tenha sido empregado em condições reais contra um caça moderno, um 4ªG nato.
Então o Brasil não tem que entrar em um programa de 5ªG, até porque isto é um conceito vago. De fato tínhamos que entrar em um programa de 4ªG, o mais modernos possível, porém em condições de assegurar duas coisas: o comprometimento do país de origem em operá-lo até o final de sua vida útil; e entrar em parceria com este país para um desenvolvimento conjunto de um caça de nova geração (seja ela qual for, isto é, não importa se será 5ª, 6ª, 7ª G ou o nome que se queira dar).
Entre os três países concorrentes ao FX-2, pergunto: quais possuem estas condições "básicas" (comprometimento com o caça atual e a necessidade de desenvolver, lá adiante, um novo vetor no estado da arte)???
Uma resposta de peito aberto já me basta!
Explico a "ideia": muito se falou sobre caças de 5ªG, muito se falou que deveríamos comprar um caça de 4ªG e tentar uma parceria para o desenvolvimento conjunto de um 5ªG. Realmente existe alguma vantagem em optar pelo caça de 4ªG, mesmo que ainda não se vislumbrado um caça de 5ªG? Minha opinião: SIM!!!!
É preciso compreender o motivo da escolha por um caça de 4ªG; não se trata de opção ou falta dela, mas de elevada dose de realidade. Existem caças de 4ªG e caças de 4ªG, mas não me refiro ao fato de um ser melhor ou pior do que o outro, estou me referindo ao compromisso de sua "origem" com este vetor de combate. Isto explica, por exemplo, a abissal distância entre o Rafale e o Gripen NG. Vou além, suponha que os dois fossem exatamente o mesmo produto, mas com países distintos como suas origem, pergunto: onde existe mais comprometimento formal, na França ou na Suécia? A França tem o compromisso de levar o Rafale até sua exaustão, já a Suécia não tem compromisso algum com o Gripen NG. Este último país deseja vendê-lo para segurar uma empresa, para aumentar sua balança comercial, etc., mas compromisso durante sua vida, necas!
Só que a França não ficará com o Rafale pelo resto de sua vida, precisará de um novo vetor, e estou convencido que ainda com piloto a bordo. Esta é a diferença, comprar um produto no estado da arte atual (4ªG), com enorme potencial de desenvolvimento e crescimento, ganhar credibilidade com o fabricante, partir em parcerias reais e verdadeiras em novos e avançados empreendimentos que culminarão, novamente, no comprometimento de ambas as partes.
Este é o ponto de faz diferença entre o Rafale e o F/A-18 SH, não existe mais comprometimento dos EUA em relação ao F-18, este ainda existe porque o F-35 não deslancha; o comprometimento dos EUA é com o F-35, o resto é garantias de prateleira farta até certo ponto, depois é depois e que cada um se vire. A França precisará de um pós-Rafale; os EUA já tem o pós-F-18, que é o F-35.
Alguns poderão alegar que a Rússia tem um 4ªG (SU-35) e o seu "pós" (PAK-FA), mas não é bem assim... O SU-35 não nasceu como um 4ªG, embora tenha uma eletrônica embarcada que seja, talvez até mesmo de 5ªG; mas pára por aí. O PAK-FA seria para o Brasil o mesmo que o Gripen NG, teríamos que investir muita grana para desenvolvê-lo, não seria barato como alguns imaginam. Além do mais, este papo de 5ª geração é conversa pra boi dormir, não me convenço que esta josta funcione como dizem os fabricantes.
Tempos atrás disse aqui mesmo neste tópico, um caça só muda de geração (em minha opinião) se a plataforma for superior sempre, independentemente da qualidade dos pilotos. Não posso falar sobre 5ªG e sua efetividade, pois não existe nenhum no mundo que realmente tenha sido empregado em condições reais contra um caça moderno, um 4ªG nato.
Então o Brasil não tem que entrar em um programa de 5ªG, até porque isto é um conceito vago. De fato tínhamos que entrar em um programa de 4ªG, o mais modernos possível, porém em condições de assegurar duas coisas: o comprometimento do país de origem em operá-lo até o final de sua vida útil; e entrar em parceria com este país para um desenvolvimento conjunto de um caça de nova geração (seja ela qual for, isto é, não importa se será 5ª, 6ª, 7ª G ou o nome que se queira dar).
Entre os três países concorrentes ao FX-2, pergunto: quais possuem estas condições "básicas" (comprometimento com o caça atual e a necessidade de desenvolver, lá adiante, um novo vetor no estado da arte)???
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Santiago
A bem da verdade, o relatório entregue pela Aeronáutica NÃO TRAZIA O GRIPEN COMO VENCEDOR. Os brigadeiros do Alto Comando NÃO ENDOSSARAM O TRABALHO DA GPF-X2. O documento entregue ao MinDef era lindo! Cheio de cores! Azul, amarelo e vermelho. Tive oportunidade de dar uma sapeada nele. O F/A-18E/F tinha mais azul que os outros, principalmente no que se referia à manutenção. O Gripen tinha um pouco menos de azul (concentrado na transferência tecnológica) e destacava alguns riscos, como a falta de um compromisso sério da Suécia com o avião. O Rafale concentrava seus azuis na parte técnica (era considerado o melhor avião, como um todo, em termo de capacidade de crescimento e desempenho), mas levou bomba em manutenção e preço. No ítem transferência tecnológica, só perdia para o caça sueco.
