TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Não importa se a tecnologia a ser recebida, no todo ou em parte, ou se o todo ou parte está atrelado a tantas unidades entregues, o Brasil sempre ficará com uma tecnologia inferior às demais tecnologias (a época da finalização da ToT) se não criar e desenvolver a partir do conhecimento recebido.
Não sei se me fiz entender (sou meio troncho para explicar mesmo).
O que tento dizer é que se vamos receber tecnologia, e o primeiro passo é termos condições de absoorção, enão podemos (NÃO DEVEMOS), ficar estáticos deitados na transferência, seja ela "irrestrita", "necessária" ou "da posse". Se for assim, NENHUMA das propostas nos serve.
Não serve se começar a partir da primeira unidade, se começar da segunda da 90ª, simplesmente não serve.
Não importa, quando e como, vamos sempre estar atrasados.
Se nos passarem a tecnologia da mais avançada TV de tela por "leds" vamos sair felizes fabricando, até que um ano depois, vem a TV por irradiação a laser de 10ª geração.
O que realmente importa é "entender", "criar" e "desenvolver" e não simplesmente "implementar".
A proposta não é a FAB ter acesso aos códigos, até mesmo os planos de construção, somente para integrar e otimizar o caça para esta ou aquela missão. A proposta é um todo, serve aos interesses e deveres constitucionais da FAB. Porém, as empresias recipiendiárias não podem se tornar uma máquina "Xeróx" de alta tecnologia. Há que se aprender como se faz. Mais: como se faz ainda melhor. Ou isto ou não adiantou tanta espera.
A indústria não pode ficar maravilhada com os "espelhinhos" tecnológicos que irá receber. Necessário aprender a desenvolver seus próprios espelhinhos, coisas novas ou originárias a partir da real absorção e projeção do conhecimento adqüirido.
Estamos comprando um caça com tecnologia "X". Evidente, o país que o fabrica, ao terminar a cessão da tecnologia contratada, já estará fabricando um caça "X-1".
Pensem em um data-link, pois é: empresas, universidades, centros de pesquisas, FAB, todos terão que estar sintonizados, "falando entre si" e sabendo cada passo a ser dado e o estágio em que deve dar este passo e como dá-lo. Positivamente todos este universo, esse esforço, não é só para a FAB integrar seus próprios armamentos e otimizar os caças às suas necessidades, e não que isto seja de somenos importância (muito ao contrário), mas que se almeja é alcançar a soberania de fazê-lo, quando convier, sempre no estado da arte.
Não será fácil para um país como nosso, acostumado ao "rapidismo" e às bravata políticas, onde um governo projeta e o outro de canetada manda à lata do lixo.
D'us salve a END!
Não sei se me fiz entender (sou meio troncho para explicar mesmo).
O que tento dizer é que se vamos receber tecnologia, e o primeiro passo é termos condições de absoorção, enão podemos (NÃO DEVEMOS), ficar estáticos deitados na transferência, seja ela "irrestrita", "necessária" ou "da posse". Se for assim, NENHUMA das propostas nos serve.
Não serve se começar a partir da primeira unidade, se começar da segunda da 90ª, simplesmente não serve.
Não importa, quando e como, vamos sempre estar atrasados.
Se nos passarem a tecnologia da mais avançada TV de tela por "leds" vamos sair felizes fabricando, até que um ano depois, vem a TV por irradiação a laser de 10ª geração.
O que realmente importa é "entender", "criar" e "desenvolver" e não simplesmente "implementar".
A proposta não é a FAB ter acesso aos códigos, até mesmo os planos de construção, somente para integrar e otimizar o caça para esta ou aquela missão. A proposta é um todo, serve aos interesses e deveres constitucionais da FAB. Porém, as empresias recipiendiárias não podem se tornar uma máquina "Xeróx" de alta tecnologia. Há que se aprender como se faz. Mais: como se faz ainda melhor. Ou isto ou não adiantou tanta espera.
A indústria não pode ficar maravilhada com os "espelhinhos" tecnológicos que irá receber. Necessário aprender a desenvolver seus próprios espelhinhos, coisas novas ou originárias a partir da real absorção e projeção do conhecimento adqüirido.
Estamos comprando um caça com tecnologia "X". Evidente, o país que o fabrica, ao terminar a cessão da tecnologia contratada, já estará fabricando um caça "X-1".
Pensem em um data-link, pois é: empresas, universidades, centros de pesquisas, FAB, todos terão que estar sintonizados, "falando entre si" e sabendo cada passo a ser dado e o estágio em que deve dar este passo e como dá-lo. Positivamente todos este universo, esse esforço, não é só para a FAB integrar seus próprios armamentos e otimizar os caças às suas necessidades, e não que isto seja de somenos importância (muito ao contrário), mas que se almeja é alcançar a soberania de fazê-lo, quando convier, sempre no estado da arte.
Não será fácil para um país como nosso, acostumado ao "rapidismo" e às bravata políticas, onde um governo projeta e o outro de canetada manda à lata do lixo.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Faz algum tempo, aqui mesmo neste fórum, disse que não me importava com a "quantidade" de TdT que virão com as compras dos caças (e outros equipamentos também), mas que queria saber em quanto tempo elas (TdT) viriam.
Aqui, ainda (lamentavelmente), se discute a "quantidade" de TdT envolvida nas três propostas (que todos nós desconhecemos por completo, diga-se de passagem). Quantidade? Quantidade de quê? Só se quantifica algo quando se define um padrão, as coisas são assim, até mesmo para a simples medida de comprimento "metro" usado no SI (Sistema Internacional) e adotado pelo Brasil. Se não há o tal padrão, não há como medir, logo não há como quantificar, portanto a palavra quantidade tem que ser usada, nestas horas, com um baita entre-aspas (pois não faz sentido, é apenas conceitual e não bem-definida, abstrata até, no fundo, volátil nestas discussões).
Não quero entrar no mérito do post do Pepê em outro fórum e replicado aqui, cada um com seu juízo (tenho o meu), mas o importante não é a "quantidade" de TdT envolvida em cada proposta (não há forma de comparar, insisto), mas os prazos que foram apresentados para que esta TdT se concretize na forma apresenta (proposta, boato, conversa fiada, etc.).
Pois bem, alguém aqui imagina que anos de pesquisa e desenvolvimento, significando elevadíssimos custos embutidos em tal fase, possa ser repassada assim, digamos, do nada?
Considere o seguinte cenário: alguém sabe fazer caças turbo-hélice e a jato, ambos no estado da arte. Aí, chego eu, que não sei fazer nenhum dos dois tipos de caças e digo: estou disposto a gastar, até proponho casamento, mas estou querendo aprender a fazer o seu caça, não o turbo-hélice, mas queimando etapas, quero ir direto ao caça a jato. Aí o sujeito diz assim: casamento? Disposição à pagar? Claro, sou solteiro, sem dinheiro, portanto topo sua proposta. Neste instante o apressadinho diz: negócio fechado, aqui está a grana inicial; quando você começa a me ensinar a fabricar por conta própria o caça a jato? E o outro responde: começo imediatamente, mas não tudo de uma vez, pois você não sabe fazer nada ainda, portanto terá que ser aos poucos, mas lá para tanto você terá tudo o que deseja sobre o meu caça. (EDIT): no fundo recebe-se as coisas no mesmo ritmo que se paga a conta ao sujeito. Ou alguém acha que o cara vai lhe ensinar tudo e depois de poucas parcelas das prestações, correr o risco de ver você dizer que não paga mais nada simplesmente porque já sabe o que queria saber?
