Base Naval no Norte do Brasil

[Lord Nauta]

Apesar de jornais do sul e nordeste apontarem a preferência para o estado do Maranhão, em especial a cidade de São Luis, nenhuma decisão foi tomada.

Se não tem decisão tomada, então querem discutir o quê?

E se decidirem? O que poderão fazer, tirar a base a força do Maranhão e obrigar a MB a por no Pará?

Isso é doença...


Prezados Amigos,

Peço não darem muinta atenção as conversas dos politicos e da OAB.Os critérios técnicos aplicados pela MB na possivel designação do local do futuro complexo naval são irrefutáveis e consequentemente a prova de qualquer desconstrução, em especial quando lançada por neofitos.

Sds

Lord Nauta



abraços]

[thelmo rodrigues]

Cópia de um Post do spartacus no BM:

OAB pede explicações sobre a instalação da sede
da 2ª Esquadra da Marinha
Extraído de: OAB - Pará - 11 de Fevereiro de 2010


A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Pará iniciou neste mês a apuração de todos os fatos que norteiam a instalação da segunda Esquadra da Marinha do Brasil.

De acordo com a imprensa local, a preferência para a sede da segunda Esquadra da Marinha do Brasil é o estado do Maranhão. Diante dos fatos, ofícios foram encaminhados ao 4º Distrito de Comando Naval, Ministério da Defesa e Comando da Marinha questionando a intenção da construção da sede naval naquele estado, sob a argumentação de garantir a segurança territorial da Amazônia e proteger o litoral norte.

Em nota oficial, obedecendo aos moldes do artigo 44º e seus incisos do Estatuto da OAB, que constitucionalmente envolve a proteção dos direitos difusos e coletivos da sociedade brasileira, a Ordem questionou das organizações militares e do ministério da defesa os argumentos utilizados para instalação daquela base no Maranhão.

Desde junho de 2009, informações eventuais indicavam Maranhão, Ceará, Pará e Amapá os estados apontados pela Estratégia Nacional de Defesa (END) como candidatos ao empreendimento. Apesar de jornais do sul e nordeste apontarem a preferência para o estado do Maranhão, em especial a cidade de São Luis, nenhuma decisão foi tomada.

Em nota a OAB pergunta: Entre os objetivos estratégicos da 2ª Esquadra da Marinha está o de defender a Amazônia? Em sendo positiva a resposta, se já houve a decisão de implantá-la no Estado Nordestino do Maranhão, quando se sabe que desde a chegada dos primeiros portugueses em nossa região, que o Porto de Belém é a melhor opção de defesa da Amazônia? A implantação da 2ª Esquadra da Marinha no Maranhão implica a desativação ou extinção da base da Marinha hoje existente em Belém?

A Ordem solicitou ainda uma exposição dos motivos de tal decisão, pedindo que os órgãos evidenciem a compatibilidade de tal decisão com a política de defesa nacional, apresentando todos os documentos com estudos feitos sobre o local definitivo para instalação da referida base (2ª Esquadra da Marinha).

A OAB-PA também quer saber quais autoridades tomaram ou tomarão a decisão sobre o Estado que sediará a 2ª Esquadra da Marinha e, por último pediu agendamento de uma audiência com o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, para tratar do tema.

Apoio

Com a intenção de esclarecer e mobilizar a classe política do Estado, a OAB marcou uma reunião com toda a bancada federal, para o dia 23 deste mês. Também foi encaminhado um ofício ao presidente da Assembléia Legislativa do Pará, Domingos Juvenil, solicitando uma audiência para tratar do assunto e definir detalhes para a realização de uma audiência pública, envolvendo todos os setores da sociedade.

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/20 ... da-marinha

Será que a OAB vai encher o saco até para se instalar base militar agora?????

Vai se f......

ERa só o que faltava....

[Sterrius]

Realmente, a OAB querer explicações como se quise-se ditar agora onde as forças armadas podem por ou não suas bases navais é ridiculo.

