Irã tem como se defender de Israel?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
terra.com.br
Irã constrói nova rampa de lançamento de foguetes
05 de março de 2010
O Irã está construindo uma nova rampa de lançamento de foguetes, "provavelmente com a colaboração" da Coreia do Norte, indicou nesta sexta-feira a revista especializada britânica Janes, mostrando imagens de satélite da obra em curso.
A rampa está em construção no centro espacial de Senman, a leste de Teerã, e pode servir para o lançamento do novo foguete espacial iraniano, batizado de "Simorgh", acrescenta a revista.
O foguete, de 27 metros de comprimento e diâmetro de 2,5 metros, pesa 85 toneladas e possui quatro estágios. Será utilizado para colocar em órbita, dentro de dois anos, um satélite de 100 kg.
A obra em curso, assim como os ajustes ao foguete Simorgh, "demonstram a probabilidade de uma colaboração com a Coreia do Norte no programa de mísseis", escreve a revista.
Janes afirma que "as plataformas vistas (nas fotos de satélites) se parecem com as da nova rampa de lançamento que a Coreia do Norte possui em Tongchang".
Um fosso cavado à frente da rampa "corresponde também ao novo local de lançamento de Pyongyang na costa ocidental", acrescenta. "Além disso, a primeira fase do foguete Simorgh se parece com o Unha-2 da Coreia do Norte", afirma.
A nova rampa, situada a quatro quilômetros a noroeste do centro espacial de Semnan, está no meio da construção. A 2,5 km a sudoeste ocorre outra obra, que ainda está em fase inicial.
Estas atividades mostram que "Teerã parece determinado a continuar o desenvolvimento de seus mísseis e seus foguetes, apesar das tentativas dos Estados Unidos de reunir o apoio necessário para aplicar sanções adicionais", conclui a Janes.
Na quinta-feira, França, Grã-Bretanha e Estados Unidos se pronunciaram a favor de novas sanções da ONU contra o Irã. China e Rússia pediram mais tempo para que os esforçs diplomáticos possam dar resultado.
Vários países ocidentais suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo um programa nuclear com fins militares, o que Teerã nega.
Irã constrói nova rampa de lançamento de foguetes
05 de março de 2010
O Irã está construindo uma nova rampa de lançamento de foguetes, "provavelmente com a colaboração" da Coreia do Norte, indicou nesta sexta-feira a revista especializada britânica Janes, mostrando imagens de satélite da obra em curso.
A rampa está em construção no centro espacial de Senman, a leste de Teerã, e pode servir para o lançamento do novo foguete espacial iraniano, batizado de "Simorgh", acrescenta a revista.
O foguete, de 27 metros de comprimento e diâmetro de 2,5 metros, pesa 85 toneladas e possui quatro estágios. Será utilizado para colocar em órbita, dentro de dois anos, um satélite de 100 kg.
A obra em curso, assim como os ajustes ao foguete Simorgh, "demonstram a probabilidade de uma colaboração com a Coreia do Norte no programa de mísseis", escreve a revista.
Janes afirma que "as plataformas vistas (nas fotos de satélites) se parecem com as da nova rampa de lançamento que a Coreia do Norte possui em Tongchang".
Um fosso cavado à frente da rampa "corresponde também ao novo local de lançamento de Pyongyang na costa ocidental", acrescenta. "Além disso, a primeira fase do foguete Simorgh se parece com o Unha-2 da Coreia do Norte", afirma.
A nova rampa, situada a quatro quilômetros a noroeste do centro espacial de Semnan, está no meio da construção. A 2,5 km a sudoeste ocorre outra obra, que ainda está em fase inicial.
Estas atividades mostram que "Teerã parece determinado a continuar o desenvolvimento de seus mísseis e seus foguetes, apesar das tentativas dos Estados Unidos de reunir o apoio necessário para aplicar sanções adicionais", conclui a Janes.
Na quinta-feira, França, Grã-Bretanha e Estados Unidos se pronunciaram a favor de novas sanções da ONU contra o Irã. China e Rússia pediram mais tempo para que os esforçs diplomáticos possam dar resultado.
Vários países ocidentais suspeitam que o Irã esteja desenvolvendo um programa nuclear com fins militares, o que Teerã nega.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
FSP, São Paulo, domingo, 07 de março de 2010
Boom "high-tech" segura Israel na crise
País, que atravessou turbulência sem grandes arranhões, só perde para os EUA em número de novas empresas inovadoras
Com apenas 7 milhões de habitantes, Israel tem 4.000 empresas de tecnologia e o maior índice per capita do mundo de engenheiros
MARCELO NINIO
DE JERUSALÉM
Sentado em seu escritório, situado num grande shopping center a poucos metros do mar Mediterrâneo, o israelense Tal Keinan abre um sorriso confiante ao ser indagado aonde pretende chegar com a empresa de tecnologia que fundou com um amigo em 2006, quando tinha apenas 27 anos.
