Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
"mutirão de limpeza"? Cagaram a embaixada inteira?
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
De certo modo: deixaram um josta lá dentro por meses a fio, querias o quê?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
- marcelo l.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
http://napraticaateoriaeoutra.org/
Do site do Sérgio Leo,
Está em inglês, mas, quem sabe, nessa língua granjeia credibilidade entre os nefelibatas que ainda defendem o golpe de Estado em Honduras e acha que o problema lá foi o Brasil não ter fechado a porta da embaixada na cara de Manuel Zelaya: Mark Weisbrot , do progressista Center for Economic and Policy Research em Washington, fala em “Controle de Danos” para definir a recente visita de Hillary Clinton à América Latina, e compara _ um tanto exageradamente _ a viagem da Secretária de Estado à tumultuada visita feita anos atrás à região por George Bush, na qual ele antecipou a saída da Argentina para fugir aos protestos (ou, como diz Weisbrot, ” just to get the hell out of town”.
O analista norte-americano classifica de gafe a insistência de Hillary em obter na região o reconhecimento do governo de Honduras, e conta algo que não se vê na midia brasileira: continuam em Teguicigalpa violências contra os oposicionistas. Trecho de carta de nove congresistas dos EUA a Hillary, reproduzido no blogue onde achei o artigo de Weisbrot:
“Desde a posse do presidente Lobo, vários proeminentes líderes da oposição ao golpe foram atacados. Em 3 de fevereiro, Vanessa Zepeda, uma enfermeira e líder sindical que havia recebido ameaças de morte ligadas a seu ativismo no movimento de resistêcia foi estrangulada e seu corpo jogado de um veículo, em Tegucigalpa. Em 15 de fevereiro, Julio Funez Benitez, membro do sindicato SITRASANAA e membro ativo do movimento de resistência foi alvejado e morto do lado de fora de casa, por um pistoleiro desconhecido numa moto.Mais recentemente, Claudia Brizuela, uma ativista da oposição, foi assassinada em casa, em 24 de fevereiro. Infelzimente esses são apeans três dos numerosos ataques contra ativistas e suas famílias…”
Como se sabe, o chanceler Celso Amorim disse que um dos passos paras e reconhecer Honduras é ter provas de democracia real no país, inclusive com o retorno à vida pública, lá, do presidente deposto, Manuel Zelaya (que o governo brasileiro sabe não ser tão popular quanto temem os conservadores). O blogue com o artigo, está AQUI.
Da Ágora com Dazibao no Meio:
Um pato é um pato
Santiago O’Donnell
Se caminha feito um pato e faz quac, deve ser um pato. Para além de algumas formalidades importantes, o governo de Porfirio Lobo em Honduras parece demais com uma ditadura. Ou pelo menos ao que muitos argentinos entendemos como ditadura.
Há duas semanas, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos publicou um relatório lapidar. “Deplora assassinatos, sequestros e agressões em Honduras” já no título e descreve situações que soam bastante conhecidas.
“A CIDH condena e lamenta o assassinato de três membros ativos da resistência ao golpe de Estado, registrados no último mês em Honduras. Da mesma forma, a CIDH deplora os sequestros, prisões arbitrárias, estupros e buscas ilegais de que foram vítimas pessoas que resistiram ao golpe de Estado e os seus familiares. A CIDH expressa também a sua profunda preocupação diante da informação de que filhos e filhas de ativistas estão sendo ameaçados e perseguidos, e que em dois casos foram assassinados.”
O relatório passou despercebido pela mídia que naquela ocasião divulgada notícias sobre Orlando Zapata Tamayo, que morrera em greve de fome na prisão em Cuba. Não se pode defender que um prisioneiro morra de fome em sua cela, seja ele um prisioneiro de consciência ou criminoso comum. Mas isso é outra história.
A questão é que na mesma ocasião, não muito longe de Cuba e quase em silêncio, um grupo de repressores, esquadrões da morte criados por um golpe de Estado, inventava um novo método para reprimir o protesto social: usar crianças.
“A Comissão observa com consternação que os filhos da Frente de Resistência estariam sendo assinados, sequestrados, agredidos e ameaçados, na tentativa de silenciá-los. Neste sentido, no dia 17 de fevereiro de 2010, Dara Gudiel, de 17 anos de idade, apareceu enforcada na cidade de Danlí, estado de Paraíso. Dara Gudiel era filha do comunicador social Enrique Gudiel, que dirige um programa de rádio chamado Siempre al Frente con el Frente, onde transmitia informações sobre a resistência. Dias antes de aparecer enforcada, Dara Gudiel fora solta depois de permanecer sequestrada durante dois dias, ocasião em que foi maltratada fisicamente.
Por outro lado, no dia 9 de fevereiro de 2010, cinco membros de uma família que militava ativamente na resistência foram sequestrados por sete homens fortemente armados, trajando uniformes militares e com os rostos cobertos por gorros de alpinismo. Um dos sequestrados era uma jovem que denunciara, em agosto de 2009, ter sido violentada por quatro policiais que a prenderam durante uma manifestação contra o golpe de Estado de 29 de junho. No dia 9 de fevereiro os homens armados interceptaram o veículo em que estavam a jovem, o seu irmão, a sua irmã e outras duas pessoas. Tendo-lhes oferecido as chaves do carro, ouviram dos encapuzados que o que queriam era a jovem, ‘para ver se desta vez ela os denunciava’. Os cinco foram obrigados a caminhar montanha acima, onde duas das mulheres foram estupradas, a terceira foi roubada e ameaçada de morte e os dois homens foram submetidos a torturas físicas.”
Talvez a denúncia não tenha chamado a atenção por não ter ido na contramão dos últimos acontecimentos em nível regional. N o mês passado, na Cúpula de Cancún, o Brasil deu sinal verde para a volta de Honduras à Organização dos Estados Americanos. Não é um fato irrelevante. Além de ser o país mais poderoso da América Latina, o Brasil foi quem tinha comprometido mais com a continuidade democrática em Honduras, a ponto de abrigar o presidente destituído em sua embaixada de Tegucigalpa, durante vários meses, com a esperança de que o golpe fosse revertido.