Vejam, "lá pelas tantas" tem um significado: o instante em que aquele que lhe fornece o conhecimento que busca já tenha tempo o suficiente para estar com um produto muito mais avançado tecnologicamente! Isto é o mesmo que pagar para se ter daqui a 15-20 anos o que "eles" já conhecem e dominam hoje, ou ainda, terei o conhecimento de hoje daqui a 15-20 anos, porém com a perspectiva de dominar as etapas e aprimorá-las rapidamente.
Não se enganem, ninguém (insisto, ninguém) vai nos ensinar o estado da arte atual em pouco tempo, isto é ser INGÊNUO ao extremo!!!! No caso dos caças, isto se aplica aos três concorrentes! O que se busca, como muito bem explicou o Túlio em post recente em um dos tópicos deste fórum, é a capacidade real e efetiva de se manter os caças em condições operacionais, principalmente diante de um conflito real. Não há tempo para se fabricar caças em quantidade da noite para o dia, portanto não há necessidade, por parte dos concorrentes, em repassar tudo o que existe em um caça moderno, da noite par ao dia. Pensem, nem isto é o que queremos; imaginar isso é querer ser mais perfeito do que a própria FAB, portanto, uma FANTASIA de entusiasta (sinônimo de "empolgado", o mesmo que "sonhador"). Bem, claro, resta a possibilidade do merchandising, papel obrigatório de quem vende, mas não obrigatoriamente da parte de quem vê a propaganda (= senso crítico, quem não tem...).
Teremos o que podemos ter, mas não aceitamos que nos digam o quanto é suficiente pra nós. Prazos são prazos, portanto o que diferencia as coisas não são as "quantidades", mas sim o prazo que as coisas efetivamente acontecerão. "Coisa acontecer" significa ter um caça efetivamente operacional, pronto para combate, apto a voltar a voar com carga e capacidade plena. Fabricar (não montar) um caça completo seria ótimo para o país, mas se for possível em apenas 15-20 anos, que assim seja! As etapas se queimam sim, mas não no ritmo que os ansiosos de plantão imaginam acontecer, não mesmo.
Observo, porém, que há uma enorme diferença (óbvia) entre conseguir TdT em doses homeopáticas e não ter nenhuma, mas os três oferecem alguma coisa, se pouca coisa ou não, não sei, entretanto dizem que sim. Desta forma, não é difícil concluir que todas as propostas são razoáveis, talvez boas, mas a menos pior, neste universo conturbado das TdT de equipamentos no estado da arte, é aquela que deve ser escolhida. Já que tudo parece empatar, então que se decida através das questões relacionadas a segurança das promessas, escolhendo aquela que possui maior credibilidade, aquela que realmente parece (e apenas isso) ser a mais possível, descartando-se as "iluminadas", que surgem aos borbulhões, maquiadas pelas gritarias que ecoam nas mentes dos menos preparados (com o devido respeito).
Cordialmente...
Aqui, ainda (lamentavelmente), se discute a "quantidade" de TdT envolvida nas três propostas (que todos nós desconhecemos por completo, diga-se de passagem). Quantidade? Quantidade de quê? Só se quantifica algo quando se define um padrão, as coisas são assim, até mesmo para a simples medida de comprimento "metro" usado no SI (Sistema Internacional) e adotado pelo Brasil. Se não há o tal padrão, não há como medir, logo não há como quantificar, portanto a palavra quantidade tem que ser usada, nestas horas, com um baita entre-aspas (pois não faz sentido, é apenas conceitual e não bem-definida, abstrata até, no fundo, volátil nestas discussões).
Não quero entrar no mérito do post do Pepê em outro fórum e replicado aqui, cada um com seu juízo (tenho o meu), mas o importante não é a "quantidade" de TdT envolvida em cada proposta (não há forma de comparar, insisto), mas os prazos que foram apresentados para que esta TdT se concretize na forma apresenta (proposta, boato, conversa fiada, etc.).
Pois bem, alguém aqui imagina que anos de pesquisa e desenvolvimento, significando elevadíssimos custos embutidos em tal fase, possa ser repassada assim, digamos, do nada?
Considere o seguinte cenário: alguém sabe fazer caças turbo-hélice e a jato, ambos no estado da arte. Aí, chego eu, que não sei fazer nenhum dos dois tipos de caças e digo: estou disposto a gastar, até proponho casamento, mas estou querendo aprender a fazer o seu caça, não o turbo-hélice, mas queimando etapas, quero ir direto ao caça a jato. Aí o sujeito diz assim: casamento? Disposição à pagar? Claro, sou solteiro, sem dinheiro, portanto topo sua proposta. Neste instante o apressadinho diz: negócio fechado, aqui está a grana inicial; quando você começa a me ensinar a fabricar por conta própria o caça a jato? E o outro responde: começo imediatamente, mas não tudo de uma vez, pois você não sabe fazer nada ainda, portanto terá que ser aos poucos, mas lá para tanto você terá tudo o que deseja sobre o meu caça. (EDIT): no fundo recebe-se as coisas no mesmo ritmo que se paga a conta ao sujeito. Ou alguém acha que o cara vai lhe ensinar tudo e depois de poucas parcelas das prestações, correr o risco de ver você dizer que não paga mais nada simplesmente porque já sabe o que queria saber?
Vejam, "lá pelas tantas" tem um significado: o instante em que aquele que lhe fornece o conhecimento que busca já tenha tempo o suficiente para estar com um produto muito mais avançado tecnologicamente! Isto é o mesmo que pagar para se ter daqui a 15-20 anos o que "eles" já conhecem e dominam hoje, ou ainda, terei o conhecimento de hoje daqui a 15-20 anos, porém com a perspectiva de dominar as etapas e aprimorá-las rapidamente.
Não se enganem, ninguém (insisto, ninguém) vai nos ensinar o estado da arte atual em pouco tempo, isto é ser INGÊNUO ao extremo!!!! No caso dos caças, isto se aplica aos três concorrentes! O que se busca, como muito bem explicou o Túlio em post recente em um dos tópicos deste fórum, é a capacidade real e efetiva de se manter os caças em condições operacionais, principalmente diante de um conflito real. Não há tempo para se fabricar caças em quantidade da noite para o dia, portanto não há necessidade, por parte dos concorrentes, em repassar tudo o que existe em um caça moderno, da noite par ao dia. Pensem, nem isto é o que queremos; imaginar isso é querer ser mais perfeito do que a própria FAB, portanto, uma FANTASIA de entusiasta (sinônimo de "empolgado", o mesmo que "sonhador"). Bem, claro, resta a possibilidade do merchandising, papel obrigatório de quem vende, mas não obrigatoriamente da parte de quem vê a propaganda (= senso crítico, quem não tem...).
