Bolívia

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WalterGaudério
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#736 Mensagem por WalterGaudério » Sex Fev 12, 2010 11:18 pm

Túlio escreveu:
Marino escreveu:CORRIDA ESPACIAL

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou ontem a criação de uma agência espacial para o lançar o primeiro satélite boliviano ao espaço. Com investimento inicial de US$1 milhão, o projeto será coordenado por técnicos chineses. O satélite foi batizado de "Tupac Katari", em homenagem ao índio que comandou uma revolta contra os colonizadores espanhois no século XVI.


É SÉRIO, TIGRADA!!! :shock: :shock: :shock: :shock:


Já está inclusive em testes o primeiro lançador de satélites da Bolívia. Foto abaixo.


Imagem

Eu estou avisando e ninguém leva a sério. Os bolivianos estão nos cercando, primeiro na freguesia do Ò e no Brás em Sampa city, depois vem essa história de K-8, agora o Satélite, o Lula precisa urgentemente convocar o conselho de segurança nacional para ver estas questões todas.




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Sterrius
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#737 Mensagem por Sterrius » Sex Fev 12, 2010 11:37 pm

1 milhão se for colocado so no satelite até da. Agora +Instalações e cientistas não.

O Programa do Brasil andou a ultima decada com uma media de 100milhões anuais, e mesmo assim ainda somos limitados em capacidade de satelites e ainda nem temos como por um no ar apesar dos progressos.

Area aeroespacial pra mim é 8 ou 80. Ou vc investe pra valer algum valor substancial na base de dezenas de milhões (preferencialmente mais) ou é melhor nem começar. Investimento de pequenos valores acaba virando desperdicio de dinheiro público.

Pros que tem poucos valores pra investir sempre tem astronomia e observatorios. Bem mais baratos de construir com pequenos orçamentos ja que dilui o gasto, e tb são mais baratos de manter ja que satelites precisam ser repostos com frequencia.




WalterGaudério
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#738 Mensagem por WalterGaudério » Sáb Fev 13, 2010 12:59 am

Sterrius escreveu:1 milhão se for colocado so no satelite até da. Agora +Instalações e cientistas não.

O Programa do Brasil andou a ultima decada com uma media de 100milhões anuais, e mesmo assim ainda somos limitados em capacidade de satelites e ainda nem temos como por um no ar apesar dos progressos.

Area aeroespacial pra mim é 8 ou 80. Ou vc investe pra valer algum valor substancial na base de dezenas de milhões (preferencialmente mais) ou é melhor nem começar. Investimento de pequenos valores acaba virando desperdicio de dinheiro público.

Pros que tem poucos valores pra investir sempre tem astronomia e observatorios. Bem mais baratos de construir com pequenos orçamentos ja que dilui o gasto, e tb são mais baratos de manter ja que satelites precisam ser repostos com frequencia.
Esse satélite será o COCA SAT-1, uma viagem que levará a Bolívia para outra dimensão.




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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#739 Mensagem por douglas » Sáb Fev 13, 2010 3:41 pm

WalterGaudério escreveu:
Sterrius escreveu:1 milhão se for colocado so no satelite até da. Agora +Instalações e cientistas não.

O Programa do Brasil andou a ultima decada com uma media de 100milhões anuais, e mesmo assim ainda somos limitados em capacidade de satelites e ainda nem temos como por um no ar apesar dos progressos.

Area aeroespacial pra mim é 8 ou 80. Ou vc investe pra valer algum valor substancial na base de dezenas de milhões (preferencialmente mais) ou é melhor nem começar. Investimento de pequenos valores acaba virando desperdicio de dinheiro público.

Pros que tem poucos valores pra investir sempre tem astronomia e observatorios. Bem mais baratos de construir com pequenos orçamentos ja que dilui o gasto, e tb são mais baratos de manter ja que satelites precisam ser repostos com frequencia.
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Essa foi demais :D :D :D :D :D :D :D :D :D




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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#740 Mensagem por marcelo l. » Ter Fev 16, 2010 12:15 pm

Bolivia enfrenta otro arbitraje por nacionalización petrolera


Hidrocarburos: La Ministra de Defensa Legal del Estado afirma que Bolivia prepara su estrategia de defensa. Los otros procesos en contra son de ETI, por la estatización de Entel, y de Quiborax.

