Paraguai autoriza instalação de base militar dos EUA!!!!!!!

[YOHAM]

Vinícius Pimenta escreveu:

"Que palhaçada é essa de o Itamaraty não se pronunciar?"

Não duvidaria nada se fosse no governo do Cardoso o posicionamento do Itamaraty. Mas acredito que deva estar ocorrendo delicadas negociações a nível de Brasil - Argentina, Brasil-Argentina-Paraguai e Brasil-Estados Unidos. Os americanos sabem da resistência que há em todo lugar do planeta e principalmente desse governo no Brasil. A oferta ao Paraguai deve ter sido substanciosa, a nível de os americanos já terem pensado em toda e qualquer possibilidade de persuasão ao governo paraguaio por parte do Brasil e da Argentina em demovê-los da idéia de voltar atrás. Portanto, se isso for verdade, servirá para duas coisas apenas; repensar estratégicamente sobre segurança nacional e calar a boca dos babaovo do tio sam, que frequentam o forum com argumentos pseudamente patrióticos, mas que não são nem um pingo nacionalistas. Fazendo apologia dos soldados americanos que são isso e aquilo, que os equipamentos militares são demais, mas na hora de imaginar a possibildade deles dar um tiro na garganta de um brasileiro (como ocorreu com o filho de um diplomata iraquiano em Bagdá, o coitado queria praticar inglês com os soldados que invadiram sua casa), de pisar em nossa soberania, começam a acordar para a vida. Começam a perceber diferença entre auto-determinação de um povo e soberania, latino-americano de anglo-saxão. Só não vão conseguir fazer a diferença entre socialismo e comunismo pq aí é pedir demais. E aí não precisa de Marx, Lenin, Hengel, Trotski para saber que por traz de tudo isso está uma única coisa; o capital. Manter o estado atual da nação que consome 55% dos recursos naturais de todo o planeta. Não importa de quem seja esses recursos. Usa-se a diplomacia, o dinheiro e a persuasão bélica. É Presidente Chaves, nada como um líder comprometido com a soberania e com a auto-deterinação de seu povo. Agora começam aparecer os discursos contraditórios, pois condenam-lhe por causa de sua cor ideológica e de seus parceiros estratégicos, mas nada mais querem do que pedir ao presidente de seu país (Brasil) faça a mesma coisa que tu estás fazendo em relação a defesa de seu país.
Para aqueles que continuam dormindo na tôca(por opção, e são muitos) leiam minha assinatura abaixo.

[Spetznaz]

Ah é........
Daqui a pouco vao falar que a culpa disso tudo é do Lula......
É só esperar.......

[Plinio Jr]

Por que não estou surpreso com essa notícia?

Tbm não vejo novidade alguma Paisano....

O Paraguai é um estado soberano e ele faz o que quiser no que se refere a sua soberania e se aceita ou não a presença de tropas estrangeiras em seu solo e independente se são americanos ou de qualquer outra nacionalidade, é um problema deles, não nosso, a não ser que sirva a carapuça.

Vejo o lado bom nisto que é uma bela desculpa que pode ser usada na melhoria das nossas defasadas FA´s, principalmente no que refere-se a equipamentos, que este governo mexa ¨o traseiro da cadeira¨e não limite-se a comprar somente jatinhos para passeios de celebridades, que no momento, é a única coisa que fizeram.

[Guerra]

O negocio é se mudar para a fronteira com a Africa (litoral).

Ter tropas americanas atuantes em dois flancos – no norte pela Colômbia e no sul pelo Paraguai – não deixa o Brasil em uma situação confortável. A análise é do deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), ex-presidente da Comissão Parlamentar do Mercosul. “A militarização das fronteiras é muito perigosa, estamos começando a ficar imprensados, e acredito que isto seja uma ameaça à nossa segurança”, afirma

E agora que grande parte da nossa fronteira virou reserva ecologica e outra parte reserva indigena!? Aconselho o tal do Rosinha (isso lá é nome de homem?) a acender uma vela.


Essa não seria a hora exata para as FAs denunciar o crime contra a defesa nacional que vem ocorrendo desde do governo Itamar? É pedir demais.
Enquanto aqui no Brasil nós ficamos nessa guerrinha idiota “revolucionários” x “guerrilheiros”, que só serve para alimentar a midia, que vive das migalhas do passado, olhem o que foi dito num seminário sobre guerra não convencional nos EUA.