Na semana passada, sob o olhar atento da secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton, em viagem pela região, os países da América Central, incluída a Nicarágua sandinista, aceitaram o retorno de Honduras ao organismo regional, SICA, e prometeram apoiar sua volta à OEA. Horas mais tarde, o flamejante presidente salvadorenho e referência da frente Farabundo Martí, Mauricio Funes, foi recebido por Obama no Salão Oval, uma conquista que líderes de países mais importantes e governos mais alinhados ainda esperam alcançar. Ao sair da reunião, Funes defendeu a reinserção de Honduras na comunidade internacional.
O isolamento acabou. As eleições hondurenhas de 29 de novembro promovidas pelos Estados Unidos foram razoavelmente participativas, embora ainda hoje não se saiba muito bem quais os níveis de abstenção, já que não foi monitorada por nenhum órgão internacional de prestígio. O tempo passou, Brasília e Washington resolveram suas diferenças e Manuel Zelaya, o presidente deposto, caiu no esquecimento. Salvo honrosas exceções, é o que ficou claro.
Mas, como qualquer fruto de árvore envenenada, o governo eleito do Porfirio Lobo continuou certas práticas da ditadura que são mortais para a saúde de qualquer democracia digna desse nome.
A persistência do terrorismo de Estado em Honduras não é acidental. Neste governo o ditador Goriletti [o apelido de Micheletti] ocupa uma cadeira de deputado vitalício, e o líder do golpe, o general Romeo Vasquez Velasquez, foi premiado com um cargo gerencial na estatal de telefonia.
Para piorar, a área de segurança está nas mãos sobrinho e amigo íntimo do militar que levou a Honduras, em 1979, torturadores da ditadura argentina para que ensinassem seus métodos terroristas.
De fato, o secretário de Segurança de Lobo é Oscar Alvarez. Ele vem a ser sobrinho do general Gustavo Alvarez Martinez, que se formou na Academia Militar de El Palomar, na década de 70, foi chefe das forças armadas hondurenhas entre 1982 e 1984 e é o mais notório violador dos direitos humanos de seu país, confesso admirador do ditadura na Argentina, e hóspede, em Palmerola [base aérea norte-americana], do destacamento do Batalhão 601 enviado à América Central para dar aulas sobre torturas e desaparecimentos.
O atual secretário de segurança actual é também o arquiteto da política de mão de ferro contra as “maras” ou gangues, enquanto ocupava o mesmo cargo no governo do presidente Ricardo Maduro (2002-2006). Em sua cruzada contra a “delinquência” de jovens sem futuro, anexou um novo inimigo, os “subversivos” que sobreviveram à campanha de aniquilação do seu tio Gustavo.
É no âmbito da sua política de segurança que surge uma nova forma de terrorismo de Estado. Já não se ataca diretamente os alvos escolhidos, mas sim o que essas pessoas mais amam: seus filhos. Para serem mais eficazes, o ataque é feito de maneira gradual, que vai das ameaças de morte à violência física e ao assassinato puro e simples, buscando atingir os pais de forma a fazê-los desistir de suas atividades políticas.
Como costuma ocorrer em casos como este, a repressão tem fins tanto políticos quanto econômicos, já que os líderes da resistência também são, em muitos casos, líderes comunitários e sindicais, especialmente do grupo dos professores, o mais ativo da resistência. E os mesmos empresários da mídia e grupos econômicos que apoiaram o golpe são os que agora se beneficiam do clima de terror semeado pelas gangues gestadas por Romeo e Goriletti, que hoje agem à sombra do manto de legalidade que Alvarez e Lobo receberam.
Certo. O que está feito está feito. Os hondurenhos escolheram, e é compreensível que não queiram voltar atrás. O tempo passou. Mas, na pressa de Washington e de Brasília para encerrar este desagradável capítulo, não faria mal exigir que, em vez de preparar uma festa de boas-vindas, eles cobrem de Honduras um mínimo de respeito pelos direitos humanos fundamentais.
Porque um pato é um pato, e já sabemos o que fazem os patos. Fazem o que fazem porque não sabem fazer oura coisa, e também porque não podem parar. [O texto é tirado do Página 12, e o Ricardo d'Ágora nos fez o imenso favor de traduzir]
Do site do Sérgio Leo,
Está em inglês, mas, quem sabe, nessa língua granjeia credibilidade entre os nefelibatas que ainda defendem o golpe de Estado em Honduras e acha que o problema lá foi o Brasil não ter fechado a porta da embaixada na cara de Manuel Zelaya: Mark Weisbrot , do progressista Center for Economic and Policy Research em Washington, fala em “Controle de Danos” para definir a recente visita de Hillary Clinton à América Latina, e compara _ um tanto exageradamente _ a viagem da Secretária de Estado à tumultuada visita feita anos atrás à região por George Bush, na qual ele antecipou a saída da Argentina para fugir aos protestos (ou, como diz Weisbrot, ” just to get the hell out of town”.
O analista norte-americano classifica de gafe a insistência de Hillary em obter na região o reconhecimento do governo de Honduras, e conta algo que não se vê na midia brasileira: continuam em Teguicigalpa violências contra os oposicionistas. Trecho de carta de nove congresistas dos EUA a Hillary, reproduzido no blogue onde achei o artigo de Weisbrot:
“Desde a posse do presidente Lobo, vários proeminentes líderes da oposição ao golpe foram atacados. Em 3 de fevereiro, Vanessa Zepeda, uma enfermeira e líder sindical que havia recebido ameaças de morte ligadas a seu ativismo no movimento de resistêcia foi estrangulada e seu corpo jogado de um veículo, em Tegucigalpa. Em 15 de fevereiro, Julio Funez Benitez, membro do sindicato SITRASANAA e membro ativo do movimento de resistência foi alvejado e morto do lado de fora de casa, por um pistoleiro desconhecido numa moto.Mais recentemente, Claudia Brizuela, uma ativista da oposição, foi assassinada em casa, em 24 de fevereiro. Infelzimente esses são apeans três dos numerosos ataques contra ativistas e suas famílias…”
Como se sabe, o chanceler Celso Amorim disse que um dos passos paras e reconhecer Honduras é ter provas de democracia real no país, inclusive com o retorno à vida pública, lá, do presidente deposto, Manuel Zelaya (que o governo brasileiro sabe não ser tão popular quanto temem os conservadores). O blogue com o artigo, está AQUI.