El Estado boliviano enfrenta su segundo proceso arbitral internacional, esta vez por la nacionalización de los ductos y tanques petroleros en mayo de 2008. La demanda fue presentada por las dos socias accionistas de la Compañía Logística de Hidrocarburos Boliviana (CLHB S.A.) ante un tribunal ad hoc.

El Gobierno anunció que asumirá defensa en el caso, por lo que emitió una convocatoria para contratar un consorcio jurídico internacional; mientras tanto, la negociación con la compañía continúa abierta.

“En fecha 12 de enero de 2010, Oiltanking GMBH (OT) Graña y Montero S.A. (G&M) y Graña y Montero Petrolera S.A. (GMP) presentaron Notificación Arbitral en contra del Estado Plurinacional de Bolivia, por efecto de la nacionalización de sus acciones en la empresa Compañía Logística de Hidrocarburos Boliviana S.A.”, dice el Documento Base de Contratación (DBC) para la firma legal internacional, publicado en el portal de internet del Ministerio de Defensa Legal del Estado.

La ministra de esta repartición, Elizabeth Arismendi Chumacero, en conversación telefónica con La Prensa, explicó ayer que el Ejecutivo “está preparando todos los mecanismos necesarios para asumir una defensa”, pero no dio más detalles sobre el monto demandado o el tribunal internacional elegido, porque “hay mucha información que puede dar paso a malas interpretaciones”.

Comprometió que “cuando haya algo concreto, resultados, (…) vamos a informar cosas verídicas”.

Sin embargo, explicó que el Gobierno aún mantiene un proceso abierto de negociación con CLHB S.A.
El domingo, en medios de prensa se publicó la convocatoria para un consorcio de abogados que apoyen al Estado en su defensa internacional.

La CLHB S.A. fue nacionalizada el 9 de mayo de 2008, y ahora es YPFB Logística, después de un proceso de negociación que no dio resultados y concluyó el 30 de abril del mismo año. En este periodo, el Gobierno y la compañía debían llegar a establecer los montos invertidos y la posibilidad de alguna indemnización. Arismendi informó que el proceso de valuación aún está en curso.

Mediante Decreto 25834, el 7 de julio de 2000, la CLHB S.A. con capitales alemanes y peruanos, se adjudicó la transferencia de 1.147 kilómetros de poliductos y 19 plantas de almacenaje que eran de propiedad de Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB).

El contrato de transferencia fue firmado el 7 de septiembre de 2000, y la operación empezó al día siguiente, el 8.

El 9 de septiembre de 2009, el ex ministro de Defensa Legal del Estado Héctor Arce, actual presidente de la Cámara de Diputados en la Asamblea Plurinacional, informó que Bolivia enfrenta ocho conflictos, de los cuales dos están “en trámite de arbitraje internacional” y seis aún se negocian para no llegar a juicio (ver cuadro).

La primera empresa que actualmente lleva adelante un proceso arbitral contra el Estado es Euro Telecom Internacional N.V. (ETI), que administraba la Empresa Nacional de Telecomunicaciones (Entel), nacionalizada en 2006.

El otro proceso internacional es con Química Industrial del Bórax (Quiborax), por la reversión de su concesión de un yacimiento de ulexita en 2004.

Arismendi dijo que estas demandas son algo “lógicas” después de las nacionalizaciones, pero el Estado se defenderá.

Aún está en evaluación el monto invertido por el consorcio.

Convocan a abogados

El Ministerio de Defensa Legal del Estado convocó el domingo a consorcios jurídicos internacionales para la defensa del país en las demandas interpuestas por Euro Telecom Internacional N.V. (ETI), la chilena Quiborax y la Compañía de Logística de Hidrocarburos Boliviana (CLHB S.A.).

El comunicado da cuenta de que el plazo vence el 3 de marzo próximo, y ofreció pagar un monto máximo de 450.000 dólares anuales a cada firma contratada. Los recursos saldrán del Tesoro General de la Nación.