O Mundo como um Campo de Minas
Se o mundo de hoje serve como referência, o mundo de amanhã será volátil, incerto, complexo e perigoso. Existirão, cada vez mais, situações militares e políticas ambíguas, repletas de inimigos não tradicionais, inclusive narcotraficantes endinheirados, empresas criminosas, milícias e exércitos particulares. Diferenças raciais, étnicas, econômicas e ideológicas dificultarão em muito o trabalho eficaz do governo. Quanto mais frágeis são estes governos, mais cedo áreas problemáticas irão afetar sua habilidade de prover o bem estar do povo ou de mantê-lo submisso, como acontece freqüentemente. Governos ineptos contribuem para a existência de fronteiras problemáticas, corrupção e de outras oportunidades para serem exploradas. A anarquia, o tribalismo e regimes autoritários reacionários ocupam os espaços à proporção que decai a qualidade do governo.
Embora as ameaças futuras sejam imprevisíveis, certamente não serão uma competição entre amigos. A probabilidade de qualquer nação combinar a ascendência militar com um poder econômico dominante é virtualmente inexistente. Isso não quer dizer que os EUA se encontram em melhores condições de segurança do que no passado. Seu poder e sua sociedade democrática aberta oferecem oportunidades ao inimigo. Por exemplo, quando o ditador iraquiano Saddam Hussein tentou enfrentar, em plano de igualdade, as forças norte-americanas em um terreno similar ao do Centro Nacional de Adestramento, outras nações observaram sua inevitável derrota e aprenderam as devidas lições. Raramente uma nação enfrenta um adversário tão condescendente. Os Estados Unidos não devem presumir que seu próximo oponente será tão cooperativo.
Os termos "da moda" para as próximas ameaças serão "assimétrica e assíncrona".2 Esses termos, na realidade, significam não convencional. Os EUA contam com a melhor arma para a guerra não convencional — as FE. O simples potencial de forças adestradas e preparadas para conduzir guerra não convencional é um alerta e uma dissuasão estratégica para os inimigos dos EUA.
Coronel Michael R. Kershner, Exército dos EUA

Não é atoa que estão no topo do mundo.

[Luiz_Galante]

Também não sou paranóico com teorias de conspirações, mas acho que todos devem refletir a respeito.
Agora temos tropas americanas na Colômbia e no Paraguai, centenas de “ONG’s” na Amazônia, uma Venezuela se fortalecendo militarmente, pressões sobre nossos programas nuclear e espacial, conflitos econômicos e comerciais com Argentina e Estados Unidos, cenário mais atrativo do que nunca para intervensões externas com a crise política reinante, estatuto do desarmamento, FFAA sucateadas e desestimuladas, indústria bélica desmantelada, projeto Calha norte interrompido, invasão do nosso espaço aéreo por aeronave americana, etc.
Querem mais para ficarmos preocupados?
Mas, segundo nosso atual governo e os antecessores, não precisamos de FFAA fortes e bem preparadas porque o país nunca entra em guerra.
A Polônia também devia achar isto até o dia que a Alemanha a invadiu sem aviso prévio ou os Estados Unidos que ignoraram todos os sinais das intenções japonesas até o ataque a Peal Harbor.
Este pensamento me lembra o ocorrido na copa de futebol de 1958 quando o técnico Feola mandou o Garrincha driblar toda a defesa adversária e fazer o gol, ao que o jogador perguntou se o técnico já havia também avisado a jogada aos defensores do outro time.
É exatamente isto: questões geopolíticas não podem ser vistas unilateralmente. Temos que estar preparados para o que os outros pretendem fazer, e não apenas nos programarmos com base nas nossas intenções.
Este paradigma da não necessidade de investimentos na área militar porque não pretendemos atacar outra nação tem que ser quebrado urgentemente ou o que nos resta de nossa soberania estará sob real risco .

[Slip Junior]

Paraguai nega ter autorizado base americana na região de Itaipu

PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

O embaixador do Paraguai no Brasil, Luis Gonzalez Árias, negou hoje que seu país tenha autorizado a instalação de uma base militar norte-americana permanente no país.

Ele afirmou ser especulação informação publicada hoje na imprensa sobre uma suposta autorização para que os Estados Unidos tivessem uma base permanente para operações de tropas militares no Paraguai, nas proximidades da usina hidrelétrica de Itaipu. "Isso não está em análise", disse o embaixador à Folha Online.

Segundo ele, as autorizações dadas até agora pelo Congresso paraguaio para a operações militares dos EUA no país são temporárias, como ocorre normalmente com missões internacionais de cooperação, até mesmo com o próprio Brasil.

