Mulheres na AMAN
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Re: Mulheres na AMAN
Ela foi minha instrutora de curso de Pára-quedismo, filha de um Sargento-Mor passou alguns anos da sua juventude em áfrica enquanto o pai andava à caça dos Turras. Ela é Pára-quedista em todo o seu ser, se todas as mulheres fossem assim, até dava para ter nas Operações Especiais.
- Ilya Ehrenburg
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Re: Mulheres na AMAN
Pois é... Magrinha... Não agüenta um tapa sequer. "Toda metida à machona"; gostaria de vê-la, munida apenas de uma lâmina, tendo que lutar por sua vida contra um mercenário, com bíceps reais.cabeça de martelo escreveu:Ela foi minha instrutora de curso de Pára-quedismo, filha de um Sargento-Mor passou alguns anos da sua juventude em áfrica enquanto o pai andava à caça dos Turras. Ela é Pára-quedista em todo o seu ser, se todas as mulheres fossem assim, até dava para ter nas Operações Especiais.
A morte lhe seria o destino.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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- Glauber Prestes
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Re: Mulheres na AMAN
Tá falando do Mercenário né?Ilya Ehrenburg escreveu:Pois é... Magrinha... Não agüenta um tapa sequer. "Toda metida à machona"; gostaria de vê-la, munida apenas de uma lâmina, tendo que lutar por sua vida contra um mercenário, com bíceps reais.cabeça de martelo escreveu:Ela foi minha instrutora de curso de Pára-quedismo, filha de um Sargento-Mor passou alguns anos da sua juventude em áfrica enquanto o pai andava à caça dos Turras. Ela é Pára-quedista em todo o seu ser, se todas as mulheres fossem assim, até dava para ter nas Operações Especiais.
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- Ilya Ehrenburg
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Re: Mulheres na AMAN
Nele e em todos os outros, Glauber.glauberprestes escreveu:Tá falando do Mercenário né?Ilya Ehrenburg escreveu: Pois é... Magrinha... Não agüenta um tapa sequer. "Toda metida à machona"; gostaria de vê-la, munida apenas de uma lâmina, tendo que lutar por sua vida contra um mercenário, com bíceps reais.
A morte lhe seria o destino.
Tenho amigos que foram PQD's. Todos, sem exceção, são “cascas grossas". Nenhum tem menos de 1,74m; nunca os venci num braço de ferro.
Isto posto, vejo um filme de Portugal, com uma instrutora, PQD, com braços finos como gravetos, mirrada como uma tísica, baixa como uma anã, que secundada por alguns mangalões tem a imensa bravura de esculachar um conscrito um pouco mais lento que os demais.
Sinceramente... Duvido que ela agüente um tapa forte na face! Se o levar, desaba no chão.
Fica a pergunta: Ela é oficial e combatente?
Fato é que os exércitos do mundo estão se tornando uma piada.
Melhor para o terror. Terror, terror!
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Re: Mulheres na AMAN
Braços finos? A sério? Olha que quando ela dava...doia e bem! Ainda bem que ela tem braços finos, é que daquela vez que ela atirou com uma pedra ao capacete de um pobre desgraçado que estava todo violado da cabeça e que estava com o paço trocado a não sei quantos metros e o pôs inconsciente no chão é porque é fraquinha...Ilya Ehrenburg escreveu:
Nele e em todos os outros, Glauber.
Tenho amigos que foram PQD's. Todos, sem exceção, são “cascas grossas". Nenhum tem menos de 1,74m; nunca os venci num braço de ferro.
Isto posto, vejo um filme de Portugal, com uma instrutora, PQD, com braços finos como gravetos, mirrada como uma tísica, baixa como uma anã, que secundada por alguns mangalões tem a imensa bravura de esculachar um conscrito um pouco mais lento que os demais.
Sinceramente... Duvido que ela agüente um tapa forte na face! Se o levar, desaba no chão.
Fica a pergunta: Ela é oficial e combatente?