Da Ágora com Dazibao no Meio:
Um pato é um pato
Santiago O’Donnell
Se caminha feito um pato e faz quac, deve ser um pato. Para além de algumas formalidades importantes, o governo de Porfirio Lobo em Honduras parece demais com uma ditadura. Ou pelo menos ao que muitos argentinos entendemos como ditadura.
Há duas semanas, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos publicou um relatório lapidar. “Deplora assassinatos, sequestros e agressões em Honduras” já no título e descreve situações que soam bastante conhecidas.
“A CIDH condena e lamenta o assassinato de três membros ativos da resistência ao golpe de Estado, registrados no último mês em Honduras. Da mesma forma, a CIDH deplora os sequestros, prisões arbitrárias, estupros e buscas ilegais de que foram vítimas pessoas que resistiram ao golpe de Estado e os seus familiares. A CIDH expressa também a sua profunda preocupação diante da informação de que filhos e filhas de ativistas estão sendo ameaçados e perseguidos, e que em dois casos foram assassinados.”
O relatório passou despercebido pela mídia que naquela ocasião divulgada notícias sobre Orlando Zapata Tamayo, que morrera em greve de fome na prisão em Cuba. Não se pode defender que um prisioneiro morra de fome em sua cela, seja ele um prisioneiro de consciência ou criminoso comum. Mas isso é outra história.
A questão é que na mesma ocasião, não muito longe de Cuba e quase em silêncio, um grupo de repressores, esquadrões da morte criados por um golpe de Estado, inventava um novo método para reprimir o protesto social: usar crianças.
“A Comissão observa com consternação que os filhos da Frente de Resistência estariam sendo assinados, sequestrados, agredidos e ameaçados, na tentativa de silenciá-los. Neste sentido, no dia 17 de fevereiro de 2010, Dara Gudiel, de 17 anos de idade, apareceu enforcada na cidade de Danlí, estado de Paraíso. Dara Gudiel era filha do comunicador social Enrique Gudiel, que dirige um programa de rádio chamado Siempre al Frente con el Frente, onde transmitia informações sobre a resistência. Dias antes de aparecer enforcada, Dara Gudiel fora solta depois de permanecer sequestrada durante dois dias, ocasião em que foi maltratada fisicamente.
Por outro lado, no dia 9 de fevereiro de 2010, cinco membros de uma família que militava ativamente na resistência foram sequestrados por sete homens fortemente armados, trajando uniformes militares e com os rostos cobertos por gorros de alpinismo. Um dos sequestrados era uma jovem que denunciara, em agosto de 2009, ter sido violentada por quatro policiais que a prenderam durante uma manifestação contra o golpe de Estado de 29 de junho. No dia 9 de fevereiro os homens armados interceptaram o veículo em que estavam a jovem, o seu irmão, a sua irmã e outras duas pessoas. Tendo-lhes oferecido as chaves do carro, ouviram dos encapuzados que o que queriam era a jovem, ‘para ver se desta vez ela os denunciava’. Os cinco foram obrigados a caminhar montanha acima, onde duas das mulheres foram estupradas, a terceira foi roubada e ameaçada de morte e os dois homens foram submetidos a torturas físicas.”
Talvez a denúncia não tenha chamado a atenção por não ter ido na contramão dos últimos acontecimentos em nível regional. N o mês passado, na Cúpula de Cancún, o Brasil deu sinal verde para a volta de Honduras à Organização dos Estados Americanos. Não é um fato irrelevante. Além de ser o país mais poderoso da América Latina, o Brasil foi quem tinha comprometido mais com a continuidade democrática em Honduras, a ponto de abrigar o presidente destituído em sua embaixada de Tegucigalpa, durante vários meses, com a esperança de que o golpe fosse revertido.
Na semana passada, sob o olhar atento da secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton, em viagem pela região, os países da América Central, incluída a Nicarágua sandinista, aceitaram o retorno de Honduras ao organismo regional, SICA, e prometeram apoiar sua volta à OEA. Horas mais tarde, o flamejante presidente salvadorenho e referência da frente Farabundo Martí, Mauricio Funes, foi recebido por Obama no Salão Oval, uma conquista que líderes de países mais importantes e governos mais alinhados ainda esperam alcançar. Ao sair da reunião, Funes defendeu a reinserção de Honduras na comunidade internacional.
O isolamento acabou. As eleições hondurenhas de 29 de novembro promovidas pelos Estados Unidos foram razoavelmente participativas, embora ainda hoje não se saiba muito bem quais os níveis de abstenção, já que não foi monitorada por nenhum órgão internacional de prestígio. O tempo passou, Brasília e Washington resolveram suas diferenças e Manuel Zelaya, o presidente deposto, caiu no esquecimento. Salvo honrosas exceções, é o que ficou claro.
Mas, como qualquer fruto de árvore envenenada, o governo eleito do Porfirio Lobo continuou certas práticas da ditadura que são mortais para a saúde de qualquer democracia digna desse nome.
A persistência do terrorismo de Estado em Honduras não é acidental. Neste governo o ditador Goriletti [o apelido de Micheletti] ocupa uma cadeira de deputado vitalício, e o líder do golpe, o general Romeo Vasquez Velasquez, foi premiado com um cargo gerencial na estatal de telefonia.
Para piorar, a área de segurança está nas mãos sobrinho e amigo íntimo do militar que levou a Honduras, em 1979, torturadores da ditadura argentina para que ensinassem seus métodos terroristas.