"Quero ser Google", responde à Folha o jovem de cabelos longos e jeito de surfista, sonhando com o dia em que o programa de pesquisa on-line de sua empresa se torne tão difundido quanto o mecanismo de busca mais popular da rede.
A ambição de Keinan é um retrato do setor de tecnologia de Israel, destaque de uma economia que passou sem grandes arranhões pela crise global e foi uma das primeiras a sair dela. Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), o país deve crescer 2,4% em 2010, uma das taxas mais altas entre países desenvolvidos.
Confinada a publicações especializadas ou ofuscada pelas notícias do conflito, é uma história de sucesso com alguns números que devem impressionar os empresários brasileiros que acompanharão o presidente Lula em sua visita a Israel, daqui a uma semana.
Israel tem o segundo maior número de "startups" (empresa iniciante que aposta em novas tecnologias) do mundo em termos absolutos, só atrás dos EUA. É de longe o país estrangeiro com mais empresas cotadas no Nasdaq (60), a Bolsa de Valores eletrônica dos EUA.
Sob condições históricas sempre adversas, em Israel o encontro da necessidade com planejamento e espírito empreendedor produziu um celeiro de inovação que atrai investimentos em maior escala do que em qualquer outro país.
Em 2008, as empresas de tecnologia israelenses receberam 2,5 vezes mais capital de risco (per capita) do que os EUA e 30 vezes mais que a Europa. Não falta financiamento para jovens empreendedores e com boas ideias, como Keinan.
E eles são muitos. Existem cerca de 4.000 empresas de tecnologia em Israel e mais de cem fundos de capital de risco. Inovações desenvolvidas no país incluem o pioneiro serviço de mensagem instantânea ICQ, vendido por US$ 407 milhões à AOL, o chip Pentium (Intel) e a pílula de vídeo que permite a visão dos intestinos sem necessidade de cirurgia.
Por trás dessa profusão de ideias está uma mistura de fatores históricos que produziram uma cultura atraída por tudo o que é novo e com baixíssima aversão ao risco. Um temperamento muitas vezes definido com a quase intraduzível palavra judaica "chutzpah", algo entre a audácia, o atrevimento e o despudor.
"Está no nosso DNA", explica Gil Hirsch, 37, um dos fundadores da empresa Face.com, que criou um programa destinado aos usuários da rede de relacionamento Facebook que querem localizar fotos suas postadas por terceiros na rede. "Chutzpah é não aceitar não como resposta."
O DNA ajuda, mas o empreendedorismo israelense também se beneficiou de um significativo empurrão estatal. Nos anos 90, o governo criou um programa que impulsionou o setor de capital de risco no país com uma proposta tentadora: o Estado entrava com 50% do capital, e o investidor, com 100% do lucro.
Na mesma década, uma onda de imigrantes da antiga União Soviética ampliou a oferta de mão de obra qualificada no país. Israel tem hoje o maior índice per capita de Ph.Ds e engenheiros do mundo.
Para muitos, entretanto, o principal catalisador do que já foi chamado de "milagre econômico israelense" é o Exército. Não são poucos os companheiros de quartel que se tornaram sócios em "startups" após largarem a farda.
Além de investir pesadamente em pesquisa tecnológica, o Exército dá a jovens soldados (a maioria serve pelo menos dois anos) a chance de receber formação técnica de ponta com atributos que toda empresa busca, como liderança e trabalho em equipe.
Para Keinan, que fez o serviço militar na principal unidade de computação do Exército, o que mais marcou foi o "choque de responsabilidade".
"Você se vê cercado de garotos, tendo que resolver problemas de gente grande", diz Keinan. "Isso cria uma capacidade de resolver problemas que nunca mais o abandona."
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FSP, São Paulo, domingo, 07 de março de 2010
Inovação vem das adversidades, diz autor
DE JERUSALÉM
Um livro lançado nos EUA tenta explicar como um país menor que Sergipe, com apenas 7 milhões de habitantes e constantemente em guerra tornou-se um dos maiores celeiros tecnológicos do mundo.
Para escrever "Start-Up Nation" ("A Nação "Startup'", ainda sem tradução para o português), os americanos Saul Singer e Dan Senor fizeram centenas de entrevistas e mergulharam em pesquisa histórica para explicar um milagre econômico geralmente ofuscado pelas notícias sobre o conflito na região de Israel.
Em entrevista à Folha num café de Jerusalém, onde vive, o jornalista Singer contou que o motor do fenômeno é uma cultura de empreendedorismo que tem origem na história judaica, é forjada no serviço militar e gera uma inesgotável fonte de inovação que coloca Israel à frente de gigantes como China, Índia e Japão em número de empresas de tecnologia.
FOLHA - O que explica a enorme fecundidade do setor de tecnologia israelense?