Fato é que os exércitos do mundo estão se tornando uma piada.
Melhor para o terror. Terror, terror!
Ela é a 1ª instrutora de Curso de Pára-quedismo, ela é Boina Verde de 2ª geração ela passou por um CFP na ETP e por um CFS na ESE, é Sargento QP, já foi para várias missões no estrangeiro, etc.
Podes falar de muita galinha que anda na minha tropa, agora da 1º Sargento Rosa...NÃO!
Já agora para tu perceberes o que se faz na minha unidade e as "facilidades" que há no treino:
PS: os homens não se medem aos palmos eu era dos maiores do meu pelotão e os piores para a porrada eram os baixotes do norte, bebiam como não havia amanhã sempre que podiam, batiam da mesma forma e quase todos chegaram ao fim com a boina e o título "nosso Pára".
- lobo_guara
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Re: Mulheres na AMAN
Acho que o único problema pra a integração das mulheres no EB é se persistirmos com a idéia de combater como na 2ªGM! Penso que as mulheres atuais são plenamente capazes de efetuar qualquer coisa realizada por um homem.Moccelin escreveu:Normalmente as críticas se baseiam nas questões mais óbvias:
- Elas tem menos músculos, o que pode compromete-las no caso de necessidade de explosão muscular (um lanço armado e equipado ou no transporte de um ferido em combate, por exemplo);
- Elas carregam menos peso/distância/tempo na média, o que faria com que o peso do GC tivesse que ser dividido de forma diferente (imaginem uma mulher carregando a mochila, o armamento próprio, e um tripé de MAG ou um rádio, por exemplo)
- Elas possuem problemas fisiológicos quanto a resistência a sugeira (infecções);
O resto eu considero rolhice pois argumentos tipo o que fala que os homens teriam problemas em ver uma mulher morrer ou ser atingida ao seu lado ou algo do gênero vai pro ralo, pois vale pro outro lado também pois um inimigo pode ter dificuldade em atirar em uma inimiga. Já outro quesito muito utilizado, que é a menstruação, cai por terra já que existe o uso continuado de remédios que acabam com isso.
Mas enfim, os três que eu citei já são suficientes pra manter as mulheres longe do combate direto.
Mas voltando à questão mulhres NA AMAN... Bom, eu imaginei uma situação que poderia tornar isso possível (assim como mulheres na EsSA): em vez de dois anos de formação básica (Curso Básico e Avançado) haveria apenas um ano de Básico e 3 de Especialização (já foi assim no passado), isso diminuiria a parte "infantaria pra tudão" da AMAN. E aí seria possível adequar mulheres no Quadro de Material Bélico, no Serviço de Intendência e com boa vontade nas Armas de Artilharia e Comunicações o que resolveria o problema de mulheres no comando do Exército (elas na Infantaria, Cavalaria e Engenharia eu acho meio difícil).
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
- Moccelin
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Re: Mulheres na AMAN
lobo_guara, depende... Porque o soldado de infantaria moderno está pesado, MUITO pesado, mesmo com o armamento cada vez mais leve. Então combatendo como na Segunda Guerra ou como na guerra moderna de CQB etc. a coisa complica pra mulher MÉDIA ser Infante.
The cake is a lie...
- lobo_guara
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Re: Mulheres na AMAN
Gostaria de ver os machões aqui do DB encarando uma colega minha (ofical da BM gaúcha) no tatame? Penso que alguns se borrariam.
A propósito, para lembrar os desavisados a medalhista olímpica de taekwondo Natália Falavigna foi incorporada ao EB no posto de Sargento Temporário para participar dos jogos mundiais militares. Aí mulher pode resolver... vejam como são as coisas.