De fato, o secretário de Segurança de Lobo é Oscar Alvarez. Ele vem a ser sobrinho do general Gustavo Alvarez Martinez, que se formou na Academia Militar de El Palomar, na década de 70, foi chefe das forças armadas hondurenhas entre 1982 e 1984 e é o mais notório violador dos direitos humanos de seu país, confesso admirador do ditadura na Argentina, e hóspede, em Palmerola [base aérea norte-americana], do destacamento do Batalhão 601 enviado à América Central para dar aulas sobre torturas e desaparecimentos.
O atual secretário de segurança actual é também o arquiteto da política de mão de ferro contra as “maras” ou gangues, enquanto ocupava o mesmo cargo no governo do presidente Ricardo Maduro (2002-2006). Em sua cruzada contra a “delinquência” de jovens sem futuro, anexou um novo inimigo, os “subversivos” que sobreviveram à campanha de aniquilação do seu tio Gustavo.
É no âmbito da sua política de segurança que surge uma nova forma de terrorismo de Estado. Já não se ataca diretamente os alvos escolhidos, mas sim o que essas pessoas mais amam: seus filhos. Para serem mais eficazes, o ataque é feito de maneira gradual, que vai das ameaças de morte à violência física e ao assassinato puro e simples, buscando atingir os pais de forma a fazê-los desistir de suas atividades políticas.
Como costuma ocorrer em casos como este, a repressão tem fins tanto políticos quanto econômicos, já que os líderes da resistência também são, em muitos casos, líderes comunitários e sindicais, especialmente do grupo dos professores, o mais ativo da resistência. E os mesmos empresários da mídia e grupos econômicos que apoiaram o golpe são os que agora se beneficiam do clima de terror semeado pelas gangues gestadas por Romeo e Goriletti, que hoje agem à sombra do manto de legalidade que Alvarez e Lobo receberam.
Certo. O que está feito está feito. Os hondurenhos escolheram, e é compreensível que não queiram voltar atrás. O tempo passou. Mas, na pressa de Washington e de Brasília para encerrar este desagradável capítulo, não faria mal exigir que, em vez de preparar uma festa de boas-vindas, eles cobrem de Honduras um mínimo de respeito pelos direitos humanos fundamentais.
Porque um pato é um pato, e já sabemos o que fazem os patos. Fazem o que fazem porque não sabem fazer oura coisa, e também porque não podem parar. [O texto é tirado do Página 12, e o Ricardo d'Ágora nos fez o imenso favor de traduzir]
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Honduras é fascinante:
La Cámara de Comercio e Industrias de Tegucigalpa (CCIT) abogará ante el Congreso Nacional para que las cadenas de comidas rápidas que amparadas en la ley de incentivos turísticos no pagan impuestos al Estado, sigan gozando de éste beneficio.
Al respecto la presidente de la CCIT Aline Flores justificó que “no se puede pensar en quitar una exoneración al turismo, ni tampoco a la maquila porque ellos son fundamentales para el crecimiento y desarrollo nuestro”.
Asimismo la CCIT gestiona la aprobación de una serie de iniciativas para contrarrestar el deterioro financiero que actualmente experimentan.
Flores también se pronunció en contra de un aumento al salario mínimo en este momento porque las empresas “no pueden con sus costos y un incremento al salario mínimo, sería hundirla y no queremos hacer eso”.
Los dueños de comidas rápidas dicen que le generan al Estado 300 millones de lempiras al año y múltiples puestos de trabajo, pero no mencionan que Honduras deja de percibir unos 40 mil millones de lempiras desde que ellos están operando sin pagar impuestos.
Desde la administración del ex presidente Rafael Callejas se permitió que muchos de estos negocios se sujetaran a un régimen de importación temporal que no tributan al Estado a cambio de generar empleo.
Dueños de negocios de comidas típicas se han quejado en múltiples ocasiones porque ellos siendo hondureños no gozan de estas exoneraciones que favorecen a grandes cadenas de comidas rápidas internacionales.
La Cámara de Comercio e Industrias de Tegucigalpa (CCIT) abogará ante el Congreso Nacional para que las cadenas de comidas rápidas que amparadas en la ley de incentivos turísticos no pagan impuestos al Estado, sigan gozando de éste beneficio.
Al respecto la presidente de la CCIT Aline Flores justificó que “no se puede pensar en quitar una exoneración al turismo, ni tampoco a la maquila porque ellos son fundamentales para el crecimiento y desarrollo nuestro”.
Asimismo la CCIT gestiona la aprobación de una serie de iniciativas para contrarrestar el deterioro financiero que actualmente experimentan.
Flores también se pronunció en contra de un aumento al salario mínimo en este momento porque las empresas “no pueden con sus costos y un incremento al salario mínimo, sería hundirla y no queremos hacer eso”.
Los dueños de comidas rápidas dicen que le generan al Estado 300 millones de lempiras al año y múltiples puestos de trabajo, pero no mencionan que Honduras deja de percibir unos 40 mil millones de lempiras desde que ellos están operando sin pagar impuestos.
Desde la administración del ex presidente Rafael Callejas se permitió que muchos de estos negocios se sujetaran a un régimen de importación temporal que no tributan al Estado a cambio de generar empleo.
Dueños de negocios de comidas típicas se han quejado en múltiples ocasiones porque ellos siendo hondureños no gozan de estas exoneraciones que favorecen a grandes cadenas de comidas rápidas internacionales.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Agora o Lula vai reconhecer o governo do Lobo, tá igual ao do Fidel.marcelo l. escreveu:http://napraticaateoriaeoutra.org/
“Desde a posse do presidente Lobo, vários proeminentes líderes da oposição ao golpe foram atacados. Em 3 de fevereiro, Vanessa Zepeda, uma enfermeira e líder sindical que havia recebido ameaças de morte ligadas a seu ativismo no movimento de resistêcia foi estrangulada e seu corpo jogado de um veículo, em Tegucigalpa. Em 15 de fevereiro, Julio Funez Benitez, membro do sindicato SITRASANAA e membro ativo do movimento de resistência foi alvejado e morto do lado de fora de casa, por um pistoleiro desconhecido numa moto.Mais recentemente, Claudia Brizuela, uma ativista da oposição, foi assassinada em casa, em 24 de fevereiro. Infelzimente esses são apeans três dos numerosos ataques contra ativistas e suas famílias…”
Santiago O’Donnell
Se caminha feito um pato e faz quac, deve ser um pato. Para além de algumas formalidades importantes, o governo de Porfirio Lobo em Honduras parece demais com uma ditadura. Ou pelo menos ao que muitos argentinos entendemos como ditadura.