Esse relatório foi devolvido pelo Ministério da Defesa por não estar ajustado à END. A partir daí, houve um ajuste de interesses, por meio de memorandos, até o documento final citado pelo ministro. A Gerência vazou um documento preliminar não só para pressionar o ministro, mas, também, para influenciar o Alto Comando por meio da opinião pública.
Essa é para o Hélio:
Uma das maiores KAGADAS que fizemos foi o programa AMX. Os engenheiros da FAB aprenderam pacas tentando operacionalizar o avião (trabalho, até hoje, INCONCLUSO). Por causa disso, gastamos US$ 3,5 bi (cinco vezes mais que o previsto) num avião sem mercado, de baixo desempenho e complicado de manter (o Spey empregado nele é único e pouco tem de comum com a série bem-sucedida, usada no Bucanneer e no A-7). Os pilotos, pouco voam nele. Com o NG, sem um compromisso firme da Suécia (que promete comprá-lo, caso o Brasil compre, em 2020), corremos o risco de ser o único usuário. Quanto ao mercado para ele, é inexistente. Com a chegada da quinta geração, tende a encalhar. O mercado será inundado por caças usados de terceira geração plus (F-16MLU) e de quarta geração (F-16C/D/E/F) à medida em que os F-35 entrarem em serviço. O Rafale, bem ou mal, parte de um patamar mais sólido. Já são 91 aparelhos entregues, com mais 89 encomendados para a República Francesa. Na Suíça, é o favorito. Está bem-encaminhado no Kuweit e nos Emirados Árabes Unidos, ou seja, tem, pelo menos, um potencial superior a 300 unidades.
A famosa fábrica do grupo Imbra só aparecerá depois da 36ª célula. Ou seja, para o primeiro lote, apenas componentes made in Sweden... Vc acha que ela sairá do papel?
Abraços
Pepê
A bem da verdade, o relatório entregue pela Aeronáutica NÃO TRAZIA O GRIPEN COMO VENCEDOR. Os brigadeiros do Alto Comando NÃO ENDOSSARAM O TRABALHO DA GPF-X2. O documento entregue ao MinDef era lindo! Cheio de cores! Azul, amarelo e vermelho. Tive oportunidade de dar uma sapeada nele. O F/A-18E/F tinha mais azul que os outros, principalmente no que se referia à manutenção. O Gripen tinha um pouco menos de azul (concentrado na transferência tecnológica) e destacava alguns riscos, como a falta de um compromisso sério da Suécia com o avião. O Rafale concentrava seus azuis na parte técnica (era considerado o melhor avião, como um todo, em termo de capacidade de crescimento e desempenho), mas levou bomba em manutenção e preço. No ítem transferência tecnológica, só perdia para o caça sueco.
Esse relatório foi devolvido pelo Ministério da Defesa por não estar ajustado à END. A partir daí, houve um ajuste de interesses, por meio de memorandos, até o documento final citado pelo ministro. A Gerência vazou um documento preliminar não só para pressionar o ministro, mas, também, para influenciar o Alto Comando por meio da opinião pública.
Essa é para o Hélio:
Uma das maiores KAGADAS que fizemos foi o programa AMX. Os engenheiros da FAB aprenderam pacas tentando operacionalizar o avião (trabalho, até hoje, INCONCLUSO). Por causa disso, gastamos US$ 3,5 bi (cinco vezes mais que o previsto) num avião sem mercado, de baixo desempenho e complicado de manter (o Spey empregado nele é único e pouco tem de comum com a série bem-sucedida, usada no Bucanneer e no A-7). Os pilotos, pouco voam nele. Com o NG, sem um compromisso firme da Suécia (que promete comprá-lo, caso o Brasil compre, em 2020), corremos o risco de ser o único usuário. Quanto ao mercado para ele, é inexistente. Com a chegada da quinta geração, tende a encalhar. O mercado será inundado por caças usados de terceira geração plus (F-16MLU) e de quarta geração (F-16C/D/E/F) à medida em que os F-35 entrarem em serviço. O Rafale, bem ou mal, parte de um patamar mais sólido. Já são 91 aparelhos entregues, com mais 89 encomendados para a República Francesa. Na Suíça, é o favorito. Está bem-encaminhado no Kuweit e nos Emirados Árabes Unidos, ou seja, tem, pelo menos, um potencial superior a 300 unidades.
A famosa fábrica do grupo Imbra só aparecerá depois da 36ª célula. Ou seja, para o primeiro lote, apenas componentes made in Sweden... Vc acha que ela sairá do papel?
Abraços
Pepê
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Jobim fala sobre FX-2 na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional
Projeto F-X2
Escrito por Defesa Brasil
Qua, 07 de Abril de 2010 18:26
Ministro diz que a decisão será a melhor para o Brasil, "e quem quiser discutir que venha armado, porque isso eu sei fazer".