A propósito, para lembrar os desavisados a medalhista olímpica de taekwondo Natália Falavigna foi incorporada ao EB no posto de Sargento Temporário para participar dos jogos mundiais militares. Aí mulher pode resolver... vejam como são as coisas.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Re: Mulheres na AMAN
Lobo... Não estou falando que não existam mulheres que aguentam o tranco. Tinha uma Cadete na minha turma do Corpo de Bombeiros (fui BM de 2003 a 2004) que corria tanto quanto eu e fazia mais barras que eu, sendo que este que vos fala não era dos piores, ficava no 8 em ambas as provas (flexão, impulsão e shuttle run eu tirava 10 e ela tirava o equivalente a 9 DOS HOMENS), e obviamente essas notas objetivas refletiam nas atividades que exigiam o físico. Ah, antes que alguém fale, a garota é linda, e tem um corpão feminino, não é uma daquelas que parecem homem.
Ser infante não seria pra todas, assim como não é pra todOs. Essa capacidade existe, só que o problema é o seguinte: querência! A maioria das mulheres usam o fato de serem mulheres pra sofrer menos, é uma característica do ser humano fugir do sofrimento, e obviamente elas tem essa "vantagem". Por isso existe essa vontade quase universal de manter as mulheres fora da linha de frente.
Ser infante não seria pra todas, assim como não é pra todOs. Essa capacidade existe, só que o problema é o seguinte: querência! A maioria das mulheres usam o fato de serem mulheres pra sofrer menos, é uma característica do ser humano fugir do sofrimento, e obviamente elas tem essa "vantagem". Por isso existe essa vontade quase universal de manter as mulheres fora da linha de frente.
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- lobo_guara
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Re: Mulheres na AMAN
Naturalmente, entretanto tudos esses fatores seriam resolvidos de forma muito simples, primeiro através de um processo seletivo rigoroso, selecionando apenas aquelas que possuam as aptidões necessárias para o ingresso na academia (isso já é feito com os homens), após isso a distribuição nos diversos cursos (armas e qualificações militares) igualmente avaliariam essas aptidões (aliás da mesma forma como já ocorre hoje na AMAN ou em qualquer OM). Por fim quanto a quetão prática do peso de equipamento e o cumprimento das diversas atividades esperadas de um militar, creio realmente que o treinamento se encarregaria disso. Te dou um exemplo qundo estive na ativa do EB (cumpri 3 anos como ten.R2 da artilharia) havia um soldado que pesava 130 kg e tinha pouco mais de 1,70 de altura (nunca entendi como ele passou na seleção!), contudo apesar de inicialmente ser até ridicularizado por sua condição pelo restante da tropa (logicamente seu desempenho era o pior entre todos os recrutas e invariavelmente acabava por expor todos os demais recrutas a seções extras de exercícos), após o período inicial de treinamento, com um controle rigoroso do peso desse indíviduo (instituído por mim) tínhamos o melhor atirador de FAL do quartel, pesando noventa e poucos quilos esse militar engajou e passou a fazer parte do PELOPES da unidade! Portanto nada que um bom treinamento nãopossa resolver.Moccelin escreveu:lobo_guara, depende... Porque o soldado de infantaria moderno está pesado, MUITO pesado, mesmo com o armamento cada vez mais leve. Então combatendo como na Segunda Guerra ou como na guerra moderna de CQB etc. a coisa complica pra mulher MÉDIA ser Infante.
Aliás você tem frequentado as academias ultimamente e visto como as mulheres estão ficando forte atualmente.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
- Moccelin
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Re: Mulheres na AMAN
Forte de academia não quer dizer que aguenta o tranco. O problema é basicamente PSICOLÓGICO. Explico: invariavelmente a maioria VAI usar as "muletas" pra se sustentar!
Como o CFO BM era (e ainda é) feito na Academia da PMMG nós tinhamos muito contato com as Cadetes PM também, e era RIDÍCULO ver a maioria absoluta das Cadetes PM nas atividades conjuntas de exercício físico. Magicamente (provavelmente por conta do próprio espírito do Corpo de Bombeiros: salvar vidas, herói da população e que não sofre praticamente nenhum preconceito como os PMs) no CFO BM as mulheres tinham mais fibra, tentavam acompanhar os homens até os seus respectivos limites, e um exemplo era que TODAS as BM faziam flexão com 4 apoios! Porém na PM elas realmente se amparavam nas muletas regulamentares pra ralar menos.
