Paisano, vamos mandar o P44 te fazer companhia na ilha
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Moderador: Conselho de Moderação
Bairro Nova Esperança:Barra Mansa
Com forte temporal que caiu na madrugada de hoje (16) Barra Mansa voltou a sofrer com os estragos causados pela chuva. Dessa vez, a situação ficou ainda mais crítica, pois todos os rios que cortam o município transbordaram, inclusive os afluentes. Segundo os dados da Defesa Civil, o nível do Rio Paraíba chegou a 4.40 metros. Os bairros Santa Maria II, Vila Ursulino e Colônia de Santo Antônio foram os mais afetados, em razão da cheia do Rio Bananal.
A água chegou a atingir os apartamentos do 1º andar do condomínio Village Sol, na Colônia.
A chuva também causou transtornos nos bairros Nova Esperança, Boa Sorte, São Luiz, Santa Clara, Jardim Marajoara e Piteiras. Os bairros Bocaininha e Siderlândia sofreram com inundações do Rio Bocaina. O trecho do Rio Paraíba do Sul que transbordou atingiu os bairros Vista Alegre, Vila Maria e Saudade. Algumas ruas do centro da cidade também ficaram alagadas e o trânsito ficou lento durante todo o dia.
Segundo informações da Defesa Civil, as pontes que ligam os bairros Colônia à Santa Maria II, e Saudade a Vila Maria precisaram ser interditadas durante toda a manhã de ontem por medida de segurança. Durante os alagamentos, a água por pouco não invadiu as pontes. O trecho de saída dos bairros Vila Ursulino e Colônia à rodovia Presidente Dutra ficou interditado até o início da tarde de ontem. Muitos moradores passaram a manhã toda ilhados. Em vários bairros, o Corpo de Bombeiros precisou resgatar pessoas que passaram mal.
Em alerta
O prefeito Zé Renato (PMDB) e equipes da Defesa Civil, Promoção Social, Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e Susesp (Superintendência de Obras e Serviços Públicos) estão registrando e trabalhando nas áreas atingidas. O prefeito afirmou que a Defesa Civil continua controlando o nível do rios, e as secretarias já estão fazendo os atendimentos e trabalhos necessários.
- Continuamos monitorando o nível dos rios e as condições da população ribeirinha. Nossas secretarias ligadas aos serviços essenciais para este tipo de situação estão em alerta para qualquer eventualidade e tomando todas as providências necessárias para amenizar as perdas dos moradores - explicou o prefeito.
Os técnicos da Defesa Civil já iniciaram a elaboração da Nopred (Notificação Prévia de Desastre) que será entregue ao Governo do Estado, seguido posteriormente do Avadan (Relatório de Avaliação de Danos). Mesmo assim, o município ainda continua em estado de emergência, sendo que a solicitação feita nas chuvas anteriores já foi homologada pelo Governo do Estado.
Ainda não há notificação de famílias desalojadas ou desabrigadas, porém equipes da Secretaria de Promoção Social fazem o cadastro das famílias que tiveram as casas atingidas para realizar distribuição de materiais como colchões, água, alimentos, roupas, calçados, entre outros. Além disso, a Secretaria de Saúde distribuirá cloro para auxiliar na limpeza das casas e ruas atingidas. Atuando nas áreas afetadas, os funcionários da Susesp e do Saae realizam a limpeza e remoção de volumosos, ou seja, entulhos como móveis e eletrodomésticos que foram estragados pela inundação e despejados na rua pelos moradores. Hoje, o processo continua, inclusive na retirada de lama e na lavagem das ruas com carro-pipa.
Exaustos, moradores pedem providências
Barra Mansa
Cansados de sofrer com os estragos das fortes chuvas que caíram no município nos últimos meses, os moradores de Barra Mansa pedem soluções definitivas para o problema.