SAUL SINGER - Uma teia cultural com muitos atributos diferentes. Entre eles a história dos judeus e de Israel, as permanentes condições adversas, os boicotes e guerras, a imigração, os poucos recursos naturais. Tudo isso convergiu para formar uma cultura que é ao mesmo tempo inovadora e também empreendedora.
Há países que são tão inovadores quanto Israel no que diz respeito ao número de patentes, como Japão e Coreia do Sul. Mas neles as pessoas criativas tendem a trabalhar em grandes empresas. Em Israel elas abrem uma "startup". Países como Brasil têm alto nível de empreendedorismo, mas isso não se traduz em igual volume de inovação tecnológica.
FOLHA - Como isso ajudou a proteger Israel da crise?
SINGER - Um economia baseada em "startups" é menos vulnerável a crises, pois essas empresas não precisam de muito dinheiro para surgir. Como um país de 7 milhões de pessoas capta 2,5 vezes mais capital de risco per capita do que os EUA?
Não é que a crise não afetou Israel, mas afetou menos. Em 2009, o capital de risco caiu em Israel 40%, mas a queda foi de 59% nos EUA. Toda vez em que há uma crise, Israel aumenta sua fatia de captação de capital. Além disso, "startups" tendem a surgir em épocas de vacas magras, como aconteceu com a Microsoft e o Google.
FOLHA - Qual o papel do Exército israelense?
SINGER - O mais interessante é seu papel social e cultural. Não falamos só de tecnologias civis desenvolvidas em projetos militares, o que acontece em muitos outros países. O que o Exército israelense tem é uma experiência diferente, não é universidade, não são negócios, é algo entre os dois.
Isso dá maturidade, produz liderança, trabalho em equipe, improvisação, um sentido de missão, todos elementos muito fortes da cultura. Sempre pensamos na estrutura militar com uma hierarquia sólida, formal, de cima para baixo, mas em Israel isso só existe no treinamento básico.
Depois, é tudo muito informal, oficiais de 22 anos tratam generais pelo primeiro nome. Você é ensinado a seguir a sua cabeça, não só a cumprir ordens, e é forçado a improvisar.
FOLHA - Como isso conduz ao empreendedorismo?
SINGER - O mundo do "startup" também é não hierárquico, não respeita regras. Os israelenses terminam o serviço militar e encontram o mesmo ambiente fora. Além disso, o Exército tem unidades específicas voltadas para a tecnologia. A mais conhecida é a unidade 8200, cujo objetivo é desenvolver alta tecnologia para fins de inteligência, mas que acaba gerando ideias para fins civis.
Há muitos exemplos, como a FraudSciences, empresa israelense que detecta fraudes de cartões de crédito [foi vendida em 2008 para o Ebay por US$ 169 milhões]. Eles usaram tecnologia feita para localizar terroristas na internet para pegar fraudes.
(MN)
Boom "high-tech" segura Israel na crise
País, que atravessou turbulência sem grandes arranhões, só perde para os EUA em número de novas empresas inovadoras
Com apenas 7 milhões de habitantes, Israel tem 4.000 empresas de tecnologia e o maior índice per capita do mundo de engenheiros
MARCELO NINIO
DE JERUSALÉM
Sentado em seu escritório, situado num grande shopping center a poucos metros do mar Mediterrâneo, o israelense Tal Keinan abre um sorriso confiante ao ser indagado aonde pretende chegar com a empresa de tecnologia que fundou com um amigo em 2006, quando tinha apenas 27 anos.
"Quero ser Google", responde à Folha o jovem de cabelos longos e jeito de surfista, sonhando com o dia em que o programa de pesquisa on-line de sua empresa se torne tão difundido quanto o mecanismo de busca mais popular da rede.
A ambição de Keinan é um retrato do setor de tecnologia de Israel, destaque de uma economia que passou sem grandes arranhões pela crise global e foi uma das primeiras a sair dela. Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), o país deve crescer 2,4% em 2010, uma das taxas mais altas entre países desenvolvidos.
Confinada a publicações especializadas ou ofuscada pelas notícias do conflito, é uma história de sucesso com alguns números que devem impressionar os empresários brasileiros que acompanharão o presidente Lula em sua visita a Israel, daqui a uma semana.
Israel tem o segundo maior número de "startups" (empresa iniciante que aposta em novas tecnologias) do mundo em termos absolutos, só atrás dos EUA. É de longe o país estrangeiro com mais empresas cotadas no Nasdaq (60), a Bolsa de Valores eletrônica dos EUA.
Sob condições históricas sempre adversas, em Israel o encontro da necessidade com planejamento e espírito empreendedor produziu um celeiro de inovação que atrai investimentos em maior escala do que em qualquer outro país.