O relatório passou despercebido pela mídia que naquela ocasião divulgada notícias sobre Orlando Zapata Tamayo, que morrera em greve de fome na prisão em Cuba. Não se pode defender que um prisioneiro morra de fome em sua cela, seja ele um prisioneiro de consciência ou criminoso comum. Mas isso é outra história.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
O antigo chefe das forças armadas que apoiou o golpe dizia que deviam dialogar com as Marras...e pouco se fez apenas aumentou-se os vôos de turismo vindo do sul
http://news.yahoo.com/s/ap/20100411/ap_ ... g_violence
TEGUCIGALPA, Honduras – A shootout between rival street gangs battling for control of the drug trade killed nine people in Honduras overnight, an official said Sunday.
Gang members wearing police uniforms and ski masks burst into a house in a crime-plagued area on the outskirts of Tegucigalpa and began shooting, Deputy Security Minister Armando Calidonio said. People inside returned fire, and seven men and two women were killed.
The shooters and victims were all believed to be associated with two notorious gangs: the Mara Salvatrucha and the rival Mara 18, Calidonio said.
This Central American nation of 8 million is one of the poorest in the Western Hemisphere and has been rocked by brutal drug violence for more than a decade.
An estimated 20,590 people died violently here in the last five years, according to the Madrid-based nonprofit Observers of Violence.
(This version CORRECTS the location of the gunbattle to Tegucigalpa.)
http://news.yahoo.com/s/ap/20100411/ap_ ... g_violence
TEGUCIGALPA, Honduras – A shootout between rival street gangs battling for control of the drug trade killed nine people in Honduras overnight, an official said Sunday.
Gang members wearing police uniforms and ski masks burst into a house in a crime-plagued area on the outskirts of Tegucigalpa and began shooting, Deputy Security Minister Armando Calidonio said. People inside returned fire, and seven men and two women were killed.
The shooters and victims were all believed to be associated with two notorious gangs: the Mara Salvatrucha and the rival Mara 18, Calidonio said.
This Central American nation of 8 million is one of the poorest in the Western Hemisphere and has been rocked by brutal drug violence for more than a decade.
An estimated 20,590 people died violently here in the last five years, according to the Madrid-based nonprofit Observers of Violence.
(This version CORRECTS the location of the gunbattle to Tegucigalpa.)
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Do forum catracha....nem bananeira eles são...
TEGUCIGALPA .- O governo delegou ao Ministro do Ministério da Agricultura e Pecuária (SAG), Jacobo Regalado, ao diálogo com os executivos da Standard Fruit Company, a fim de impedir o encerramento de treze plantações de banana que operam na área Coyoles Central, Yoro, e demitir mais de 2, 300.
Honduras A seção transnacional, avisou que iria começar a pagar a indemnização dos trabalhadores, na sequência do encerramento das fazendas na área da Olanchito, Yoro, gerada pelo alto custo em mantê-los como insustentável para a empresa.
Nesse sentido, Regalado anunciou hoje se reunirá com executivos da empresa na cidade de La Ceiba, Atlántida, em parte, para compartilhar a visão que o presidente Porfirio Lobo de desenvolvimento agrícola do país.
"Nós queremos saber como podemos unir forças com a norma para a indústria nacional tem acesso a outros mercados através de projectos de investimento co", disse ele.
O funcionário disse que a empresa não vai retirar-se do sector, mas foi informado que a versão não era totalmente correta.
informações precisas
, mas é possível que hoje o governo tem acesso a um relatório mais preciso dos fatos, após a reunião com os provedores da banana faz começou a operar cerca de 85 anos na área da Central Coyoles disse.
O governo está interessado em saber os planos, os desafios e preocupações da empresa e dos seus projectos a desenvolver no futuro próximo ", acrescentou.
Ele disse que até agora este governo não ter tido a oportunidade de se reunir com executivos da empresa para falar sobre esse assunto em particular.
No entanto, eles tiveram algum tipo de comunicação sobre o outro problema criado com a situação explosiva da demanda gerada pelo Aguán Baixa de terra por camponeses, admitiu.
"Mas esperamos que, após a nomeação, ter mais elementos para fortalecer o relacionamento com esta empresa em conjunto e aumentar a produção de banana", disse ele.
Na medida em que pode promover a competitividade pode ter um melhor campo de produção, de acordo com Regalado.
Farms, com risco de encerramento
Rosario A e B.
A e B. Trojas
Limões A e B.
Palo Verde A e B.
A e B. Orange
Cay .
oficinas
TEGUCIGALPA .- O governo delegou ao Ministro do Ministério da Agricultura e Pecuária (SAG), Jacobo Regalado, ao diálogo com os executivos da Standard Fruit Company, a fim de impedir o encerramento de treze plantações de banana que operam na área Coyoles Central, Yoro, e demitir mais de 2, 300.
Honduras A seção transnacional, avisou que iria começar a pagar a indemnização dos trabalhadores, na sequência do encerramento das fazendas na área da Olanchito, Yoro, gerada pelo alto custo em mantê-los como insustentável para a empresa.
Nesse sentido, Regalado anunciou hoje se reunirá com executivos da empresa na cidade de La Ceiba, Atlántida, em parte, para compartilhar a visão que o presidente Porfirio Lobo de desenvolvimento agrícola do país.