È igual um motorista mediano querer ensinar Felipe Massa a dirigir um Formula 1.

Mas sabemos que isso é simplesmente a boa e velha pressão politica de sempre, provavelmente dos estados perdedores, pois a OAB é uma corporação e como todas as outras trabalha pro interesse dela e de seus membros ao inves do interesse do país (que é uma consequencia.... as vezes...). A MB com certeza vai la explicar e fica por isso mesmo.

[pafuncio]

Síndrome do espanador, aquela a envolver a mimificação de aves poedeiras ...

có có có có có

[jumentodonordeste]

Apenas um movimento pequeno no que será uma extensa dança de interesses.

[Rui Elias Maltez]

é natural que os movimentos cívicos, os grupos de interesses, as corporações queiram que a base seja o seu quintal.

[Ricardo Rosa]

Bom dia a todos,

Respeito muito a OAB, mas, acho que eles devem se preocupar com assuntos relacionados as suas atividades e olha que não são poucos.

Abraços.

[lobo_guara]

A princípio eu sempre vejo com bons olhos o envolvimento e o interesse da sociedade civil em relação as questões relativas a defesa do país (afinal de contas a sociedade eo cidadão não podem apenas pagar a conta ou servir de bucha de canhão num caso de convocação), contudo há de se prestar atenção para os interesses nem sempre explicitos de determinados segmentos.

[Marino]

MOVIMENTO PRÓ-BASE
Paraenses requerem a 2ª Esquadra da Marinha
THIAGO VILARINS
Da Sucursal
Pará, Maranhão, Ceará e Pernambuco estão no páreo para sediar a esperada Segunda
Esquadra da Marinha. O estudo da viabilidade técnica de cada um deles, segundo o próprio ministro da
Defesa, Nelson Jobim, não tem pressa para serem concluídos. Porém, algum indicativo da escolha deve
sair até o final deste semestre.
A informação foi repassada durante audiência no Ministério da Defesa, em Brasília, solicitada
pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e por diversas entidades do Estado, entre elas a OAB (Ordem
dos Advogados do Brasil), Fiepa (Federação das Indústrias do Estado do Pará), Crea (Conselho
Regional de Arquitetura) e o Movimento Pró-Base, formado por representantes da Ilha do Marajó. A
governadora do Pará, Ana Julia Carepa, foi representada pelo secretário de Segurança Pública, Geraldo
Araújo.
Na audiência, Jobim revelou que existem no Pará, quatro estudos em andamento para
implantação da base da Segunda Esquadra da Marinha. Três deles na região do município de Curuçá,
nas ilhas dos Guarás, Ipemonga e Mutucal, uma ao lado da outra. As ilhas estão situadas na costa norte
do município, a 70 quilômetros de Castanhal, e 140 quilômetros de Belém. Já a quarta região a ser
estudada é em Val-de-Cans, onde já existem instalações das Forças Armadas, na capital paraense.
Durante a reunião, o ministro Jobim, atendendo pedido do prefeito de Chaves, Benjamin Neto,
incluiu o Marajó, mais precisamente o município de Chaves, localizado na costa norte da ilha, entre os
locais a serem estudados. Segundo o prefeito do município, que entregou ao Ministério um documento
com os argumentos favoráveis à instalação da base no local, as condições técnicas seriam favoráveis
para a região. "Estamos situados exatamente na foz do Amazonas e é um local estratégico para a
soberania da Amazônia. A presença das Forças Armadas ali seria importante para o País e para os
municípios do Marajó", defende Benjamin.
Porém, além de comprovar em estudos técnicos a viabilidade da instalação no Pará, os
paraenses têm ainda que enfrentar uma disputa com outros três estados. No Ceará, existem duas áreas
em análise, Icaraizinho e Aquirás. No Maranhão, Alcântara e Ponta de Espera-Ilha do Meio e no
Pernambuco, ilha de Tamandaré, esta última com possibilidade remota, segundo o próprio ministro.
Nelson Jobim reforçou, ainda, que "nenhum oficial da Marinha está habilitado a falar sobre este
assunto. Quem decide é o presidente da República e o Ministério da Defesa irá sugerir, após estudos
técnicos, qual será a área mais viável". Conforme o ministro, critérios políticos não serão levados em
consideração. "A escolha do local será estritamente técnica", disse.
O senador Flexa Ribeiro, no entanto, comentou que seria relevante se o Ministério da Defesa,
por representar o governo federal nessa questão, pudesse levar em consideração as questões sociais.
"A região dos municípios de Curuçá e de Chaves, na Ilha do Marajó, possui baixíssimo índice de
desenvolvimento humano. A instalação e posterior manutenção de uma base como essa certamente
levaria um dinamismo econômico para a região, gerando empregos. Deve ser um fator importante a
considerar na escolha, que será sugerida pelo Ministério da Defesa", argumentou.