Em 2008, as empresas de tecnologia israelenses receberam 2,5 vezes mais capital de risco (per capita) do que os EUA e 30 vezes mais que a Europa. Não falta financiamento para jovens empreendedores e com boas ideias, como Keinan.
E eles são muitos. Existem cerca de 4.000 empresas de tecnologia em Israel e mais de cem fundos de capital de risco. Inovações desenvolvidas no país incluem o pioneiro serviço de mensagem instantânea ICQ, vendido por US$ 407 milhões à AOL, o chip Pentium (Intel) e a pílula de vídeo que permite a visão dos intestinos sem necessidade de cirurgia.
Por trás dessa profusão de ideias está uma mistura de fatores históricos que produziram uma cultura atraída por tudo o que é novo e com baixíssima aversão ao risco. Um temperamento muitas vezes definido com a quase intraduzível palavra judaica "chutzpah", algo entre a audácia, o atrevimento e o despudor.
"Está no nosso DNA", explica Gil Hirsch, 37, um dos fundadores da empresa Face.com, que criou um programa destinado aos usuários da rede de relacionamento Facebook que querem localizar fotos suas postadas por terceiros na rede. "Chutzpah é não aceitar não como resposta."
O DNA ajuda, mas o empreendedorismo israelense também se beneficiou de um significativo empurrão estatal. Nos anos 90, o governo criou um programa que impulsionou o setor de capital de risco no país com uma proposta tentadora: o Estado entrava com 50% do capital, e o investidor, com 100% do lucro.
Na mesma década, uma onda de imigrantes da antiga União Soviética ampliou a oferta de mão de obra qualificada no país. Israel tem hoje o maior índice per capita de Ph.Ds e engenheiros do mundo.
Para muitos, entretanto, o principal catalisador do que já foi chamado de "milagre econômico israelense" é o Exército. Não são poucos os companheiros de quartel que se tornaram sócios em "startups" após largarem a farda.
Além de investir pesadamente em pesquisa tecnológica, o Exército dá a jovens soldados (a maioria serve pelo menos dois anos) a chance de receber formação técnica de ponta com atributos que toda empresa busca, como liderança e trabalho em equipe.
Para Keinan, que fez o serviço militar na principal unidade de computação do Exército, o que mais marcou foi o "choque de responsabilidade".
"Você se vê cercado de garotos, tendo que resolver problemas de gente grande", diz Keinan. "Isso cria uma capacidade de resolver problemas que nunca mais o abandona."
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FSP, São Paulo, domingo, 07 de março de 2010
Inovação vem das adversidades, diz autor
DE JERUSALÉM
Um livro lançado nos EUA tenta explicar como um país menor que Sergipe, com apenas 7 milhões de habitantes e constantemente em guerra tornou-se um dos maiores celeiros tecnológicos do mundo.
Para escrever "Start-Up Nation" ("A Nação "Startup'", ainda sem tradução para o português), os americanos Saul Singer e Dan Senor fizeram centenas de entrevistas e mergulharam em pesquisa histórica para explicar um milagre econômico geralmente ofuscado pelas notícias sobre o conflito na região de Israel.
Em entrevista à Folha num café de Jerusalém, onde vive, o jornalista Singer contou que o motor do fenômeno é uma cultura de empreendedorismo que tem origem na história judaica, é forjada no serviço militar e gera uma inesgotável fonte de inovação que coloca Israel à frente de gigantes como China, Índia e Japão em número de empresas de tecnologia.
FOLHA - O que explica a enorme fecundidade do setor de tecnologia israelense?
SAUL SINGER - Uma teia cultural com muitos atributos diferentes. Entre eles a história dos judeus e de Israel, as permanentes condições adversas, os boicotes e guerras, a imigração, os poucos recursos naturais. Tudo isso convergiu para formar uma cultura que é ao mesmo tempo inovadora e também empreendedora.
Há países que são tão inovadores quanto Israel no que diz respeito ao número de patentes, como Japão e Coreia do Sul. Mas neles as pessoas criativas tendem a trabalhar em grandes empresas. Em Israel elas abrem uma "startup". Países como Brasil têm alto nível de empreendedorismo, mas isso não se traduz em igual volume de inovação tecnológica.
FOLHA - Como isso ajudou a proteger Israel da crise?
SINGER - Um economia baseada em "startups" é menos vulnerável a crises, pois essas empresas não precisam de muito dinheiro para surgir. Como um país de 7 milhões de pessoas capta 2,5 vezes mais capital de risco per capita do que os EUA?
Não é que a crise não afetou Israel, mas afetou menos. Em 2009, o capital de risco caiu em Israel 40%, mas a queda foi de 59% nos EUA. Toda vez em que há uma crise, Israel aumenta sua fatia de captação de capital. Além disso, "startups" tendem a surgir em épocas de vacas magras, como aconteceu com a Microsoft e o Google.
FOLHA - Qual o papel do Exército israelense?