"Nós queremos saber como podemos unir forças com a norma para a indústria nacional tem acesso a outros mercados através de projectos de investimento co", disse ele.
O funcionário disse que a empresa não vai retirar-se do sector, mas foi informado que a versão não era totalmente correta.
informações precisas
, mas é possível que hoje o governo tem acesso a um relatório mais preciso dos fatos, após a reunião com os provedores da banana faz começou a operar cerca de 85 anos na área da Central Coyoles disse.
O governo está interessado em saber os planos, os desafios e preocupações da empresa e dos seus projectos a desenvolver no futuro próximo ", acrescentou.
Ele disse que até agora este governo não ter tido a oportunidade de se reunir com executivos da empresa para falar sobre esse assunto em particular.
No entanto, eles tiveram algum tipo de comunicação sobre o outro problema criado com a situação explosiva da demanda gerada pelo Aguán Baixa de terra por camponeses, admitiu.
"Mas esperamos que, após a nomeação, ter mais elementos para fortalecer o relacionamento com esta empresa em conjunto e aumentar a produção de banana", disse ele.
Na medida em que pode promover a competitividade pode ter um melhor campo de produção, de acordo com Regalado.
Farms, com risco de encerramento
Rosario A e B.
A e B. Trojas
Limões A e B.
Palo Verde A e B.
A e B. Orange
Cay .
oficinas
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Honduran journalist killed outside tv studio
TEGUCIGALPA, Honduras – Honduran police say a gunman fatally shot a journalist in the head as he was leaving a television studio in the city of San Pedro Sula.
Honduran police spokesman Hector Ivan Mejia says 48-year-old Georgino Orellana had just finished anchoring his news show and was leaving TV-Honduras' building Tuesday night when a gunman approached and shot him once in the head.
Mejia didn't say whether Orellana's death was tied to his work as a journalist.
Orellana is the fifth journalist killed in Honduras since March 1.
Foi onde Guriletti votou...curioso.
TEGUCIGALPA, Honduras – Honduran police say a gunman fatally shot a journalist in the head as he was leaving a television studio in the city of San Pedro Sula.
Honduran police spokesman Hector Ivan Mejia says 48-year-old Georgino Orellana had just finished anchoring his news show and was leaving TV-Honduras' building Tuesday night when a gunman approached and shot him once in the head.
Mejia didn't say whether Orellana's death was tied to his work as a journalist.
Orellana is the fifth journalist killed in Honduras since March 1.
Foi onde Guriletti votou...curioso.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
marcelo l. escreveu:Honduran journalist killed outside tv studio
TEGUCIGALPA, Honduras – Honduran police say a gunman fatally shot a journalist in the head as he was leaving a television studio in the city of San Pedro Sula.
Honduran police spokesman Hector Ivan Mejia says 48-year-old Georgino Orellana had just finished anchoring his news show and was leaving TV-Honduras' building Tuesday night when a gunman approached and shot him once in the head.
Mejia didn't say whether Orellana's death was tied to his work as a journalist.
Orellana is the fifth journalist killed in Honduras since March 1.
Foi onde Guriletti votou...curioso.
Mas não tinha virado uma DEMOCRACIA depois que o Zelaya foi embora... não tinha se transformado em lugar onde a palavra poderia ser livre e sem comandos dos "Vermelhos" e agora os "Azuis" estão matando jornalistas xeretas... e não para por ai, tem mais mortos pela repressão dos azuis em Honduras depois da "eleição democrática", realizada com a benedição
dos Yankees :
http://pbrasil.wordpress.com/2010/03/24 ... o-anistia/
Sem querer ser ofensivo com algum colega em particular, mas não devo me calar diante das conseqüências das ações políticas de alguns, que apoiaram este golpe moralmente dando corda aos meios de informação e partidarismo políticos desde o inicio da crise em Honduras ...
E tem gente que ainda não se tocou que em Honduras é uma ditadura no poder, país onde o povo não pode mudar as leis em plebiscito popular não é uma democracia, mas um país nas mãos da elite repressiva aos que querem mais justiça social, e não podem ter atraves do voto plebiscitário, mas tem gente cega que ainda defende o regime de honduras somente por uma razão de direita ou esquerda, e assim quem é a favor dos fatos que ocorreram alí em honduras recentemente, dizendo que não tinha golpe algum, transforma-se agora em cúmplice dos tiranos, pois em tirânia é normal que manifestante venha a morrer em circunstâncias misteriosas, e eles obtiveram o teu apoio para poder manter o poder e matar a oposição em nome da Justiça LEGAL!!
Devo dar os parabéns a você que apoiou o “não Golpe” de honduras, dizendoque nõ existiu golpe algum, pois hoje o sangue daqueles que morrem em Honduras pinga da tua mão também, parabéns pelo teu apoio!!!
Lembrem-se que a realidade é uma só, mas as mentiras são várias, e quem diz que a justiça esta escrita na lei daquele país está mentindo como eles, pois a justiça emana do povo e não do código legal deles!!!
Sempre as mesmas mentiras com nomes diferentes, mas uma única evocação retórica… a democracia!!!
Và no banheiro lavar as tuas mãos, e nem pense também como são nos gritos dos torturados, que ajudastes com o teu apoio público ao regime, e a legalizar na constituição deles!!
Vergonha!!!!!!!
Valeu, e parabéns de novo!!
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Zelaya viaja pela América do Sul em busca de apoio a acordo político em Honduras
Luiz Antônio Alves*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya deve seguir hoje (11) para a Venezuela depois de iniciar ontem (10) pelo Equador uma série de visitas aos presidentes sul-americanos. O objetivo é entregar uma proposta de acordo político para o que ele chama de “restabelecimento da democracia e da reconciliação nacional” em seu país. As informações são da agência oficial de notícias do Equador.
Ontem, durante encontro com o presidente equatoriano, Rafael Correa, em Quito, Zelaya disse que espera a volta de Honduras ao “concerto das nações, cumprindo uma agenda de respeito aos direitos humanos que estão sendo violados” em seu país. O ex-presidente quer garantias constitucionais do governo do presidente Porfirio “Pepe” Lobo para que ele e outros exilados possam retornar a Honduras com seus direitos civis e políticos.