[WalterGaudério]

MOVIMENTO PRÓ-BASE
Paraenses requerem a 2ª Esquadra da Marinha
THIAGO VILARINS
Da Sucursal
Pará, Maranhão, Ceará e Pernambuco estão no páreo para sediar a esperada Segunda
Esquadra da Marinha. O estudo da viabilidade técnica de cada um deles, segundo o próprio ministro da
Defesa, Nelson Jobim, não tem pressa para serem concluídos. Porém, algum indicativo da escolha deve
sair até o final deste semestre.
A informação foi repassada durante audiência no Ministério da Defesa, em Brasília, solicitada
pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e por diversas entidades do Estado, entre elas a OAB (Ordem
dos Advogados do Brasil), Fiepa (Federação das Indústrias do Estado do Pará), Crea (Conselho
Regional de Arquitetura) e o Movimento Pró-Base, formado por representantes da Ilha do Marajó. A
governadora do Pará, Ana Julia Carepa, foi representada pelo secretário de Segurança Pública, Geraldo
Araújo.
Na audiência, Jobim revelou que existem no Pará, quatro estudos em andamento para
implantação da base da Segunda Esquadra da Marinha. Três deles na região do município de Curuçá,
nas ilhas dos Guarás, Ipemonga e Mutucal, uma ao lado da outra. As ilhas estão situadas na costa norte
do município, a 70 quilômetros de Castanhal, e 140 quilômetros de Belém. Já a quarta região a ser
estudada é em Val-de-Cans, onde já existem instalações das Forças Armadas, na capital paraense.
Durante a reunião, o ministro Jobim, atendendo pedido do prefeito de Chaves, Benjamin Neto,
incluiu o Marajó, mais precisamente o município de Chaves, localizado na costa norte da ilha, entre os
locais a serem estudados. Segundo o prefeito do município, que entregou ao Ministério um documento
com os argumentos favoráveis à instalação da base no local, as condições técnicas seriam favoráveis
para a região. "Estamos situados exatamente na foz do Amazonas e é um local estratégico para a
soberania da Amazônia. A presença das Forças Armadas ali seria importante para o País e para os
municípios do Marajó", defende Benjamin.
Porém, além de comprovar em estudos técnicos a viabilidade da instalação no Pará, os
paraenses têm ainda que enfrentar uma disputa com outros três estados. No Ceará, existem duas áreas
em análise, Icaraizinho e Aquirás. No Maranhão, Alcântara e Ponta de Espera-Ilha do Meio e no
Pernambuco, ilha de Tamandaré, esta última com possibilidade remota, segundo o próprio ministro.
Nelson Jobim reforçou, ainda, que "nenhum oficial da Marinha está habilitado a falar sobre este
assunto. Quem decide é o presidente da República e o Ministério da Defesa irá sugerir, após estudos
técnicos, qual será a área mais viável". Conforme o ministro, critérios políticos não serão levados em
consideração. "A escolha do local será estritamente técnica", disse.
O senador Flexa Ribeiro, no entanto, comentou que seria relevante se o Ministério da Defesa,
por representar o governo federal nessa questão, pudesse levar em consideração as questões sociais.
"A região dos municípios de Curuçá e de Chaves, na Ilha do Marajó, possui baixíssimo índice de
desenvolvimento humano. A instalação e posterior manutenção de uma base como essa certamente
levaria um dinamismo econômico para a região, gerando empregos. Deve ser um fator importante a
considerar na escolha, que será sugerida pelo Ministério da Defesa", argumentou.