"Fiquem certos, será uma opção fundamentada, e quem quiser discutir tem que vir armado. Por que esse tipo de coisa eu sei fazer."
Ministro da Defesa Nelson Jobim
Defesa Brasil
Projeto F-X2
Escrito por Defesa Brasil
Qua, 07 de Abril de 2010 18:26
Ministro diz que a decisão será a melhor para o Brasil, "e quem quiser discutir que venha armado, porque isso eu sei fazer".
Leonardo Jones
Em uma audiência pública realizada hoje (07/04), na Câmara dos Deputados, o Ministro da Defesa Nelson Jobim teve a oportunidade de explicar aos deputados presentes detalhes e aspectos de todo o programa FX-2, programa esse referente a compra de caças para a FAB, onde participam como finalistas o F/A-18E/F Super Hornet da americana Boeing, o Gripen NG da sueca SAAB e o Rafale F.3 da francesa Dassault.
Nelson Jobim explicou mais de uma vez a cronologia do programa FX-2, dando detalhes das negociações e as atitudes tomadas pelo ministério e pela FAB durante todo o processo. Segundo ele o relatório da FAB já está concluído desde janeiro deste ano, e que após recebê-lo, submeteu o mesmo a avaliação de duas secretarias do Ministério da Defesa, a Secretaria de Logística e a Secretaria de Políticas Estratégicas.
A primeira deu parecer favorável ao caça francês Rafale, tendo em vista que o produto americano possuía alto risco de embargo devida a política de interesses estratégicos dos Estados Unidos e o produto sueco possuía peças de várias nacionalidades, levando inclusive a SAAB a aconselhar o Brasil a negociar a transferência dessas tecnologias com os vários países fornecedores, e não com ela. Já a segunda secretaria concluiu que a proposta oferecida pelo Governo Francês no dia sete de setembro do ano passado, de redução de 10% do valor negociado, não estava sendo cumprida pela Dassault nas negociações finais, tendo uma redução de apenas 1.8%.
Jobin então criou uma comissão composta por Brigadeiros e membros do Ministério da Fazenda que viajou a França para esclarecer este ponto, revisar os preços e compatibilizar as propostas, o que foi feito atingindo assim os 10% prometidos.
Após a comissão retornar da França, o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, foi convidado a dar novo parecer sobre o relatório agora com a efetiva diminuição de 10% do valor de um dos concorrentes. O Comandante então afirmou que matinha o relatório, e que tecnicamente qualquer um dos três concorrentes cumpria com as necessidades brasileiras, encerrando assim sua participação no processo de seleção do programa FX.
O ministro afirmou então que vai apresentar ao Presidente Lula uma escolha do Ministério da Defesa, e que está nesse momento elaborando uma exposição de motivos desta escolha. Após a entrega desta exposição, o Presidente deve convocar a Conselho de Defesa Nacional para discutir o relatório final da FAB e a escolha do Ministério da Defesa, para só depois decidir qual aeronave comprar.
Jobim encerrou sua participação na audiência afirmando que a opção do Ministério da Defesa será apontada com base no que é melhor para o Brasil, e não de forma intuitiva.
Em uma audiência pública realizada hoje (07/04), na Câmara dos Deputados, o Ministro da Defesa Nelson Jobim teve a oportunidade de explicar aos deputados presentes detalhes e aspectos de todo o programa FX-2, programa esse referente a compra de caças para a FAB, onde participam como finalistas o F/A-18E/F Super Hornet da americana Boeing, o Gripen NG da sueca SAAB e o Rafale F.3 da francesa Dassault.
Nelson Jobim explicou mais de uma vez a cronologia do programa FX-2, dando detalhes das negociações e as atitudes tomadas pelo ministério e pela FAB durante todo o processo. Segundo ele o relatório da FAB já está concluído desde janeiro deste ano, e que após recebê-lo, submeteu o mesmo a avaliação de duas secretarias do Ministério da Defesa, a Secretaria de Logística e a Secretaria de Políticas Estratégicas.
A primeira deu parecer favorável ao caça francês Rafale, tendo em vista que o produto americano possuía alto risco de embargo devida a política de interesses estratégicos dos Estados Unidos e o produto sueco possuía peças de várias nacionalidades, levando inclusive a SAAB a aconselhar o Brasil a negociar a transferência dessas tecnologias com os vários países fornecedores, e não com ela. Já a segunda secretaria concluiu que a proposta oferecida pelo Governo Francês no dia sete de setembro do ano passado, de redução de 10% do valor negociado, não estava sendo cumprida pela Dassault nas negociações finais, tendo uma redução de apenas 1.8%.
Jobin então criou uma comissão composta por Brigadeiros e membros do Ministério da Fazenda que viajou a França para esclarecer este ponto, revisar os preços e compatibilizar as propostas, o que foi feito atingindo assim os 10% prometidos.