Manuel Zelaya foi deposto no dia 28 de junho de 2009 por ordem da Justiça e do Congresso hondurenhos. O então presidente foi retirado de sua casa por um grupo de militares e deportado para a Costa Rica. O Congresso hondurenho considerou que, ao convocar Assembleia Constituinte para modificar a Constituição do país, com o objetivo de validar sua reeleição ao cargo, Zelaya feriu gravemente uma cláusula pétrea, ou seja, que não pode ser modificada.
O presidente do Congresso, Roberto Micheletti, assumiu o governo interinamente. Porfírio Lobo chegou ao poder no dia 28 de janeiro de 2010, depois de eleição reconhecida como legítima pelo Congresso hondurenho, mas ainda não obteve o reconhecimento de vários países, principalmente sul-americanos.
Ontem, durante conversa com o presidente do Equador, Zelaya disse que está pedindo liberdade democrática para que os hondurenhos possam opinar. “O cidadão que não estiver de acordo com o governo instalado em Honduras após o golpe de Estado deve manifestar sua opinião sem que seja perseguido ou assassinado”. Segundo Zelaya, Rafael Correa prometeu conversar com os demais presidentes sul-americanos para conversar sobre o assunto.
No último dia 3 de maio, em Buenos Aires, durante entrevista coletiva logo após o encerramento de encontro da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), Correa disse que a entidade sentiu grande mal-estar ao tomar conhecimento de que Porfírio Lobo foi convidado para participar da 6ª Cúpula da América Latina, Caribe e União Europeia, marcada para o próximo dia 17, em Madri, a capital espanhola. Segundo Correa, a Unasul não reconhece o governo hondurenho. Ontem, Porfirio Lobo confirmou que participará apenas do último dia da cúpula europeia.
Durante a reunião da Unasul, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Rafael Correa, Hugo Chávez (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia) foram contrários à presença do atual presidente de Honduras nas discussões em Madri. Eles ameaçaram não participar dos debates se Porfirio Lobo estiver presente.
O presidente venezuelano foi responsável pelas primeiras articulações na comunidade internacional em favor de Zelaya. Foi Chávez quem apelou para o governo brasileiro desse apoio a Zelaya. Por cerca de quatro meses, o hondurenho ficou abrigado com sua mulher e correligionários na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa (capital de Honduras).
*Colaborou Renata Giraldi
Edição: Juliana Andrade
Fonte/Agência Brasil via Plano Brasil !
Luiz Antônio Alves*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ex-presidente de Honduras Manuel Zelaya deve seguir hoje (11) para a Venezuela depois de iniciar ontem (10) pelo Equador uma série de visitas aos presidentes sul-americanos. O objetivo é entregar uma proposta de acordo político para o que ele chama de “restabelecimento da democracia e da reconciliação nacional” em seu país. As informações são da agência oficial de notícias do Equador.
Ontem, durante encontro com o presidente equatoriano, Rafael Correa, em Quito, Zelaya disse que espera a volta de Honduras ao “concerto das nações, cumprindo uma agenda de respeito aos direitos humanos que estão sendo violados” em seu país. O ex-presidente quer garantias constitucionais do governo do presidente Porfirio “Pepe” Lobo para que ele e outros exilados possam retornar a Honduras com seus direitos civis e políticos.
Manuel Zelaya foi deposto no dia 28 de junho de 2009 por ordem da Justiça e do Congresso hondurenhos. O então presidente foi retirado de sua casa por um grupo de militares e deportado para a Costa Rica. O Congresso hondurenho considerou que, ao convocar Assembleia Constituinte para modificar a Constituição do país, com o objetivo de validar sua reeleição ao cargo, Zelaya feriu gravemente uma cláusula pétrea, ou seja, que não pode ser modificada.
O presidente do Congresso, Roberto Micheletti, assumiu o governo interinamente. Porfírio Lobo chegou ao poder no dia 28 de janeiro de 2010, depois de eleição reconhecida como legítima pelo Congresso hondurenho, mas ainda não obteve o reconhecimento de vários países, principalmente sul-americanos.
Ontem, durante conversa com o presidente do Equador, Zelaya disse que está pedindo liberdade democrática para que os hondurenhos possam opinar. “O cidadão que não estiver de acordo com o governo instalado em Honduras após o golpe de Estado deve manifestar sua opinião sem que seja perseguido ou assassinado”. Segundo Zelaya, Rafael Correa prometeu conversar com os demais presidentes sul-americanos para conversar sobre o assunto.
No último dia 3 de maio, em Buenos Aires, durante entrevista coletiva logo após o encerramento de encontro da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), Correa disse que a entidade sentiu grande mal-estar ao tomar conhecimento de que Porfírio Lobo foi convidado para participar da 6ª Cúpula da América Latina, Caribe e União Europeia, marcada para o próximo dia 17, em Madri, a capital espanhola. Segundo Correa, a Unasul não reconhece o governo hondurenho. Ontem, Porfirio Lobo confirmou que participará apenas do último dia da cúpula europeia.
Durante a reunião da Unasul, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Rafael Correa, Hugo Chávez (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia) foram contrários à presença do atual presidente de Honduras nas discussões em Madri. Eles ameaçaram não participar dos debates se Porfirio Lobo estiver presente.
O presidente venezuelano foi responsável pelas primeiras articulações na comunidade internacional em favor de Zelaya. Foi Chávez quem apelou para o governo brasileiro desse apoio a Zelaya. Por cerca de quatro meses, o hondurenho ficou abrigado com sua mulher e correligionários na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa (capital de Honduras).
*Colaborou Renata Giraldi
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Não entendo a razão desse faniquito todo do Francoorp: se aquela gente gosta tanto de se matar por causa de suas IDEOLOGICES, o que diabos eu tenho com isso? Ah tá, se fosse o Zé Laia num tinha matança nem tortura, né? Qualews...