Esse exemplo possui dois extremos: um grupo que tentava fazer tudo igual, e outro que se aproveitava completamente das suas "liberações". E eu creio que as Cadetes do CB tentavam fazer as coisas como todos os homens porque foram trabalhadas psicologicamente de uma forma excelente pelo primeiro "Chefe de Turma" (Capitão que é o "paizão" da turma), que não tinha pré-conceito, e soube estimula-las a isso, e elas responderam correndo atrás. E aí surge o problema que eu queria chegar.
Eu vivi um exemplo de COMO PODE DAR CERTO, porém todos nós aqui sabemos que no geral não vai ser assim. O sucesso que eu ví era fruto de um comandante que soube incentivar, com um grupo que na sua maioria aceitou o incentivo. Porém invariavelmente as possíveis Cadetes do Exército não encontrariam esse ambiente propício, tanto na forma do comandante, quanto no incentivo do próprio serviço a ser executado. O Exército invariavelmente vai sofrer do mesmo problema que a PM: comandantes que não sabem alcançar esse potencial nas mulheres sem fazer com que elas acabem apelando pras essas "muletas" que eu falei. No Exército os primeiros grupos encontrariam um ambiente extremamente desfavorável, com a maioria dos oficiais com preconceitos fortíssimos, e provavelmente encontrando um ambiente totalmente desfavorável dentro do próprio Corpo de Cadetes. E esse ambiente desfavoravel psicologicamente vai fazer com que elas busquem refúgio no único lugar onde vão encontrar: o regulamento, que obviamente as contemplaria. Resultado disso? Um circulo vicioso dos piores, que vai gerar futuras oficiais fracas, que vai manter o preconceito.
Tem como inserir mulheres? Tem. Porém tudo isso tem que ser MUITO BEM PENSADO. E escolher os oficias A DEDO pra comandar essa insersão seria imprescindível. E em todos os níveis. Dos Cadetes que auxiliam os Comandantes de Pelotão até o General Comandante da Academia. Porque se colocarem oficiais como o meu primeiro comandante direto a coisa teria tudo pra dar certo, formando mulheres capazes (dentro das suas limitações) e que com o tempo tenderiam a diminuir os preconceitos, e não aumenta-los.
Como o CFO BM era (e ainda é) feito na Academia da PMMG nós tinhamos muito contato com as Cadetes PM também, e era RIDÍCULO ver a maioria absoluta das Cadetes PM nas atividades conjuntas de exercício físico. Magicamente (provavelmente por conta do próprio espírito do Corpo de Bombeiros: salvar vidas, herói da população e que não sofre praticamente nenhum preconceito como os PMs) no CFO BM as mulheres tinham mais fibra, tentavam acompanhar os homens até os seus respectivos limites, e um exemplo era que TODAS as BM faziam flexão com 4 apoios! Porém na PM elas realmente se amparavam nas muletas regulamentares pra ralar menos.
Esse exemplo possui dois extremos: um grupo que tentava fazer tudo igual, e outro que se aproveitava completamente das suas "liberações". E eu creio que as Cadetes do CB tentavam fazer as coisas como todos os homens porque foram trabalhadas psicologicamente de uma forma excelente pelo primeiro "Chefe de Turma" (Capitão que é o "paizão" da turma), que não tinha pré-conceito, e soube estimula-las a isso, e elas responderam correndo atrás. E aí surge o problema que eu queria chegar.
