Guerra das Malvinas / Falkland

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Re: Guerra das Malvinas

#601 Mensagem por Penguin » Seg Fev 22, 2010 2:56 pm

Marino escreveu:Prick, foi o mesmo termo usado pelo reporter do Terra, em reportagem que pode ser vista algumas páginas antes.
Dois repórteres, de dois meios de comunicação, usaram o mesmo termo.
Erro?
Prick está apenas praticando o esporte preferido dele: "Dar Nó em Pingo d'Água":

Imagem
1) Cortar um pedaço de barbante, preferivelmente de algodão, com cerca de 5 centímetros de comprimento.

Imagem
2) Aplicar um pingo d'água no centro do barbante.

Imagem
3) Aguardar a ação da capilaridade do barbante, até que o pingo seja totalmente absorvido pelo mesmo.

Imagem
4) Utilizando a técnica de sua preferência, dê um nó no barbante.

Imagem
5) Pronto! Está, conseqüentemente, dado um nó no pingo d'água.

http://www.lcs.poli.usp.br/~gstolfi/Pingodagua.htm

:lol:

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Re: Guerra das Malvinas

#602 Mensagem por PRick » Seg Fev 22, 2010 3:29 pm

Santiago escreveu:
Marino escreveu:Prick, foi o mesmo termo usado pelo reporter do Terra, em reportagem que pode ser vista algumas páginas antes.
Dois repórteres, de dois meios de comunicação, usaram o mesmo termo.
Erro?
[]s
E daí?! Podem ser quantos quiserem, ainda mais que hoje em dia o recurso de copiar e colar é muito comum, é evidente que o termo usado não tem o sentido literal, deveria ser colocado conforme o sentido correto, qual seja, que o governo brasileiro vai ouvir o da Argentina, para depois tomar as medidas cabíveis, é preciso acertar antes uma linha de ação conjunta.

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Re: Guerra das Malvinas

#603 Mensagem por Marino » Seg Fev 22, 2010 3:30 pm

Tá Prick.
Interprete de sua maneira, e eu da minha.




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Re: Guerra das Malvinas

#604 Mensagem por PRick » Seg Fev 22, 2010 3:30 pm

Santiago escreveu:

E não vai muito longe se não resolvermos nossos conhecidos e manjados entraves...

22/02/2010 | 13:48
Brasil investe pouco em infraestrutura
O Brasil continua investindo pouco em infraestrutura. Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre as 11 maiores economias do mundo, o Brasil tem a menor taxa de investimento à construção e à ampliação de capacitação de produção: 17,52%. Já a China lidera com 40%.
Santiago,

O assunto aqui é geopolítica, economia pertence a outra área do Fórum. :wink:

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Re: Guerra das Malvinas

#605 Mensagem por FIGHTERCOM » Seg Fev 22, 2010 3:38 pm

lobo_guara escreveu:
FIGHTERCOM escreveu: Não é preciso abaixar a cabeça para ninguém. No entanto, deixem que o Irã resolva seus problemas e nós brasileiros os nossos. Já que você tocou nessa questão, faço uma pergunta: Qual foi a posição do Irã quando os EUA precionaram a AIEA contra o programa brasileiro de energia nuclear?


Abraços,

Wesley
Essa comparação não vale pelo simples motivo de que não precisamos de apoio internacional nesse caso, o Brasil se defende muito bem sozinho, tem luz prórpia e esta acima de qualquer suspeita, além disso quem iria escutar o Irã, contudo a situação agora é totalmente diferente, o Brasil pode avalizar a posição do Irã pensando na sua própria situação no futuro quando por exemplo começar a influir na correlaçãode forças no mercado de combustível nuclear (já podemos de antemão assegurar um grande cliente) ou quando decidirmos enriquecer urânico para ser usado nos reatores dos nossos submarinos por exemplo (bem acima dos 5% atualmente propostos). Tudo uma simples questão de interesse naciona, nada de brasileiro bonzinho, essa fase já passou.
Se o Brasil precisa ou não de apoio depende do ponto de vista de cada um, o certo é que quando da visita de Collin Powell ao Brasil tivemos que dar explicações sobre o nosso programa nuclear a fim de diminuir as pressões do governo norte-americano. Pelo visto nossa "luz própria" não fez diferença nesse caso, pois precisamos da benção do "Pai" do norte. :wink:

Sobre essa comparação, ela é mais do que válida, pois naquela época fomos comparados ao Irã e à Coréia do Norte. Houve algum pronunciamento desses dois países a favor do Brasil? Não! Talvez tenha sido até melhor assim.