SINGER - O mais interessante é seu papel social e cultural. Não falamos só de tecnologias civis desenvolvidas em projetos militares, o que acontece em muitos outros países. O que o Exército israelense tem é uma experiência diferente, não é universidade, não são negócios, é algo entre os dois.
Isso dá maturidade, produz liderança, trabalho em equipe, improvisação, um sentido de missão, todos elementos muito fortes da cultura. Sempre pensamos na estrutura militar com uma hierarquia sólida, formal, de cima para baixo, mas em Israel isso só existe no treinamento básico.
Depois, é tudo muito informal, oficiais de 22 anos tratam generais pelo primeiro nome. Você é ensinado a seguir a sua cabeça, não só a cumprir ordens, e é forçado a improvisar.
FOLHA - Como isso conduz ao empreendedorismo?
SINGER - O mundo do "startup" também é não hierárquico, não respeita regras. Os israelenses terminam o serviço militar e encontram o mesmo ambiente fora. Além disso, o Exército tem unidades específicas voltadas para a tecnologia. A mais conhecida é a unidade 8200, cujo objetivo é desenvolver alta tecnologia para fins de inteligência, mas que acaba gerando ideias para fins civis.
Há muitos exemplos, como a FraudSciences, empresa israelense que detecta fraudes de cartões de crédito [foi vendida em 2008 para o Ebay por US$ 169 milhões]. Eles usaram tecnologia feita para localizar terroristas na internet para pegar fraudes.
(MN)
Editado pela última vez por Penguin em Dom Mar 07, 2010 6:06 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Em meio à polêmica nuclear, Irã apresenta novos mísseis
07 de março de 2010
Os mísseis Nasr 1 tem grande precisão e podem ser adaptados para submarinos e helicópteros, segundo o Irã
O Irã mostrou neste domingo seus novos mísseis de curto alcance e grande precisão. O artefato, chamado de Nasr 1 (Vitória), é capaz de enganar radares e pode destruir alvos de até mil toneladas, segundo informações divulgadas pela TV estatal.
Os mísseis foram apresentados pelo ministro da defesa iraniano, Ahmad Vahidi, em mais uma tentativa de demonstração bélica do país que enfrenta críticas em função do seu programa nuclear. Segundo ele, os Nasr 1 são lançados do chão, mas eventualmente pode ser modificados para serem carregados em helicópteros e submarinos.
Em meio à polêmica nuclear, Irã apresenta novos mísseis
07 de março de 2010
Os mísseis Nasr 1 tem grande precisão e podem ser adaptados para submarinos e helicópteros, segundo o Irã
O Irã mostrou neste domingo seus novos mísseis de curto alcance e grande precisão. O artefato, chamado de Nasr 1 (Vitória), é capaz de enganar radares e pode destruir alvos de até mil toneladas, segundo informações divulgadas pela TV estatal.
Os mísseis foram apresentados pelo ministro da defesa iraniano, Ahmad Vahidi, em mais uma tentativa de demonstração bélica do país que enfrenta críticas em função do seu programa nuclear. Segundo ele, os Nasr 1 são lançados do chão, mas eventualmente pode ser modificados para serem carregados em helicópteros e submarinos.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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China diz que sanções não resolverão questão nuclear do Irã
07 de março de 2010
O ministro do Exterior da China afirmou neste domingo que novas sanções não vão resolver o impasse sobre o programa nuclear do Irã e também culpou os Estados Unidos pelas tensões recentes na relação entre chineses e norte-americanos.
"Como todos sabem, pressões e sanções não são o melhor jeito de resolver o tema nuclear do Irã", disse o ministro Yang Jiechi à jornalistas.
Os Estados Unidos e potências ocidentais querem que a China aprove uma proposta no Conselho de Segurança com novas sanções contra Teerã. Segundo o Ocidente, o Irã busca formas de construir uma bomba atômica e tem violado acordos de não proliferação nuclear.
Pequim já resistiu antes a sanções contra os iranianos, seus grandes fornecedores de petróleo. O ministro, na entrevista, enfatizou a relutância do país.
"Francamente, há algumas dificuldades envolvendo os esforços para resolver o tema nuclear iraniano, mas não achamos que os esforços diplomáticos foram esgotados", afirmou.
Teerã nega que queira fazer uma bomba atômica e diz que o seu programa é para geração de eletricidade.
O rascunho de uma resolução feito pelo Ocidente amplia as restrições financeiras, mas não pede sanções contra a indústria de óleo e gás iraniana.
A China é um dos cinco membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas com poder de veto.
O Brasil, que ocupa atualmente uma vaga rotativa no Conselho, também defende o diálogo em vez de sanções para tratar a questão nuclear iraniana
O tópico Irã é um dos que no momento têm tensionado as relações entre China e EUA. Recentemente, os dois países tiveram atritos sobre comércio, controle chinês sobre a Internet, venda de armas norte-americanas para Taiwan e em relação ao encontro entre o presidente Barack Obama e o líder tibetano Dalai Lama.