Eu tinha é que bater palminha enquanto o Lula, acupinchado com o Pai Fidel e a Mãe Chávez, nos botava a fazer papel de trouxas no cenário internacional, exibindo músculos que sequer temos, sei, sei...
Ah, então não fizemos um papelão? Enquanto fazíamos beicinho os ianques foram lá, disseram "vai ter que ser assim e assim, pronto" e foi feito o que o sinhô mandou. Kgaram para nós, foi isso o que aconteceu. Tentamos forçar uma situação política no exterior e quebramos a cara, eis tudo...
Francoorp, meu truta, se a tua tchurma ganhasse ia ter matança igual, ia ter perseguição igual, ia ter tortura igual, aquele País é uma esculhambação entupida de gente de cabeça quente, dedo nervoso e miolo mole, é hoje o que Cuba foi ontem e bobear será de novo amanhã, basta o Fidel bater as botas.
Só que eu não ia te inculpar das maldades dos outros a miles de km daqui. Se eles gostam de se matar que culpa tens?
Agora dá licença, tenho que ir cantar a Star Spangled Banner na casa do Dieneces pontualmente às cinco senão ele me cagueta pro Residente e perco meu Green Card e minha boquinha dolarizada na CIA...
Eu tinha é que bater palminha enquanto o Lula, acupinchado com o Pai Fidel e a Mãe Chávez, nos botava a fazer papel de trouxas no cenário internacional, exibindo músculos que sequer temos, sei, sei...
Ah, então não fizemos um papelão? Enquanto fazíamos beicinho os ianques foram lá, disseram "vai ter que ser assim e assim, pronto" e foi feito o que o sinhô mandou. Kgaram para nós, foi isso o que aconteceu. Tentamos forçar uma situação política no exterior e quebramos a cara, eis tudo...
Francoorp, meu truta, se a tua tchurma ganhasse ia ter matança igual, ia ter perseguição igual, ia ter tortura igual, aquele País é uma esculhambação entupida de gente de cabeça quente, dedo nervoso e miolo mole, é hoje o que Cuba foi ontem e bobear será de novo amanhã, basta o Fidel bater as botas.
Só que eu não ia te inculpar das maldades dos outros a miles de km daqui. Se eles gostam de se matar que culpa tens?
Agora dá licença, tenho que ir cantar a Star Spangled Banner na casa do Dieneces pontualmente às cinco senão ele me cagueta pro Residente e perco meu Green Card e minha boquinha dolarizada na CIA...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Viu !!! Todos temos interesses Ocultos !!!Agora dá licença, tenho que ir cantar a Star Spangled Banner na casa do Dieneces pontualmente às cinco senão ele me cagueta pro Residente e perco meu Green Card e minha boquinha dolarizada na CIA...
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Orra, ainda falam nisso!? Pensei que tava todo mundo dedicado na guerrilha pró-dilma.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
07/06/2010 - 15h19 / Atualizada 07/06/2010 - 15h41
Hillary pede que OEA readmita Honduras na organização
LIMA, 7 Jun 2010 (AFP) -A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu nesta segunda-feira que a Organização dos Estados Americanos (OEA) readmita Honduras no organismo, do qual foi expulsa no ano passado depois do golpe de Estado que derrubou o então presidente Manuel Zalaya.
"Este é o momento para o hemisfério como um todo avançar e dar as boas-vindas ao retorno de Honduras à comunidade interamericana", afirmou Hillary diante dos delegados de 33 países membros da OEA, reunidos em sua 40ª Assembleia Geral em Lima.
As nações sul-americanas, com exceção de Peru e Colômbia, questionaram a eleição em novembro passado de Porfirio Lobo como novo presidente hondurenho, por esta ter sido organizada por aqueles que apoiaram o golpe de Estado de 28 de junho de 2009, que derrubou Zelaya.
Mas Hillary disse que a região deve considerar o fato de Lobo ter sido eleito em "eleições livres e justas", e que pôde ver o novo presidente "cumprir suas obrigações sob os acordos de Tegucigalpa-San José", que incluíram a formação de um governo de reconciliação nacional e de uma Comissão da Verdade para investigar o golpe.
Lobo "demonstrou um compromisso consistente e forte com um governo democrático", afirmou a secretária de Estado.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... zacao.jhtm
Hillary pede que OEA readmita Honduras na organização
LIMA, 7 Jun 2010 (AFP) -A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu nesta segunda-feira que a Organização dos Estados Americanos (OEA) readmita Honduras no organismo, do qual foi expulsa no ano passado depois do golpe de Estado que derrubou o então presidente Manuel Zalaya.
"Este é o momento para o hemisfério como um todo avançar e dar as boas-vindas ao retorno de Honduras à comunidade interamericana", afirmou Hillary diante dos delegados de 33 países membros da OEA, reunidos em sua 40ª Assembleia Geral em Lima.
As nações sul-americanas, com exceção de Peru e Colômbia, questionaram a eleição em novembro passado de Porfirio Lobo como novo presidente hondurenho, por esta ter sido organizada por aqueles que apoiaram o golpe de Estado de 28 de junho de 2009, que derrubou Zelaya.
Mas Hillary disse que a região deve considerar o fato de Lobo ter sido eleito em "eleições livres e justas", e que pôde ver o novo presidente "cumprir suas obrigações sob os acordos de Tegucigalpa-San José", que incluíram a formação de um governo de reconciliação nacional e de uma Comissão da Verdade para investigar o golpe.
Lobo "demonstrou um compromisso consistente e forte com um governo democrático", afirmou a secretária de Estado.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... zacao.jhtm
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
kurgan escreveu:
Lobo "demonstrou um compromisso consistente e forte com um governo democrático", afirmou a secretária de Estado.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... zacao.jhtm
Isso! Tá no caminho certo! Se estudar direitinho na cartilha do sinhô vai ser uma Arábia Saudita quando crescer...só que sem petróleo...mas também, não se pode querer TUDO, POWS!!!
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)