En el primer caso, ETI demandó al país ante un tribunal ad hoc en el Consejo de Naciones Unidas por 700 millones de euros. La demanda se basa en la nacionalización de sus acciones en Entel, en mayo de 2008. Fue presentada primero ante el CIADI del Banco Mundial.

El segundo caso es con Quiborax, empresa chilena que perdió sus concesiones mineras en el Salar de Uyuni en 2004.

NACIONALIZACIÓN

El Gobierno, en su primer periodo de administración, recuperó las compañías de la cadena de los hidrocarburos.

En tres años estatizó Chaco, Andina, Transredes, Logística, Air BP, las refinerías Elder Bell y Gualberto Villarroel.

Desde 2009, el Gobierno está en proceso de negociación para nacionalizar las tres empresas generadoras de electricidad.

También se anunció la estatización de las dos compañías capitalizadas de ferrocarriles: Oriental y Occidental.




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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#741 Mensagem por marcelo l. » Qui Fev 25, 2010 1:34 pm

Bolivia corteja inversores y busca mercados para su gas

Eduardo García/Reuters - Bolivia necesita aumentar las exportaciones de gas a Argentina y Brasil y conquistar nuevos mercados para que vuelvan los inversores extranjeros a la industria energética controlada por el Gobierno, cuya producción no ha crecido en los últimos cuatro años.

Compañías como la española Repsol, la brasileña Petrobras y la francesa Total, congelaron sus inversiones en Bolivia después que el presidente izquierdista Evo Morales tomó el control de la industria de gas natural en el 2006.

"Creo que hay una voluntad de aumentar las inversiones y la producción. Eso depende de tener los mercados para ese gas y depende también de la certidumbre de las regulaciones", dijo Juliette Kerr, analista del comité de expertos IHS Global Insight, con sede en Estados Unidos.

Bolivia posee las segundas mayores reservas de gas natural en Sudamérica despues de Venezuela y es el mayor exportador en la región, suministrando el fuel a Brasil y Argentina.

Recientemente, aparecieron señales de deshielo en la relación entre las firmas extranjeras y el Gobierno casi cuatro años después que Morales emitiera un decreto de nacionalización que elevó los impuestos y entregó el control de la producción al estado.

"Hay un entusiasmo en las compañías porque el Gobierno, más allá de su verborrea radical, está impulsando un acercamiento con las compañías", dijo Carlos Arze, analista del Centro de Estudios para el Desarrollo Laboral y Agrario de Bolivia.

De hecho la discusión de la nueva ley de hidrocarburos está basada en el intercambio de opiniones y sugerencias con las compañías de petróleo y gas", añadió.

Morales ha buscado seducir a compañías energéticas en los últimos meses tras darse cuenta de que una industria energética exitosa le permitirá acrecentar el gasto social para beneficiar a la población más pobres, que es la base de su apoyo.

Y sus esfuerzos parecen haber encontrado eco.

A fines del 2009 un consorcio liderado por Repsol develó un plan de inversión de 1.500 millones de dólares y este mes Total dijo que desembolsaría 500 millones para exploración. Ambos proyectos ayudarán a casi duplicar la producción y llevarla a 76 millones de metros cúbicos por día en el 2015, dijo el Gobierno.

NUEVOS MERCADOS

Bolivia espera firmar un acuerdo con Argentina en marzo para relanzar un proyecto que aumentaría las exportaciones de combustible a su vecino, dijo el lunes el gobierno de Bolivia.

Bolivia acordó en el 2006 casi cuadriplicar las exportaciones de gas a Argentina, desde el máximo actual de 7,7 millones de metros cúbicos por día, pero la falta de inversión y la demora en la construcción de un nuevo gasoducto retrasaron el proyecto.

Las exportaciones de gas natural boliviano a Argentina subieron en más del 80 por ciento en el 2009, a un promedio de 4,6 millones de metros cúbicos por día, de acuerdo al analista boliviano Bernardo Prado, lo que sugiere que Argentina está ávida de comprar más combustible boliviano.

Pero dijo que Argentina sola no es la respuesta a los problemas de Bolivia, y que el país necesita aumentar las exportaciones de gas natural a Brasil y hallar otros mercados.