O ministro Yang culpou os Estados Unidos pelo desgaste. "Acredito que os EUA entendem muito bem os principais interesses e preocupações da China", disse ele, referindo-se a Taiwan e ao Tibet.
China diz que sanções não resolverão questão nuclear do Irã
07 de março de 2010
O ministro do Exterior da China afirmou neste domingo que novas sanções não vão resolver o impasse sobre o programa nuclear do Irã e também culpou os Estados Unidos pelas tensões recentes na relação entre chineses e norte-americanos.
"Como todos sabem, pressões e sanções não são o melhor jeito de resolver o tema nuclear do Irã", disse o ministro Yang Jiechi à jornalistas.
Os Estados Unidos e potências ocidentais querem que a China aprove uma proposta no Conselho de Segurança com novas sanções contra Teerã. Segundo o Ocidente, o Irã busca formas de construir uma bomba atômica e tem violado acordos de não proliferação nuclear.
Pequim já resistiu antes a sanções contra os iranianos, seus grandes fornecedores de petróleo. O ministro, na entrevista, enfatizou a relutância do país.
"Francamente, há algumas dificuldades envolvendo os esforços para resolver o tema nuclear iraniano, mas não achamos que os esforços diplomáticos foram esgotados", afirmou.
Teerã nega que queira fazer uma bomba atômica e diz que o seu programa é para geração de eletricidade.
O rascunho de uma resolução feito pelo Ocidente amplia as restrições financeiras, mas não pede sanções contra a indústria de óleo e gás iraniana.
A China é um dos cinco membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas com poder de veto.
O Brasil, que ocupa atualmente uma vaga rotativa no Conselho, também defende o diálogo em vez de sanções para tratar a questão nuclear iraniana
O tópico Irã é um dos que no momento têm tensionado as relações entre China e EUA. Recentemente, os dois países tiveram atritos sobre comércio, controle chinês sobre a Internet, venda de armas norte-americanas para Taiwan e em relação ao encontro entre o presidente Barack Obama e o líder tibetano Dalai Lama.
O ministro Yang culpou os Estados Unidos pelo desgaste. "Acredito que os EUA entendem muito bem os principais interesses e preocupações da China", disse ele, referindo-se a Taiwan e ao Tibet.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
“Depois que o Irã tiver a bomba”. A Eliane vai cortar os pulsos
Fonte: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=28194
Fonte: http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=28194
Do capítulo “Leituras de Viagem”.
James Lindsay é vice presidente sênior e diretor de estudos do Council of Foreign Relations.
Ray Takeyh é autor do livro “Os Guardiões da Revolução: o Irã e o Mundo na Era dos Aiatolás” e também membro-sênior do Council of Foreign Relations.
O Council publica a revista “Foreign Affairs”.
O Council e a revista são uma espécie de Vaticano e o “Osservatore Romano” de correntes que analisam a política externa dos Estados Unidos com uma inclinação para o Partido Democrata.
Tem a sede em Nova York, na rua 68 com Park Avenue.
São chiquetérrimos.
Lindsay e Takeyh provavelmente não têm o prazer de ler a Eliane Cantanhêde nem os colonistas (*) do PiG (**).
Se tivessem, não cometeriam a imprudência que cometeram.
Eles escreveram o artigo principal da revista, na edição de março/abril de 2010.
Um horror !
Que falta os colonistas (*) brasileiros fazem ao Establishment de Nova York !
Imagine, amigo navegante, o que esses dois intelectuais de segunda extração escreveram: “After Iran Gets the Bomb” – depois que o Irã tiver a bomba.
Subtítulo: “Como Washington pode limitar os estragos da rebeldia nuclear do Irã”.
Francamente, como esses dois são capazes de imaginar que seja possível
1) o Irã ter a bomba;
e 2) os Estados Unidos conviverem com ela.
Positivamente, eles precisam ler a Cantanhêde.
Imagine, amigo navegante, que os dois desmiolados enumeram as condições para os Estados Unidos conviverem com a bomba do Irã:
1) o Irã não pode tomar a iniciativa de uma guerra convencional contra os vizinhos;
2) o Irã não pode usar ou transferir a bomba, sua tecnologia e equipamentos;
3) o Irã não pode apoiar atividades terroristas ou subversivas.
Se fizer isso, os Estados Unidos podem conviver com a bomba do Irã numa boa.
Os autores mencionam as “mais de 200 armas nucleares de Israel”, e enfatizam que os Estados Unidos só poderão conviver com a bomba iraniana se der inequívocas garantias a Israel de que o apoiará em caso de ataque.
Os autores consideram que os Estados Unidos têm poder para garantir um status quo ainda que instável no Oriente Médio, mesmo depois da bomba do Irã.