Teremos o que podemos ter, mas não aceitamos que nos digam o quanto é suficiente pra nós. Prazos são prazos, portanto o que diferencia as coisas não são as "quantidades", mas sim o prazo que as coisas efetivamente acontecerão. "Coisa acontecer" significa ter um caça efetivamente operacional, pronto para combate, apto a voltar a voar com carga e capacidade plena. Fabricar (não montar) um caça completo seria ótimo para o país, mas se for possível em apenas 15-20 anos, que assim seja! As etapas se queimam sim, mas não no ritmo que os ansiosos de plantão imaginam acontecer, não mesmo.
Observo, porém, que há uma enorme diferença (óbvia) entre conseguir TdT em doses homeopáticas e não ter nenhuma, mas os três oferecem alguma coisa, se pouca coisa ou não, não sei, entretanto dizem que sim. Desta forma, não é difícil concluir que todas as propostas são razoáveis, talvez boas, mas a menos pior, neste universo conturbado das TdT de equipamentos no estado da arte, é aquela que deve ser escolhida. Já que tudo parece empatar, então que se decida através das questões relacionadas a segurança das promessas, escolhendo aquela que possui maior credibilidade, aquela que realmente parece (e apenas isso) ser a mais possível, descartando-se as "iluminadas", que surgem aos borbulhões, maquiadas pelas gritarias que ecoam nas mentes dos menos preparados (com o devido respeito).
Cordialmente...
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Daqueles posts que desmistificam e agregam valor a qualquer debate sobre a FAB e o COPAC: Enviado: Qui Mar 11, 2010 8:39 pm, pelo forista Caçadord no BM:
http://www.alide.com.br/wforum/viewtopi ... 196#p84196
http://www.alide.com.br/wforum/viewtopi ... 196#p84196
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
É isso aí Santiago, também tenho visto umas pérolas escritas por aí afirmando certas coisas que são simplesmente absurdas. Mas como são escritas por profissionais desta arte (escrita) passam para nós leigos como verdades absolutas.Santiago escreveu:Daqueles posts que desmistificam e agregam valor a qualquer debate sobre a FAB e o COPAC: Enviado: Qui Mar 11, 2010 8:39 pm, pelo forista Caçadord no BM:
http://www.alide.com.br/wforum/viewtopi ... 196#p84196
Particularmente não tenho preferência por qualquer um dos caças, pois todos atendem aos requisitos da FAB, mas não acho legal quando as torcidas, de todos os lados, reportam premissas falsas, sejam para enaltecer as qualidades do favorito ou mesmo para denegrir as capacidades dos demais.
Mas isso é do ser humano...
Abraços
Brasil acima de tudo!!!
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Tem alguns aqui que ainda não ACORDARAM.
Acham que vamos ficar com 36 caças e pronto.
O Brasil ja tem o mesmo PIB francês. A TENDÊNCIA é DISPARARMOS na frente.
A França ja encomendou 180 unidades e prevê até 294 unidades...
E tem gente que acha que nunca atingiremos o fatídico número 120.
Eu digo que passaremos COM FOLGA.
So a MB pretende possuir 48 aeronaves de caça.
Acham que vamos ficar com 36 caças e pronto.
O Brasil ja tem o mesmo PIB francês. A TENDÊNCIA é DISPARARMOS na frente.
A França ja encomendou 180 unidades e prevê até 294 unidades...
E tem gente que acha que nunca atingiremos o fatídico número 120.
Eu digo que passaremos COM FOLGA.
So a MB pretende possuir 48 aeronaves de caça.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Amigo Thor,Thor escreveu: É isso aí Santiago, também tenho visto umas pérolas escritas por aí afirmando certas coisas que são simplesmente absurdas. Mas como são escritas por profissionais desta arte (escrita) passam para nós leigos como verdades absolutas.
Particularmente não tenho preferência por qualquer um dos caças, pois todos atendem aos requisitos da FAB, mas não acho legal quando as torcidas, de todos os lados, reportam premissas falsas, sejam para enaltecer as qualidades do favorito ou mesmo para denegrir as capacidades dos demais.
Mas isso é do ser humano...
Abraços
claramente existe uma campanha contra os resultados obtidos pela FAB (não ainda sobre a "Aeronáutica". UFA!!!), coisa que sou contra (radicalmente!!!). Por outro lado, é preciso separar o joio do trigo. Até agora, sobre este assunto, só vejo achismos e opiniões divergentes que se baseiam em "versões", pois os fatos precisam ser PROVADOS. Não existe prerrogativa ou maior/menor importância na argumentação apresentada olhando-se apenas as questões hierárquicas, isto é, hierarquia só existe no trabalho (seja qual for), nem em família deveria existir, mas isto não implica em dizer a verdade, no máximo conseguir a "razão".
Ora bolas, li no BM o tal debate, ninguém me convenceu de nada, pois só haviam "pontos de vista" distintos, os dois atores principais não provaram nada, portanto ficou o disse pelo me disse. Um fez crítica baseado no que ouviu, o outro defendeu o seu lado, ambos apresentaram suas versões, sem provar nada, portanto não há como dizer que A ou B é aquele que está certo.
Sou assim, um defensor que não existe os números negativos, pois tratam-se de uma invenção dos matemáticos para "facilitar" a vida dos indivíduos comuns. Portanto, sou um eterno questionador (principalmente de mim mesmo); assim sendo, não acredito em versões, mas em fatos. Desta forma, na hierarquia da vida, a única que obedeço, por escolha pessoal (e faço questão), é a de Deus, as demais é por obrigação (e as assumo por convicção!).
OBS.: não me refiro ao debate (no outro fórum) supra citado, muito menos sobre as pessoas envolvidas, disse no geral. Assim sendo, devemos obedecer ordens, não necessariamente a arte de pensar sobre.
As diferentes versões devem sempre existir, pois estas são o contra-peso que equilibra os fatos, que diluem o ardor das emoções e que permite a compreensão no momento adequado. O Juiz dos fatos é aquele que não se antecipa, não deve apresentar suas versões, apenas olhar, analisar e concluir, diante da sabedoria adquirida ante os fatos e não às versões apresentadas.
Forte abraço!
- Gerson Victorio
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Palavras sábias professor...orestespf escreveu:
"...
O Juiz dos fatos é aquele que não se antecipa, não deve apresentar suas versões, apenas olhar, analisar e concluir, diante da sabedoria adquirida ante os fatos e não às versões apresentadas.
Forte abraço!
de volta a Campo Grande - MS.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Orestes, o problema que vejo é que por vezes alguns escrevem algumas coisas afirmando categoricamente alguma coisa, porém somente aqueles que puderam ver e comprovar sabem que não é verdade. Um exemplo típico foi quando afirmaram que TODOS os pilotos que testaram os aviões foram chamados para falar com o NJ, contrariando o relatório da COPAC, porém isso nunca existiu e chega a ser engraçado no meio militar...orestespf escreveu: Amigo Thor,
claramente existe uma campanha contra os resultados obtidos pela FAB (não ainda sobre a "Aeronáutica". UFA!!!), coisa que sou contra (radicalmente!!!). Por outro lado, é preciso separar o joio do trigo. Até agora, sobre este assunto, só vejo achismos e opiniões divergentes que se baseiam em "versões", pois os fatos precisam ser PROVADOS. Não existe prerrogativa ou maior/menor importância na argumentação apresentada olhando-se apenas as questões hierárquicas, isto é, hierarquia só existe no trabalho (seja qual for), nem em família deveria existir, mas isto não implica em dizer a verdade, no máximo conseguir a "razão".