Após a comissão retornar da França, o Comandante da Aeronáutica, Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, foi convidado a dar novo parecer sobre o relatório agora com a efetiva diminuição de 10% do valor de um dos concorrentes. O Comandante então afirmou que matinha o relatório, e que tecnicamente qualquer um dos três concorrentes cumpria com as necessidades brasileiras, encerrando assim sua participação no processo de seleção do programa FX.
O ministro afirmou então que vai apresentar ao Presidente Lula uma escolha do Ministério da Defesa, e que está nesse momento elaborando uma exposição de motivos desta escolha. Após a entrega desta exposição, o Presidente deve convocar a Conselho de Defesa Nacional para discutir o relatório final da FAB e a escolha do Ministério da Defesa, para só depois decidir qual aeronave comprar.
Jobim encerrou sua participação na audiência afirmando que a opção do Ministério da Defesa será apontada com base no que é melhor para o Brasil, e não de forma intuitiva.
"Fiquem certos, será uma opção fundamentada, e quem quiser discutir tem que vir armado. Por que esse tipo de coisa eu sei fazer."
Ministro da Defesa Nelson Jobim
Defesa Brasil
Editado pela última vez por Skyway em Qua Abr 07, 2010 10:14 pm, em um total de 1 vez.
AD ASTRA PER ASPERA
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
wagnerm25 escreveu:15 dias do Jobim = 15 dias de Mercúrio
Logo, entrega do relatório em 2640 dias.
Audaces Fortuna Iuvat
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Aos "lobbystas" que frequentam o fórum e estragaram o ambiente, chateando muita gente:
Chupem que a cana é doce!!!!!
Desculpem mas tinha de dizer isto!
Se és lobbysta mas tens coluna vertebral, participa!
[[]]'s
Chupem que a cana é doce!!!!!
Desculpem mas tinha de dizer isto!
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[[]]'s
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
orestespf escreveu:Existe um ponto importante e que não foi discutido claramente neste fórum (acho que em lugar algum: a questão do Brasil estar comprando um caça de 4ªG.
Explico a "ideia": muito se falou sobre caças de 5ªG, muito se falou que deveríamos comprar um caça de 4ªG e tentar uma parceria para o desenvolvimento conjunto de um 5ªG. Realmente existe alguma vantagem em optar pelo caça de 4ªG, mesmo que ainda não se vislumbrado um caça de 5ªG? Minha opinião: SIM!!!!
É preciso compreender o motivo da escolha por um caça de 4ªG; não se trata de opção ou falta dela, mas de elevada dose de realidade. Existem caças de 4ªG e caças de 4ªG, mas não me refiro ao fato de um ser melhor ou pior do que o outro, estou me referindo ao compromisso de sua "origem" com este vetor de combate. Isto explica, por exemplo, a abissal distância entre o Rafale e o Gripen NG. Vou além, suponha que os dois fossem exatamente o mesmo produto, mas com países distintos como suas origem, pergunto: onde existe mais comprometimento formal, na França ou na Suécia? A França tem o compromisso de levar o Rafale até sua exaustão, já a Suécia não tem compromisso algum com o Gripen NG. Este último país deseja vendê-lo para segurar uma empresa, para aumentar sua balança comercial, etc., mas compromisso durante sua vida, necas!
Só que a França não ficará com o Rafale pelo resto de sua vida, precisará de um novo vetor, e estou convencido que ainda com piloto a bordo. Esta é a diferença, comprar um produto no estado da arte atual (4ªG), com enorme potencial de desenvolvimento e crescimento, ganhar credibilidade com o fabricante, partir em parcerias reais e verdadeiras em novos e avançados empreendimentos que culminarão, novamente, no comprometimento de ambas as partes.
Este é o ponto de faz diferença entre o Rafale e o F/A-18 SH, não existe mais comprometimento dos EUA em relação ao F-18, este ainda existe porque o F-35 não deslancha; o comprometimento dos EUA é com o F-35, o resto é garantias de prateleira farta até certo ponto, depois é depois e que cada um se vire. A França precisará de um pós-Rafale; os EUA já tem o pós-F-18, que é o F-35.
Alguns poderão alegar que a Rússia tem um 4ªG (SU-35) e o seu "pós" (PAK-FA), mas não é bem assim... O SU-35 não nasceu como um 4ªG, embora tenha uma eletrônica embarcada que seja, talvez até mesmo de 5ªG; mas pára por aí. O PAK-FA seria para o Brasil o mesmo que o Gripen NG, teríamos que investir muita grana para desenvolvê-lo, não seria barato como alguns imaginam. Além do mais, este papo de 5ª geração é conversa pra boi dormir, não me convenço que esta josta funcione como dizem os fabricantes.
Tempos atrás disse aqui mesmo neste tópico, um caça só muda de geração (em minha opinião) se a plataforma for superior sempre, independentemente da qualidade dos pilotos. Não posso falar sobre 5ªG e sua efetividade, pois não existe nenhum no mundo que realmente tenha sido empregado em condições reais contra um caça moderno, um 4ªG nato.