Entenda defender o Irã foi um erro, pois seus interesses são escusos e podem ir muito além do uso pacífico da energia nuclear. Trata-se de um país que possui divergências com Israel e faz ameaças constantes. Enquanto nós nos damos relativamente bem com nossos vizinhos e nossos interesses quanto à energia nuclear são públicos. O que ganhamos defendendo o Irã? Retaliamos e mais uma visita da Hillary Clinton, possivelmente um puxão de orelha.


Abraços,

Wesley




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Re: Guerra das Malvinas

#606 Mensagem por WalterGaudério » Seg Fev 22, 2010 3:57 pm

FIGHTERCOM escreveu:
lobo_guara escreveu: Essa comparação não vale pelo simples motivo de que não precisamos de apoio internacional nesse caso, o Brasil se defende muito bem sozinho, tem luz prórpia e esta acima de qualquer suspeita, além disso quem iria escutar o Irã, contudo a situação agora é totalmente diferente, o Brasil pode avalizar a posição do Irã pensando na sua própria situação no futuro quando por exemplo começar a influir na correlaçãode forças no mercado de combustível nuclear (já podemos de antemão assegurar um grande cliente) ou quando decidirmos enriquecer urânico para ser usado nos reatores dos nossos submarinos por exemplo (bem acima dos 5% atualmente propostos). Tudo uma simples questão de interesse naciona, nada de brasileiro bonzinho, essa fase já passou.
Se o Brasil precisa ou não de apoio depende do ponto de vista de cada um, o certo é que quando da visita de Collin Powell ao Brasil tivemos que dar explicações sobre o nosso programa nuclear a fim de diminuir as pressões do governo norte-americano. Pelo visto nossa "luz própria" não fez diferença nesse caso, pois precisamos da benção do "Pai" do norte. :wink:

Sobre essa comparação, ela é mais do que válida, pois naquela época fomos comparados ao Irã e à Coréia do Norte. Houve algum pronunciamento desses dois países a favor do Brasil? Não! Talvez tenha sido até melhor assim.

Entenda defender o Irã foi um erro, pois seus interesses são escusos e podem ir muito além do uso pacífico da energia nuclear. Trata-se de um país que possui divergências com Israel e faz ameaças constantes. Enquanto nós nos damos relativamente bem com nossos vizinhos e nossos interesses quanto à energia nuclear são públicos. O que ganhamos defendendo o Irã? Retaliamos e mais uma visita da Hillary Clinton, possivelmente um puxão de orelha.


Abraços,

Wesley
Exato. E não é com este tipo de atitudes que o Brasil vai conseguir vaga no conselho de segurança. Aliás, depois desses foras que nós demos, eu vejo o Brasil cada vez mais distante...




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
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Os sábios PENSAM
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Re: Guerra das Malvinas

#607 Mensagem por PRick » Seg Fev 22, 2010 4:02 pm

FIGHTERCOM escreveu:
lobo_guara escreveu: Essa comparação não vale pelo simples motivo de que não precisamos de apoio internacional nesse caso, o Brasil se defende muito bem sozinho, tem luz prórpia e esta acima de qualquer suspeita, além disso quem iria escutar o Irã, contudo a situação agora é totalmente diferente, o Brasil pode avalizar a posição do Irã pensando na sua própria situação no futuro quando por exemplo começar a influir na correlaçãode forças no mercado de combustível nuclear (já podemos de antemão assegurar um grande cliente) ou quando decidirmos enriquecer urânico para ser usado nos reatores dos nossos submarinos por exemplo (bem acima dos 5% atualmente propostos). Tudo uma simples questão de interesse naciona, nada de brasileiro bonzinho, essa fase já passou.
Se o Brasil precisa ou não de apoio depende do ponto de vista de cada um, o certo é que quando da visita de Collin Powell ao Brasil tivemos que dar explicações sobre o nosso programa nuclear a fim de diminuir as pressões do governo norte-americano. Pelo visto nossa "luz própria" não fez diferença nesse caso, pois precisamos da benção do "Pai" do norte. :wink:

Sobre essa comparação, ela é mais do que válida, pois naquela época fomos comparados ao Irã e à Coréia do Norte. Houve algum pronunciamento desses dois países a favor do Brasil? Não! Talvez tenha sido até melhor assim.