"Si nosotros no consolidamos mercados y garantizamos nuevos mercados no tiene mucho sentido sacar más gas", dijo Prado.

GAS SOBRANTE

Bolivia ha dicho que espera ser capaz de exportar hasta 6 millones de metros cúbicos por día a Uruguay y Paraguay en el 2016, y el país podría también buscar reanudar exportaciones a la planta termoeléctrica de Cuiabá en Brasil, que recibía cerca de 2 millones de metros cúbicos por día en el pasado.

La compañía india Jindal Steel and Power (JNSP.BO: Cotización) está desarrollando un masivo proyecto de hierro-acero en Bolivia que requeriría de hasta 6 millones de metros cúbicos por día de gas natural en el futuro cercano.

Chile también necesita nuevas fuentes de energía, pero una disputa de larga data por el acceso al océano Pacífico podría generar protestas si el Gobierno decide vender gas a su vecino.

"En Bolivia, actualmente está sobrando gas, en el entendido de que Brasil no está demandando ni parece que vaya a demandar los 31 millones de metros cúbicos día" como antes, dijo Prado.

Aunque el Gobierno boliviano ha dicho repetidas veces que las compañías extranjeras planean aumentar la producción en el país, la producción de gas natural de Bolivia ha sido constante, cerca de los 40 millones de metros cúbicos por día desde el 2006.

El analista Prado es escéptico y dice que "poco se ha concretado" de los proyectos energéticos que anunció el gobierno en enero del 2009.




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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#742 Mensagem por prp » Qui Fev 25, 2010 2:14 pm

A vingança será malíguina. HA HA HA




Loki
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#743 Mensagem por Loki » Qui Fev 25, 2010 2:25 pm

prp escreveu:A vingança será malíguina. HA HA HA

É, a vingança econômica sempre causa resultados duradoros e impactantes

As vezes melhores que força bruta!




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irlan
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#744 Mensagem por irlan » Qui Fev 25, 2010 4:20 pm

Sei lá, ainda sou a favor de importarmos gás deles, assim as reservas deles acabam mais rápido que as nosssas... [003]




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#745 Mensagem por Loki » Qui Fev 25, 2010 4:33 pm

Mas vamos continuar comprando, só que em outra condição de preço e necessidade.

Um vizinho quebrado não ajuda em nada ao Brasil.




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Pedro Gilberto
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#746 Mensagem por Pedro Gilberto » Sáb Fev 27, 2010 1:16 pm

Argentina adia compra da Bolívia e pode faltar gás

25/02/2010 - 12h12
BUENOS AIRES - Sem investimentos suficientes na produção de gás na Bolívia e nos dutos necessários para levá-lo à Argentina, os dois países decidiram adiar o cronograma do acordo firmado em 2006 para aumentar as importações argentinas do combustível boliviano.

Pelo novo entendimento, que deverá ser anunciado pelos presidentes Evo Morales e Cristina Kirchner no fim de março, a Bolívia adiará por três anos - de 2014 para 2017 - a entrega do volume de 27 milhões de m3 por dia pactuado originalmente. Também sofrerá atraso o cronograma de aumento gradual, a partir de 2010, do gás prometido para a Argentina.

Isso ocorrerá, essencialmente, pelo estado letárgico em que se encontra o projeto de construção do Gasoduto do Nordeste, previsto para entrar em operação neste ano. Anunciado há quatro anos pelo ex-presidente Néstor Kirchner, o gasoduto permitiria elevar a capacidade de importação do gás boliviano pelas províncias do nordeste argentino, mas suas obras sequer começaram. Hoje, a Argentina compra da Bolívia até 7,7 milhões de m3/dia, durante o inverno, mas o fluxo é inconstante e cai muitas vezes para menos de 2 milhões de m3/dia, tornando incerto o abastecimento interno.

O novo cronograma, cujos detalhes ainda estão sendo negociados, estabeleceria em 5 milhões de m3/dia o volume garantido para 2010, aumentando para 16 milhões de m3/dia em 2013, até 27 milhões de m3/dia em 2017.