Então o Brasil não tem que entrar em um programa de 5ªG, até porque isto é um conceito vago. De fato tínhamos que entrar em um programa de 4ªG, o mais modernos possível, porém em condições de assegurar duas coisas: o comprometimento do país de origem em operá-lo até o final de sua vida útil; e entrar em parceria com este país para um desenvolvimento conjunto de um caça de nova geração (seja ela qual for, isto é, não importa se será 5ª, 6ª, 7ª G ou o nome que se queira dar).
Entre os três países concorrentes ao FX-2, pergunto: quais possuem estas condições "básicas" (comprometimento com o caça atual e a necessidade de desenvolver, lá adiante, um novo vetor no estado da arte)???
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FRANÇA!!!
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Entendo muito pouco destes balangandãs tecnológicos, mas isto aí parece fazer muito sentido.orestespf escreveu: (...) pergunto: onde existe mais comprometimento formal, na França ou na Suécia? A França tem o compromisso de levar o Rafale até sua exaustão, já a Suécia não tem compromisso algum com o Gripen NG. Este último país deseja vendê-lo para segurar uma empresa, para aumentar sua balança comercial, etc., mas compromisso durante sua vida, necas!
Só que a França não ficará com o Rafale pelo resto de sua vida, precisará de um novo vetor, e estou convencido que ainda com piloto a bordo. Esta é a diferença, comprar um produto no estado da arte atual (4ªG), com enorme potencial de desenvolvimento e crescimento, ganhar credibilidade com o fabricante, partir em parcerias reais e verdadeiras em novos e avançados empreendimentos que culminarão, novamente, no comprometimento de ambas as partes.
Este é o ponto de faz diferença entre o Rafale e o F/A-18 SH, não existe mais comprometimento dos EUA em relação ao F-18, este ainda existe porque o F-35 não deslancha; o comprometimento dos EUA é com o F-35, o resto é garantias de prateleira farta até certo ponto, depois é depois e que cada um se vire. A França precisará de um pós-Rafale; os EUA já tem o pós-F-18, que é o F-35.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
!orestespf escreveu:Existe um ponto importante e que não foi discutido claramente neste fórum (acho que em lugar algum: a questão do Brasil estar comprando um caça de 4ªG.
Explico a "ideia": muito se falou sobre caças de 5ªG, muito se falou que deveríamos comprar um caça de 4ªG e tentar uma parceria para o desenvolvimento conjunto de um 5ªG. Realmente existe alguma vantagem em optar pelo caça de 4ªG, mesmo que ainda não se vislumbrado um caça de 5ªG? Minha opinião: SIM!!!!
É preciso compreender o motivo da escolha por um caça de 4ªG; não se trata de opção ou falta dela, mas de elevada dose de realidade. Existem caças de 4ªG e caças de 4ªG, mas não me refiro ao fato de um ser melhor ou pior do que o outro, estou me referindo ao compromisso de sua "origem" com este vetor de combate. Isto explica, por exemplo, a abissal distância entre o Rafale e o Gripen NG. Vou além, suponha que os dois fossem exatamente o mesmo produto, mas com países distintos como suas origem, pergunto: onde existe mais comprometimento formal, na França ou na Suécia? A França tem o compromisso de levar o Rafale até sua exaustão, já a Suécia não tem compromisso algum com o Gripen NG. Este último país deseja vendê-lo para segurar uma empresa, para aumentar sua balança comercial, etc., mas compromisso durante sua vida, necas!
Só que a França não ficará com o Rafale pelo resto de sua vida, precisará de um novo vetor, e estou convencido que ainda com piloto a bordo. Esta é a diferença, comprar um produto no estado da arte atual (4ªG), com enorme potencial de desenvolvimento e crescimento, ganhar credibilidade com o fabricante, partir em parcerias reais e verdadeiras em novos e avançados empreendimentos que culminarão, novamente, no comprometimento de ambas as partes.
Este é o ponto de faz diferença entre o Rafale e o F/A-18 SH, não existe mais comprometimento dos EUA em relação ao F-18, este ainda existe porque o F-35 não deslancha; o comprometimento dos EUA é com o F-35, o resto é garantias de prateleira farta até certo ponto, depois é depois e que cada um se vire. A França precisará de um pós-Rafale; os EUA já tem o pós-F-18, que é o F-35.
Alguns poderão alegar que a Rússia tem um 4ªG (SU-35) e o seu "pós" (PAK-FA), mas não é bem assim... O SU-35 não nasceu como um 4ªG, embora tenha uma eletrônica embarcada que seja, talvez até mesmo de 5ªG; mas pára por aí. O PAK-FA seria para o Brasil o mesmo que o Gripen NG, teríamos que investir muita grana para desenvolvê-lo, não seria barato como alguns imaginam. Além do mais, este papo de 5ª geração é conversa pra boi dormir, não me convenço que esta josta funcione como dizem os fabricantes.
Tempos atrás disse aqui mesmo neste tópico, um caça só muda de geração (em minha opinião) se a plataforma for superior sempre, independentemente da qualidade dos pilotos. Não posso falar sobre 5ªG e sua efetividade, pois não existe nenhum no mundo que realmente tenha sido empregado em condições reais contra um caça moderno, um 4ªG nato.