Entenda defender o Irã foi um erro, pois seus interesses são escusos e podem ir muito além do uso pacífico da energia nuclear. Trata-se de um país que possui divergências com Israel e faz ameaças constantes. Enquanto nós nos damos relativamente bem com nossos vizinhos e nossos interesses quanto à energia nuclear são públicos. O que ganhamos defendendo o Irã? Retaliamos e mais uma visita da Hillary Clinton, possivelmente um puxão de orelha.


Abraços,

Wesley
Isso é assunto para o outro tópico, no entanto, sua opinião é sua opinião, não defendemos o Irã, defendemos o nosso direito, que é igual ao do Irã, e a qualquer outro país. Desenvolver tecnologia nuclear, e como assinamos um Tratado, podemos renunciar a ele, é hora de TODOS os países obedecerem o Tratado, não só alguns.

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Re: Guerra das Malvinas

#608 Mensagem por alexmabastos » Seg Fev 22, 2010 4:26 pm

Se o Brasil precisa ou não de apoio depende do ponto de vista de cada um, o certo é que quando da visita de Collin Powell ao Brasil tivemos que dar explicações sobre o nosso programa nuclear a fim de diminuir as pressões do governo norte-americano. Pelo visto nossa "luz própria" não fez diferença nesse caso, pois precisamos da benção do "Pai" do norte. :wink:

Sobre essa comparação, ela é mais do que válida, pois naquela época fomos comparados ao Irã e à Coréia do Norte. Houve algum pronunciamento desses dois países a favor do Brasil? Não! Talvez tenha sido até melhor assim.

Entenda defender o Irã foi um erro, pois seus interesses são escusos e podem ir muito além do uso pacífico da energia nuclear. Trata-se de um país que possui divergências com Israel e faz ameaças constantes. Enquanto nós nos damos relativamente bem com nossos vizinhos e nossos interesses quanto à energia nuclear são públicos. O que ganhamos defendendo o Irã? Retaliamos e mais uma visita da Hillary Clinton, possivelmente um puxão de orelha.


Abraços,

Wesley[/quote]

Exato. E não é com este tipo de atitudes que o Brasil vai conseguir vaga no conselho de segurança. Aliás, depois desses foras que nós demos, eu vejo o Brasil cada vez mais distante...[/quote]

Mas Obama não pediu à Lula ajuda com o Irã?
O Brasil DEVE apoiar programas pacíficos de energia atômica assim como não o faz quando há indícios claros de uso militar. Não podemos adotar o " faça o que eu falo mas não faça o que eu faço ", vai contra, caímos em contradição diplomática.
Pergunto à você Walter, um Brasil com influência no OM não seria interessante no CS ?? O mundo gira à petróleo, Venezuela, Irã...pré sal no Brasil...e assim vamos construindo nossas influências, não acho que seja um tiro no pé defender o que nós já fazemos aqui mesmo que seja em outro país. Se, repito, se comprovarem pesquisas de armas nucleares aí sim a coisa muda de figura. Não vamos nos esquecer do Iraque.
Enquanto isso, não ganhamos nada em não negociar com os persas, beeeeeem pelo contrário.




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Re: Guerra das Malvinas

#609 Mensagem por WalterGaudério » Seg Fev 22, 2010 4:35 pm

alexmabastos escreveu:Se o Brasil precisa ou não de apoio depende do ponto de vista de cada um, o certo é que quando da visita de Collin Powell ao Brasil tivemos que dar explicações sobre o nosso programa nuclear a fim de diminuir as pressões do governo norte-americano. Pelo visto nossa "luz própria" não fez diferença nesse caso, pois precisamos da benção do "Pai" do norte. :wink:

Sobre essa comparação, ela é mais do que válida, pois naquela época fomos comparados ao Irã e à Coréia do Norte. Houve algum pronunciamento desses dois países a favor do Brasil? Não! Talvez tenha sido até melhor assim.

Entenda defender o Irã foi um erro, pois seus interesses são escusos e podem ir muito além do uso pacífico da energia nuclear. Trata-se de um país que possui divergências com Israel e faz ameaças constantes. Enquanto nós nos damos relativamente bem com nossos vizinhos e nossos interesses quanto à energia nuclear são públicos. O que ganhamos defendendo o Irã? Retaliamos e mais uma visita da Hillary Clinton, possivelmente um puxão de orelha.


