Se o Brasil precisa ou não de apoio depende do ponto de vista de cada um, o certo é que quando da visita de Collin Powell ao Brasil tivemos que dar explicações sobre o nosso programa nuclear a fim de diminuir as pressões do governo norte-americano. Pelo visto nossa "luz própria" não fez diferença nesse caso, pois precisamos da benção do "Pai" do norte.
Sobre essa comparação, ela é mais do que válida, pois naquela época fomos comparados ao Irã e à Coréia do Norte. Houve algum pronunciamento desses dois países a favor do Brasil? Não! Talvez tenha sido até melhor assim.
Entenda defender o Irã foi um erro, pois seus interesses são escusos e podem ir muito além do uso pacífico da energia nuclear. Trata-se de um país que possui divergências com Israel e faz ameaças constantes. Enquanto nós nos damos relativamente bem com nossos vizinhos e nossos interesses quanto à energia nuclear são públicos. O que ganhamos defendendo o Irã? Retaliamos e mais uma visita da Hillary Clinton, possivelmente um puxão de orelha.
Abraços,
Wesley[/quote]
Exato. E não é com este tipo de atitudes que o Brasil vai conseguir vaga no conselho de segurança. Aliás, depois desses foras que nós demos, eu vejo o Brasil cada vez mais distante...[/quote]
Mas Obama não pediu à Lula ajuda com o Irã?
O Brasil DEVE apoiar programas pacíficos de energia atômica assim como não o faz quando há indícios claros de uso militar. Não podemos adotar o " faça o que eu falo mas não faça o que eu faço ", vai contra, caímos em contradição diplomática.
Pergunto à você Walter, um Brasil com influência no OM não seria interessante no CS ?? O mundo gira à petróleo, Venezuela, Irã...pré sal no Brasil...e assim vamos construindo nossas influências, não acho que seja um tiro no pé defender o que nós já fazemos aqui mesmo que seja em outro país. Se, repito, se comprovarem pesquisas de armas nucleares aí sim a coisa muda de figura. Não vamos nos esquecer do Iraque.
Enquanto isso, não ganhamos nada em não negociar com os persas, beeeeeem pelo contrário.