Então o Brasil não tem que entrar em um programa de 5ªG, até porque isto é um conceito vago. De fato tínhamos que entrar em um programa de 4ªG, o mais modernos possível, porém em condições de assegurar duas coisas: o comprometimento do país de origem em operá-lo até o final de sua vida útil; e entrar em parceria com este país para um desenvolvimento conjunto de um caça de nova geração (seja ela qual for, isto é, não importa se será 5ª, 6ª, 7ª G ou o nome que se queira dar).
Entre os três países concorrentes ao FX-2, pergunto: quais possuem estas condições "básicas" (comprometimento com o caça atual e a necessidade de desenvolver, lá adiante, um novo vetor no estado da arte)???
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Irretocável, Orestes.
Vinicius Pimenta
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Santiago escreveu:Uhmm....pelo que estou entendendo você dá crédito a Sra. Eliane Castanhede! Interessante! Já que vc nutre esse ódio todo ao COPAC por causa dela, pelo menos leia direito o que ela escreveu:PRick escreveu: Oras não foi isso que a sua heroína afirmou , não acreditas mais nela?
A END é clara, o critério fundamental é a capacitação, e estrito senso, ToT´s irrestritas! Eu acho que já li isso em algum lugar.
[]´s
[]s
Santiago,
Eu li o que ela escreveu, e segundo ela foi o preço de compra e manutenção o principal critério, já os outros ali colocados por ela, alguns são mentirosos, como podemos ver, o Rafale é o que dá mais ToT´s, e não o Gripen, esse é o resultado do Relatório da FAB.
O que a Castanhede falou e escreveu, não tem qualquer importância para mim, porque ela não viu nenhum relatório, pelo jeito apenas escreveu o que falaram para ela, uma mistura de realidade e fantasias lobistas.
Apenas usei de exemplo para pensar uma lógica, não estava discutindo a realidade do fato. Um exemplo que tem credibilidade para vocês. Afinal, estava debatendo com outro azulado.
[]´s
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Discordo. Para falar a verdade, o Rafale é a opção menos ruim das que sobraram. O ideal era comprar um stopgap decente (Su30, F-16 ou Mirage 2000-5) e aguardar o movimento do mercado.orestespf escreveu:Existe um ponto importante e que não foi discutido claramente neste fórum (acho que em lugar algum: a questão do Brasil estar comprando um caça de 4ªG.
Explico a "ideia": muito se falou sobre caças de 5ªG, muito se falou que deveríamos comprar um caça de 4ªG e tentar uma parceria para o desenvolvimento conjunto de um 5ªG. Realmente existe alguma vantagem em optar pelo caça de 4ªG, mesmo que ainda não se vislumbrado um caça de 5ªG? Minha opinião: SIM!!!!
orestespf escreveu:É preciso compreender o motivo da escolha por um caça de 4ªG; não se trata de opção ou falta dela, mas de elevada dose de realidade. Existem caças de 4ªG e caças de 4ªG, mas não me refiro ao fato de um ser melhor ou pior do que o outro, estou me referindo ao compromisso de sua "origem" com este vetor de combate. Isto explica, por exemplo, a abissal distância entre o Rafale e o Gripen NG. Vou além, suponha que os dois fossem exatamente o mesmo produto, mas com países distintos como suas origem, pergunto: onde existe mais comprometimento formal, na França ou na Suécia? A França tem o compromisso de levar o Rafale até sua exaustão, já a Suécia não tem compromisso algum com o Gripen NG. Este último país deseja vendê-lo para segurar uma empresa, para aumentar sua balança comercial, etc., mas compromisso durante sua vida, necas!
Só que a França não ficará com o Rafale pelo resto de sua vida, precisará de um novo vetor, e estou convencido que ainda com piloto a bordo. Esta é a diferença, comprar um produto no estado da arte atual (4ªG), com enorme potencial de desenvolvimento e crescimento, ganhar credibilidade com o fabricante, partir em parcerias reais e verdadeiras em novos e avançados empreendimentos que culminarão, novamente, no comprometimento de ambas as partes.
Na avaliação feita pela GPF-X2 o Rafale foi considerado um caça muito próximo à 5ª geração. No entanto, a França PRETENDE INVESTIR EM UCAVs em lugar de buscar um nicho de mercado entre o F-22, F-35 e T-50.
O pós-Rafale já existe: chama-se Neuronorestespf escreveu:Este é o ponto de faz diferença entre o Rafale e o F/A-18 SH, não existe mais comprometimento dos EUA em relação ao F-18, este ainda existe porque o F-35 não deslancha; o comprometimento dos EUA é com o F-35, o resto é garantias de prateleira farta até certo ponto, depois é depois e que cada um se vire. A França precisará de um pós-Rafale; os EUA já tem o pós-F-18, que é o F-35.
Engano seu. O Su35BM tem menos de 20% de peças comuns, 20% a menos de peso e 20% a mais de alcance em relação com a série anterior da Sukhoi. É, a exemplo do NG, que terá menos de 40% de comunabilidade com a série C/D, um avião novo.orestespf escreveu:Alguns poderão alegar que a Rússia tem um 4ªG (SU-35) e o seu "pós" (PAK-FA), mas não é bem assim... O SU-35 não nasceu como um 4ªG, embora tenha uma eletrônica embarcada que seja, talvez até mesmo de 5ªG; mas pára por aí.