Abraços,

Wesley
Exato. E não é com este tipo de atitudes que o Brasil vai conseguir vaga no conselho de segurança. Aliás, depois desses foras que nós demos, eu vejo o Brasil cada vez mais distante...[/quote]

Mas Obama não pediu à Lula ajuda com o Irã?
O Brasil DEVE apoiar programas pacíficos de energia atômica assim como não o faz quando há indícios claros de uso militar. Não podemos adotar o " faça o que eu falo mas não faça o que eu faço ", vai contra, caímos em contradição diplomática.
Pergunto à você Walter, um Brasil com influência no OM não seria interessante no CS ?? O mundo gira à petróleo, Venezuela, Irã...pré sal no Brasil...e assim vamos construindo nossas influências, não acho que seja um tiro no pé defender o que nós já fazemos aqui mesmo que seja em outro país. Se, repito, se comprovarem pesquisas de armas nucleares aí sim a coisa muda de figura. Não vamos nos esquecer do Iraque.
Enquanto isso, não ganhamos nada em não negociar com os persas, beeeeeem pelo contrário.[/quote]

Alex a coisa toda é bem mais complexa do que enriquecimento de Urânio. SE fosse só isso...

O Irão é aquele país que financia um movimento terrorista que prega a destruição do estado de Israel abertamente e que adoraria ter uma bomba suja para chantagear os israelenses, no mínimo.

Não dá para abrir a guarda com o Irã até que eles se comportem de maneira aceitável em relação a Israel. ou seja, aceitando a existência do estado judeu.

Eu tb adoraria negociar com o Irã. Mas desse jeito não.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

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Re: Guerra das Malvinas

#610 Mensagem por Penguin » Seg Fev 22, 2010 4:42 pm

FSP, São Paulo, segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Argentina diz estar com as mãos atadas
DE BUENOS AIRES

Embora insista na "via diplomática" para dirimir a questão da exploração de petróleo nas Malvinas, a Argentina admite ser "impossível obrigar o país [Reino Unido] a negociar".
Foi o que disse o vice-chanceler argentino, Victorio Taccetti, à BBC Brasil, ao referir-se ao pleito que o chanceler Jorge Taiana levará na quarta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para convencer Londres a "sentar para dialogar sobre a soberania e superar essa anacrônica situação colonial".
Além de impor, na semana passada, barreira à circulação de navios em águas argentinas e entre seus portos, com o fim de dificultar e encarecer as ações de prospecção britânicas, a Casa Rosada estuda sanções às petroleiras envolvidas no caso.
Mas a britânica Desire Petroleum ratificou seu cronograma de trabalho, que previa para ontem o início das perfurações.
Um advogado e um ex-deputado argentinos apresentaram na Justiça denúncia contra a inclusão pelo governo do banco Barclays -acionista da Desire Petroleum- entre os operadores de sua futura proposta de troca da dívida. Citaram incoerência da Casa Rosada e pedem a exclusão do banco.
A aposta argentina em sanções econômicas e censura internacional a Londres tem sido criticada como pouco inteligente. O ex-vice-chanceler Andrés Cisneros disse que "a filosofia do tudo ou nada sempre termina em nada para o lado mais frágil", em artigo no "Clarín", em que pede mais flexibilidade e inteligência ao governo.




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Re: Guerra das Malvinas

#611 Mensagem por Marino » Seg Fev 22, 2010 4:47 pm

Há uma diferença fundamental entre o Brasil e o Irã.
O Brasil, desde que assinou o TNP, nunca escondeu nenhuma atividade nuclear, nunca construiu usinas secretas não declaradas à AIEA, sempre cumpriu com rigor suas obrigações.
Entrem no google e digitem "usinas nucleares secretas do irã" e vejam a quantidade de resultados.
Se o Irã é signatário do TNP, cumpra suas regras, ou denuncie o mesmo.
A questão é o comportamento dúbio, típico de manobra de crise, tentando ganhar tempo para atingir seus resultados, uma arma nuclear.
Não estou discutindo se é válido, ou não, se precisam, se é justo, se Israel tem, nada disso.
Estou dizendo que os acordos internacionais assinados pelo Irã não foram cumpridos, o que causa justificada preocupação da desconfiada comunidade internacional.
Então, a questão é diferente do Brasil.