Eu vivi um exemplo de COMO PODE DAR CERTO, porém todos nós aqui sabemos que no geral não vai ser assim. O sucesso que eu ví era fruto de um comandante que soube incentivar, com um grupo que na sua maioria aceitou o incentivo. Porém invariavelmente as possíveis Cadetes do Exército não encontrariam esse ambiente propício, tanto na forma do comandante, quanto no incentivo do próprio serviço a ser executado. O Exército invariavelmente vai sofrer do mesmo problema que a PM: comandantes que não sabem alcançar esse potencial nas mulheres sem fazer com que elas acabem apelando pras essas "muletas" que eu falei. No Exército os primeiros grupos encontrariam um ambiente extremamente desfavorável, com a maioria dos oficiais com preconceitos fortíssimos, e provavelmente encontrando um ambiente totalmente desfavorável dentro do próprio Corpo de Cadetes. E esse ambiente desfavoravel psicologicamente vai fazer com que elas busquem refúgio no único lugar onde vão encontrar: o regulamento, que obviamente as contemplaria. Resultado disso? Um circulo vicioso dos piores, que vai gerar futuras oficiais fracas, que vai manter o preconceito.
Tem como inserir mulheres? Tem. Porém tudo isso tem que ser MUITO BEM PENSADO. E escolher os oficias A DEDO pra comandar essa insersão seria imprescindível. E em todos os níveis. Dos Cadetes que auxiliam os Comandantes de Pelotão até o General Comandante da Academia. Porque se colocarem oficiais como o meu primeiro comandante direto a coisa teria tudo pra dar certo, formando mulheres capazes (dentro das suas limitações) e que com o tempo tenderiam a diminuir os preconceitos, e não aumenta-los.
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Re: Mulheres na AMAN
Fotos?Moccelin escreveu:Lobo... Não estou falando que não existam mulheres que aguentam o tranco. Tinha uma Cadete na minha turma do Corpo de Bombeiros (fui BM de 2003 a 2004) que corria tanto quanto eu e fazia mais barras que eu, sendo que este que vos fala não era dos piores, ficava no 8 em ambas as provas (flexão, impulsão e shuttle run eu tirava 10 e ela tirava o equivalente a 9 DOS HOMENS), e obviamente essas notas objetivas refletiam nas atividades que exigiam o físico. Ah, antes que alguém fale, a garota é linda, e tem um corpão feminino, não é uma daquelas que parecem homem.
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Re: Mulheres na AMAN
Não tenho... Incrivelmente eu não tenho NENHUMA foto do meu tempo de BM!
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- cabeça de martelo
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- lobo_guara
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Re: Mulheres na AMAN
E depois ainda tem gente que acha que mulher não daria certo nas FFAA. Mulher nasceu para ser militar são mais disciplinadas, mais dedicadas, mais persistentes, mais flexiveis e portatno adaptáveis a novas situações, mais multitarefas, e mais forte do que o homem em diversos aspectos, sobretudo no que se refere a estrutura emocional (exceto no aspecto físico, contudo na maioria das vezes são mais resistentes e mais econômicas em termos energéticos), não fosse assim e a humanidade não chegaria onde está, a final de contas como se costuma dizer, por trás de todo grande homem há sempre uma grande mulher. Eu sou fã das mulheres em todos os aspectos!cabeça de martelo escreveu:Eu tb não tenho fotos do meu tempo da tropa, a minha mãe queimou tudo!
Penso, realmente, que em grande parte a resistência às mulheres dentro das FFAA, seja em função da insegurança e temor dos homens em disputar mais este espaço (que é visto como uma última linha de defesa do clube do bolinha) com as temíveis e admiráveis mulheres.
No Brasil, logicamente além disso há a questão prática dos custos envolvidos no sentido de adaptar a infra-estrutra das academias e organizações militares para essa finalidade, mas com toda certeza isso mais dias, menos dias irá acontecer, quer seja pela imposição dos novos tempos, quer seja pela necessidade de atrair para as forças armadas os melhores quadros possíveis de nossa sociedade (e nisso cabe dizer que no Brasil as mulheres estudão em média cerca de 2 a 3 anos a mais do que os homens!). Portanto considero tanto adequado como preemente que nossos estados maiores elaborem seus planejamento tendo isso em mente.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)