O T-50 está praticamente financiado. Rússia e Índia possuem uma demanda de 500 aviões e o preço previsto é extremamente atraente, de US$ 100 milhões...orestespf escreveu:O PAK-FA seria para o Brasil o mesmo que o Gripen NG, teríamos que investir muita grana para desenvolvê-lo, não seria barato como alguns imaginam. Além do mais, este papo de 5ª geração é conversa pra boi dormir, não me convenço que esta josta funcione como dizem os fabricantes.
O conceito vago é uma revolução na maneira de combater, com a ampliação da capacidade de controle do ambiente pelo piloto, o que lhe garantirá, sempre, a iniciativa do engajamento. A furtividade é apenas um dos aspectos envolvidos. A interligação com satélites e os sensores passivos farão a diferença.orestespf escreveu:Tempos atrás disse aqui mesmo neste tópico, um caça só muda de geração (em minha opinião) se a plataforma for superior sempre, independentemente da qualidade dos pilotos. Não posso falar sobre 5ªG e sua efetividade, pois não existe nenhum no mundo que realmente tenha sido empregado em condições reais contra um caça moderno, um 4ªG nato.
Então o Brasil não tem que entrar em um programa de 5ªG, até porque isto é um conceito vago. De fato tínhamos que entrar em um programa de 4ªG, o mais modernos possível, porém em condições de assegurar duas coisas: o comprometimento do país de origem em operá-lo até o final de sua vida útil; e entrar em parceria com este país para um desenvolvimento conjunto de um caça de nova geração (seja ela qual for, isto é, não importa se será 5ª, 6ª, 7ª G ou o nome que se queira dar).
A bem da verdade, nenhum! A Dassault tem interesse na sobrevivência da SAAB. Uma alternativa seria, por iniciativa brasileira, iniciar um programa trinacional que viabilizasse a proposta preliminar de um caça bimotor preparado para a Coréia. É bimotor e tem o porte similar ao do Rafale. Poderia compartilhar motores, sensores e aviônicos para baratear o desenvolvimento e melhorar suas chances de mercado. Eu acredito que a FAB, para atender à END, precisaria de, no mínimo, 180 aviões de combate. Sessenta deles poderiam ser de 5ª geração.orestespf escreveu:Entre os três países concorrentes ao FX-2, pergunto: quais possuem estas condições "básicas" (comprometimento com o caça atual e a necessidade de desenvolver, lá adiante, um novo vetor no estado da arte)???
Uma resposta de peito aberto já me basta!
Abraços
Pepê
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Parabenizo o Exmo Ministro Nelson Jobim. Os trabalhos dos lobistas são esperados alguns sem ética mas nada inovadores.Fico feliz em ver nosso Ministro mostrando força e presença, deixando claro a todos a que pertence a decisão.Parabéns ao Brigadeiro Saito pelo extenso e profissional trabalho de análise e por sua postura ética com relação a cadeia de comando.Parabéns a todos técnicos e pilotos que participaram do complexo processo de escolha.Força Brasil pois temos pressa em alcançar novos patamares.Já somos alvo da ganância, inveja, arrogância e irresponsabilidade de muitos.Precisamos de potência.
Honremos nossa terra.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Santiago escreveu:Por que? Pelo que tenho visto aqui, Prick só existe um (pensa que esquecemos seus longos surtos e chiliques quando a MB selecionou 4 míseros SH-60)?PRick escreveu:
Agora, muita gente vai surtar por esse mundão da web!
[]´s
Desde outubro de 2009 aguardo diariamente o desfecho desse processo seletivo crônico. O fim do F-X2 será bom para o ambiente dos fóruns de defesa. Haverá menos monopolização temática (o que tem sido até natural).
[]s
CHORRAAAAAAAA VIOLAAAAAAAAAAAAAAAAA!!(By Tulio)
O chororô azulado é pior que o da diretoria do Foguinho, quando perdem para o Mengão.
[]´s
Editado pela última vez por PRick em Qua Abr 07, 2010 9:18 pm, em um total de 1 vez.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Há ha, afinal há mais qualquer coisa para além do NeuronPepê Rezende escreveu:Discordo. Para falar a verdade, o Rafale é a opção menos ruim das que sobraram. O ideal era comprar um stopgap decente (Su30, F-16 ou Mirage 2000-5) e aguardar o movimento do mercado.orestespf escreveu:Existe um ponto importante e que não foi discutido claramente neste fórum (acho que em lugar algum: a questão do Brasil estar comprando um caça de 4ªG.