Ora bolas, li no BM o tal debate, ninguém me convenceu de nada, pois só haviam "pontos de vista" distintos, os dois atores principais não provaram nada, portanto ficou o disse pelo me disse. Um fez crítica baseado no que ouviu, o outro defendeu o seu lado, ambos apresentaram suas versões, sem provar nada, portanto não há como dizer que A ou B é aquele que está certo.
Sou assim, um defensor que não existe os números negativos, pois tratam-se de uma invenção dos matemáticos para "facilitar" a vida dos indivíduos comuns. Portanto, sou um eterno questionador (principalmente de mim mesmo); assim sendo, não acredito em versões, mas em fatos. Desta forma, na hierarquia da vida, a única que obedeço, por escolha pessoal (e faço questão), é a de Deus, as demais é por obrigação (e as assumo por convicção!).
OBS.: não me refiro ao debate (no outro fórum) supra citado, muito menos sobre as pessoas envolvidas, disse no geral. Assim sendo, devemos obedecer ordens, não necessariamente a arte de pensar sobre.
As diferentes versões devem sempre existir, pois estas são o contra-peso que equilibra os fatos, que diluem o ardor das emoções e que permite a compreensão no momento adequado. O Juiz dos fatos é aquele que não se antecipa, não deve apresentar suas versões, apenas olhar, analisar e concluir, diante da sabedoria adquirida ante os fatos e não às versões apresentadas.
Forte abraço!
Outra coisa foi quando falaram que a FAB não conseguiu colocar o Mi-35 para voar, sendo que ele nem era da FAB ainda e todas as atividades estão previstas...
Outra que falaram que os engenheiros da COPAC...
Outra que o F-5M atrasou por ainda estarem fazendo requisitos...
Que foi o R-99B que cumpriu a missão Ayacucho...
Que os F-5M combateram M-2000D, e ainda eram apoiados por E-99 utilizando a síntese destes...
E por aí vai, só não tenho saco para lembrar mais pérolas do DB...
Tem vários exemplos aqui que percebemos que os mais apaixonados lançam no ar informações para corroborarem com sua idéia e para denegrir ou mesmo destruir a imagem do "adversário" (é o que parece quando algo sai contra o xodó da galera).
Mas como nós procuramos fazer, sempre que possível, é filtrar e analisar cada informação dada e emitir nosso próprio parecer.
Boa noite.
Brasil acima de tudo!!!
- zela
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Quase num entro por aqui, mas até que vale a pena entrar aqui pra ler um texto desse.orestespf escreveu:Faz algum tempo, aqui mesmo neste fórum, disse que não me importava com a "quantidade" de TdT que virão com as compras dos caças (e outros equipamentos também), mas que queria saber em quanto tempo elas (TdT) viriam.
Aqui, ainda (lamentavelmente), se discute a "quantidade" de TdT envolvida nas três propostas (que todos nós desconhecemos por completo, diga-se de passagem). Quantidade? Quantidade de quê? Só se quantifica algo quando se define um padrão, as coisas são assim, até mesmo para a simples medida de comprimento "metro" usado no SI (Sistema Internacional) e adotado pelo Brasil. Se não há o tal padrão, não há como medir, logo não há como quantificar, portanto a palavra quantidade tem que ser usada, nestas horas, com um baita entre-aspas (pois não faz sentido, é apenas conceitual e não bem-definida, abstrata até, no fundo, volátil nestas discussões).
Não quero entrar no mérito do post do Pepê em outro fórum e replicado aqui, cada um com seu juízo (tenho o meu), mas o importante não é a "quantidade" de TdT envolvida em cada proposta (não há forma de comparar, insisto), mas os prazos que foram apresentados para que esta TdT se concretize na forma apresenta (proposta, boato, conversa fiada, etc.).
Pois bem, alguém aqui imagina que anos de pesquisa e desenvolvimento, significando elevadíssimos custos embutidos em tal fase, possa ser repassada assim, digamos, do nada?
Considere o seguinte cenário: alguém sabe fazer caças turbo-hélice e a jato, ambos no estado da arte. Aí, chego eu, que não sei fazer nenhum dos dois tipos de caças e digo: estou disposto a gastar, até proponho casamento, mas estou querendo aprender a fazer o seu caça, não o turbo-hélice, mas queimando etapas, quero ir direto ao caça a jato. Aí o sujeito diz assim: casamento? Disposição à pagar? Claro, sou solteiro, sem dinheiro, portanto topo sua proposta. Neste instante o apressadinho diz: negócio fechado, aqui está a grana inicial; quando você começa a me ensinar a fabricar por conta própria o caça a jato? E o outro responde: começo imediatamente, mas não tudo de uma vez, pois você não sabe fazer nada ainda, portanto terá que ser aos poucos, mas lá para tanto você terá tudo o que deseja sobre o meu caça. (EDIT): no fundo recebe-se as coisas no mesmo ritmo que se paga a conta ao sujeito. Ou alguém acha que o cara vai lhe ensinar tudo e depois de poucas parcelas das prestações, correr o risco de ver você dizer que não paga mais nada simplesmente porque já sabe o que queria saber?
Vejam, "lá pelas tantas" tem um significado: o instante em que aquele que lhe fornece o conhecimento que busca já tenha tempo o suficiente para estar com um produto muito mais avançado tecnologicamente! Isto é o mesmo que pagar para se ter daqui a 15-20 anos o que "eles" já conhecem e dominam hoje, ou ainda, terei o conhecimento de hoje daqui a 15-20 anos, porém com a perspectiva de dominar as etapas e aprimorá-las rapidamente.
Não se enganem, ninguém (insisto, ninguém) vai nos ensinar o estado da arte atual em pouco tempo, isto é ser INGÊNUO ao extremo!!!! No caso dos caças, isto se aplica aos três concorrentes! O que se busca, como muito bem explicou o Túlio em post recente em um dos tópicos deste fórum, é a capacidade real e efetiva de se manter os caças em condições operacionais, principalmente diante de um conflito real. Não há tempo para se fabricar caças em quantidade da noite para o dia, portanto não há necessidade, por parte dos concorrentes, em repassar tudo o que existe em um caça moderno, da noite par ao dia. Pensem, nem isto é o que queremos; imaginar isso é querer ser mais perfeito do que a própria FAB, portanto, uma FANTASIA de entusiasta (sinônimo de "empolgado", o mesmo que "sonhador"). Bem, claro, resta a possibilidade do merchandising, papel obrigatório de quem vende, mas não obrigatoriamente da parte de quem vê a propaganda (= senso crítico, quem não tem...).