Apesar de não conhecer acordo no Mercosul sobre a necessidade de decisão conjunta sobre uma eventual autorização para base estrangeira permanente, o embaixador considerou que o assunto deveria merecer uma consulta aos países vizinhos, caso estivesse em discussão no Paraguai.

Após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos voltaram suas atenções para a tríplice fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina) como um foco de presença muçulmana, que poderia estar financiando organizações terroristas. O contrabando e a pirataria na região também preocupariam os EUA.

Fonte: Folha Online

Abraços

[César]

Essa notícia é preocupante. O grau de poder de influência dos Estados Unidos sobre o Brasil, sabendo que eles tem uma base ao lado de Itaipú, será enorme, maior que hoje.

Fora a suposta base na província de Misiones, na Argentina(ela existe mesmo?). Existem ameaças potenciais para o Brasil? Sim, existem, mas não creio que seja uma ameaça imediata. Talvez em 10 anos ela se torne mais factível.

O que mais me entristece é que o Governo, hoje, não está nem aí para o estado das FA´s. Com a atual crise política, reequipamento de FA´s é a última coisa que o governo pensará. A instalação dessa base não ajudará em nada para alertar o Governo sobre o assunto.

Assim foi, assim vai ser. O Brasil foi pego de surpresa quando o Paraguai invadiu o Mato Grosso em Dezembro de 1864. Em plena Segunda Guerra Mundial "esqueceu" de equipar sua Marinha de maneira adequada e o custo dessa decisão foi 1/3 de sua Marinha Mercante afundada, que só não foi totalmente destruída graças a esquadra americana do Atlântico Sul e aviões Patrulha da USAAF. Ou seja, nunca nos preocupamos com conflitos até eles nos atinjam diretamente.

Se alguma ameaça acontecer ao Brasil, o Governo só tomará providências quando bombas estiverem caindo em Brasília...

Abraços

César

[FinkenHeinle]

O Lula pode falar o que quiser meu amigo.......
Chorar, gritar......
Ninguém para os EUA não.......nem adianta!

Pssss....


Esse discurso vale pros Chávez da vida... Mas não para nós, amigo...

[Pablo Maica]

Olha pessoal se essa situação realmente se desenrolar para um conflito vcs vão ver aquele bando todo de Brasilia e suas familias irem para a europa para viver as custas do dinheiro que eles roubaram a vida inteira, enquanto a gente toma bomba na cabeça, também não me surpreende esta noticia, ja acho que o reloginho deles esteja em contagem regressiva quanto invasão do nosso território, só não sei nem onde nem quando... agora é so esperar uma cartinha me cahamando para o serviço ativo na FAB novamente, ja que sou reservista de 1ª classe.

Ps: Só espero que consiga passar na ESA ou EsPcex antes disso


Um abraço e t+

[rodrigo]

Qual é a diferença de uma base no Paraguai ou na Colômbia? Os equipamentos dos EUA permitem o transporte de tropas para qualquer lugar do planeta, ataques aéreos então são muito mais fáceis. Aliás, já ouvi dizer que na cidade de Pilar, na fronteira Paraguai-Argentina, existe um aeroporto construído pelo governo americano, com pista asfaltada de 3.200m, que é subutilizado pelos paraguaios. Para que foi construída essa pista? A onipresença americana já existe há muitos anos, seja por meio de aviões espiões, satélites ou serviços de informações. Eu realmente ficaria preocupado se essa base fosse do lado de cá da fronteira, ou será que os EUA precisam de uma base no Paraguai para alguma ação, seja de informação ou de operações?

[Luiz_Galante]

Rodrigo

Evidentemente que os EUA com seu poderio material não dependem de uma base no Paraguai , Colômbia ou qualquer outro país fronteiriço para uma eventual intervensão que, se vier algum dia a acontecer, será a longo prazo, pois nada está para acontecer de imediato. Entretanto, uma base próxima a um teatro de operações auxilia, e em muito, a logística. Eles também tinham o mesmo potencial para invadir o Iraque, mas buscaram uma base próxima (Arábia Saudita) para facilitar suas ações.
Independentemente de uma eventual intenção de uma intervensão futura, a presença de tropas tão próximas servem para aumentar seu poder de persuasão quanto aos seus interesses, principalmente quando o foco é (ou está) fraco militarmente.