Explico a "ideia": muito se falou sobre caças de 5ªG, muito se falou que deveríamos comprar um caça de 4ªG e tentar uma parceria para o desenvolvimento conjunto de um 5ªG. Realmente existe alguma vantagem em optar pelo caça de 4ªG, mesmo que ainda não se vislumbrado um caça de 5ªG? Minha opinião: SIM!!!!
orestespf escreveu:É preciso compreender o motivo da escolha por um caça de 4ªG; não se trata de opção ou falta dela, mas de elevada dose de realidade. Existem caças de 4ªG e caças de 4ªG, mas não me refiro ao fato de um ser melhor ou pior do que o outro, estou me referindo ao compromisso de sua "origem" com este vetor de combate. Isto explica, por exemplo, a abissal distância entre o Rafale e o Gripen NG. Vou além, suponha que os dois fossem exatamente o mesmo produto, mas com países distintos como suas origem, pergunto: onde existe mais comprometimento formal, na França ou na Suécia? A França tem o compromisso de levar o Rafale até sua exaustão, já a Suécia não tem compromisso algum com o Gripen NG. Este último país deseja vendê-lo para segurar uma empresa, para aumentar sua balança comercial, etc., mas compromisso durante sua vida, necas!
Só que a França não ficará com o Rafale pelo resto de sua vida, precisará de um novo vetor, e estou convencido que ainda com piloto a bordo. Esta é a diferença, comprar um produto no estado da arte atual (4ªG), com enorme potencial de desenvolvimento e crescimento, ganhar credibilidade com o fabricante, partir em parcerias reais e verdadeiras em novos e avançados empreendimentos que culminarão, novamente, no comprometimento de ambas as partes.
Na avaliação feita pela GPF-X2 o Rafale foi considerado um caça muito próximo à 5ª geração. No entanto, a França PRETENDE INVESTIR EM UCAVs em lugar de buscar um nicho de mercado entre o F-22, F-35 e T-50.
O pós-Rafale já existe: chama-se Neuronorestespf escreveu:Este é o ponto de faz diferença entre o Rafale e o F/A-18 SH, não existe mais comprometimento dos EUA em relação ao F-18, este ainda existe porque o F-35 não deslancha; o comprometimento dos EUA é com o F-35, o resto é garantias de prateleira farta até certo ponto, depois é depois e que cada um se vire. A França precisará de um pós-Rafale; os EUA já tem o pós-F-18, que é o F-35.
Engano seu. O Su35BM tem menos de 20% de peças comuns, 20% a menos de peso e 20% a mais de alcance em relação com a série anterior da Sukhoi. É, a exemplo do NG, que terá menos de 40% de comunabilidade com a série C/D, um avião novo.orestespf escreveu:Alguns poderão alegar que a Rússia tem um 4ªG (SU-35) e o seu "pós" (PAK-FA), mas não é bem assim... O SU-35 não nasceu como um 4ªG, embora tenha uma eletrônica embarcada que seja, talvez até mesmo de 5ªG; mas pára por aí.
O T-50 está praticamente financiado. Rússia e Índia possuem uma demanda de 500 aviões e o preço previsto é extremamente atraente, de US$ 100 milhões...orestespf escreveu:O PAK-FA seria para o Brasil o mesmo que o Gripen NG, teríamos que investir muita grana para desenvolvê-lo, não seria barato como alguns imaginam. Além do mais, este papo de 5ª geração é conversa pra boi dormir, não me convenço que esta josta funcione como dizem os fabricantes.
O conceito vago é uma revolução na maneira de combater, com a ampliação da capacidade de controle do ambiente pelo piloto, o que lhe garantirá, sempre, a iniciativa do engajamento. A furtividade é apenas um dos aspectos envolvidos. A interligação com satélites e os sensores passivos farão a diferença.orestespf escreveu:Tempos atrás disse aqui mesmo neste tópico, um caça só muda de geração (em minha opinião) se a plataforma for superior sempre, independentemente da qualidade dos pilotos. Não posso falar sobre 5ªG e sua efetividade, pois não existe nenhum no mundo que realmente tenha sido empregado em condições reais contra um caça moderno, um 4ªG nato.
Então o Brasil não tem que entrar em um programa de 5ªG, até porque isto é um conceito vago. De fato tínhamos que entrar em um programa de 4ªG, o mais modernos possível, porém em condições de assegurar duas coisas: o comprometimento do país de origem em operá-lo até o final de sua vida útil; e entrar em parceria com este país para um desenvolvimento conjunto de um caça de nova geração (seja ela qual for, isto é, não importa se será 5ª, 6ª, 7ª G ou o nome que se queira dar).
A bem da verdade, nenhum! A Dassault tem interesse na sobrevivência da SAAB. Uma alternativa seria, por iniciativa brasileira, iniciar um programa trinacional que viabilizasse a proposta preliminar de um caça bimotor preparado para a Coréia. É bimotor e tem o porte similar ao do Rafale. Poderia compartilhar motores, sensores e aviônicos para baratear o desenvolvimento e melhorar suas chances de mercado. Eu acredito que a FAB, para atender à END, precisaria de, no mínimo, 180 aviões de combate. Sessenta deles poderiam ser de 5ª geração.orestespf escreveu:Entre os três países concorrentes ao FX-2, pergunto: quais possuem estas condições "básicas" (comprometimento com o caça atual e a necessidade de desenvolver, lá adiante, um novo vetor no estado da arte)???
Uma resposta de peito aberto já me basta!
Abraços
Pepê
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