Teremos o que podemos ter, mas não aceitamos que nos digam o quanto é suficiente pra nós. Prazos são prazos, portanto o que diferencia as coisas não são as "quantidades", mas sim o prazo que as coisas efetivamente acontecerão. "Coisa acontecer" significa ter um caça efetivamente operacional, pronto para combate, apto a voltar a voar com carga e capacidade plena. Fabricar (não montar) um caça completo seria ótimo para o país, mas se for possível em apenas 15-20 anos, que assim seja! As etapas se queimam sim, mas não no ritmo que os ansiosos de plantão imaginam acontecer, não mesmo.
Observo, porém, que há uma enorme diferença (óbvia) entre conseguir TdT em doses homeopáticas e não ter nenhuma, mas os três oferecem alguma coisa, se pouca coisa ou não, não sei, entretanto dizem que sim. Desta forma, não é difícil concluir que todas as propostas são razoáveis, talvez boas, mas a menos pior, neste universo conturbado das TdT de equipamentos no estado da arte, é aquela que deve ser escolhida. Já que tudo parece empatar, então que se decida através das questões relacionadas a segurança das promessas, escolhendo aquela que possui maior credibilidade, aquela que realmente parece (e apenas isso) ser a mais possível, descartando-se as "iluminadas", que surgem aos borbulhões, maquiadas pelas gritarias que ecoam nas mentes dos menos preparados (com o devido respeito).
Cordialmente...
Muito bom o texto.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Amigo Thor,
diante de sua sapiência (sério, sem ironia), perdoa-me por postar em azul (o mesmo que ser preguiçoso; eu. )
diante de sua sapiência (sério, sem ironia), perdoa-me por postar em azul (o mesmo que ser preguiçoso; eu. )
Forte abraço!!!Thor escreveu: Orestes, o problema que vejo é que por vezes alguns escrevem algumas coisas afirmando categoricamente alguma coisa, porém somente aqueles que puderam ver e comprovar sabem que não é verdade.
Concordo plenamente!!!
Um exemplo típico foi quando afirmaram que TODOS os pilotos que testaram os aviões foram chamados para falar com o NJ, contrariando o relatório da COPAC, porém isso nunca existiu e chega a ser engraçado no meio militar...
Thor, Thor... Tem como provar o contrário? É uma afirmação muito radical, chama pra si a responsabilidade da negativa apresentada por você...
Veja, infos são infos, não tenho mais nenhuma ("confiável"), porém negar o que foi dito por um ministro de Estado, é meio sério, não?
Há que ser separado o "todos" da "maioria absoluta"... Primeiro negava-se a existência da informação do ministro NJ, depois começou-se a questionar se "todos" ou a "maioria". Até quando vai isso? O ministro da Defesa seria desvairado o bastante para dizer uma coisa em relação a FAB e esta (FAB) não se manifestar publicamente? Quem estaria errando mais, o ministro que mente ou a FAB que não o desmente? Não é por aí, amigo Thor... Alguma verdade, com toda certeza, há. Qual? Não sei mesmo, mas dizer que não é verdade, bem, é desmentir o próprio ministro e a própria FAB (por concordar através de seu silêncio).
Penso assim, tudo isso é boato, mas acredito fielmente, pelo que tenho visto, que há um discurso afinado entre o Alto Comando da FAB e o MD (se com parte ofendida ou não, não sei, é o que se mostra publicamente; sem algo "mais oficial", é pura especulação). Assim sendo, algo afirmado oficialmente, não há espaço para questionamento, oras! (Sendo ou não verdade, mas com a certeza que o tempo será o "explicador" de tudo; espero).
Outra coisa foi quando falaram que a FAB não conseguiu colocar o Mi-35 para voar, sendo que ele nem era da FAB ainda e todas as atividades estão previstas...
Sim, me lembro, mas não dei importância sobre o assunto, pois não tinha (tenho) o que comentar sobre este assunto (não compete a mim).
Outra que falaram que os engenheiros da COPAC...
Críticas sempre são ruins, mas a COPAC é feita por homens, pessoas, logo sujeitas a erros, portanto passíveis de críticas. Observe, não estou concordando (ou não) com as críticas, estou dizendo que criticar algo é inerência obtida através de um país democrático. Ou seja, o que não tem valor, que se ignore; o que tem valor, que se use ao extremo. Julgar sem saber é correr o risco de julgar (é o que chamam de fanatismo, mas não é o seu caso. UFA! )
Outra que o F-5M atrasou por ainda estarem fazendo requisitos...
Não sei o que comentar, sem informação alguma sobre o tema, mas lhe entendo.
Que foi o R-99B que cumpriu a missão Ayacucho...
Idem.
Que os F-5M combateram M-2000D, e ainda eram apoiados por E-99 utilizando a síntese destes...
Ibdem! Mas deixando claro que nem tudo o que sai na imprensa sobre o assunto é o que realmente aconteceu (apenas tenho dúvidas, mas não posso discordar sobre o que desconheço).
E por aí vai, só não tenho saco para lembrar mais pérolas do DB...
Existem bastante, mas não só as citadas pelo amigo.
Tem vários exemplos aqui que percebemos que os mais apaixonados lançam no ar informações para corroborarem com sua idéia e para denegrir ou mesmo destruir a imagem do "adversário" (é o que parece quando algo sai contra o xodó da galera).
Concordo em grau, número e gênero, porém há que separar o joio do trigo; novamente. Não estou defendo as falas de A ou B (até porque nós dois não citamos nomes algum), mas existem entre nós (fórum) pessoas que realmente são bem informadas, pessoas que apenas especulam sem saber nada (eu??? ) e pessoas querendo vender suas ideias ou até mesmo seus produtos (aqui dá de tudo. ).
Quem está correto nesta "leva"? Não dá para afirmar nada! Deixa rolar, apenas deixando o Tempo de se incumbir das respostas; assim penso (apenas sugestão, não impondo opinião alguma. )
Mas como nós procuramos fazer, sempre que possível, é filtrar e analisar cada informação dada e emitir nosso próprio parecer.
Perfeito, Thor, perfeito!!! (Sem média alguma) É por isso que gosto do seu estilo de escrever, franco, direto, objetivo e correto! Estou contigo nesta!
Boa noite.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Olá Zela,zela escreveu: Quase num entro por aqui, mas até que vale a pena entrar aqui pra ler um texto desse.
Muito bom o texto.
muito obrigado pelas palavras gentis. Não escrevo para "aparecer", muito menos para convencer ninguém (aliás, acho que pago caro por postar), apenas para dizer o que penso, aceitando assim, sempre, opiniões contrárias (que me fazem pensar e refletir sobre minhas besteiras postadas). Concordar ou discordar, não importa, o retorno será sempre bem-vindo!
Forte abraço!!!!
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Orestes, sinceramente devo ter perdido algumas páginas do DB ou da TV, pois não sabia que o Min Def havia dito isso, apenas peguei um post que rolou por aqui, o que me levou a crer que partiu de outro autor e não do NJ.