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Re: Guerra das Malvinas

#612 Mensagem por FIGHTERCOM » Seg Fev 22, 2010 4:54 pm

Marino escreveu:Há uma diferença fundamental entre o Brasil e o Irã.
O Brasil, desde que assinou o TNP, nunca escondeu nenhuma atividade nuclear, nunca construiu usinas secretas não declaradas à AIEA, sempre cumpriu com rigor suas obrigações.
Entrem no google e digitem "usinas nucleares secretas do irã" e vejam a quantidade de resultados.
Se o Irã é signatário do TNP, cumpra suas regras, ou denuncie o mesmo.
A questão é o comportamento dúbio, típico de manobra de crise, tentando ganhar tempo para atingir seus resultados, uma arma nuclear.
Não estou discutindo se é válido, ou não, se precisam, se é justo, se Israel tem, nada disso.
Estou dizendo que os acordos internacionais assinados pelo Irã não foram cumpridos, o que causa justificada preocupação da desconfiada comunidade internacional.
Então, a questão é diferente do Brasil.
x2


Abraços,

Wesley




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Re: Guerra das Malvinas

#613 Mensagem por PRick » Seg Fev 22, 2010 4:56 pm

Marino escreveu:Há uma diferença fundamental entre o Brasil e o Irã.
O Brasil, desde que assinou o TNP, nunca escondeu nenhuma atividade nuclear, nunca construiu usinas secretas não declaradas à AIEA, sempre cumpriu com rigor suas obrigações.
Entrem no google e digitem "usinas nucleares secretas do irã" e vejam a quantidade de resultados.
Se o Irã é signatário do TNP, cumpra suas regras, ou denuncie o mesmo.
A questão é o comportamento dúbio, típico de manobra de crise, tentando ganhar tempo para atingir seus resultados, uma arma nuclear.
Não estou discutindo se é válido, ou não, se precisam, se é justo, se Israel tem, nada disso.
Estou dizendo que os acordos internacionais assinados pelo Irã não foram cumpridos, o que causa justificada preocupação da desconfiada comunidade internacional.
Então, a questão é diferente do Brasil.

Nenhuma das potência nucleares estão cumprindo o Tratado, afinal, não estão se desarmando como o Tratado fala, nem vou falar de Israel, esse é o problema, existem pesos e medidas diferentes, até agora não existe qualquer prova de um programa militar, algo que o Irã poderia denunciar o Tratado e desenvolver. Então isso apenas demonstra a hipocrisia internacional.

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Re: Guerra das Malvinas

#614 Mensagem por PRick » Seg Fev 22, 2010 4:56 pm

Ainda sobre punições ou sanções contra nós, é bom que os azulados tenham consciência que é a China nosso maior importador, e isso deve aumentar ainda mais no futuro. Os EUA estão indo para um papel secundário em nossas relações comerciais, por conta de suas prátivas comerciais.

[]´s




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Re: Guerra das Malvinas

#615 Mensagem por PRick » Seg Fev 22, 2010 4:58 pm

Santiago escreveu:FSP, São Paulo, segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Argentina diz estar com as mãos atadas
DE BUENOS AIRES

Embora insista na "via diplomática" para dirimir a questão da exploração de petróleo nas Malvinas, a Argentina admite ser "impossível obrigar o país [Reino Unido] a negociar".
Foi o que disse o vice-chanceler argentino, Victorio Taccetti, à BBC Brasil, ao referir-se ao pleito que o chanceler Jorge Taiana levará na quarta ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para convencer Londres a "sentar para dialogar sobre a soberania e superar essa anacrônica situação colonial".
Além de impor, na semana passada, barreira à circulação de navios em águas argentinas e entre seus portos, com o fim de dificultar e encarecer as ações de prospecção britânicas, a Casa Rosada estuda sanções às petroleiras envolvidas no caso.
Mas a britânica Desire Petroleum ratificou seu cronograma de trabalho, que previa para ontem o início das perfurações.
Um advogado e um ex-deputado argentinos apresentaram na Justiça denúncia contra a inclusão pelo governo do banco Barclays -acionista da Desire Petroleum- entre os operadores de sua futura proposta de troca da dívida. Citaram incoerência da Casa Rosada e pedem a exclusão do banco.
A aposta argentina em sanções econômicas e censura internacional a Londres tem sido criticada como pouco inteligente. O ex-vice-chanceler Andrés Cisneros disse que "a filosofia do tudo ou nada sempre termina em nada para o lado mais frágil", em artigo no "Clarín", em que pede mais flexibilidade e inteligência ao governo.

Agora a fala do MAG ganha sentido, é necessário que primeiro a Argentina defina uma linha de ação, para depois comunicar ao Brasil, sem isso não dá para o Brasil apoiar ou não as reivindicações da Argentina.

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