O problema do Marajó, até onde sei, é a geração de energia elétrica.

[Marino]

Nelson Jobim reforçou, ainda, que "nenhum oficial da Marinha está habilitado a falar sobre este
assunto. Quem decide é o presidente da República e o Ministério da Defesa irá sugerir, após estudos
técnicos, qual será a área mais viável". Conforme o ministro, critérios políticos não serão levados em
consideração. "A escolha do local será estritamente técnica", disse.

É óbvio que a partir desta determinação minha colaboração aqui vai se resumir a transcrever artigos de jornais.
A interpretação e análise fica para os demais DBistas.

[WalterGaudério]

Nelson Jobim reforçou, ainda, que "nenhum oficial da Marinha está habilitado a falar sobre este
assunto. Quem decide é o presidente da República e o Ministério da Defesa irá sugerir, após estudos
técnicos, qual será a área mais viável". Conforme o ministro, critérios políticos não serão levados em
consideração. "A escolha do local será estritamente técnica", disse.

É óbvio que a partir desta determinação minha colaboração aqui vai se resumir a transcrever artigos de jornais.
A interpretação e análise fica para os demais DBistas.

A partir de agora é com o Big Boss

[Sterrius]

Uma fusão de alcantará com a 2º frota não seria uma má ideia, a União reafirma o local pra marinha e o projeto espacial. E o povo la finalmente vai ver mudanças que queriam.

De brinde podiam resolver de vez o problema dos quilombolas. (Que nao é resolvido mais por falta de dinheiro que por vontade ou falta de acordo).

[Marino]

Site Intelog
17/5/2010


Pará disputa por base da Marinha com três Estados



17/5/2010

A instalação da 2ª Esquadra da Marinha do Brasil será o tema da sessão especial de amanhã na Câmara Municipal de Belém. Pará, Maranhão, Ceará e Pernambuco estão no páreo para sediar a esperada 2ª Esquadra da Marinha.

O estudo da viabilidade técnica de cada um deles, segundo o próprio Ministro da Defesa, Nelson Jobim, não tem pressa para serem concluídos. Porém, algum indicativo da escolha deve sair até o final deste semestre.

No Pará, na discussão da instalação do empreendimento, já existe um movimento pró-base que dentre outras entidades recebe o apoio da AMAM (Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó), e desde janeiro deste ano realiza intervenções ressaltando que de acordo com os estudos técnicos, Chaves seria a melhor opção. A proposta e os argumentos foram entregues ao Ministro da Defesa, Nelson Jobim, por representantes do ‘Movimento Probase’.

Solicitada pelo vereador Otávio Pinheiro a sessão possui dentre os convidados, a AMAM, movimento Pró-Base Naval, OAB, prefeitos, vereadores e lideranças políticas do arquipélago do Marajó. Além da sessão, Otávio Pinheiro requisitou a produção de um ofício em nome da Câmara Municipal de Belém endereçado ao Ministro da Defesa, Nelson Jobim, à Governadora do Estado do Pará, Ana Julia Carepa, e ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, solicitando o empenho na montagem da base no município de Chaves, já que um dos objetivos da descentralização do poderio naval da Marinha é a proteção da Amazônia reforçando o controle estratégico da região.

Fonte:Diário do Pará - Por Portos e Navios

[binfa]

Dique da Base Naval de Belém
Capacidade para navios de até 40.000 toneladas. 227m de comprimento X 27m de largura.

credito: André Bonacin