Se isso realmente aconteceu, retiro o que eu disse. Devo ter me enganado quando conversei esta semana com meus amigos que foram lá testar os aviões.
Abraços
Osb: foram tantas páginas nos últimos dias que desisti de procurar o post que colocaram afirmando aquilo...
Se isso realmente aconteceu, retiro o que eu disse. Devo ter me enganado quando conversei esta semana com meus amigos que foram lá testar os aviões.
Abraços
Osb: foram tantas páginas nos últimos dias que desisti de procurar o post que colocaram afirmando aquilo...
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
(Mais um) post brilhante, Orestes
Triste sina ter nascido português
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Bom dia! este é meu primeiro post. Como procurei comentários sobre estes "press release" da Dassault e não achei, vou colar abaixo, epero enriquecer a conversa...
"Brasília, 12 de novembro de 2009 – O consórcio francês Rafale International, formado pelas empresas Dassault Aviation, Snecma e Thales, realizou coletiva na tarde desta quinta feira para esclarecer à opinião pública informações que não correspondem à realidade e que tem sido divulgadas nas últimas semanas sobre a proposta francesa no FX-2, processo de escolha do Governo Brasileiro para aquisição das novas aeronaves de combate da FAB.
O consórcio Rafale International, em respeito ao processo de escolha realizado pela FAB, que desde o seu início é transparente e criterioso, esclarece que:
Sobre o preço ofertado, respeita o termo de confidencialidade que foi assinado com a FAB, o que deveria ter sido feito também pelos outros concorrentes.
Foram divulgadas informações de que a proposta do Rafale seria 40% mais cara que a do F-18. Esta afirmação não tem fundamento. O consórcio garante que o valor oferecido ao Governo Brasileiro para aquisição do Rafale é compatível com o valor de outras aeronaves da mesma classe, sendo que a França oferece total garantia de transferência de tecnologia (já aprovada pelo governo francês) e um caça que está em início de vida operacional, já com capacidade operacional comprovada em combate e com mais de 30 anos de expectativa de operação.
Representantes da SAAB dizem que o Gripen custa a metade do valor do Rafale. Causa estranheza esta afirmação, uma vez que o valor do Rafale não é de conhecimento público. Mais do que isso, não é correto comparar valores de caças de classes diferentes.
Ainda assim, é possível fazer algumas ponderações que colocam por terra esta afirmação da empresa sueca:
- O Gripen é um monomotor da classe do Mirage 2000, portanto de classe diferente do Rafale, seu sucessor. O Rafale é um bimotor, que traz mais segurança e capacidade operacional superior.
- A depender da missão, são necessários dois Mirage 2000 para executar a missão de um Rafale, conforme experiência da Força Aérea Francesa. Então, para ter o mesmo poder aéreo, o comprador deveria adquirir o dobro de caças desta classe.
- E o mais importante: em função de estar em fase inicial de projeto (é apenas um demonstrador de conceito), o custo final do desenvolvimento do Gripen NG é totalmente desconhecido, podendo se tornar um verdadeiro “saco sem fundo”. Alguns países que fecharam negócios semelhantes no passado acabaram por desistir do projeto após centenas de milhões de dólares de investimento, como ocorreu com o Japão e Israel com aeronaves que incorporavam tecnologias dos próprios países e norte-americanas.
Noruega e Dinamarca, nações economicamente sólidas e parceiras históricas da Suécia, não quiseram assumir o risco financeiro do projeto do Gripen NG. Além do risco de custo, existe risco elevado quanto ao prazo de entrega. No caso do Rafale, o custo de produção está estabilizado. Não há risco quanto ao custo e prazo.
Sobre mercado de aeronaves de combate, concorrentes e críticos dizem que o Rafale nunca foi vendido ao exterior. É preciso ressaltar que não se vende uma aeronave de combate antes que esteja em operação na Força Aérea do país de origem. Como o Rafale entrou em operação em 2006 na Força Aérea Francesa, o consórcio Rafale leva em conta efetivamente as concorrências após este período e reafirma a certeza de que o Rafale será um produto de sucesso, a exemplo de todos os caças desenvolvidos pela Dassault, entre eles os Mirage.
O Rafale venceu tecnicamente algumas concorrências, como no caso da Coréia do Sul, quando os Estados Unidos pressionaram os sul-coreanos para que optassem por um caça norte-americano, considerando o alinhamento das posições em relação à Coréia do Norte. A decisão foi tomada por razões estratégicas.
O consórcio Rafale International já em fase de formatação de contrato nos Emirados Árabes Unidos. Na Índia o Rafale está em fase de testes. O Rafale está também na concorrência da Suíça. Outros países como Qatar, Kuwait e Malásia manifestaram interesse pelo Rafale.
Sobre a origem de componentes e tecnologias: todas as tecnologias do Rafale são 100% francesas e o consórcio Rafale International não precisa de autorização de nenhum país para comercializá-las.
É necessário esclarecer que componentes não são a mesma coisa que tecnologias. No caso de componentes, são mais de 100 mil em um caça. Há sim componentes de outros países no Rafale, como também nos outros dois concorrentes; no caso do Rafale, eles foram selecionados por razões econômicas e todos podem ser substituídos.
É importante salientar que uma parte do Gripen é norte-americana, em especial a sua turbina, como os próprios suecos gostam de ressaltar em sua publicidade em outras concorrências pelo mundo, o que talvez explique a campanha em conjunto que SAAB e Boeing fazem contra o Rafale.
Sobre transferência de tecnologia, o consórcio Rafale International reforça o que a proposta do Rafale prevê transferência irrestrita e já aprovada de tecnologia, inclusive as críticas, ao Brasil. O programa de cooperação industrial da proposta francesa é bem fundamentado, com acordos assinados com 39 empresas para 68 projetos e parcerias com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o ITA.
Seguindo a legislação francesa, a autorização de transferência de tecnologia foi concedida pelo poder executivo francês antes do Rafale entrar na disputa e não depende mais de nenhuma nova autorização, ao contrário dos EUA, onde há a necessidade de aprovação pelo poder legislativo norte-americano. A autorização do Congresso dos EUA que vem sendo divulgada é uma pré-autorização, que ainda será revista, podendo haver vetos, por ocasião das revisões periódicas, como aconteceu na venda dos mísseis do F-16 ao Chile. Não há conhecimento sobre como as restrições norte-americanas podem afetar a transferência de tecnologia do Gripen.
Vale ressaltar, que nesse projeto específico, devido à parceria estratégica existente entre o Brasil e a França, a oferta do Rafale incorpora uma transferência de tecnologia crítica em uma dimensão inédita.
As seis primeiras aeronaves deverão ser construídas na França, com participação brasileira, para garantir aprendizado à indústria e entrega rápida dos primeiros caças à FAB. Os demais 30 caças serão montados no Brasil, com a produção de peças sendo transferida gradativamente à indústria brasileira, chegando a 50% na trigésima sexta aeronave e com certeza de aumentar caso o Brasil amplie o programa.
