PRick escreveu:Isso é fato?!
A ameaça nuclear de Thatcher
17 de março de 2010 (<!-- m --><a class="postlink" href="http://www.msia.org.br">http://www.msia.org.br</a><!-- m -->) - Vale recordar que, segundo vários relatos, durante o conflito das Malvinas, uma Dama de Ferro exasperada pelos afundamentos de belonaves britânicas pela aviação Argentina, esteve bem próxima de ordenar um ataque nuclear em retaliação. A denúncia foi feita em maio de 1983 pelo deputado Tam Dalyell, que, em conversa com um colega do Partido Conservador de Thatcher, fora informado por este de que um submarino lança-mísseis da classe "R" teria estacionado nas proximidades da ilha de Ascensão, aguardando ordens para disparar um míssil nuclear contra Córdoba, o maior centro industrial argentino, caso outro navio importante da frota fosse afundado. Na época, a revista The New Statesman afirmou ter tido uma confirmação independente dos fatos por fontes diplomáticas (Ian Bellany, Coit D. Blacker e Joseph Gallacher, The Nuclear Non-Proliferation Treaty, Frank Cass and Co., 1985).
Em 2005, a história foi recordada no livro Rendez-vous: la psycanalyse de François Mitterrand (Encontro: a psicanálise de François Mitterrand, Maren Sell Editeurs), escrito pelo ex-psicanalista do falecido presidente francês, Ali Magoudi. Como descreveu na ocasião o jornal inglês The Guardian (22/11/2005), Magoudi relata a conversa que teve com Mitterrand na noite de 7 de maio de 1982, pouco depois do afundamento do destróier HMS Sheffield por um míssil Exocet disparado de um caça-bombardeiro Super Etendard da Marinha Argentina (ambos de fabricação francesa):
"Me desculpe. Eu tive que acertar uma diferença com a Dama de Ferro. Aquela Thatcher, que mulher impossível!", disse o presidente ao chegar com mais de 45 minutos de atraso, em 7 de maio de 1982. "Com quatro submarinos nucleares no Atlântico Sul, ela está ameaçando disparar uma arma atômica contra a Argentina se eu não lhe desse os códigos secretos que deixarão surdos e cegos os mísseis que vendemos aos argentinos... Para piorar as coisas, ele foi disparado de um jato Super Etendard. Todo o equipamento era francês!"
Com palavras que o psicanalista jurou ao editor, Meren Sell, serem genuínas, o presidente continuou: "Ela estava lívida. Ela está me culpando pessoalmente por essa nova Trafalgar... Eu fui obrigado a ceder. Ela já tem os códigos."
O Sr. Mitterrand - que uma vez descreveu a Sra. Thatcher como "os olhos de Calígula e a boca de Marilyn Monroe" - prosseguiu: "Não se pode vencer contra a síndrome insular de uma inglesa descontrolada. Provocar uma guerra nuclear por algumas ilhas habitadas por três ovelhas tão peludas que estão congelando! Mas foi bom que eu tivesse cedido. De outra forma, eu lhe asseguro que o dedo metálico da Dama teria apertado o botão."
Embora pareçam impensáveis, quem conheceu de perto a Dama de Ferro e seu empenho na preservação do sistema imperial britânico não tem muitas dúvidas sobre a veracidade de tais fatos.
Prezado Prick;
Terminei de ler no fim do mês passado o The Battle For The Falklands, dos jornalistas Max Hastings e Simon Jenkins.
O Hastings estava o tempo todo com o 2º de Paras e o Jenkins acompanhava de Whitehall.
Os dois baixam o cacete no ápice do neoliberalismo e na reengenharia que mutilou as FAAs britânicas, e até mesmo nos projetos de navios que privilegiaram armas e menores custos, em detrimento da experiência não adquirida por contenção de orçamento. É neste nível que os autores chutam, do queixo pra cima é canela. Batendo sem medo em toda a receita de bolo da dieta econômica de Mrs. Thatcher.
Só pra lembrar, a Sheffield era Type 42, com problemas para aquisição de alvos quando o radar recebia ecos das falésias do estreito de San Carlos, que não fazia lock nos alvos por não distinguir o que era eco ou ameaça; E... Se resetavam !!! Elas dispunham de 2 DOIS !!!! Oerlikons de 20mm e NENHUMA ARMA DE CANO DE TIRO RÁPIDO !!!
Os dois Sea Dart da classe não abaixavam em ângulo suficiente para ameaçar os alvos em vôo rasante, além de vários outros vícios de projeto por conta de "projetos enxuto$". Isto dito pelos próprios tripulantes. Não ouve orçamento para testes que levassem os sistemas, principalmente, e demais equipamentos ao limite.
Das 5 Type 42 nas operações:
Duas foram afundadas. A Coventry do Capt. David Hart Dyke; E a Sheffield do Capt. S. Salt;
A Glasgow foi danificada;
E a Cardiff e Exeter com avarias de pouca monta e sérios problemas de integração nos sistemas de armas.
Já dá muito o que pensar em toda a concepção, desenvolvimento e testes desse projeto.
Ouvi especulações, ESPECULAÇÕES, de quem esteve lá na zona do agrião, de que essa possibilidade pode ter sido fato. Por conta de um bingo de exocet no Invincible. Algo que nunca saiu do campo da especulação, mas que esse fato sendo novamente despertado, pode sinalizar que esse bingo POSSA ter acontecido.
A lista oficial de Subs na área era:
- 2 Swiftsure Class, Spartan e Splendid.
- 2 Churchill & Valiant Class, Conqueror e Courageous.
- 1 Oberon & Porpoise Class, o Onix.
Se havia um Nuc Sub em Ascenção não entrou na lista. e Mrs. Thatcher estava muito p.. da vida com nossos "primos do norte". Acho a história plausível mas o alvo não.
Só pra lembrar que neste mês a Inglaterra avisou a quem interessar possa, AVISOU, que já tem um Nuc na área.
Que tais ???
By the way...
Estou lendo um livro chamado
Ghost Force
The Secret History
Of The SAS.
ISBN 978-0-3043-6367-4
por Ken Connor.
O cara que serviu por mais tempo no SAS e saiu vivo para contar os causos.
Sds.
Debater é preciso.
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Santa é a guerra, e sagradas são as armas para aqueles que somente nelas podem confiar.
Tito Lívio.