A Quinta Frota americana fica estacionada em Bahrain; e os Estados Unidos tem bases militares em Bahrain, no Kuwait e nos Emirados.
Quer dizer, se o Irã atacar Israel com a bomba, os Estados Unidos podem responder rapidamente.
(E Israel também.)
Ou seja, amigo navegante, os Estados Unidos – segundo esses dois cabeças de vento – podem conviver com a bomba do Irã.
A Eliane, não.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: o Conversa Afiada considera que o Brasil deve ter a bomba.
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Irã espera que China resista a pressão por sanções
09 de março de 2010
O governo do Irã disse nesta terça-feira esperar que a China não ceda às pressões por novas sanções contra a República Islâmica por seu programa nuclear que os EUA e seus aliados esperam aprovar no Conselho de Segurança da ONU.
"A China é um grande país que goza de poder suficiente para tomar suas próprias decisões independentemente de ser pressionado pela América", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã Ramin Mehmanparast numa entrevista coletiva em Teerã.
"Claro que as nossas expectativas de um país tão grande... são que eles adotem suas políticas internacionais de forma independente e apenas observem seus próprios interesses nacionais", acrescentou o porta-voz, citando a relação próxima entre Irã e China.
O Ministério do Exterior da China disse no domingo que novas sanções contra o Irã não resolveriam o impasse sobre o programa nuclear do país, que o Ocidente afirma ter como propósito a construção de armas nucleares. Teerã alega que seu interesse é apenas gerar eletricidade.
Os Estados Unidos e outras potências ocidentais querem que a China aprove uma resolução da ONU impondo novas sanções ao Irã, que é um importante fornecedor de petróleo para a China. O governo de Pequim já demonstrou outras vezes ser contra as sanções.
O esboço de um documento proposto pelo Ocidente pede o bloqueio de mais contas iranianas no exterior, mas não inclui medidas contra as indústrias de petróleo e gás do país.
A China é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança de ONU que têm direito a de veto.
Irã espera que China resista a pressão por sanções
09 de março de 2010
O governo do Irã disse nesta terça-feira esperar que a China não ceda às pressões por novas sanções contra a República Islâmica por seu programa nuclear que os EUA e seus aliados esperam aprovar no Conselho de Segurança da ONU.
"A China é um grande país que goza de poder suficiente para tomar suas próprias decisões independentemente de ser pressionado pela América", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã Ramin Mehmanparast numa entrevista coletiva em Teerã.
"Claro que as nossas expectativas de um país tão grande... são que eles adotem suas políticas internacionais de forma independente e apenas observem seus próprios interesses nacionais", acrescentou o porta-voz, citando a relação próxima entre Irã e China.
O Ministério do Exterior da China disse no domingo que novas sanções contra o Irã não resolveriam o impasse sobre o programa nuclear do país, que o Ocidente afirma ter como propósito a construção de armas nucleares. Teerã alega que seu interesse é apenas gerar eletricidade.
Os Estados Unidos e outras potências ocidentais querem que a China aprove uma resolução da ONU impondo novas sanções ao Irã, que é um importante fornecedor de petróleo para a China. O governo de Pequim já demonstrou outras vezes ser contra as sanções.
O esboço de um documento proposto pelo Ocidente pede o bloqueio de mais contas iranianas no exterior, mas não inclui medidas contra as indústrias de petróleo e gás do país.
A China é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança de ONU que têm direito a de veto.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
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Irã testa navio com capacidade de lançar mísseis
09 de março de 2010
A Marinha iraniana lançou com sucesso um míssil a partir do destróier "Jamaran", a primeira embarcação de guerra com essas características construída integralmente no país.
O teste foi realizado em um ponto não determinado do Golfo Pérsico, segundo informações da televisão estatal. O míssil de superfície, batizado de Nour, atingiu o alvo situado a 100 quilômetros de distância.
Fontes militares revelaram que o objetivo é fabricar um projétil mais avançado, capaz de alcançar alvos a 300 quilômetros de distância.
O "Jamaran" é considerado um dos navios de guerra mais modernos da Marinha iraniana e foi inaugurado em fevereiro pelo líder supremo da Revolução, aiatolá Ali Khamenei.
A embarcação pode deslocar até 1.420 toneladas e é equipada com plataformas de lançamento de mísseis, radares e outros instrumentos para a guerra eletrônica.
O Exército iraniano pretende incorporar outro destróier à sua frota em dois anos.
Embora sofra um embargo internacional imposto pelos Estados Unidos e outros países desde a guerra contra o Iraque, nos anos 1980, o Irã iniciou um programa nacional de desenvolvimento bélico em 1992 e hoje conta com um arsenal modernizado, que inclui mísseis de médio alcance capazes de voar mais de 2 mil quilômetros antes de atingir o alvo.
