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Mensagem
por orestespf » Ter Mar 09, 2010 9:01 pm
Existe uma diferença brutal entre ser duro com as palavras e ser duro em relação as críticas. O mano velho Marino foi duro, no máximo, com as palavras; apenas e tão somente isso. Em momento algum fez crítica desconstrutiva, muito menos fez uso de tom pejorativo à FAB, apenas demonstrou, sutilmente, o que gostaria que a FAB fosse. Sim, a FAB e não a Aeronáutica.
Tempos atrás, motivado por conversas outras com um membro "fabiano" deste fórum, um grande nome da FAB, criei um tópico para que se debatesse a FAB, a Aeronáutica, etc., pois estas coisas não são sinônimos. O tópico se perdeu... Perdeu-se com o tópico a oportunidade única de tornar coletivo a informação sobre fatos reais que são diferenciados pelas sutilezas das expressões semelhantes. Perdeu-se a oportunidade de conhecer mais sobre "quem lida com aviões" neste país, mas também com ensino de ponta, pesquisa de ponta na área aeroespacial, com muitas coisas. Não reclamo por ter sido o ingênuo criador do tópico (mais um menos um, qual o problema?), mas por ver que se usa e abusa de expressões nesta Seção (e não apenas neste tópico) sem saber, ao menos, o significado amplo do que seja.
Neste sentido, cria-se mitos usando expressões genéricas, cria-se factóides, verdades que são meadas, mas que confunde, principalmente, àquele que veio a este micro-cosmo em busca de aprendizagem. A coisa se tornou tão "complexa" que fez-se necessário a "criação" de várias FABs (sem crítica ao grande amigo Lima). Aí se fala de FAB contra o ministro NJ, FAB contra o MD, FAB contra o governo, FAB contra o resto do mundo. Claro, não tardou muito para se perguntar "qual FAB". Mas FAB é uma só!!! E aí? E a informação de fato? Perdeu-se...
Surge alguém, que não é do "ramo", mas "mora próximo", e diz claramente o que pensa, diz o que viu ou ouviu sobre certos temas (diga-se de passagem, muito específicos, pontuais), constrange-se por ter soltado seu grito, seu desabafo, porém munido do verdadeiro e mais puro nacionalismo (que se confunde, aos olhos menos atentos, ao ufanismo), colocando pingos nos "i´s". E me pergunto (apenas a mim): cadê a resposta à altura? Altura = nível, importância, categoria. Silêncio constrangedor...
Novamente, fico me perguntando: de quem foi a vitória, daquele que se expôs ao colocar o dedo na ferida ou daquele que veio, através do silêncio da resposta, mas através da acidez da pergunta, provocar a altivez de um verdadeiro guerreiro Brasileiro? A vitória do primeiro não precisa ser justificada, o óbvio se encarrega. Já a vitória do segundo se traduz como disseminação do ódio. Ódio a quem? Àquele que tem uma estrela que brilha e que goza de respeito verdadeiro. Técnica mais vulgarmente conhecida como "desconstrução de imagem".
Até quando vamos conviver com técnicas maquiavélicas de se desconstruir terceiros como forma de se gabar, dizendo que "destruí fulano"? Até quando para se ter razão faz-se de tudo para apagar a imagem daqueles que sabiamente sabe contra-argumentar? Até quando atitudes assim não são consideradas agressões como aquelas que usam e abusam da ofensa direta e de palavrões e termos chulos? Desconstruir um indivíduo é o mesmo que matá-lo...
Deixemos as estrelas brilharem, deixemos que sua luz nos ilumine, que a escuridão busque uma forma de se iluminar, e quiçá, poder se transformar em uma estrela, daquelas com Luz própria; qualquer outra escolha é conseguir, no máximo, ser uma Lua da vida.
Cordialmente...