O consórcio do Rafale destaca, ainda, o elemento mais importante associado à proposta francesa: é a única que dá garantia de compra de no mínimo 10 unidades da aeronave KC-390, da Embraer, a maior já desenvolvida no Brasil, em compromisso já firmado pelo Governo Francês. Além disso, o consórcio Rafale International se compromete a ser parceiro para desenvolver o KC-390 junto com a Embraer, transferindo ainda outras tecnologias críticas. A parceria contribuirá significativamente para o sucesso desse projeto e geração adicional de empregos.
A iniciativa destes esclarecimentos está fundamentada no profundo respeito à opinião pública e à imprensa brasileira, que merecem receber informações fidedignas sobre este importante assunto de interesse nacional.
Mais informações à imprensa
CDN Comunicação Corporativa - http://www.cdn.com.br
Carlos Gil - (11) 3643-2711 / carlosgil@cdn.com.br
Letícia Diniz – (11) 3643-2714 / leticia.diniz@cdn.com.br"
e
"Em relação ao artigo "Emirados sinalizam abrir mão do RAFALE por avião de 5ª geração" publicado na imprensa, cabe-me esclarecer o seguinte: Relatando a palestra de uma autoridade dos Emirados Árabes Unidos, afirmando que "um caça de quinta geração está nos planos de seu país em um par de anos", o artigo publicado deduz que o palestrante refere-se à compra de um caça americano.
A partir desta dedução, o repórter afirma, sem fundamento nenhum, que os Emirados teriam desistido de comprar o RAFALE.
No entanto, como todo conhecedor de programas de defesa pode identificar, o aludido avião americano não se encontrará disponível para exportação, para aqueles que não participam de seu desenvolvimento, antes de, no mínimo, 2020.
Confirmo, por meio desta carta, que as negociações para a aquisição do RAFALE pelos Emirados Árabes Unidos estão avançando, mas também que eles estão avaliando o desempenho técnico-operacional do Rafale como aeronave equivalente à 5a geração, como confirmado pelo Exmo. Sr. Dr. Riad Kahwaji, CEO do Instituto de Estudos Estratégicos dos Emirados (INEGMA), em recente entrevista à imprensa de seu país, a quem declarou:
“... RAFALE is a new, almost fifth-generation aircraft, and that's exactly what the UAE is asking for. 1t'1I help them cover their needs for the next 20 years ...”
(« ... o RAFALE é uma aeronave nova, quase uma quinta geração, e isto é exatamente o que os EAU estão requerendo. Ele vai ajudá-Ios a atender suas necessidades pelos próximos 20 anos ... »)
Além disso, permito-me sugerir a V. Sa. que considere o artigo do ex-piloto de teste da Royal Air Force Peter Collins, que voou recentemente o RAFALE, acessível no site da Flight International pelo link: http://www.flightglobal.com/articles/20 ... afale.html.
Esse artigo, representativo do conceito que desfruta a aeronave junto à imprensa especializada, descreve o RAFALE como: « Europe's force-multiplying warfighter 'par excellence’ » e « the best and most complete combat aircraft that I have ever flown » (« Caça europeu multiplicador de forças 'por excelência' » e « a melhor e mais completa aeronave de combate que eu voei ».
Atenciosamente,
Jean Marc Merialdo
Diretor, Dassault International do Brasil
Representante do Consórcio RAFALE International"
ambas do site: http://www.rafale.com.br/index.php
Abraço,
Pedro
"Brasília, 12 de novembro de 2009 – O consórcio francês Rafale International, formado pelas empresas Dassault Aviation, Snecma e Thales, realizou coletiva na tarde desta quinta feira para esclarecer à opinião pública informações que não correspondem à realidade e que tem sido divulgadas nas últimas semanas sobre a proposta francesa no FX-2, processo de escolha do Governo Brasileiro para aquisição das novas aeronaves de combate da FAB.
O consórcio Rafale International, em respeito ao processo de escolha realizado pela FAB, que desde o seu início é transparente e criterioso, esclarece que:
Sobre o preço ofertado, respeita o termo de confidencialidade que foi assinado com a FAB, o que deveria ter sido feito também pelos outros concorrentes.
Foram divulgadas informações de que a proposta do Rafale seria 40% mais cara que a do F-18. Esta afirmação não tem fundamento. O consórcio garante que o valor oferecido ao Governo Brasileiro para aquisição do Rafale é compatível com o valor de outras aeronaves da mesma classe, sendo que a França oferece total garantia de transferência de tecnologia (já aprovada pelo governo francês) e um caça que está em início de vida operacional, já com capacidade operacional comprovada em combate e com mais de 30 anos de expectativa de operação.
Representantes da SAAB dizem que o Gripen custa a metade do valor do Rafale. Causa estranheza esta afirmação, uma vez que o valor do Rafale não é de conhecimento público. Mais do que isso, não é correto comparar valores de caças de classes diferentes.
Ainda assim, é possível fazer algumas ponderações que colocam por terra esta afirmação da empresa sueca:
- O Gripen é um monomotor da classe do Mirage 2000, portanto de classe diferente do Rafale, seu sucessor. O Rafale é um bimotor, que traz mais segurança e capacidade operacional superior.
- A depender da missão, são necessários dois Mirage 2000 para executar a missão de um Rafale, conforme experiência da Força Aérea Francesa. Então, para ter o mesmo poder aéreo, o comprador deveria adquirir o dobro de caças desta classe.
- E o mais importante: em função de estar em fase inicial de projeto (é apenas um demonstrador de conceito), o custo final do desenvolvimento do Gripen NG é totalmente desconhecido, podendo se tornar um verdadeiro “saco sem fundo”. Alguns países que fecharam negócios semelhantes no passado acabaram por desistir do projeto após centenas de milhões de dólares de investimento, como ocorreu com o Japão e Israel com aeronaves que incorporavam tecnologias dos próprios países e norte-americanas.
Noruega e Dinamarca, nações economicamente sólidas e parceiras históricas da Suécia, não quiseram assumir o risco financeiro do projeto do Gripen NG. Além do risco de custo, existe risco elevado quanto ao prazo de entrega. No caso do Rafale, o custo de produção está estabilizado. Não há risco quanto ao custo e prazo.
Sobre mercado de aeronaves de combate, concorrentes e críticos dizem que o Rafale nunca foi vendido ao exterior. É preciso ressaltar que não se vende uma aeronave de combate antes que esteja em operação na Força Aérea do país de origem. Como o Rafale entrou em operação em 2006 na Força Aérea Francesa, o consórcio Rafale leva em conta efetivamente as concorrências após este período e reafirma a certeza de que o Rafale será um produto de sucesso, a exemplo de todos os caças desenvolvidos pela Dassault, entre eles os Mirage.
O Rafale venceu tecnicamente algumas concorrências, como no caso da Coréia do Sul, quando os Estados Unidos pressionaram os sul-coreanos para que optassem por um caça norte-americano, considerando o alinhamento das posições em relação à Coréia do Norte. A decisão foi tomada por razões estratégicas.
O consórcio Rafale International já em fase de formatação de contrato nos Emirados Árabes Unidos. Na Índia o Rafale está em fase de testes. O Rafale está também na concorrência da Suíça. Outros países como Qatar, Kuwait e Malásia manifestaram interesse pelo Rafale.
