Divino Alves escreveu:Marino escreveu:Divino, para bom entendedor eu já lhe expliquei.
Qual a necessidade de um Plano Fênix, de renascimento, para a FAB?
Quem geria os recursos e impunha a prioridade dos mesmos?
Pq o Batista deu um BASTA na gestão de engenheiros da FAB?
Como estava a FORÇA nessas gestões?
Marino, por favor seja claro.
Que basta foi esse? Quem era os engenheiros?
Divino, olá.
Sobre o resto do debate que lhe envolveu, não vou entrar na seara. No entanto, acho que posso esclarecer, ou tentarei, um pouco do que o Marino falou.
Antes de tudo, não peça para ele explicitar nomes. Ele é militar e sabe que não pode e não o fará. Citou o do Min. Batista porque ele havia feito o discurso. E mesmo ele, salvo engano meu, também não citou nomes.
Este debate é antigo na FAB e devo dizer que acredito que ninguem agiu de má fé. Como era de se esperar da FAB, sendo (by CB
) composta da FAB de engenheiros, de caçadores, de transporte, etc. Todos sempre lutaram pelo que acreditaram ser o melhor para a FAB e o Brasil.
O problema é que a FAB, enquanto força militar, muitas vezes teve seu poderio em equipamento colocado em segundo plano, na tentativa de se formar uma infraestrutura aeronáutica no país. Aceitava-se(no passado??) uma perfomance inferior, desde que o país dominasse o processo como um todo. Isso começou na formaçào da FAB, na época em que a doutrina Douhet era mandatória e aqui o nosso primeiro Ministro da Aeronáutica, Eduardo Gomes, seguiu a cartilha a risca.
E isso veio por geraçòes. Mas, "até quando? ", perguntavam sempre o "pessoal da caça". Quando essa tal estrutura vai estar pronta e a FAB terá equipamentos, senão a altura dos países mais adiantados, pelo menos para não ficar devendo aos vizinhos. A FAB, ou mais completamente, a Aeronáutica, tem o ITA, CTA, IAE, ajudou a EMBRAER. E o operativo? Tá, o Brasil não entrou em guerra, mas precisávamos ficar atrás de Equador, Peru?
A resposta nunca pode ser dada claramente até porque extrapola a liderança da FAB e envolve todo o governo a sociedade como um todo. Conforme hoje a END tem a pretensào.
Aqui diversas vezes há mal entendidos sobre o assunto. O pessoal acha que estamos reclamando, xingando grandes nomes do passado, mas poucos leram o tópico que o próprio Marino criou sobre estratégia aérea em que o debate sobre a escolha desse caminho foi narrada.
Então, em minha opinião, não se trata de erros ou acertos, mas de caminhos que a liderança da época tomou. Não estou em casa, mas quando retornar, se desejar, posto um texto do Brig. R/R Lauro Ney Menezes, sobre o assunto. Não coincidencia, bem nessa minha linha, porque quando fui da FAB, essa grande figura histórica da força, tanto operativa, quanto da "engenheira", estava na ativa e foi através de seus textos que passei a ser seu admirador. Eu e a torcida do flamengo que liga para a aviação de combate.
sds!