- Ninguém aguenta mais tanto transtorno, tanta tragédia, tanta chuva. Estamos vivendo meses de horror, de tensão. Desde o começo do ano não sei mais o que é dormir direito, ter uma noite tranquila de sono. Alguém precisa nos ajudar, precisa fazer alguma coisa pela gente - ressaltou a moradora do bairro Santa Maria II, Angélica Souza Costa, de 42 anos. A professora Luiza Maria Gouvea Valiante Braga, moradora do Nova Esperança, ressaltou que mais uma vez todos foram pegos de surpresa.
- A água começou a subir por volta das 3 horas da manhã, às 6 horas a água já estava a mais de um metro de altura. Não deu tempo de ninguém salvar as coisas direito, pois todos estão acostumados com as enchentes no início da noite. Temos que ver o que o governo vai fazer pela gente, não é questão de comida e kits, e sim o que farão para resolver esse problema constante - destacou a professora. Com várias ruas inundadas, muitos moradores ficaram ilhados e não tiveram como sair de casa durante todo o dia. O estudante Euclides Reis, não teve como ir à escola, pois não havia passagem.
- Eu tinha uma prova marcada para hoje (ontem), mas tive que ligar para a escola avisando que não teria como ir. Por sorte eles resolveram cancelar a prova, já que vários outros alunos não conseguiriam chegar à escola - disse o aluno. A agente de saúde Érica Amâncio dos Santos, de 22 anos, conta que chegou atrasada para a cirurgia de sua filha de um ano e 8 meses marcada para as 7 horas da manhã.
- Tive que esperar a água baixar para levar a minha filha. Ela acabou entrando para a sala de cirurgia somente às 10h30 da manhã. Alguma coisa tem que ser feita em relação a isso, pois na hora da emergência ninguém consegue sair dos bairros. Acho que deveriam abrir uma estrada alternativa para evitar esse transtorno - disse Érica. Já o morador do bairro Boa Sorte, Juscelino Couto, de 56 anos, reforça que o município precisa de um projeto urgente para solucionar o problema das cheias nos rios.
- Os moradores de Barra Mansa não têm mais o que perder depois de tantas enchentes. O governo precisa iniciar o quanto antes um projeto para resolver esse problema. A cidade está um caos, a cada enchente mais um bairro é afetado. Será que ninguém vai tomar atitude? Será que vão deixar Barra Mansa acabar aos poucos? - indagou o morador.
Não sabia que a tragédia tinha sido tão grande. Espero que esteja tudo bem com os foristas destas regiões.Sobe para 77 o número de mortos no Rio de Janeiro
As fortes chuvas que castigam o estado do Rio de Janeiro desde o fim da tarde de segunda feira já deixaram pelo menos 77 mortos, de acordo com o secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes.
Outras 89 pessoas foram resgatadas com vida e ainda há 13 desaparecidos.
Segundo o secretário, oito bombeiros ficaram gravemente feridos durante o resgate de vítimas em Niterói, uma das cidades mais atingidas pelos temporais, além da capital.
Segundo informações da corporação, um morador morreu no local.
Condomínio foi interditado e moradores foram levados para base naval.
Uma pedra deslizou de uma encosta e atingiu um prédio de três andares da Marinha, localizado na Ponta da Areia, em Niterói, por volta das 2h30 desta terça-feira (6). Segundo informações da Marinha do Brasil, uma pessoa, que seria moradora do 1º andar do edifício, teria sido atingida pelos escombros e não teria sobrevivido. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil estiveram no local e interditaram o local por risco de desmoronamento do imóvel.
Entre as 20h de segunda-feira (5) e as 8h desta terça-feira (6), choveu praticamente o dobro do esperado para o mês de abril no Rio de Janeiro. Segundo o meteorologista Ígor Oliveira, do Alerta Rio, ligado à prefeitura, a média pluviométrica histórica para este mês é de 90 milímetros na cidade. Mas, até esta manhã, choveu, em média, 178 milímetros. A medição é feita em 32 estações da administração municipal.