Para o consultor Daniel Montamat, ex-secretário de Energia da Argentina e ex-presidente da petrolífera YPF, o atraso pode resultar em novos cortes de fornecimento de gás à indústria, no próximo inverno. Esse foi um problema recorrente nos anos de " crescimento chinês " da economia argentina, quando o PIB se expandiu acima de 7%, antes da crise mundial. Por privilegiar o abastecimento residencial, o governo chegou a racionar gás para as indústrias.

" Isso acontecia só no inverno. Desta vez, já começamos o ano importando GNL (gás natural liquefeito), e o governo está lançando uma licitação para trazer outros 12 navios " , comenta Montamat. Segundo ele, " não dá para construir " um gasoduto que exige investimentos estimados em US$ 1,7 bilhão com " tamanha incerteza " .

A cimenteira Loma Negra, controlada pela brasileira Camargo Corrêa, é uma das empresas que sofreram bastante com esses cortes. Para escapar, investiu na conversão de quase todos os fornos de suas unidades para o uso de combustíveis alternativos ao gás, sobretudo o coque, mas também óleo. Isso tornou os fornos bicombustíveis a partir de 2007. No ano passado, a Loma Negra realizou novos investimentos para usar pneus e resíduos da indústria química como combustível.

" Há uma combinação de falta de investimentos na produção de gás na Bolívia e no Gasoduto do Nordeste " , diz o embaixador Jorge Hugo Herrera Vegas, coordenador do comitê de assuntos energéticos do Cari, o Conselho Argentino para as Relações Internacionais. Para ele, a entrega de 27 milhões de m3/dia pela Bolívia à Argentina depende da velocidade de exploração do pré-sal pelo Brasil.

De acordo com Adriano Pires, presidente do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o Brasil " provavelmente " não precisará mais do volume de 30 milhões de m3/dia da Bolívia em 2017 - capacidade máxima do gasoduto entre os dois países e limite previsto no acordo bilateral.

O campo de Mexilhão, não associado à produção de petróleo, deve começar a fornecer gás neste ano, e o pré-sal poderá reforçar o abastecimento a partir de 2016. Com isso, ele crê que o Brasil continuará importando da Bolívia volumes mais próximos dos 23 milhões de m3/dia de 2009. " Hoje, na área de gás, o Brasil tem uma notícia boa e outra ruim. A boa é que a nossa dependência do gás boliviano vai cair. A ruim é que pode não haver mercado para tanta oferta. " (Daniel Rittner | Valor)

http://economia.uol.com.br/ultnot/valor ... 21406.jhtm
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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#747 Mensagem por Hezekiah » Dom Fev 28, 2010 12:53 am

Para ele, a entrega de 27 milhões de m3/dia pela Bolívia à Argentina depende da velocidade de exploração do pré-sal pelo Brasil.

Ta certo que é errado rir da desgraça dos outros, porem ver os Bolivianos desesperados, não tem preço. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:




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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#748 Mensagem por Hezekiah » Dom Fev 28, 2010 12:56 am

douglas escreveu:
WalterGaudério escreveu: Esse satélite será o COCA SAT-1, uma viagem que levará a Bolívia para outra dimensão.
Essa foi demais :D :D :D :D :D :D :D :D :D
2 X , [069]




Carlos Mathias

Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#749 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Fev 28, 2010 7:34 pm

Na época da nacionalização eu falei isso, que o troco seria muito pior e eles não teriam a quem reclamar.
Tapinha nas costas e trolha depois.

Não foi bem melhor assim?
Quem riu por último e está com uma imagem magnânima?
Pois é, é melhor posar de bonzinho. :wink:




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Re: Guerra civíl na Bolívia e a ameaça ao fornecimento de gás

#750 Mensagem por WalterGaudério » Dom Fev 28, 2010 9:26 pm

Carlos Mathias escreveu:Na época da nacionalização eu falei isso, que o troco seria muito pior e eles não teriam a quem reclamar.
Tapinha nas costas e trolha depois.

Não foi bem melhor assim?
Quem riu por último e está com uma imagem magnânima?
Pois é, é melhor posar de bonzinho. :wink:
Bem que o Evo poderia pedir ajuda do Chavez... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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