[rodrigo]

O que é que o Brasil pode fazer? Protestar? Ou fazer um ataque preventivo, com um enxame de AMX atacando a base, e os GRUMEC infiltrando através da Represa de Itaipú? O perigo é já existirem PATRIOT instalados.

[Anonymous]

O governo de Assunção acaba de autorizar o estacionamento de tropas norte-americanas em seu território. Pela primeira vez teremos bases estrangeiras permanentes na América do Sul, na estratégica região da usina de Itaipu.

E parece que serão algumas divisões aerotransportadas e logo o Paraguay sera como a Colômbia é ... um país vassalo e satélite dos EUA.

Os interesses ali são:
- Neutralizar Itaipu coisa que não é difícil para alguns comandos bem treinados;
- Domínio sobre o aquífero Guarani, o maior reservatório de agua doce do mundo;
- Espionagem;
- E no futuro o Paraguay querer crescer as "asinhas" e rever suas perdas territoriais da Guerra da Tríplice Aliança gerando um conflito armado.

ATENÇÃO FORÇAS ARMADAS, SE PREPAREM POIS NO FUTURO O CHOQUE SERA INEVITAVEL.

" DEUS AMA A INFANTARIA "

[The Baaz]

O que é que o Brasil pode fazer? Protestar? Ou fazer um ataque preventivo, com um enxame de AMX atacando a base, e os GRUMEC infiltrando através da Represa de Itaipú? O perigo é já existirem PATRIOT instalados.

Hehehe e aguentar um enxame de F-15, F-16, F-18, F-117, B-52(...) atacar alguns dias depois? Melhor viver tranquilo mais 10 anos...

Brincadeiras a parte, como ja foi falado, eles não precisam dessa base, e acho que vai haver alguma pressão dos militares contra isso.
Agora sim seria bom um abaixo-assinado pra ser distribuido para deputados e imprensa em geral (ainda existe alguma emissora de TV que nao tenha rabo-preso com o governo? ) pra eles mostrarem pra população o descaso com as Forças Armadas, e não ficar falando só de mensalão...

[Luiz_Galante]

Rodrigo e demais debatedores

Nenhuma ação de protesto teria base, visto que trata-se de acordo entre duas nações soberanas e não existe nada notório em que o Brasil pudesse nortear um protesto no form adequado que seria a ONU. Nem pelo MERCOSUL o Brasil teria direito internacional de questionar um outro membro a respeito. Segundo notícias, de forma sutil esta consulta foi feita tendo como resposta uma evasiva.
Só um louco ataca um inimigo mais forte. Nós atacarmos uma base americana, nem pensar.
Os EUA não podem invadir uma nação sem um mínimo de apoio das opiniões públicas interna e internacional. Teríamos que dar (o que é fácil) uma desculpa como, por exemplo, a facilidade do tráfego de drogas pelo país.
Quem pensa que só é possível se defender dos EUA tendo armas nucleares, se engana. Devido a opinião pública internacional, que elege os líderes dos seus aliados, eles somente utilizariam estes artefatos contra nações que também os possuam. Qualquer outra ação, incluindo as duas invasões do Iraque, sempre serão feitas com armas convencionais, as quais eles detem a supremacia.
Apesar de não ser um cientista geopolítico, me arrisco a afirmar que o primeiro pensamento dos EUA com esta base é a de persuasão pela demonstração de força próxima. Como você mesmo disse, eles não precisam de bases para nos atacar, mas o efeito psicológico é outro.
O que o Brasil pode e deve fazer?
Responder informando subliminarmente que não aceitará fortalecendo suas FFAA; complementando o projeto calha norte; fomentando sua independência bélica com a implementação de sua indústria bélica atualmente quase levada a insolvência; retomando o projeto FX com a opção dos caças Russos; realizando acordos de cooperação militar com nações cujo confronto não interesse aos EUA e, finalmente e principalmente, se aprumando em termos de governabilidade para que tenhamos um comando.
O Brasil tem a considerada internacionalmente melhor tropa de selva do mundo. Mas isto não é suficiente pois não temos força aérea moderna, independência bélico-industrial, suficientes tropas profissionais, motivaçao dos militares, reservas prontas para convocaçao, com a Suiça, etc.
Em suma, o que podemos fazer? Ter vergonha na cara, termos um governo comprometido com a nação e vontade política para fazer.
Alguém disse neste forum em outro tópico que não era o adequado para questões políticas. Mas não é a política e os políticos que possibilitam ou impedem todo e exposto acima?