Sobre a origem de componentes e tecnologias: todas as tecnologias do Rafale são 100% francesas e o consórcio Rafale International não precisa de autorização de nenhum país para comercializá-las.
É necessário esclarecer que componentes não são a mesma coisa que tecnologias. No caso de componentes, são mais de 100 mil em um caça. Há sim componentes de outros países no Rafale, como também nos outros dois concorrentes; no caso do Rafale, eles foram selecionados por razões econômicas e todos podem ser substituídos.
É importante salientar que uma parte do Gripen é norte-americana, em especial a sua turbina, como os próprios suecos gostam de ressaltar em sua publicidade em outras concorrências pelo mundo, o que talvez explique a campanha em conjunto que SAAB e Boeing fazem contra o Rafale.
Sobre transferência de tecnologia, o consórcio Rafale International reforça o que a proposta do Rafale prevê transferência irrestrita e já aprovada de tecnologia, inclusive as críticas, ao Brasil. O programa de cooperação industrial da proposta francesa é bem fundamentado, com acordos assinados com 39 empresas para 68 projetos e parcerias com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o ITA.
Seguindo a legislação francesa, a autorização de transferência de tecnologia foi concedida pelo poder executivo francês antes do Rafale entrar na disputa e não depende mais de nenhuma nova autorização, ao contrário dos EUA, onde há a necessidade de aprovação pelo poder legislativo norte-americano. A autorização do Congresso dos EUA que vem sendo divulgada é uma pré-autorização, que ainda será revista, podendo haver vetos, por ocasião das revisões periódicas, como aconteceu na venda dos mísseis do F-16 ao Chile. Não há conhecimento sobre como as restrições norte-americanas podem afetar a transferência de tecnologia do Gripen.
Vale ressaltar, que nesse projeto específico, devido à parceria estratégica existente entre o Brasil e a França, a oferta do Rafale incorpora uma transferência de tecnologia crítica em uma dimensão inédita.
As seis primeiras aeronaves deverão ser construídas na França, com participação brasileira, para garantir aprendizado à indústria e entrega rápida dos primeiros caças à FAB. Os demais 30 caças serão montados no Brasil, com a produção de peças sendo transferida gradativamente à indústria brasileira, chegando a 50% na trigésima sexta aeronave e com certeza de aumentar caso o Brasil amplie o programa.
O consórcio do Rafale destaca, ainda, o elemento mais importante associado à proposta francesa: é a única que dá garantia de compra de no mínimo 10 unidades da aeronave KC-390, da Embraer, a maior já desenvolvida no Brasil, em compromisso já firmado pelo Governo Francês. Além disso, o consórcio Rafale International se compromete a ser parceiro para desenvolver o KC-390 junto com a Embraer, transferindo ainda outras tecnologias críticas. A parceria contribuirá significativamente para o sucesso desse projeto e geração adicional de empregos.
A iniciativa destes esclarecimentos está fundamentada no profundo respeito à opinião pública e à imprensa brasileira, que merecem receber informações fidedignas sobre este importante assunto de interesse nacional.
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e
"Em relação ao artigo "Emirados sinalizam abrir mão do RAFALE por avião de 5ª geração" publicado na imprensa, cabe-me esclarecer o seguinte: Relatando a palestra de uma autoridade dos Emirados Árabes Unidos, afirmando que "um caça de quinta geração está nos planos de seu país em um par de anos", o artigo publicado deduz que o palestrante refere-se à compra de um caça americano.
A partir desta dedução, o repórter afirma, sem fundamento nenhum, que os Emirados teriam desistido de comprar o RAFALE.
No entanto, como todo conhecedor de programas de defesa pode identificar, o aludido avião americano não se encontrará disponível para exportação, para aqueles que não participam de seu desenvolvimento, antes de, no mínimo, 2020.
Confirmo, por meio desta carta, que as negociações para a aquisição do RAFALE pelos Emirados Árabes Unidos estão avançando, mas também que eles estão avaliando o desempenho técnico-operacional do Rafale como aeronave equivalente à 5a geração, como confirmado pelo Exmo. Sr. Dr. Riad Kahwaji, CEO do Instituto de Estudos Estratégicos dos Emirados (INEGMA), em recente entrevista à imprensa de seu país, a quem declarou:
“... RAFALE is a new, almost fifth-generation aircraft, and that's exactly what the UAE is asking for. 1t'1I help them cover their needs for the next 20 years ...”
(« ... o RAFALE é uma aeronave nova, quase uma quinta geração, e isto é exatamente o que os EAU estão requerendo. Ele vai ajudá-Ios a atender suas necessidades pelos próximos 20 anos ... »)
Além disso, permito-me sugerir a V. Sa. que considere o artigo do ex-piloto de teste da Royal Air Force Peter Collins, que voou recentemente o RAFALE, acessível no site da Flight International pelo link: http://www.flightglobal.com/articles/20 ... afale.html.
Esse artigo, representativo do conceito que desfruta a aeronave junto à imprensa especializada, descreve o RAFALE como: « Europe's force-multiplying warfighter 'par excellence’ » e « the best and most complete combat aircraft that I have ever flown » (« Caça europeu multiplicador de forças 'por excelência' » e « a melhor e mais completa aeronave de combate que eu voei ».
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Jean Marc Merialdo
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Representante do Consórcio RAFALE International"
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Abraço,
Pedro
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
NOVO ADIAMENTO
http://www.nasdaq.com/aspx/stock-market ... prilestadoBrazil To Unveil Fighter Jet Preference In April--Estado
BRASILIA -(Dow Jones)- Brazil's defense ministry will issue an official report during the week of April 5 detailing its preferences in the procurement of 36 jet fighters to renew the country's Air Force fleet, Defense Minister Nelson Jobim said Thursday according to the Estado news agency.
Speaking in an interview during a trip to India, Jobim said the government wasn't yet prepared to release information on its preferences in the estimated $ 6 billion procurement.
In testimony before Brazil's congress on March 2, Jobim had said the report would be ready within 20 days.
Brazil's government last year named France's Dassault Aviation Rafale (AM.FR) fighters, Boeing (BA) Co's F-18s, and Swedish Saab's (SAAB-B.SK) Gripen jets as finalists in the bidding process.
The government has expressed an unofficial preference for the Dassault jets, citing French pledges of technology transfers.
The option for Boeing fighters, meanwhile, may be intertwined with an ongoing trade dispute between Brazil and the U.S. over cotton subsidies. The World Trade Organization last year awarded Brazil the right to implement trade retaliation worth up to $829 million against U.S. subsidies.
Brazil this week published a list of more than 100 consumer goods from the U.S. that could be subject to elevated import tariffs and gave U.S. officials 30 days to negotiate a resolution to the conflict.
U.S. Trade Representative Ron Kirk is schedule to visit Brazil in early April to continue talks over the matter.
Following the release of the Defense Ministry's report, the final decision regarding the purchase of the jets will be left up to Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva.
Brazil first announced its decision to renew its fighter fleet before Lula took office in 2003, but the decision was repeatedly delayed due to budget constraints.
Triste sina ter nascido português