Irã testa navio com capacidade de lançar mísseis
09 de março de 2010
A Marinha iraniana lançou com sucesso um míssil a partir do destróier "Jamaran", a primeira embarcação de guerra com essas características construída integralmente no país.
O teste foi realizado em um ponto não determinado do Golfo Pérsico, segundo informações da televisão estatal. O míssil de superfície, batizado de Nour, atingiu o alvo situado a 100 quilômetros de distância.
Fontes militares revelaram que o objetivo é fabricar um projétil mais avançado, capaz de alcançar alvos a 300 quilômetros de distância.
O "Jamaran" é considerado um dos navios de guerra mais modernos da Marinha iraniana e foi inaugurado em fevereiro pelo líder supremo da Revolução, aiatolá Ali Khamenei.
A embarcação pode deslocar até 1.420 toneladas e é equipada com plataformas de lançamento de mísseis, radares e outros instrumentos para a guerra eletrônica.
O Exército iraniano pretende incorporar outro destróier à sua frota em dois anos.
Embora sofra um embargo internacional imposto pelos Estados Unidos e outros países desde a guerra contra o Iraque, nos anos 1980, o Irã iniciou um programa nacional de desenvolvimento bélico em 1992 e hoje conta com um arsenal modernizado, que inclui mísseis de médio alcance capazes de voar mais de 2 mil quilômetros antes de atingir o alvo.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Enquanto isso, no Egito, Síria, Jordânia, e vários vizinhos, a população é oprimida, bebe água do esgoto e não tem a mínima dignidade social.Com apenas 7 milhões de habitantes, Israel tem 4.000 empresas de tecnologia e o maior índice per capita do mundo de engenheiros
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Que é que tem uma coisa com a outra !?!?
"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Contraste.Que é que tem uma coisa com a outra !?!?
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Biden garante apoio total à segurança de Israel
Vice-presidente dos EUA afirmou que o Irã é uma prioridade de Washington
"A pedra angular da nossa relação é o nosso empenhamento absoluto, total e sem reserva a favor da segurança de Israel." Esta declaração do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi feita, ontem em Jerusalém, durante a conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
http://www.defesanet.com.br/10_03/100310_06_om.html
Vice-presidente dos EUA afirmou que o Irã é uma prioridade de Washington
"A pedra angular da nossa relação é o nosso empenhamento absoluto, total e sem reserva a favor da segurança de Israel." Esta declaração do vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi feita, ontem em Jerusalém, durante a conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
http://www.defesanet.com.br/10_03/100310_06_om.html
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
O que tem uma coisa com a outra....afffcrubens escreveu:Que é que tem uma coisa com a outra !?!?
Israel é uma potencia respeitada internacionalmente....e os países arabes são atrasados e comem nas maos dos poderosos.
Conhecimento é poder é isso que tem haver
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Eu diria que Israel possui um respeito, antes advindo do seu papel de mastim dos EUA, do que das qualidades intrínsecas da nação. Tanto é assim, que diplomaticamente, Israel é um anão, contrastando vivamente, com o potencial militar que exibe.suntsé escreveu:O que tem uma coisa com a outra....afffcrubens escreveu:Que é que tem uma coisa com a outra !?!?
Israel é uma potencia respeitada internacionalmente....e os países arabes são atrasados e comem nas maos dos poderosos.
Conhecimento é poder é isso que tem haver
Além do mais, não deixa de ser interessante a forma esquizofrênica como Israel se apresenta ao mundo: Mostra-se na superfície como uma nação laica, mas é moldada a partir de preceitos religiosos, mantém distinções de crença, no reconhecimento de direitos, e aceita a existência de partidos religiosos.
Nada para nos deixar surpresos, pois do país das areias, sempre que diz alguma coisa, pretende-se esconder outra.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
10Ilya Ehrenburg escreveu:Eu diria que Israel possui um respeito, antes advindo do seu papel de mastim dos EUA, do que das qualidades intrínsecas da nação. Tanto é assim, que diplomaticamente, Israel é um anão, contrastando vivamente, com o potencial militar que exibe.suntsé escreveu: O que tem uma coisa com a outra....afff
Israel é uma potencia respeitada internacionalmente....e os países arabes são atrasados e comem nas maos dos poderosos.
Conhecimento é poder é isso que tem haver
Além do mais, não deixa de ser interessante a forma esquizofrênica como Israel se apresenta ao mundo: Mostra-se na superfície como uma nação laica, mas é moldada a partir de preceitos religiosos, mantém distinções de crença, no reconhecimento de direitos, e aceita a existência de partidos religiosos.
Nada para nos deixar surpresos, pois do país das areias, sempre que diz alguma coisa, pretende-se esconder outra.
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É bem isso Ilya Ehrenburg!
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Irã tem como se defender de Israel?
Viva Israel.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.